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segunda-feira - 28/03/2016 - 17:16h
Genivan Vale

Vereador define esta semana seu destino partidário

O vereador Genivan Vale (ex-PROS) ainda não tem uma definição quanto ao seu destino partidário.

“Até quarta-feira (30) eu anuncio”, diz ao Blog, sem querer segredar que hipóteses têm à migração.

Vale foi praticamente obrigado a sair do Pros, com a recém-mudança em seu comando, com a chegada à presidência do deputado estadual Albert Dickson.

O Pros caminha para fazer parte do arco de alianças à disputa municipal, articulada pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Passa ao comando local do vereador Ricardo de Dodoca.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 16:52h
Hoje

Morte de Adolfo Mesquita em Natal

Lamentável a morte trágica do empresário Adolfo Mesquita, da AR Construções.

Ocorreu hoje pela manhã em Natal

Adolfo era casado com Fátima Lapenda, assessora do senador José Agripino Maia (DEM), nome ligado historicamente ao grupo Maia.

Que descanse em paz.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 16:34h
Sucessão municipal 2016

Rosalbismo quer maior “massa” para entrar em campanha

No núcleo fechadíssimo do grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), há convicção de que ela precisa ganhar mais “massa” no período pré-eleitoral à Prefeitura de Mossoró, para evitar maiores sobressaltos na campanha.

Rosalba: no dia da eleição ao Governo do Estado em 2010. Só alegria... (Foto: Raul Pereira)

Na única pesquisa publicada sobre a sucessão municipal, este ano (veja AQUI), ela apareceu com a preferência de 43,8% do eleitorado. A expectativa de muitos correligionários era de que passasse dos 60%.

O rosalbismo, em seu alto comando, sabe que esse capital que já foi muito maior está aquém do esperado e necessário. Precisa ser inflado.

Fôlego novo

Na campanha estadual de 2014, quando ainda era governadora, Rosalba teve reprovação de seu Governo superior aos 54 pontos percentuais, em Mossoró.

Sua passagem pelo Governo estadual explica, e muito, esse cenário abaixo dos sonhos de todo rosalbista.

A administração em queda livre do prefeito Francisco José Júnior (PSD) e a cambaleante gestão Robinson Faria (PSD), até aqui, ajudam a entender seu fôlego novo depois de 2014.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 15:30h
Barragem Oiticica

Moradores protestam e deputado cobra Governo

Na manhã desta segunda-feira (28) o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) esteve reunido com o secretário de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França; e com o governador Robinson Faria (PSD), na sede da Governadoria, tratando sobre a situação das obras sociais da Barragem Oiticica.

Nélter, governador e Maírton discutiram questão hoje em Natal (Foto: cedida)

“Cobrei ao governador para que sejam honrados os compromissos assumidos com a população de Barra de Santana, que na manhã desta segunda, em protesto, paralisaram as obras físicas da Barragem”, disse.

“Os moradores exigem que sejam cumpridos dois prazos: das obras de terraplenagem no local onde será construída a nova sede de Barra de Santana; e da construção do novo cemitério da comunidade”, comentou.

Segundo deputado, o governador Robinson orientou que o secretário Mairton negocie junto ao Ministério da Integração Nacional, através do Departamento Nacional de Obras Contra às Secas (DNOCS), o cumprimento dos prazos existentes no calendário oficial; e adiantou que irá a Brasília, negociar junto ao Ministério o aumento dos repasses (dos recursos financeiros) para viabilizar o andamento da  obra.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 14:40h
Mossoró Melhor

Chapa para realmente ir à disputa da Prefeitura de Mossoró

Encontro casualmente num restaurante, em Mossoró, o prefeitável Sebastião Couto (PSDB), o “Tião da Prest”.

Sem delongas, vamos direto ao ponto: sucessão municipal.

– Estamos trabalhando, conversando, nessa fase preliminar – diz.

Para Tião, a disputa à sucessão do prefeito Francisco José Júnior (PSD) colocará a chapa a ser definida pelo movimento “Mossoró Melhor”, em condições de vitória.

Enfim, não estão a passeio.

– Vamos ter surpresas – avisou.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 13:26h
Reitoria

Candidatos à Ufersa vão participar de ciclo de debates

Os três candidatos à reitoria da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) vão participar de um ciclo de debates promovidos por entidades de servidores, professores e estudantes da instituição – SINTEST-RN/UFERSA, ADUFERSA e o DCE. O primeiro será no Campus Mossoró nesta terça-feira, 29, a partir das 18 horas, no Ginásio de Esportes.

As regras para o ciclo de debates que vai acontecer também em Pau dos Ferros, às 15h do dia 31/03; Angicos, às 15h do dia 04/04 e, Caraúbas, às 09h no dia 06/04, foram amplamente discutidas pelos representantes das três entidades promotoras, bem como pela assessoria dos candidatos que disputam a reitoria da Ufersa.

Os candidatos são o atual reitor Arimatéa Matos, Ludimilla Oliveira e Francisco Odolberto.

Normas

As normas para o ciclo de debates para a consulta a reitor/a e seus respectivos vices, foram aprovadas por unanimidades por todos os representantes das candidaturas à reitoria. Ao todo, serão 05 blocos. O primeiro destinado à apresentação das chapas, com tempo de 5 minutos para cada candidato. A ordem inicial será feita mediante sorteio, podendo fazer uso da palavra tanto o candidato a reitor/a quanto o vice. O segundo bloco será para discussão temática entre os candidatos.

Tantos os temas, quanto à ordem de quem e para quem faz a pergunta será mediante sorteio. Cada candidato terá direito a fazer e responder a uma única pergunta, sendo garantida réplica e tréplica. O tema só poderá ser explorado em uma rodada, na rodada seguinte deverá ser sorteado outro tema.

As perguntas deverão ser direcionadas pelos temas: assistência estudantil, ensino, pesquisa e extensão, infraestrutura e gestão de pessoas. Não será permitido questionamentos sobre a vida pessoal, bem como acusações a integridade moral dos candidatos.

Antes de passar para o terceiro bloco, o debate terá um intervalo de 10 minutos. Nesse tempo, os candidatos poderão descer do palco para se reunirem com as suas coordenações de campanha. Neste momento será o prazo final para que os participantes possam depositar sua pergunta na urna destinada para esse fim. As perguntas do público deverão ser feitas em formulário padrão disponibilizados pela organização.

O terceiro bloco é destinado para as perguntas das entidades de classes, ou seja, o SINTEST-RN/UFERSA, a ADUFERSA e o DCE. Cada entidade fará uma pergunta escrita para cada candidato, que responderão por ordem de sorteio. O tempo para a resposta será de 3 minutos por pergunta.

O quarto bloco será destinado à participação da comunidade. Serão sorteadas três perguntas do público que foram encaminhadas por escrito. Cada candidato responderá a mesma pergunta por ordem de sorteio, com 3 minutos para a resposta.

O quinto e último bloco será destinado às considerações finais de cada chapa. Nesse bloco, a exemplo do primeiro, os candidatos a vice-reitor poderão fazer o uso da palavra, sendo destinados 5 minutos para cada chapa.

