• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 25/04/2011 - 10:52h

Impotência, nunca mais

A quebra da patente do Viagra no ano passado, acrescida da chegada ao mercado de outras novidades, tem deixado o consumidor muito ouriçado.

A Grande Imprensa anuncia o lançamento, em breve, de produto correlato – em forma de chiclete – para combater a impotência sexual.

Também é prometido um outro capaz de manter o usuário por 36 horas de "prontidão".

Então, tá!

Nota do Blog – Pelo visto, em breve ser "chicleteiro" terá outro significado, em vez de ser tão somente fã do Chiclete com Banana.

Mascar faz bem à mandíbula. Um bom treino, pois.

"Está armado", provavelmente, não será necessariamente um crime.

Será que tem desconto para rapaz velho encruado?
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Categoria(s): Gilson Cardoso
segunda-feira - 25/04/2011 - 10:27h

Política Capital (Mercado & Negócios) – 27


Casa Bela – Com a Direção de Negócios nas mãos de Rodrigues Neto, um maranhense com larga experiência em vendas, a Casa Bela Consultoria aposta numa expansão ainda maior no setor imobiliário de Mossoró. Segundo Rodrigues, o mercado agora está se inclinando para empreendimentos à classe média, com ótimos negócios. Conheça a Casa Bela clicando AQUI e faça contato por estes números: (84) 3316-0486/9915-8272.

Chokobons – A Chokobons Distribuidora localizada à Rua Meira e Sá, 124, Centro de Mossoró, prepara expansão física e reestruturação interna à melhor facilitação ao consumidor. A informação é de José Ricardo Celino, seu diretor. Ele também adianta que outra unidade para distribuição e logística em grosso, no Abolição IV, tem dado enorme agilidade à empresa. Para maiores informações, eis seus números: (84) 3317-4000/8844-4000.

Feira de Cosméticos – A cidade de Mossoró será palco da "Beauty Hair – Feira de Cosméticos e Beleza" no período de 30 de abril a 2 de maio. O evento reunirá marcas nacionais e internacionais de produtos, equipamentos e serviços do setor de beleza, saúde e estética. Mais de 200 marcas serão expostas com lançamento de novas linhas. Além disso, vai promover contato direto entre indústrias, fornecedores, distribuidores, atacadistas, varejistas, salões de beleza e clínicas de estética de toda região. O evento acontece no Expocenter, em Mossoró, das 14h às 22h. A entrada custará R$ 5 ou uma lata de leite em pó que será doada à Casa de Apoio à Criança com Câncer de Mossoró.

Café Aliança – No cruzamento das ruas Ferreira Itajubá com Pedro Velho (Mossoró), onde funcionou a Padaria Aliança, deverá ser inaugurada em poucas semanas o "Café Aliança". O empreendimento pretende ser um ponto de encontro, em torno do café e outras novidades ao paladar.

ExpoleilãoComeça na próxima quinta-feira (28), no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes (Parnamirim), a "VIII Expoleilão". Vai até o domingo(1º). O evento é organizado e promovido pelas associações de criadores (Anorc) e de caprinos e ovinos (Ancoc), com apoio do Governo do Estado. Teremos exposição de caprinos e ovinos, a realização da Exposição Nacional do Cavalo Manga Larga Marchador e do 9º Leilão das Águas.

Turismo de Eventos Natal continua bombando em termos de turismo de eventos. Vem aí o "11th World Congress on Inflamation  (11º Congresso Mundial de Inflamação). Ocorrerá de 19 a 23 de outubro de 2013, com cerca de dois mil participantes. Participarão do congresso, imunologistas, reumatologistas e oncologista, chefes de serviços e de laboratórios, professores e acadêmicos, biólogos, bioquímicos, farmacologistas e biologistas celulares.

Imposto de Renda – Esta é a última semana para entrega da declaração do Imposto de Renda. O prazo termina na sexta-feira (29).

