Henrique Alves – Não há a menor dúvida. Amanhã irei para a convenção e o esforço que se pode fazer agora é para agregar, para somar. Essa é a minha posição pessoal.

Thaísa – E essa atitude do senador Garibaldi Filho, de telefonar para Fátima e sugerir que ela desista de ser candidata. Você acha que isso partiu de onde?

Henrique – Eu acho que ele não queria perder o apoio de Robinson e de João Maia.

Thaisa – E agora? Fátima disse que não retira a candidatura.

Henrique – Agora vamos sentar e conversar; eu, Garibaldi, a governadora Wilma. Eu estou pronto para ir para a convenção de amanhã. Fátima é a nossa candidata. Acho que se tentou uma solução mas não há mais tempo; parece que João e Robinson têm dificuldade em apoiar Fátima. Eu acho que Garibaldi fez um esforço com boa vontade e boa intenção.

Nota do Blog – Acautele-se, Fátima. Ao afirmar que "não há mais tempo" para mudança, Henrique reconhece o desejo de substituição da deputada.

Daqui para frente, na condição de candidata, ela poderá ser "cristianizada" em plena campanha.

O projeto de Fátima prefeita agora é sustentado, sobretudo, pelo Palácio do Planalto. Não decolou em meio ao eleitorado e provocou desespero entre alguns dos seus avalistas não-petistas.

Do outro lado, a deputada estadual e adversária à prefeitura, Micarla de Souza (PV), faz o óbvio: se o adversário está errando, não o atrapalhe. Deixe-o continuar errando.

O rosalbismo passou meses garantindo que o vice seria escolhido por sondagens da vontade popular, apontando a companheira (o) de chapa de Fafá. Tudo lorota, que parte da mídia engoliu ou fez de conta que percebeu.

A atual vice-prefeita Cláudia Regina (DEM) estava condenada há tempos ao "expurgo".

Ninguém, além da facção política da prefeita recebeu comunicado da mudança, em reunião ocorrida há meses. Ruth está à força na chapa.

Enquanto isso, a versão vendida na mídia é de que Cláudia, Ruth ou outro nome seria indicado pelo próprio povo, através de pesquisa. Balela. As pesquisas para consumo interno indicaram forte rejeição à Ruth e a supremacia de Cláudia.

Como se vê, o grupo não tem aliados e, sim, vassalos. Essa turma adora andar com os joelhos encardidos, em troca do que sobra do "venha a nós." Por isso que partidos coligados não têm direito a indicar nomes a secretariado ou debater as políticas públicas do município.

Na quarta (25), ele foi "abençoado" como candidato governista a prefeito de Apodi, pela própria governadora Wilma de Faria (PSB), após ampla reunião em Natal. No dia seguinte, uma reviravolta.

Gorete Pinto (PMDB), vice-prefeita dissidente do prefeito José Pinheiro (PR), atraiu apoio de outros setores do governismo e hoje é pré-candidata a prefeito. O ex-prefeito Evandro Marinho (PRB), o "Vandinho", será o seu vice.

Quanto a Simão, nem como vice teve mais espaço na chapa. Foi vetado por setores do PMDB e outros partidos.

A esperança dele é numa outra virada de mesa, com beneplácito da governadora Wilma de Faria. Ficaria como um segundo candidato governista.

Pouco provável que consiga esse feito. Se bem que em Apodi, em se tratando de política, tudo é possível. Até mesmo "elefante voar."

Aliados do prefeito José Pinheiro (PR), eles foram liberados pelo líder à opção que desejassem. Retornam, como agregados, ao ninho "bacurau".

Pinheiro dá mostras – como tenho escrito nos últimos dias – que está isolado e não pretende se envolver intensamente na campanha. Pode ficar neutro. Queria Célio Martins, secretário de Obras, à sucessão. Não emplacou.

Com a migração de Tibúrcio e Júnior, ex-peeemedebistas, para reforço à postulação de Gorete Pinto – vice-prefeita dissidente, o "arrastão" na Câmara de Vereadores é grande. Dos novo parlamentares, apenas Ailton Delzimar (PR) não sinalizou pró-Gorete.

* Volto já com mais sucessão apodiense.

Pré-candidata a prefeito do Natal, a deputada federal aposta na manutenção do compromisso entre lideranças do PT, PSB e PMDB, amparando sua postulação. O diálogo com a governadora hoje pela manhã teria reforçado o acordo.

Mas a usina de especulações, boatos e informações não pára de gerar controvérsia. Veja AQUI o surgimento de mais um fato. O deputado federal João Maia (PR) poderia ser alternativa no lugar de Fátima.

O que é claro, em meio a esse imbróglio, é que o marqueteiro Alexandre Macedo (Base Propaganda) e o advogado Erick Pereira, que assessorariam a candidatura, pediram o "boné." Outro combustível ao disse-me-disse.

O evento aconteceu agora pela manhâ no auditório da Emater-Natal. Não por coincidência, Wilma e Fátima chegaram juntas ao local. Antes, tiveram uma reunão a portas fechadas.

Fátima desde ontem à noite que testemunha uma saraivada de notícias, apontando para sua substituição na chapa majoritária à Prefeitura do Natal.

* Saiba mais sobre a posse AQUI.

Mas no lugar de José Ivan, entra em cena a sua filha Divanize Oliveira (PMDB). Ela o substituirá na campanha deste ano.

Tal pai, tal filha. Conheço-os há anos.

"Zé Ivan" é patriarca de uma família muito decente e trabalhadora, além de cordial e elegante. Ele é um dos melhores nomes que encontrei em quase 25 anos de relação profissional com a política.