Regras

As entidades promotoras do ciclo de debates pontuaram algumas regras que devem ser rigorosamente seguidas pelos participantes. Uma comissão formada por um membro do SINTEST-RN/UFERSA, ADUFERSA e DCE será responsável por julgar os pedidos de direitos de resposta e demais solicitações dos candidatos no decorrer do debate, além de auxiliar o mediador. O candidato a que venham sofrer algum tipo de ofensa de natureza moral ou ideológica terá um minuto para a sua defesa. Os mediadores serão formados por pessoas externas da comunidade universitária da UFERSA.

Outra regra é que caberá ao mediador indeferir perguntas impertinentes ou de cunho pessoal; evitar alterações entre os candidatos e entre estes e a plenária e vice-versa; censurar o uso de expressões injuriosas e depreciativas da imagem de membros e candidatos da UFERSA; solicitar da plenária contenção em manifestações consideradas inoportunas; interferir na condução dos trabalhos, podendo cassar a palavra; e efetuar os sorteios da ordem das falas dos candidatos durante o debate.

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segunda-feira - 28/03/2016 - 07:44h
Domingo, 27

Dirigente do PMDB sofre acidente de carro na RN-233

O empresário e presidente do Diretório Municipal do PMDB, Ferreira Junior (Ferreirinha), capotou o carro que conduzia na tarde deste domingo (27), em um trecho da rodovia estadual RN 233, entre Caraúbas e Campo Grande, Oeste do Rio Grande do Norte.

Apesar do susto e dos prejuízos materiais, os ocupantes do veículo sofreram apenas escoriações leves.

Veículo ficou bastante danificado após sinistro na estrada (Foto: Paulo Walter)

O acidente aconteceu por volta das 16h15.

De acordo com informações, ele estava seguindo de Caraúbas para Natal, quando freou bruscamente para não bater em um jumento e outro carro que vinha no mesmo sentido colidiu na traseira do veículo. Houve capotamento três vezes em sequência.

Estavam no carro Ferreira, que é sobrinho do prefeito Ademar Ferreira (PMDB), uma babá gestante de seis meses e o filho de 5 anos do empresário.

Com informações do Icém Caraúbas.

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domingo - 27/03/2016 - 23:58h

Pensando bem…

“A pior forma de covardia é testar o poder na fraqueza do outro.”

Maomé

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domingo - 27/03/2016 - 23:10h

A sordidez da racionalidade extrema

Por Sílvia Marques

Racionalidade é uma coisa boa e como acadêmica nem poderia dizer o contrário. Só me incomoda tentar resolver problemas de ordem sentimental e subjetiva com a objetividade com que se contrata uma secretária. Tudo bem, entendo. Gente emotiva demais se ferra sempre. É ingênua. Sem couraças.

Entra de peito aberto, sem medir e pesar as consequências. Se deixa arrastar pelas emoções até ser nocauteada e aniquilada por elas. Mas como entrar em um romance como quem elabora uma planilha no Excel?

Como renunciar a liberdade sem um pouco de ingenuidade, sem um pouco de pureza de alma? Como colocar o outro em primeiro lugar sem uma dose cavalar de generosidade que os extremamente racionais não têm? Como escolher as renúncias que o amor verdadeiro exige sem ser um pouco tolo, um pouco louco?

Porque se a gente for botar na ponta do lápis ou na planilha do Excel, ficar sozinho é mais simples, prático, indolor e vantajoso. Sair com os amigos , fazer sexo com quem se deseja sem dar satisfação a ninguém.

Chegar em casa às duas da madrugada e poder vomitar toda a vodca que caiu mal sem constrangimento, acendendo luzes e batendo portas. Poder se alimentar de miojo todas as noites e ocupar a cama inteira na hora de dormir.

Ensopar o banheiro e não ter ninguém para reclamar. Não sentir ciúmes. Não se sentir constantemente à beira de um abismo. Não se sentir responsável por ninguém. Ir e vir quando bem entender pois não há ninguém nem no ponto de chegada nem no de saída.

Sair pelo mundo como um mochileiro, pegando carona, sem pressa, sem culpas ou dívidas. Sem direitos nem deveres.

Sim, o amor é uma grande porcaria se for tratado como um gasto a mais na folha de pagamento da empresa da vida. Funcionário complicado, que criará problemas. Que mais cedo ou mais tarde, pedirá demissão.

Acredito na natureza das coisas. Um vidro quando cai e se quebra, se reverte em um monte de cacos. O cristal se quebra em poucas partes. Embora ame Sartre e o existencialismo, acredito na essência das coisas. Algumas coisas foram feitas para quebrar . Outras para partir. Outras se estilhaçam e outras nos estilhaçam.

Não, não entendo o amor como um negócio. Entendo o amor como uma escolha afetiva. Não entendo o amor como uma lista de vantagens e desvantagens que deve ser calculada. Entendo o amor como a vontade sincera e profunda de construir uma vida em comum, apesar das dificuldades e dos problemas.

Nenhum problema é maior do que a falta de vontade de fazer dar certo. Problemas externos existem sim, obviamente. Mas, na maioria dos casos servem como desculpas, como pretextos para o medo de uma real entrega, de uma verdadeira adesão ao nós.

Amar é um ato de coragem, de desprendimento. E viver com coragem é viver com o coração. Não, nem a coragem nem o amor cabem numa planilha ou em nenhum outro cálculo.

Sílvia Marques é professora universitária, doutora em Comunicação e Semiótica

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domingo - 27/03/2016 - 21:34h
Momento delicado

PMDB caminha para rompimento com o Governo

Do Congresso em Foco

Enquanto parlamentares tentam dar ares de normalidade aos trabalhos e andamento à pauta legislativa, a presidente Dilma Rousseff vai acompanhar, com atenção redobrada, a movimentação do PMDB nesta semana. O maior partido da base aliada vai decidir sobre a permanência no governo, em que ocupa sete ministérios e centenas de cargos de segundo e terceiro escalão, na próxima terça-feira (29).

A questão começará a ser decidida em um dos auditórios da Câmara, a partir das 15h, por convocação do vice-presidente da República, Michel Temer, também presidente nacional da legenda.

Renan, Temer e Sarney conversam sobre situação complicada (Foto: Valter Campanato)

Nos bastidores, uma verdadeira batalha interna é travada devido à polarização na sigla. Entre os oposicionistas, ala encabeçada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), há o consenso de que o desembarque tem que ser imediato – eles defendem, inclusive, a desfiliação de quem não entregar os cargos no governo.

Já os governistas, grupo formado principalmente por quem justamente ocupa ministérios, defende a permanência da aliança, mesmo diante de um quadro de rebeldia que, por mais de uma vez, inviabilizou a aprovação de matérias de interesse do Executivo no Congresso.

Primeiro na linha sucessória de Dilma, Temer vai acompanhar o processo de perto. Como este site adiantou na última quarta-feira (23), o cacique peemedebista desistiu de viajar nesta terça-feira (29) a Portugal, onde participaria de um seminário acadêmico promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, criado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Fim da aliança

A atenção especial tem explicação: dos 27 diretórios do partido, 14 já se posicionou pelo fim da aliança com o governo Dilma e o PT (Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Distrito Federal, Acre, Pernambuco, Tocantins, Maranhão, Bahia e Mato Grosso do Sul).

No transcorrer desta semana, as duas vertentes do PMDB foram cortejadas. De um lado, o ex-presidente Lula se reuniu, na última quarta-feira (23), com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República José Sarney, figura ainda proeminente na legenda. O objetivo: sepultar o movimento de desembarque.