Divulgação – O Blog do Carlos Santos tem este espaço para divulgação gratuita de notícias do interesse empresarial, privilegiando a livre iniciativa no Rio Grande do Norte. Não é cobrada qualquer taxa financeira ou de outra ordem à postagem. Endereço para contato é este: herzogcarlos@gmail.com. A veiculação passa por natural processo de triagem, levando-se em conta sobretudo a importância institucional.

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segunda-feira - 25/04/2011 - 00:13h

Dois nomes a mais para o PSD na região Oeste

Pelo menos dois peemedebistas históricos, de quatro costados, na região Oeste, estão inclinados à aproximação do PSD.

O partido a ser formado no estado pelo vice-governador Robinson Faria (PMN), já sondou e recebeu sinais de receptividade, do ex-prefeito de Governador Dix-sept Rosado Gilberto Martins (PMDB) e do vereador upanemense Anízio Júnior (PMDB).

Os dois podem ser candidatos a prefeito, respectivamente de Governador Dix-sept Rosado e Upanema, em 2012, sob o suporte dessa sigla.

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domingo - 24/04/2011 - 22:45h

Pensando bem…

"Só quero saber do que pode dar certo; não tenho tempo a perder".

Torquato Neto (trecho do poema "Go Back", musicado pela banda Titãs)

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domingo - 24/04/2011 - 20:49h

O desmanche da escola pública


Carlos Santos,

A Escola Estadual Lavoisier Maia (Mossoró) será transformada em Maternidade. A Escola das Normalistas foi fechada pelo Governo. A Escola Estadual Adélia Gomes vai ser transformada em Dired.

Quer dizer, a velha política de fechar Escolas volta de vento em popa.

São 19 Escolas em Mossoró financiadas pelo Estado (Estadualizadas) com mais de 7 mil alunos. Caso fechem estas escolas, muitas não precisariam ser fechadas inclusive a Lavoisier Maia, que não deveria ser transformada em maternidade, o que terá um custo alto a sua reforma para ser adaptada.

Existem prédios públicos que poderiam ser melhor aproveitado.

Ô politica nefasta destes Governantes. Por mim estamos entregues às baratas. PQP.

Educação, Segurança, Transportes e Saúde só mudarão a força com uma revolta social violenta, fora isso tudo é conversa fiada.

Corruptos não temem nada, fazem o que querem, como querem, o povo que se dane.

William Pereira – Professor, blogueiro e webleitor

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domingo - 24/04/2011 - 15:51h

Pobres crianças do Rio Grande do Norte e do Brasil

Mossoró vai ganhar mais quatro leitos de UTI pediátrica, quando precisaria de pelo menos 20. São três, atualmente.

Já Natal, observa o Hospital Maria Alice Fernandes, maior pronto-socorro pediátrico do Estado, encerrando atividades.

Na TV, o noticiário aponta para esvaziamento da especialidade de pediatra no Brasil. Quase ninguém quer mais ser esse anjo-da-guarda de nossas crianças.

Tem alguma coisa errada nesse "desenvolvimento" do Brasil.

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domingo - 24/04/2011 - 14:28h

Uma dupla para soltar o riso em Natal


Os humoristas cearenses Bisteca (Everardo Muniz) e Butuca (Didi Marques) apresentam o show "Os Fofos", em cartaz  no dia 13 de maio, às 20h, na Casa da Ribeira, em Natal.

Além das piadas, a dupla mostra performance de Fafá de Belém, Michael Jackson, Roberto Carlos e, ainda, personagens cômicos como Débora Shinayder e Gorete Pitú.

Essa é uma dupla pra lá de irreverente que apresenta um humor limpo e sem escracho.

Saiba Mais

Bisteca é um dos ganhadores do “Se Vira Nos Trinta” do Programa do Faustão. Butuca foi revelação do humor cearense em 1996. A dupla se apresentou nos programas de nível nacional, como Programa do Ratinho no SBT e Show do Tom na Rede Record.

Ingressos

R$30 (inteira) e R$ 15 (estudantes, idosos e compra antecipada).