Boa sorte, Divanize.

A vice-prefeita Gorete Pinto (PMDB) é cabeça de chapa, tendo o ex-prefeito Evandro Marinho, o "Vandinho" (PRB) como vice.

Farão convenção na Associação Cultural Desportiva Apodiense (ACDA). Expectativa de uma mistura política incomum.

Porém só assinalo em definitivo qualquer fato quanto à política de Apodi, com o tal do "prego atido e ponta virada."

Não está descartada outra reviravolta, com a governadora Wilma de Faria (PSB) impondo o nome que antes tinha acertado. Quarta (25), o ungido era o ex-prefeito Simão Neto (PSB). Ficou tudo acertado em Natal, mas no trajeto até Apodi, embaralhou tudo até aparecer a chapa Gorete Pinto-Vandinho.

Falta descobrir ainda o destino do prefeito José Pinheiro (PR). Apesar de governista e principal liderança local, está sendo atropelado pelos acontecimentos.

Uma confusão sem precedentes na política apodiense. Bons tempos aqueles em que era possível saber quem e quem apenas pela cor de uma camisa. Hoje não falta o "político camaleão."

Como já disse e repito: a cidade vai testemunhar cópia das olimpíadas internas do Carandiru. Façam suas apostas e formem suas torcidas. Ah, tapem as narinas.

Será o duelo da patota do Pavilhão 9 contra a facção dos Sanguessugas. Páreo duríssimo.

Pobre Mossoró!

A convenção do PHS, do qual é filiado, será neste sábado (28), a partir das 10h, na Assembléia Legislativa do RN.

Urubatam Maia exerceu o mandato de vereador em Natal por três legislaturas, presidindo a Casa no final dos anos oitenta. Atualmente é assessor parlamentar do deputado estadual Arlindo Dantas, presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) no RN.

"A governadora Wilma de Faria telefonou ontem, às 9 da noite, para a ex-secretária de Educação, Ana Cristina Cabral. Num tom de voz emocionado, Wilma agradeceu a Ana Cristina pelo que ela fez à frente da Educação, e explicou a conjuntura atual lhe obrigava a tomar a decisão de exonerá-la". Essa a narrativa de Thaísa.

Cá pra nós e o povo da rua: Wilma não deve ter um pingo de remorso pelo bota-fora. Ela é cartesiana, pragmática e fria em se tratando de decidir. Não é governadora pela segunda vez por acaso.

O candidato governista não é mais o ex-prefeito Simão Neto (PSB), apesar de avalizado pela governadora Wilma de Faria (PSB) e o prefeito José Pinheiro (PR). Entre ontem (quando houve o anúncio em Natal do nome de Simão) e hoje pela manhã, não foi apenas o ponteiro do Big-Ben que girou.

Sucessivas reuniões e articulações terminaram por constituir a vice-prefeita dissidente Gorete Pinto (PMDB) como candidata à prefeitura. Simão admitiu o recuo, depois de perceber que estaria isolado. Abriu caminho à composição mais ampla, em que o ex-prefeito Evandro Marinho, o "Vandinho" (PRB), passou a ter espaço para ser o vice ou indicar quem o será.

Porém tudo pode mudar outra vez. Nada está fechado em definitivo. Quando postei matéria sobre o assunto, ontem, alertei que poderia ocorrer reviravolta.

Nota do Blog – O que parece visível, em meio ao encolhe-estica da política apodiense, é o esvaziamento da liderança de José Pinheiro. Mesmo sendo a maioria autoridade pública do município, perdeu voz, força e fôlego para apitar algo.

Depois de quase três décadas como "bacurau" (aluizista), a sua mudança até aqui tem sido de difícil sobrevivência entre antigos adversários.

Também espanta outros que sequer possuem profissão definida, com igual capitalização de bens. Não estão diretamente no governo, mas fazem parte dele, no quesito benesses.

Determinado secretário chegou a comprar um apartamento à vista, com dinheiro vivo. Nem sequer pechinchou.

Determinada construtora está em festa permanente. A cada lançamento imobiliário, a certeza de quatro a seis apartamentos reservados à patota do poder.

Tudo isso com apenas R$ 5.500,00 de remuneração bruta/mês é a prova de considerável incenso divino ou enorme capacidade de gestão financeira.

Benza Deus!

Honório conhece profundamente a realidade política e social do município. Ele já fez trabalho idêntico noutra ocasião, quando Nilton venceu eleição municipal.

O ex-prefeito, entretanto, não recebeu a garantia expressa de aceitação à abordagem. Honório é professor da Universidade Potiguar (UnP). Dependerá de uma acomodação dos seus compromissos como docente da instituição. 

* Veja também AQUI.

A lista foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem procurado ser rigoroso com o processo de melhoria do ambiente político nacional. Faz o que o Congresso Nacional recusa-se a fazer.

Veja mais detalhes AQUI.

É o tamanho dessa concorrência de cores na atualidade. No início do ano esse símbolo estava numa dimensão maior, em cima dos 26 centímetros.

A confecção de material mais vistoso exigirá muito mais do grupo governista, para se mostrar melhor para a cidade.

A bandeira não é branca e não tremula muito facilmente.

Decifra-me ou te devoro.

Além de falar diariamente pelo microfone da Rádio Difusora de Mossoró, num programa matutino, agora ele se prepara para cortar os céus da região com a aeronave. A princípio, com um piloto.

Quanto à política, outra vez Zé Mendes dançou na pretensão de ser candidato a prefeito, pois não conseguiu legenda do PSDB.