Temer foi procurado por Lula, mas não se deixou encontrar. O vice-presidente parece tender à guinada oposicionista e, no mesmo dia em que Lula, Renan e Sarney se reuniram, ele teve encontro reservado com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome de oposição a Dilma no Congresso.

A decisão sobre a permanência ou desembarque do governo tem de ser aprovada por maioria simples (metade mais um dos presentes) entre os 125 integrante da legenda com direito a voto. Com a maior bancada dessa instância decisória (12 votos), o diretório do Rio de Janeiro – que conta com o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) – já manifestou a tendência de deixar a base. Diante do quadro, o Planalto agora atua para evitar um efeito cascata que, na esteira de uma eventual saída do PMDB, pode levar outros partidos da base, como PP, PR e PSD.

Comissão do impeachment

Mas a possível debandada do PMDB não é o único foco de preocupação de Dilma. Na Câmara, a comissão do impeachment continua a todo vapor – acompanhada de perto por Cunha, um dos principais opositores da presidente no Congresso. Na próxima segunda-feira (28), às 18h, o presidente e o relator do colegiado, respectivamente Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO), farão visita de cortesia ao ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em evento aberto à imprensa. A intenção, explica Rosso, é reforçar o caráter de legalidade dos trabalhos da comissão.

A partir da próxima reunião deliberativa de plenário, Dilma terá mais cinco sessões para entregar sua defesa à comissão processante. Na última semana, o comando do colegiado decidiu excluir a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS), na qual o ex-petista diz que a presidente tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras. A decisão foi tomada após a desistência da oposição de incluir o depoimento no processo, sob o receio de que chamado aditamento atrasasse a análise da matéria com uma provável batalha jurídica.

Fator Delcídio

Por falar em Delcídio, o Conselho de Ética do Senado reagiu à renovação de licença do mandato, na última quarta-feira (22), e o reconvocou para prestar depoimento no processo que pode levar à cassação de seu mandato. A nova tentativa de ouvi-lo ficou para 7 de abril.

Na mesma sessão do colegiado, senadores aprovaram a convocação do filho de Nestor Cerveró (um dos delatores da Operação Lava Jato), Bernardo Cerveró; do advogado do parlamentar, Edson Ribeiro; e do ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, na condição de testemunhas. A oitiva está agendada para a próxima quarta-feira (29), às 14h30.

Pauta

A despeito da crise política, Senado e Câmara estão envolvidos na rápida aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que trata do refinanciamento das dívidas dos estados e dos municípios. A ser votada na próxima semana, a matéria estabelece a prorrogação do prazo para quitação dos débitos em 20 anos, ao transferir de 2027 para 2047 o fim do prazo inicialmente estipulado. A questão foi decidia na quarta-feira (22), depois de uma rodada de reuniões entre governadores em Brasília, em acordo costurado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

No início desta semana, senadores e governadores se reuniram com Renan, no gabinete da Presidência do Senado, para acertar a estratégia de votação. O périplo de governantes também se reuniu com Eduardo Cunha, que por sua vez acertou com líderes partidários a votação da matéria já na próxima terça-feira (28). Eles também defenderam a aprovação da proposta de emenda à Constituição que autoriza o uso de 40% dos depósitos judiciais privados para pagamento de precatórios.

Segundo o projeto de lei, além do alongamento de prazo para pagamento das dívidas junto à União, os entes federados também ganharam mais dez anos de prazo para quitar débitos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A medida é considerada essencial para que os gestores estaduais cumpram compromissos e possam investir.

O governo está preocupado com a possibilidade de que as novas regras representem impacto orçamentário que comprometam os planos de ajuste das contas, posto em curso por Barbosa. Para compensar, o Executivo pode aumentar suas receitas se os recursos provenientes dos pagamentos forem destinados a investimento e, consequentemente, votar aos cofres da União na forma de tributos.

Caberá a cada estado, individualmente, aderir ao acordo de prorrogação do prazo para a quitação da dívida, uma vez que o projeto não determina adesão obrigatória. No caso de todos eles resolverem acompanhar a lei eventualmente criada, cerca de R$ 45,5 bilhões deixarão de abastecer os cofres da União, segundo estimativa do Ministério da Fazenda.

Crédito

Há uma única matéria a trancar os trabalhos de plenário nesta próxima semana – a Medida Provisória 710/2016, que autoriza crédito extraordinário de R$ 1,472 bilhão a ser dividido entre os ministérios da Integração Nacional (R$ 382 milhões); da Justiça (R$ 300 milhões); da Defesa (R$ 95,5 milhões); da Cultura (R$ 85 milhões); e do Turismo (R$ 10 milhões). O resto será destinado para o custeio de encargos financeiros da União (R$ 600,1 milhões).

A Integração Nacional empregará o dinheiro para atender populações atingidas por desastres naturais, oferecendo-lhes cestas básicas e distribuição de água em carros-pipa. Por sua vez, a pasta da Justiça vai adquirir equipamentos de proteção individual para a Força Nacional de Segurança, além de contratar serviços, equipamentos e soluções de informática com vistas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Congresso

Em reunião conjunta do Congresso marada para a próxima terça-feira (29), a partir das 19h, deputados e senadores têm na pauta 16 vetos presidenciais pendentes de votação. As negativas do Executivo também trancam a pauta de votações.

Um dos vetos foi aposto ao projeto de lei que normatiza a repatriação de recursos enviados ao exterior sem a devida declaração à Receita Federal. Trata-se do Projeto de Lei 2960/2015, que resultou na Lei 13.254/2016 – uma das anunciadas medidas de ajuste fiscal destinadas à captação de recursos para reforçar o caixa do governo federal. Em um dos dispositivos vetados, parlamentares tentam destinar para estados e municípios parte dessa verba resgatada no exterior; em outro, tenta-se a repatriação de joias e obras de arte.

Também há um veto referente à lei de diretrizes orçamentárias. A Presidência da República vetou a proibição do financiamento de obras no exterior por parte do BNDES e o reajuste dos benefícios do Bolsa Família com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de maio de 2014 a dezembro do ano passado.

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domingo - 27/03/2016 - 20:13h
Copa RN

Potiguar vence e é líder; Baraúnas passa pelo Globo

Os times de Mossoró fecharam mais uma rodada do Campeonato Estadual de Futebol 2016 do RN, o Segundo Turno, denominado de Copa RN. Os resultados foram os melhores possíveis. Potiguar e Baraúnas venceram seus adversários.

O Potiguar foi até o Edgarzão às 17h, ganhando do Assu pelo placar de 1 x 0, com gol de Bruno Gaúcho, seu novo centroavante. O resultado lhe transportou outra vez à liderança da competição, com 10 pontos.

O time fica a frente do Alecrim (também com 10 pontos) por ter um gol a mais de saldo – 5 contra 4. Já na corrida por uma das vagas do Campeonato Brasileiro da Série D o Time Macho chega aos 24 pontos, isolando-se na ponta por essa disputa. É o time que mais pontuou nos dois turnos.

Com esse resultado, o clube mossoroense completou o sexto jogo seguido, ou somando tudo 596 minutos, sem sofrer um único gol no Estadual. Na Copa RN, o Segundo Turno, em quatro jogos que disputou não sofreu sequer um gol.

Números chamam a atenção: é líder do 2º turno com 10 pontos, e do Campeonato com 24 pontos. Tem a melhor defesa da competição, com apenas seis gols

Saiba mais AQUI.