Informações: (84) 9194-2200

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Categoria(s): John Deacon
domingo - 24/04/2011 - 12:04h

Filhos… melhor amá-los

Na TV, a cena insólita e bizarra: Câmera de um condomínio capta movimento ardiloso de uma mulher jovem, com embrulho à mão, jogando-o sobre um enorme container de lixo. Depois, a curiosidade de um passante descobre uma criança entre os dejetos.

A maternidade indesejada, o filho que deveria não vir, transformou-se num estorvo. Um enredo repetido, tantas vezes aqui, ali, acolá. Tão humano.

Minutos depois leio uma situação diametralmente oposta, no celular, em forma de torpedo: "Botei meu sobrinho para dormir. Realizada".

Ah, isso é amor!

Na Internet sei mais sobre a criança convertida em lixo: Teria dez dias de nascimento, passa bem. Vai viver, apesar da mãe. "Vitória", prenome mais do que apropriado, é sugerido ao seu batismo.

Um amor desfeito, o desapontamento com a falta de apoio, teria levado a mãe a "desová-lo". Virou "aquilo". Fruto do seu desatino, da imprecaução de ambos ou da pura frieza.

O que dizer das mães da Praça de Maio, na Argentina? Há décadas clamam pelo direito de se reencontrar com a história de seus filhos desaparecidos, em plena ditadura militar.

Como medir a dor da mãe que acorrenta o próprio filho à cama, para impedi-lo de ser morto pelo tráfico ou pela polícia?

Assim mesmo é difícil de entender a mãe que, após anos de tentativa de inseminação artificial, ganha três crianças e resolve – ao lado do marido – escolher uma para se livrar. Só queria duas.  A "excedente" ficasse por aí, na maternidade.

Isso é amor? Não! Um jeito a mais de ser egoísta. Só.

Somos mesmo um ser egoísta, sob o prima da genética, nos escaninhos da biologia? Essa "seleção natural" nos empurra a alguma coisa que pareça humano? Ou humano é exatamente isso?

Bem, são tantas perguntas e perguntas…

Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-lo? – provocava Vinícius de Moraes em seu "Poema enjoadinho".

Como não sentir a dor de sua dor?  Impossível não absorver a aflição do queixo rasgado na queda abrupta, a arenga na escola, a nota vermelha do boletim, a lágrima inundando seu rosto com o aceno nos dizendo "adeus" ou "tchau".

Fazem-nos rir com o primeiro palavrão tosco: "Seu calai!!!" Abobalha-nos com a procura no diminutivo: "painho". 

Martirizam-nos com as noites febrís no pronto-socorro; o carro que passa zunindo, quase o levando; a distância. O engasgo que o sufoca à mesa; o vidro estilhaçado que faz jorrar sangue, que é nosso também, de suas mãos.

São pro mundo, vos digo. Sim, insisto. Mas como abrir mão da continuada missão de ser farol, o "Farol de Alexandria" para cada um deles?

Serão filhos, vitoriosos. Amém!

E se não vencerem, conforme o modelo de felicidade que estão nos impondo?

Na tristeza, também, são nossos filhos. Por trás das grades, sob sete palmos de terra, sufocado pelas drogas ou nos ignorando como  velhos ultrapassados e caquéticos.  "Coroas".

Adoráveis os filhos que vestem a camisa do nosso time de futebol; mas também os que a renegam.

Filhos tirados do lixo, concebidos com o amor ao bem-querer; filhos dos meus filhos, filhos dos meus amigos. Serão sempre filhos.

E quem disse que eles crescem?

"Meus meninos" é o que são, na boca de cada mãe. Na conversa final  do pai, quando os olhos se fecham para esse mundo – em despedida sem volta.

Filhos de quem não me tolera, o mesmo ressentimento como herança? Não.

Vem à lembrança a reação de um pai-amigo, diante de quem usara de má-fé contra uma filha sua, pela imprensa. Ao ouvir o interlocutor  inconsequente se defender, afirmando que "não sabia que era sua filha", ele lapidou uma frase dilacerante e definitiva:

– Fosse de quem fosse. É minha filha, mas  poderia ser de outro qualquer.