Baraúnas vence

O Baraúnas fez 3 x 2 no Globo no Nogueirão no mesmo horário. Cláudio Baiano, zagueiro,abriu o placar. Robert dilatou-o com dois gols.

Mas o que parecia resultado consolidado, terminou em drama, pois o Globo chegou a reduzir o escore ao fazer dois gols no finalzinho da partida, com Vavá aos 36 e 40 minutos.

Com o resultado, o Baraúnas chega aos cinco pontos ganhos.

O tricolor mossoroense ainda sonha com uma das vagas na final da Copa Rio Grande do Norte e no Brasileirão da Série D, ocupando agora a quinta posição.

Já o Globo permanece na penúltima posição no turno com apenas dois pontos e praticamente eliminado do turno.

Saiba mais detalhes AQUI.

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domingo - 27/03/2016 - 12:24h
Futebol

Alecrim bate ABC e América goleia Palmeira no Estadual 2016

Debaixo de um sol escaldante, Alecrim e ABC se enfrentaram na manhã deste domingo (27) na segunda edição do ‘Jogo da Família’, válido pela quarta rodada da Copa RN (segundo turno do Estadual 2016). A partida foi realizada na Arena das Dunas e terminou com vitória suada do Verdão, com gol marcado no último minuto de partida pelo zagueiro Cleiton.

A partida começou bem movimentada na Arena, apesar do forte calor. Jogando com o mando de campo, o Alecrim buscou se impôr nos minutos iniciais e chegou duas vezes, na primeira com Arez e logo em seguida com Diego Mipibu, que arriscaram chutes de longa distância e obrigaram o goleiro abecedista Vaná a fazer boas defesas.

Jogo foi bastante truncado esta manhã na Arena das Dunas; (Foto: Wellington Rocha/Portal No Ar)

Entretanto, a partir dos 15 minutos o ritmo começou a cair e o jogo foi ficando mais leve, muito em razão da temperatura elevada dentro de campo. O ABC chegou uma única vez na etapa inicial com Jones Carioca. O camisa 11 alvinegro teve a melhor chance da partida, mas desperdiçou de forma incrível chutando para fora.

Gol no final

No segundo tempo, o ABC melhorou o rendimento após a entrada do meia paraguaio Echeverría e do atacante Victor Sapo. Depois de grande lançamento de Erivelton aos 15 minutos, Eche tentou tirar de Messi, mas acabou errando o domínio e perdeu o controle da bola.

Com mais movimentação no meio, o ABC passou a criar mais oportunidades e dificultar a vida alecrinense na marcação. Porém, a equipe esmeraldina soube controlar bem o jogo e garantiu a vitória no último minuto: aos 51 da etapa final.

Cleiton fez uma grande jogada, tirou da marcação e deu números finais à partida, para delírio da massa Alviverde.

Com este resultado, o Alecrim chegou aos 10 pontos ganhos e assumiu a liderança isolada da competição. Já o ABC continua com sete pontos e caiu, neste momento, para o terceiro lugar.

Na próxima rodada, o Alvinegro vai encarar o Baraúnas no Estádio Frasqueirão, no dia 03 de abril, a partir das 19h00, enquanto que o Alecrim jogará diante do Globo, no Estádio Barretão, também no dia 03 de abril, mas às 17h00.

Ficha Técnica

Local: Arena das Dunas, em Natal

Árbitro: Suelson Diogenes de França Medeiros

Alecrim: Messi; Albert (Renato), Geilson, Cleiton Potiguar e David; Carlos, Arez, Doda (Allan) e Diego Mipibu (Galeguinho); Ranielson e Dalberto. Técnico: Fernando Tonet

ABC: Vaná; Leo Fortunato, Vinicius (Echeverría) e Gabriel; Filipi Souza (Chiclete), Zaquel, Erivelton, Lucio Flavio e Alex Rhuan; Jones Carioca e Nando (Victor Sapo). Técnico: Geninho.

América goleia impiedosamente

O América foi impiedoso contra o Palmeira. Na tarde deste sábado (26), feriado da Semana Santa, o time alvirrubro aplicou um goleada de 7 a 0 sobre o a equipe de Goianinha, que pode terminar a quarta rodada da Copa Rio Grande do Norte – segunda fase do Campeonato potiguar – rebaixado à Segunda Divisão.

Cascata foi destaque no massacre (Foto: Canindé Pereira/América F.C.)

A goleada aconteceu no estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, onde os americanos optaram por mandar o jogo.

A vitória permitiu que o time americano subisse da sétima para a quinta posição na tabela do segundo turno, com quatro pontos. O Palmeira se afundou na oitava e última posição sem, ao menos, um ponto conquistado.

Em todo o Estadual, a equipe de Goianinha fez apenas três pontos e estará rebaixada para a Segunda Divisão se o Baraúnas vencer o Globo neste domingo (27).

Os gols: Lúcio Curió e Cascata – ambos duas vezes -, Maracás, Brendo e Jefferson.

Saiba mais AQUI.

Ainda hoje o Estadual 2016 tem sequência com Assu x Potiguar e Baraúnas x Globo.

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domingo - 27/03/2016 - 10:26h
Política e história

A luta entre os Maia e os Suassuna no sertão paraibano

Uma luta de força política e armas no sertão do Nordeste que marcou Século XX e tem reflexo até hoje

Por Rostand Medeiros (Do Blog Tok de História)

Na história do Nordeste do Brasil as lutas envolvendo as tradicionais famílias do sertão, que culminaram em sangrentas confrontações, sempre foram situações que marcaram a memória de muitas localidades.

Este fenômeno jamais foi exclusivo desta parte do Brasil, mas nesta região ocorreu com uma frequência preocupante e com exemplos de extrema brutalidade que, em alguns casos, perduram até hoje.

As razões para os conflitos foram inúmeras, mas duas situações se mostram presente na maioria destes casos: questões de terras e hegemonia do poder político.

Utilizando muitas vezes os terríveis combustíveis da vingança e do sacrossanto dever do homem sertanejo de “lavar a honra”, estas contendas deixaram marcas intensas, ceifando vidas até de quem não tinha nada haver com estes problemas.

Estes conflitos eclodiram, cresceram, extinguiram várias vidas e, na maioria das vezes, se retraíram diante das repercussões das mortes ocorridas, ou das ações dos agentes do Estado na tentativa de manter a ordem, por não ter mais quem desejasse combater, ou cansaço mesmo..

Com a ampliação dos meios de comunicação no Nordeste algumas destas lutas ganharam pelo país afora ares de verdadeiras batalhas épicas, marcando de forma indelével muitas comunidades.

Catolé do Rocha, realizada pelo escritor paulista Mário de Andrade, quando esteve neste município paraibano em janeiro de 1929 (Foto: revistacarbono.com

Não faltaram aqueles que rezaram fervorosamente e ascenderam maços de velas pelo fim do problema e o retorno da paz.

Normalmente estes confrontos familiares acabavam sem ser apontado algum vencedor hegemônico, ou algum clã derrotado na sua totalidade. No final todos os que participavam eram perdedores.

A cidade paraibana de Catolé do Rocha presenciou um destes casos a partir da segunda década do Século XX.

Aqui está um pouco desta história.

Todos Enredados na Mesma História de Terror

Composta de homens valentes e denodados, o caso de Catolé do Rocha envolveu as famílias Maia e Suassuna, onde a querela entre estes grupos perdurou por décadas e chegou a ter sido destacadamente noticiado em periódicos de todo Brasil.