Como os filhos de Vinícius, todos são iguais perante nosso coração. Todos se parecem:

(…) Que macieza

Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são
!

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Categoria(s): Nair Mesquita
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domingo - 24/04/2011 - 09:57h

PCdoB – Um partido do tamanho de nossas ideias


"O Brasil não precisa do PCdoB para amanhã, mas sim para hoje, pois já temos bagagem, ou seja, elementos teóricos suficientes para o funcionamento pleno de um partido, quiçá de uma nação." (
José Nildo Cabral)

O 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido realizado entre os dias 15 e 17/04, reuniu em São Paulo mais de 500 dirigentes do PCdoB de todos os estados do Brasil. O evento teve como norte a discussão sobre a organização do Partido e o estreitamento das ações partidárias entre o Comitê Central e os Comitês Municipais.

Vários dirigentes usaram a tribuna para expressar o sentimento de pertencimento ao Partido e, sobretudo, para contribuir com a carta-proposta que foi aprovada quando do encerramento do evento. A carta-proposta traz as linhas de atuação do PCdoB no campo da organização partidária e conclama todos dirigentes dos maiores municípios do Brasil a se integrarem num processo de construção contínua e coesa do partido.

O projeto político para as eleições de 2012 representará o desafio primaz desse novo marco organizativo da legenda. Já está claro para todo o coletivo partidário que a luta no campo das ideias precisa ser transportado à luta política.

E nesse contexto, o caminho natural é a disputa por espaços no poder executivo e no legislativo, onde o Partido poderá apresentar diretamente ao povo suas ideias quanto a construção das cidades e do estado brasileiro. Baseado nessa premissa, o PCdoB irá lançar candidaturas nos maiores municípios do Brasil, tendo destaque para São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre, Aracaju, São Luiz e Olinda, essa última cidade com uma experiência administrativa acumulada de três mandatos do Partido.

Mossoró por ser a segunda cidade do estado do Rio Grande do Norte e se caracterizar como uma cidade de médio porte em processo de desenvolvimento econômico, terá apoio sistemático das direções estadual e nacional do PCdoB no objetivo da formatação de um projeto viável eleitoralmente que transforme o Partido num protagonista da renovação política do município.

É preciso que todos que fazem o PCdoB não tenham medo de ousar e, sobretudo, não tenham medo da disputa no campo das ideias, seja com nossos opositores ou aliados, pois o objetivo central de nossa luta será chegar ao centro do poder para que nossas ideias possam ser ouvidas pelo povo e, principalmente, postas em prática.

Temos um grande desafio pela frente, haja vista que precisamos nos posicionar politicamente mantendo a linha de atuação independente que pauta as ações do partido desde muito tempo. A busca pela formatação de um projeto que possa servir como ponto de partida para um novo modelo administrativo e político para o município deve estar no cerne das discussões partidárias.

Os partidos historicamente aliados precisam ser ouvidos e eles precisam, também, ouvir o PCdoB. É notório que a construção de um novo modelo político para Mossoró não passa apenas pela hegemonia de uma única agremiação partidária e, nisso, a eleição de 2008 mostra claramente essa afirmação. A autocrítica nos leva a debelar o rumo isolacionista e construir coletivamente o novo modelo político para Mossoró.

A manutenção do poder local nas mãos de um mesmo grupo familiar a mais de seis décadas causou nos movimentos oposicionistas e, sobretudo, nos partidos de esquerda, uma clara fragilização na ocupação de espaços no âmbito da sociedade.

Sendo assim, é imprescindível que o PCdoB se apresente ao povo de forma clara e contundente como um partido que entende a sociedade e busca, a partir dos cenários visíveis, os caminhos concretos para a representação democrática dos atores sociais. O nosso objetivo para os próximos anos será elevar o PCdoB ao tamanho de nossas ideias, pensamento norteador do 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido.

Gutemberg Dias, geógrafo e presidente do Comitê Municipal do PCdoB em Mossoró/RN.


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domingo - 24/04/2011 - 09:10h

Só Rindo (Folclore Político)

Meu reino por um doce

Conhecido pelo apelido de "Meu Pai", prefeito da pacata e microscópica Brejinho, nosso personagem é convidado para participar de recepção ao presidente João Batista Figueiredo.

Tudo marcado para ocorrer em Natal.

A tradicional e austera Escola Doméstica – voltada para estudantes do sexo feminino – é escolhida para abrigar o compomisso com o presidente.

Meu Pai não se retrai diante do homenageado. Menos ainda com a atmosfera formal e recatada do colégio. Seu jeito espontâneo prevalece.

Depois de passar o prato principal, o prefeito é abordado por uma estudante que tenta lhe fazer outro agrado:

– O senhor quer uma sobremesa?

– Tem doce?

Ela fala afirmativamente e, em seguida, lista o "doce de mamão com coco" entre as opções.

Meu Pai não se contém em sua alegria. Supervaloriza o sabor à sua maneira:

– Eu dou o "c" por um doce de mamão com coco!

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domingo - 24/04/2011 - 08:54h

Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim


Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?

O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.

Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.

Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português.

Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o homem.

Espero que uma velhice tranqüila – no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).

Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua". Mas acho que isso é exagero.

Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinqüenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.

Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.

Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras?

O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".

No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.

Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!

Rio, novembro, 1951

Rubem Braga (1913-1990) – Jornalista, escritor, cronista e bacharel em direito (sem nunca ter exercido atividade advocatícia)

* Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.

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domingo - 24/04/2011 - 08:34h

Traze-me


Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
– vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
– vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo – esperança!
-Vê que nem sequer sonho – amor!

Cecília Meireles (1901-1964) – Poetisa, pintora, escritora e jornalista carioca

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domingo - 24/04/2011 - 08:25h

Realidade dos números no futebol


Se alguém ainda tem dúvida quanto ao ocaso do futebol de Mossoró e a própria flacidez desse esporte, no Rio Grande do Norte, veja esses números de jogo ocorrido no Machadão (Natal), nesse sábado (23):

América 5 x 0 Potiguar de Mossoró (gols de André Neles, 2; Adalberto, 2 e Maruro com 1);
Público Pagante – 112 pessoas (isso mesmo);
Renda – R$ 1.480,00.

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domingo - 24/04/2011 - 08:08h

“Fingi ser gari por um mês e vivi um ser invisível”


O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.  Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são ‘seres invisíveis, sem nome’.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da ‘invisibilidade pública’, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

 Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: ‘Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência’, explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. ‘Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão’, diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles.

Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo.

No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: ‘E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?’ E eu bebi.

Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar. O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando – professor meu – até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro.

É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma ‘coisa’.

Ser ‘ignorado’ é uma das piores sensações que existem na vida!

* Síntese da tese de mestrado do professor Fernando Braga da Costa da Universidade de São Paulo (USP), extraída do Blog de Carlos Escóssia AQUI.

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sábado - 23/04/2011 - 16:43h

Pensando bem…

"Saudade é melhor do que caminhar vazio".

Peninha

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sábado - 23/04/2011 - 16:40h

Um nome capaz de ousar diante da multidão em Mossoró


Alguns números passam praticamente despercebidos, ao final de cada eleição. Em Mossoró é assim. Em outras plagas, também.

Mas sugiro atenção redobrada num detalhe para 2012, com olhos em relação ao que aconteceu nas últimas eleições municipais: 2008.

Bom ficar atento.

Dos 153.027 mil eleitores aptos ao voto, 134.326 compareceram.

Entre abstenções, nulo, branco e votos nos candidatos Renato Fernandes (PR) e Heronildes Bezerra (PRTB), houve um total de 41.549 eleitores que não votaram em qualquer nome das opções do clá Rosado do A e do B.

É um contingente que continua sem nomes para 2008, como as próprias pesquisas recentes de intenções de voto à prefeitura, já mostraram. 