Em 1985, mais precisamente na edição de domingo, dia 24 de novembro, o jornalista paraibano José Nêumanne Pinto apresentou nas páginas do Jornal do Brasil uma magistral reportagem sobre este conflito, onde apontava que a luta entre as duas famílias já durava mais de 50 anos.

Nêumanne mostrou na época, com extrema propriedade, que aquela era “Uma história antiga, especial para corações fortes. Seus personagens são homens rudes do sertão. Não importa se um – João Agripino de Vasconcelos Maia Filho – já foi até ministro (De Minas e Energia, na época do governo Jânio Quadros), ou o outro é um bem-sucedido empresário do Rio (Ney Suassuna, na época da reportagem proprietário do Colégio Anglo-americano e diretor da Associação Comercial da Barra da Tijuca), ou se um terceiro, José Agripino Maia, é governador de estado (Rio Grande do Norte) e se um quarto é conhecido internacionalmente como escritor (Ariano Suassuna). Na verdade, mesmo que alguns tentem fugir, todos estão enredados nesta mesma história de terror, cujo mais recente capítulo ainda não está para acontecer”.

Segundo o jornalista Nêumanne, o clã dos Suassuna no sertão paraibano originou-se a partir de um padre que se chamava Felipe, deixou a batina e se estabeleceu em Catolé do Rocha. Era descende das famílias Cavalcanti de Albuquerque de Pernambuco. Pertenceram a família o Visconde de Albuquerque e o Marquês de Muribeca, que foi lente da Faculdade de Direito de São Paulo.

Edição de domingo do Jornal do Brasil, dia 24 de novembro de 1985, com a reportagem do jornalista paraibano José Nêumanne Pinto sobre a luta dos Maia e Suassuna

Já os Maia vem de Francisco Alves Maia, descendente de portugueses desembarcados em praias cearenses e primeiro membro destacado da família na política. Conhecido como coronel Maia foi o responsável por enviar seus descendentes para estudarem em faculdades, como as de Direito de Recife e São Paulo e a de Medicina em Salvador. Este pensamento avançado para a época criou entre os seus descendentes a importância dos estudos para ascensão social, política e profissional.

O Início

Para o jornalista José Nêumanne Pinto, igualmente sertanejo da cidade paraibana de Uiraúna, a raiz do conflito entre os Maia e Suassuna era eminentemente uma rixa política. Para ele muito raramente as duas famílias cerraram fileiras em uma mesma causa, em um mesmo partido e o tempo só fez com que se distanciassem cada vez mais. A última ocasião que Maia e Suassuna foram do mesmo partido aconteceu na época que no Brasil o Presidente da República era o paraibano Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa.

Mas o fato que acende a chama, o que detonou tudo, começou mesmo em 1922, quando Francisco Sérgio Maia, o Chico Sérgio, filho do coronel Sérgio Maia, queria namorar Noemi Suassuna, a mais bela cunhada de Christiano Suassuna.

Este tentou impedir o namoro por considerar Chico Sérgio uma pessoa de pouca saúde. Não podemos esquecer que naquelas primeiras décadas do século passado, com medicina bem limitada, mesmo que o pretendente fosse de boa família, o seu estado de saúde era algo a ser considerado pelas famílias de uma jovem na aprovação de uma futura relação. Mas o caso em questão envolvia outras pequenas desavenças e provocações na área política entre as duas principais famílias de Catolé do Rocha e aquela recusa adicionou mais lenha a fogueira.

Com a intenção de dar um susto em Chico Sérgio, João Mantense, um capanga de Cristiano Suassuna, foi à fazenda do coronel Sérgio Maia e lá encontrou o jovem Chico conversando em numa roda de amigos. Passou a jogar pedras e pedaços de tijolos no rapaz. Uma banda de tijolo atingiu uma de suas pernas, causando sérias lesões.

Surra

Independente do alcance do ferimento ocorrido em Chico Sérgio, evidentemente que o pior foi o atrevimento de João Mantense e do seu Senhor. E a resposta logo veio na forma de uma grande surra no capanga de Christiano Suassuna, em plena feira de Catolé do Rocha. O cabra tomou um verdadeiro “chá de pau”.

João Suassuna discursando em um evento no Rio de Janeiro – Fonte – Revista “O Malho”, do Rio de Janeiro, edição de 18 de outubro de 1924.

Apesar da surra mais que merecida, os membros do clã Suassuna sentiram-se ofendidos pela execração pública de João Mantense. Américo, filho de Pio, irmão de Christiano e de João Suassuna, futuro governador paraibano (Pai do escritor Ariano Suassuna), tomou as dores do episódio e o caldo engrossou.

O magistrado, ex-ministro e ex-governador paraibano João Agripino Filho registrou em suas memórias como se desenrolou o primeiro movimento verdadeiramente grave deste conflito. Tempos depois estas memórias se tornariam o livro “Agripino – O Mago de Catolé”, de autoria do jornalista Severino Ramos.

O que João Agripino Filho testemunhou não deixa dúvidas da valentia dos envolvidos e sempre me impressionei com este episódio.

Para melhor informar o leitor do blog TOK DE HISTÓRIA, junto ao relato de João Agripino Filho, trago a entrevista que este concedeu a José Nêumanne Pinto em 1985.

“-Nessa Casa não tem Homem para Responder a esse Fogo?”

João Agripino Filho era criança, tinha quase oito anos de idade (nasceu em 1 de março de 1914) e estava na calçada com seu pai (João Agripino de Vasconcelos Maia) e sua mãe (Dona Angelina Mariz Maia), que tinha seu irmão mais novo no  colo (Antônio Mariz Maia, que no futuro seria desembargador). Em meio a este momento de tranquilidade na pacata cidade paraibana chegou Américo Suassuna com um rifle na mão e ficou passando na frente da casa dos Maia.

João Agripino: fogo cerrado (Foto: wwwcatolenews)

Logo perguntou ao bacharel João Agripino “-Você têm coragem?”.

João Agripino Filho narrou que seu pai estava desarmado naquele momento. Mesmo assim, de forma muito calma, sorriu e respondeu com outra pergunta “-Porque você quer saber?”

Américo então falou de maneira fria e ameaçadora:

“-Quero saber se você quer trocar tiros?”

Sem perder a calma, João Agripino disse simplesmente:

“-Atire”.

Na hora que o membro do clã Suassuna levantou a arma, João Agripino saiu levando Dona Angelina, o bebê e o jovem João Agripino para dentro de casa. Américo não se fez de rogado e abriu fogo.

Enquanto as balas batiam em vários locais da casa, em meio ao som dos disparos, poeira do reboco caindo, desespero do momento, Dona Angelina Mariz Maia gritou a plenos pulmões:

“-Nessa casa não tem homem para responder a esse fogo?”.

Raimundo Suassuna, irmão de Américo, entrevistado por José Nêumanne Pinto em 1985, apontou que foram os capangas de João Agripino, conhecidos como João Boquinha e Cícero Novato, que responderam aos tiros de Américo e um deles estava armado com um fuzil. João Agripino Filho informou em suas memórias que seu pai conseguiu se armar e igualmente respondeu ao fogo de Américo.

Tiroteio

Diante da resposta aos seus disparos, Américo se abaixou atrás de grossos pilares de madeira, que continham argolas para amarrar os animais que vinha para a feira da cidade e continuou descarregando sua arma.