Está à espera de alguém, alguma proposta que a sensibilize, algo capaz de representar uma opção entre os comuns.

Façamos as contas, para sermos mais claros.

Veja abaixo como esse contingente se dividiu no "contra":

Renato Fernandes (PR) – 11.306 votos (9,17%)
Heronildes Bezerra (PRTB) – 464 votos (0,38%)
Branco – 3.678 (2,74%)
Nulo – 7.400 (5,51%)
Abstenção – 18.701 (12,22%)
TOTAL – 41.549 votos

Bom assinalarmos, que a segunda colocada nas eleições, Larissa Rosado (PMDB), empalmou 46.149 votos, ou seja, apenas 4.600 votos a mais que esse "exército". Foram 37,44% dos votos válidos.

Já a prefeita reeleita, Fátima Rosado (DEM), a "Fafá", amealhou 65.329 votos, ou seja, 53,01% dos votos válidos.

Como se vê a olho nu, há uma massa-gente órfão de líderes, de uma referência, um condutor, uma perspectiva de efetiva mudança.

Mas quem é esse nome, heim, capaz de ousar?

Eis a questão.

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sábado - 23/04/2011 - 15:16h

O Judas de cada um


É de nossa tradição cultural, abraçada do costume religioso, cristão, "malhar o Judas".

Em sua verve, sua incrível capacidade de rir de suas próprias desgraças, o brasileiro todos os anos escolhe alguém para linchar com pau, pedras, pontapés, fogo. Dependura-o no poste, arrasta-o pelas ruas.

O Judas que nasce e morre em cada sábado de aleluia é inspirador e burlesco. Pena que no restante dos anos, todos prefiramos cruzar os braços, resmungar em sussuros, em vez de agir e mudar o próprio destino.

Estamos sempre transferindo responsabilidades, passando o bastão pros outros, lavando as mãos, negando Cristo, ignorando nossa nacionalidade e não assumimos a parcela de culpa que temos desse país ainda não ter cumprido seu ideal.

Judas sofre uma vez por ano e provoca risos ao final.

Muitos de nós somos vítimas do escárnio o ano todo, sem que percebamos.

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Categoria(s): Nair Mesquita
sábado - 23/04/2011 - 10:32h

Contigenciamento desrespeita reais prioridades públicas

Chamamos, em Direito Financeiro, de contingenciamento, o valor (dinheiro) que não tem previsão de ser liberado, embora previsto orçamentariamente, por parte do Órgão responsável pela gestão dos recursos financeiros, aos órgãos que executam o orçamento.

No caso do Rio Grande do Norte, especificamente, esse Órgão é a Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN).

Quando ocorre um contingenciamento os programas, projetos e ações previstos no orçamento, que concretizam políticas públicas, deixam de ser efetivados. Ora, o desenvolvimento se mede, hoje, por paradigmas que vão muito além do chamado "crescimento econômico", entendido este como aumento de produção de bens e valores, do Produto Nacional Bruto (PIB), industrialização, avanço tecnológico, ou aumento de renda "per capita".

Tal é o pensamento da ONU, expresso no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que procura alavancar os esforços governamentais para além do econômico expandindo, por intermédio de políticas públicas, as escolhas e oportunidades de cada pessoa. Em outros termos, tendo como propósito o desenvolvimento do homem, e não a mera acumulação de riquezas.

Inegável, nesse propósito, o pensamento do prêmio Nobel de Economia Amartya Sem, para quem “o desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua condição de agente".

O desenvolvimento passa a "ser visto” então, “como um processo de expansão das liberdades reais de que as pessoas desfrutam". Trocando em miúdos, há desenvolvimento quando os avanços na Saúde, Educação e Segurança Pública, por exemplo, são significativos e mensuráveis, fruto de políticas públicas de Estado, não de Governo, ou seja, independentes estas de quem seja o titular circunstancial no exercício do Poder.

Políticas públicas não se implementam em curto espaço de tempo. Às vezes gerações se sucedem antes que uma política pública obtenha resultados palpáveis, concretos. É esta a lição que a história nos oferece, quando voltamos nossos olhos para os países desenvolvidos, como os escandinavos.

As políticas públicas são implementadas via programas, projetos e ações governamentais. Se programas, projetos e ações, que são meios táticos, são interrompidos, as políticas públicas, que são estratégias, ficam comprometidas.  Não por outra razão, no nosso Estado, a Educação, a Saúde e a Segurança Pública, para ficar no óbvio, estão em permanente caos.

Se o contigenciamento, ao deixar de executar o orçamento, paralisa as políticas públicas, como o fizeram os governos anteriores e aparentemente está fazendo o atual, e o orçamento é uma lei que expressa a soberania popular – o desejo da Sociedade de como deve ser gasto nosso dinheiro – pior ainda é constatar, por essa razão, o desrespeito à Constituição Federal, na medida em que impede o cumprimento de princípios e preceitos acerca da Educação e Saúde.

Mas há situação ainda pior.

É quando o contingenciamento é utilizado como instrumento político por parte de quem pode determinar qual Órgão vai receber, e em qual montante, recursos financeiros para seu manejo. Em muitos casos, o repasse de recursos está ligado a barganhas políticas e contempla projetos apresentados à “toque de caixa”, desvinculados de programas e políticas previamente previstos.

Chega a ser hilariante a retórica utilizada para “justificar” esses projetos.

Então devemos ficar atentos.

O Ministério Público deve ficar atento.

A mídia independente deve ficar atenta.

Os juízes devem ficar atentos.

O Tribunal de Contas deve ficar atento e sair de sua eterna letargia (como é possível ter acompanhado, durante oito anos, as contas do governo passado, e não perceber o descalabro financeiro que ia sendo gestado e que resultou no final que todos conhecemos?).

Caso contrário estaremos condenados a gestões medíocres de “tocadores de obras”. Ou seja, a um crescimento econômico – quando há – alavancado por uma retórica milionária cujos beneficiários são os mesmos de sempre, desde que o Brasil é Brasil.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado

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Categoria(s): Fred Mercury
  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
sábado - 23/04/2011 - 09:47h

O outro lado do agente público e seus mistérios


A elite política potiguar ensaia um retrocesso ainda mais primitivo em seus hábitos. Até mesmo para uma curta temporada de descanso, faz mistério e cria nebulosidade.

O feriadão da Semana Santa gerou mais essa novidade.

A prefeita natalense Micarla de Sousa (PV), por exemplo, mandou anunciar que faria viagem. Seria a Europa? Negou, mas também encobriu qual seria o real destino.

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) cogitou nos intramuros do poder um descanso do outro lado do Atlântico, na Alemanha. Recuou e fez de conta que nunca planejou bangolar nas "oropas" em plena crise que alardeia, no ente público.

Tudo indica que ela está na Bahia, a "trabalho". Mas quem garante?

Nota do Blog
– Quem envereda pela atividade pública, com mandato conferido pelo voto popular, precisa entender que essa parte de sua vida também interessa ao cidadão contribuinte. Não é uma questão de ser ou não celebridade.

O agente público, nessas condições, é agente público 24 horas por dia, em qualquer lugar.

Esconder o quê? De quem?

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Categoria(s): Sem categoria
sábado - 23/04/2011 - 09:18h

Estudioso aponta para o “novo jornalismo” na Internet

Surgiu novo sinal de que a comunicação compartilhada tem futuro e enorme potência transformador. O jornalista francês Ignacio Ramonet – um dos estudiosos mais profundos, refinados e críticos da mídia convencional – acaba de lançar "A Explosão do Jornalismo" (disponível, por enquanto, apenas em francês).

A grande novidade na obra é a esperança militante que o autor deposita na blogosfera, nas redes sociais e num novo jornalismo que se associe a elas.

Ao longo dos últimos quinze anos, Ramonet foi, talvez, o analista mais destacado da mercantilização e pasteurização da imprensa.