Testemunhas comentaram que o atirador dos Suassuna teve muita sorte, pois o pilar de madeira em que ele buscou proteção ficou bastante atingido pelos disparos efetuados. Provavelmente uma coisa que ajudou Américo era o fato dele ser um homem de baixa estatura e um tanto atarracado.

Aparentemente o tiroteio durou cerca de quinze a vinte minutos. Segundo Raimundo Suassuna a troca de balas encerrou quando seu pai Pio Suassuna interveio ao gritar para os Maia que “-Eles não teriam coragem de matar um filho dele!”. Raimundo narrou ao jornalista de Uiraúna que os buracos de bala feitos pelo seu irmão na casa dos Maia ficaram expostos por vários anos e estes diziam que eles só tapariam quando Américo fosse morto.

João Agripino Filho afirmou a José Nêumanne Pinto que “-Jamais esqueceu aquela cena”.

Pessoalmente não conheci o local do tiroteio, nem onde se posicionaram os atiradores, nem a distância entre os inimigos e se eles eram, ou não, bons de tiro. Mas fato é que aquele episódio, onde não faltou o conceito de coragem, valentia, bravura e o temperamento de muitos sertanejos para lutar de peito aberto no campo da honra, deu início a uma das mais sérias e difíceis rivalidades entre famílias que o Nordeste testemunhou.

Outros Atores

O conflito entre os Maia e Suassuna prosseguiu de maneira variada e alternância de intensidade. Às vezes envolvendo na questão outros atores, de outras regiões da Paraíba.

Um fato que teve enorme repercussão em todo país foi o ataque de cangaceiros a cidade paraibana de Sousa. Ocorrido em 27 de julho de 1924, foi protagonizado pelo cangaceiro Francisco Pereira Dantas, conhecido como Chico Pereira. Este era paraibano da vila de Nazareth (hoje Nazarezinho), que em parceria com os irmãos de Lampião (que nessa época se recuperava de um ferimento) e numeroso bando de cangaceiros assaltaram Sousa.

Este caso teve como um dos principais motivos à concretização de uma vingança pessoal deste cangaceiro contra seus inimigos que residiam naquela próspera cidade paraibana. Entre estes estava Octávio Mariz, ligado em parentesco aos Maia de Catolé do Rocha.

 

Como se diz que “inimigo do meu inimigo, consequentemente é meu amigo”, independente da negativa repercussão do episódio de Sousa, João Suassuna, já então governador da Paraíba, e seus irmãos, mantiveram ligações próximas com Chico Pereira.

Existe uma notícia publicada em um jornal carioca (A Manhã, edição de 2 de junho de 1926), dando conta que no mês de março daquele ano o cangaceiro Chico Pereira esteve nas propriedades Marcelina e Maniçoba, pertencentes aos irmãos Suassuna.

Além disso ele foi visto circulando tranquilamente em automóvel particular em Catolé do Rocha, junto com pessoas da família Suassuna.

Vale ressaltar que nesta época Anacleto Suassuna, um dos irmãos do governador João Suassuna, conhecido na região como “major Quietinho”, era o delegado da cidade de Catolé.

Jornal carioca A Manhã, edição de 2 de junho de 1926 (Foto: reprodução)

A mesma nota aponta que Chico Pereira e os parentes do então governador paraibano estiveram em uma ocasião na fazenda Conceição, de propriedade de Manoel Maia de Vasconcelos, na época juiz em Açu e respondendo pela comarca de Mossoró, Rio Grande do Norte.

Linha Imaginária

Nesta ocasião Chico Pereira não atacou esta fazenda, apenas parou com seus amigos para pedir “água”. Mas a “visita” deixou totalmente abalada a esposa do juiz e suas duas filhas, além de certamente deixar os homens da família Maia em total estado de alerta.

João Agripino Filho comentou no livro “Agripino – O Mago de Catolé”, que os acirramentos levaram as duas famílias a criarem situações únicas e peculiares. Nos dias de eleição foi criada uma linha imaginária em Catolé do Rocha, que tinha como base a igreja matriz de Nossa Senhora dos Remédios e dividia os setores políticos dos dois clãs na urbe. E ai de quem ousasse transpô-la para fazer intriga política e cabular votos!

E a divisão das duas famílias continuou em assuntos políticos até mesmo externos a Catolé do Rocha.

Em meio às repercussões do conflito na cidade de Princesa, na Paraíba, e da deflagração da Revolução de outubro de 1930, os Maia apoiaram politicamente o governador João Pessoa no plano estadual e Getúlio Vargas na esfera federal. Já os Suassuna cerraram fileira junto ao coronel José Pereira, de Princesa, e no quadro político nacional deram apoio ao paulista Júlio Prestes.

Quem conhece história do Nordeste e do Brasil sabe qual dos dois lados levou a melhor nestas alianças!

A Luta Chega a Natal

E o tempo passou e a questão continuou!

Lauro Maia era o prefeito eleito da cidade potiguar de Patu, fronteiriça a Catolé do Rocha. Era uma liderança política ligada a João Café Filho, que naquele mesmo ano ser tornaria o único potiguar a alcançar o mais alto cargo do poder executivo brasileiro.

Então, no dia 3 de junho de 1954, por volta das onze e meia da noite, defronte ao Hotel América, na Avenida Rio Branco, no centro da capital potiguar, Lauro Maia foi brutalmente assassinado. Ele não foi a primeira vítima do conflito, mas foi um dos casos mais conhecidos sobre estes episódios.

O pistoleiro desferiu quatro tiros com um revólver calibre 38 contra o prefeito de Patu, que efetivamente foi atingido por dois balaços e faleceu três dias depois no antigo Hospital Miguel Couto, atual Onofre Lopes. O caso inclusive foi publicado no jornal “O Globo”, do Rio, na edição de 5 de junho daquele ano.

Nota sobre a morte de Lauro Maia no jornal “O Globo”, do Rio, na edição de 5 de junho de 1954.

A suspeita maior recaiu sobre José de Deus Dutra, ligado politicamente aos Suassuna em Patu. Por falta de provas José Dutra foi absolvido. Já o filho de Lauro Maia, o médico Lavoisier Maia Sobrinho, não quis vingança e foi clinicar em Catolé do Rocha. Mas ele também seria alcançado pela violência daquele conflito.

Segundo José Nêumanne Pinto, na edição do Jornal do Brasil de 1985, comentou que Lavoisier Maia, que durante os anos de 1979 e 1983 foi governador do Rio Grande do Norte, estava na noite de 9 de setembro de 1956 na festa de comemoração de bodas de casamento do juiz de direito Sérgio Maia, no Prédio da Intendência, localizado à Rua Epitácio Pessoa, no centro de Catolé do Rocha. Depois houve uma animada comemoração em clube local.

Lavoisier Maia

Em meio à festa, Chiquinho Suassuna queria que um parente seu entrasse no recinto e participasse do evento, mas Lavoisier Maia barrou a entrada deste membro do clã opositor. Isso gerou uma altercação, que descambou para um tiroteio onde ficaram feridos Lavoisier e Chiquinho. Nesse mesmo episódio foi morto com um tiro acidental o agente de estatística Cantidiano de Andrade.

Lavoisier Maia, governador do RN, com ex-governador Aluízio Alves, em Natal (Foto: reprodução)

Lavoisier salvou-se por um verdadeiro milagre, mas continuou ao longo de sua vida política e pessoal com sequelas daquele tiroteio e só recentemente deixou a vida pública.

Já Chiquinho Suassuna continua vivo e morando em Catolé do Rocha.

Após estes acontecimentos houve um período de trégua na luta das famílias. Mas os ressentimentos, contudo, permaneceram como chagas abertas. Bastava que acontecesse algum problema mais sério para que as acusações voltassem à tona e a violência retomasse o seu sinistro crescimento.

Sangue continuou sendo derramado e ainda por alguns anos corpos tombaram em meio a esta luta!

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Categoria(s): Reportagem Especial
domingo - 27/03/2016 - 09:28h
Mossoró

Jornalismo será tema de debate na Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Mossoró (CMM) promoverá audiência pública para discutir a situação do jornalismo no município. Por iniciativa do vereador Genivan Vale, o debate será realizado no dia 7 de abril, data em que se comemora o Dia do Jornalista. 

Sobre a necessidade da audiência, o parlamentar justifica que atualmente o setor da Comunicação enfrenta uma crise sem precedentes, com o fechamento de vários veículos de comunicação.

Sindicato

“A imprensa tem um papel de suma importância na sociedade, por isso é imprescindível discutir alternativas para reverter a atual situação, bem como valorizar o profissional de jornalismo”, diz Genivan Vale.

Para o debate, serão convidados representantes do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte (Sindijorn), do Departamento de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Decom/Uern), representantes de empresas de comunicação, jornalistas e estudantes da área.

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Categoria(s): Comunicação
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domingo - 27/03/2016 - 09:00h
Violência, não!

“Mossoró Pede Paz” protesta pacificamente hoje

“Mossoró Pede Paz – Passeio Ciclístico pela Paz” é a iniciativa marcada para hoje na cidade, com concentração definida para as 15 horas, na Praça do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado.

O percurso previsto terá 15 quilômetros.

Mais informações podem ser obtidas com a equipe organizadora pelos telefones, (84) 9 8798/2012 – 9 8621/1424 – 9 92076499.

Nota do Blog – Mossoró vive uma atmosfera de guerra civil.

O Estado inoperante para conter os crimes de menor por e incapaz de frear os mais letais.

O passeio é uma forma de reencontro do cidadão com seu direito de ir e vir, um protesto pacífico que cobra esse direito para todos – em todos os dias.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 27/03/2016 - 08:39h

A viuvez do Anarquismo

Por François Silvestre

Numa aula de Teoria Geral do Estado, na antiga Faculdade de Direito da Praça Augusto Severo, o professor Múcio Ribeiro Dantas, constitucionalista reconhecido, fez uma provocação.

Múcio falava com desenvoltura sobre qualquer matéria do Direito. Andava o tempo todo, ora gesticulando, ora com as mãos nos bolsos. Citava dezenas de autores, com naturalidade.

Nessa aula, lembro bem, ele provocou os marxistas da turma. Éramos tão poucos. Pelo menos, os declarados. Leonardo Cavalcanti, Dionary Sarmento e eu.

Dionary era filha de seu Moraes, comunista histórico, dono do Hotel Avenida, próximo à Faculdade. Ali baixava quase todas as tardes, para uma cerveja gelada, o doutor Vulpiano Cavalcanti. E eu, intrometido, fui lá me enfronhando. Liso, da Casa do Estudante, aproveitava a generosidade de Vulpiano.

Dois gostos: o comunismo e a cerveja. Nessa ordem, naquele tempo. Hoje, a ordem se inverteria.

Pois bem. Disse Múcio Ribeiro: “Os marxistas da América do Sul são frustrados, pois o marxismo nunca conseguiu estabelecer-se por aqui”.

Perguntei baixinho a Leonardo: “Você responde ou eu”? Ele disse: “Pode responder”.

Aí pedi a palavra: “Professor, posso fazer uma observação”? Não disse “colocação”, que era a palavra usual da esquerda, nas assembleias.

O Professor era um democrata. Gostava do debate e estimulou minha réplica. Não só permitiu a contradita, como deu sinais de que responderia com facilidade. Ele imaginou que eu iria negar a veracidade da sua observação.

“É verdade, professor. Os marxistas têm a mesma frustração dos constitucionalistas do Brasil, no tempo de hoje”.

Leonardo me olhou rindo, como fazia, com os olhos apertados. E o mestre Múcio, com as mãos nos bolsos, perguntou meio vencido: “Por quê”?

E a resposta com pergunta: “Como ensinar Direito Constitucional ou Teoria do Estado onde não há Constituição”? Foi um reboliço.  A turma formada por grandes figuras humanas, de cuja memória me agrada ter convivido, era bem reacionária. E pra eles a Constituição existia e era sagrada.

O monstrengo de Castelo Branco, que desaguou no AI-5. E serviu de amparo ao torturador Médici.

Foi um constrangimento para o professor Múcio, porque ele tinha consciência dessa verdade. O mesmo constrangimento que tinham Edgar Barbosa, Otto Guerra, Américo de Oliveira Costa, Cortez Pereira, Ivan Maciel. Para citar apenas os jusfilósofos.

Vivemos um quadro constitucional assemelhado. Não de violência política, mas de bagunça institucional. O Brasil, sem governo, é um Estado ganancioso para arrecadar, burocrático para administrar e inexistente na prestação de serviços. Sem segurança, saúde e educação.

Sem falar nos últimos acontecimentos da Quarta-Feira. Constituinte Originária já.

Viúvo, o Anarquismo espera um governo para combatê-lo.

Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal.

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Categoria(s): Artigo
  • Art&C - Ecomax - Bosque das Carnaúbas - 10 a 24 de Abril de 2024
domingo - 27/03/2016 - 07:30h

Um Domingo de Páscoa para renascer

Só um Domingo de Páscoa para renascer.

Simbológico.

Domingo de renascer de novo, outra vez, mais uma vez.

Estamos nós aqui juntos ‘travez‘.

Depois de dez dias estressantes, sob a ameaça de perder todo um arquivo com postagens e comentários desde maio de 2007, quando nasceu o Blog do Carlos Santos (www.blogdocarlossantos.com.br), conseguimos o básico: estar vivo.

Tivemos problemas (novamente) de invasão por hacker (a palavra hack é um verbo que significa cortar alguma coisa de forma irregular ou grosseira. Dela deriva o hacker, pessoa profunda conhecedora do mundo da informática, que invade sistema alheio com fins muitas vezes ilícitos).

Antes de querer julgar o porquê de mais essa tentativa de desmanche do “Nosso Blog” (como assim denominou a webleitora Naide Rosado), apresso-me em proclamar: por que não continuar?

Vamos seguir em frente, sim.

Obrigado a Alexandre Azevedo da Zenitech e sua equipe pelo empenho (que ainda continua, pois nem tudo foi resolvido ainda) à superação dos problemas técnicos.

Obrigado a anunciantes e webleitores pela confiança.

E um agradecimento especial àquela Força que não cessa me empurrando para continuar.

Duas razões para retomar a rotina: eu não sei fazer outra coisa e sinto-me realizado por isso; movido pela mesma paixão que se formou em mim há mais de 30 anos, quando comecei sentir a atração pela tinta do jornal impresso em O Mossoroense.

Aí vamos nós!