Diretor (entre 1990 e 2008) da edição francesa do Le Monde Diplomatique, ele abriu as páginas do jornal a textos agudos sobre a involução por que passaram os jornais, o rádio e a TV, no período.

Apontou, sempre com muita riqueza de dados, a associação crescente entre imprensa e grande empresa. Associou este processo ao papel domesticador que a mídia passou a desempenhar no período – totalmente oposto à conceito de “contra-poder”, reivindicado pelos defensores de uma democracia de alta intensidade.

Cunhou, num editorial escrito em janeiro de 1995, o termo “pensamento único”, para denunciar o apagamento da diversidade.

Lembrou que, nas novas condições, a imprensa passava a desempenhar, para as sociedades capitalistas, papel similar ao que o “partido único” exercera nos países alinhados à extinta União Soviética.

Leia matéria na íntegra clicando AQUI. Imperdível! Brilhante abordagem que nos serve de elemento nuclear ao debate sadio e elevado.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes
  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sábado - 23/04/2011 - 09:08h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

O advogado Herbert Mota continua internado na UTI do Hospital Wilson Rosado em Mossoró. Ele sofreu princípio de infarto na quinta (21), sendo socorrido a tempo de receber atendimento especializado. É provável que hoje ao meio-dia ele seja transferido para um apartamento e na segunda (25) seja submetido a um cateterismo.

O serviço de "spam" do email do Blog do Carlos Santos, com um rigor espartano, jogou uma série de mensagens para sua caixa de prevenção. Só hoje que pude ver que vários deles não são vírus etc. Existem mensagens diversas e importantes, que ficaram sem retorno meu. Vou tentar dar vazão a esse material. Mas infelizmente alguns pedidos e outras abordagens estão vencidos. Minhas desculpas.

A Prefeitura de Portalegre mobiliza-se para realizar por volta da segunda semana de agosto, próximo, a terceira edição do seu Festival Gastronômico. Aucely Costa, secretário municipal do Turismo, já desencadeou contato com o Governo do Estado, em busca de apoio ao evento.

Só agora vejo email de Duarte Carvalho da Nova FM 87 de Natal. Pede que eu participe do "Programa Papo Cabeça" da próxima 2a. feira, dia 25, às 20hs., no estudio da Nova FM, ou através do telefone.  A entrevistada será a ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Infelizmente, meu caro, não vou poder participar em face de no mesmo horário ter compromisso num seminário acadêmico em Mossoró. Obrigado, assim mesmo, pelo convite.

Eduardo Vasconcelos Batista da Associação Norte-rio-grandense de Estudantes (ANE) e Centro Potiguar de Cultura (CPC) pede divulgação do Blog comum dessas entidades. O.K. Para conhecê-la, é só clicar AQUI.

Luan Vitor Nascimento, filho de um de nossos mais fieis webleitores e debatedores, Rui Nascimento, está com um blog no ar falando de esporte. É o Esporto Total Mossoró. Veja AQUI. Ele trata sobretudo do futebol mossoroense e revela forte inclinação para seguir o jornalismo, de modo profissional. Boa sorte, meu caro.

Imóvel em área total de 362,33 m2 está à venda na disputada Tibau (42km de Mossoró). Fica por trás das casas da família Mendes, uma localização privilegiada. Telefone para contato: (84) 870l-6575. Conheço bem o lugar. Uma beleza!

Obrigado a leitura deste Blog a João de Almeida (Natal), Bertrand Aragão (Mossoró-Fortaleza-CE) e Otacílio Mendonça (Natal).

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Categoria(s): Nelson Queiroz
sábado - 23/04/2011 - 07:09h

A “guerra civil” mossoroense faz 60 mortos


Mossoró chega ao Sábado de Aleluia, dia 23 de abril de 2011, com 60 crimes de homicídio só este ano. O feriadão religioso não aplaca a escalada.

Em alguns locais, como as favelas do Fio e do Trnquilim, o serviço de socorro do Samu sequer costuma entrar.

São áreas inóspitas, em estado de guerra civil.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
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