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Categoria(s): Comunicado do Blog
quinta-feira - 17/03/2016 - 18:16h
Mossoró

Rosalba Ciarlini é anunciada como pré-candidata a prefeito

Rosalba: nome certo (Foto: cedida)

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) teve sua pré-candidatura a prefeito anunciada oficialmente pelo presidente estadual do seu partido, o cunhado e ex-deputado federal Betinho Rosado.

O anúncio nessa data foi em evento de filiação de dezenas de novos inscritos na legenda, como o vereador Francisco Carlos.

O deputado federal Beto Rosado (PP) não compareceu ao evento. Justificou a ausência pelo fato de existir pauta delicada para seu mandato em Brasília, como instalação da Comissão que vai julgar processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Vitórias

Rosalba foi prefeita de Mossoró em três mandatos.

Ela foi sucedida, na sequência, por Fafá Rosado (dois mandatos), Cláudia Regina (menos de  um ano de mandato, haja vista que foi cassada) e o atual prefeito Francisco José Júnior (eleito em pleito suplementar em 2014). Os três tiveram apoio direto (Fafá e Cláudia) dela e indireto (Francisco José Júnior).

Veja abaixo os números dessas três vitórias:

Eleições 2000

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Eleições 1996

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Eleições 1988

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (…%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

* As eleições municipais deste ano vão ocorrer no dia 2 de outubro.

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Categoria(s): Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quinta-feira - 17/03/2016 - 00:26h

Pensando bem…

“À pobreza faltam muitas coisas, à avareza falta tudo.”

Públio Siro

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Categoria(s): Pensando bem...
quarta-feira - 16/03/2016 - 23:52h
Poder sem pudor

Resenha de um dia incomum e impactante na política

Veja vários ângulos de um momento conturbado do país, como informações, análises e opiniões do Blog

Abaixo, um pouco da nossa visão desse dia conturbado para a política brasileira. Uma resenha com análises e opiniões em postagens sintetizadas:

Presidente de direito

Aguardar em que lugar do Planalto a “presidente” Dilma vai ser colocada. Além da farsa da “Pátria Educadora”, a farsa de ser presidente apenas de direito, a partir de agora. Triste.

República Criminosa

Vivemos na República Federativa Criminosa do Brasil. Biografias transformadas em prontuários. Um país perplexo diante de tanto cinismo.

Dilma e Lula estão no olho de um tufão raro na política brasileira e que amiúda mais ainda o Governo (Foto: Web)

Populismo e charlatanismo

Não teremos golpe ou banho de sangue. Como também não deve haver endosso à tanta desfaçatez. Chega de charlatanismo e populismo políticos.

Cunha, Renan, Aécio e Cia

Bom lembrarmos: na Câmara Federal, segue alojado Eduardo Cunha. No Senado, o invertebrado Renan Calheiros. A oposição tem Aécio Neves e Cia.

Protesto

Em Natal e vários pontos do Brasil temos manifestação de rua nesta noite. Protesto com combustão disparada por gravações divulgadas, sobre o submundo do poder.

“Cadeia”

Na era da Net, a contra-informação pode e deve ser usada pelo Governo. Só não vale nominá-la de ‘Cadeia da legalidade”. Não soa bem. Assusta.

Impeachment e golpe

Impeachment não é golpe. É dispositivo constitucional. Pode ser golpe, se for sem base legal. Mas Dilma já foi destituída pelo próprio PT.

PMDB cairá fora

Dia de hoje era a senha que faltava para o PMDB tomar uma posição. O prazo de 30 dias, que tinha estabelecido para esse fim, não será usado integralmente.

Covardia

Com acervo social de seus governos, Lula não deveria aceitar blindagem do Ministério. Sua mulher e filhos não a possuem. Postura covarde.

Em Brasília, protesto alcançou outros partidos (Foto: G1)

Sujeito abjeto

De todos os diálogos que vieram à tona, o mais degradante é de Lula com Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro (PMDB). Não por Lula, mas por Paes. Enojante. Sujeito abjeto.

‘Trunfo’ sem pudor

Eduardo Paes é ‘trunfo’ de segmentos do PMDB para a disputa presidencial. A gravação dele com Lula revela esnobismo e arrogância sem pudor.

Linguagem de submundo

Vi como normal boa parte do diálogo Dilma/Lula. Em outros, desdém à República, aos poderes, ultraje ao povo. Linguagem chula, própria do submundo. Por menos, Delcídio do Amaral acabou preso.

Trapaças e política

As trapaças de Eduardo Cunha (PMDB) para ficar no poder e Câmara Federal são canalhices. O artifício do Ministério para Lula, não. É política. Ah, tá!

Nomeação às pressas

É visível que nomeação de Lula foi feita às pressas. O Planalto correu para formalizá-la até com publicação; pressentiu que ele seria preso.

Grampo e divulgação

No alto do meu profundo e incomensurável desconhecimento do Direito, não posso afirmar que tenha ocorrido ilegalidade no grampo e na divulgação de diálogos entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Mas é impossível não comentar o conteúdo das falas e identificarmos a gravidade de boa parcela do que foi apresentado publicamente.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
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quarta-feira - 16/03/2016 - 23:24h
Governo em ruínas

Gravações desnudam Dilma e Lula e amplificam crise

Do G1

A divulgação de grampos telefônicos de conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com aliados, entre eles um diálogo com a presidente Dilma Rousseff, provocou reação imediata nos meios políticos e nas ruas na noite desta quarta-feira (16). (Veja acima reportagem do Jornal Nacional.)

Lula tem diálogos revelados e torna situação sua e do Governo ainda mais delicada (Foto: Web)

A oposição acusa Dilma de ter nomeado Lula para o ministério para evitar que ele fosse preso. Dilma diz que o juiz Sergio Moro violou a Constituição ao divulgar as conversas. E protestos que começaram tímidos contra a nomeação de Lula ganharam força e se espalharam por 17 estados e Distrito Federal, com registro de panelaço em diversas cidades.

Um resumo do dia:
MANHÃ:
– Lula aceitou o convite de Dilma para ser o novo ministro-chefe da Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, que será deslocado para chefia de gabinete da presidente, com status de ministro.

TARDE:
– Por volta das 13h45, Lula é anunciado oficialmente, por meio de uma nota.
– Logo depois, a oposição anuncia que entrará na Justiça contra a nomeação.
– Dilma dá entrevista e diz que Lula terá os “poderes necessários” para ajudar o Brasil.

NOITE:
– Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma.
– Planalto diz que Moro violou a lei ao divulgar telefonema.
– Há manifestações e panelaços em diversas cidades.
– Planalto divulga termo de posse só com a assinatura de Lula. Com a divulgação, busca demonstrar que ex-presidente não poderia se beneficiar do documento porque o papel ainda não contém a assinatura de Dilma – e, portanto, não teria validade jurídica para comprovar que ele já dispõe do foro privilegiado.

Como foi
O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil

A divulgação por volta das 18h30 causou reação imediata no Congresso, com deputados e senadores cobrando a renúncia da presidente, e nas ruas, espalhando protestos pelo país. Por volta das 22h, ao menos 17 estados e o DF registraram atos contra a nomeação do ex-presidente.

Ocorreram manifestações em cidades de AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, SC e SP. Veja todas os municípios que registraram manifestaçõessiga os protestos em tempo real.

O primeiro ato

Com a repercussão, Dilma convocou os ministros mais próximos ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota na qual afirma que a divulgação do conteúdo do telefonema entre Dilma e Lula é “flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento”.

“Em que pese o teor republicano da conversa, [a nota] repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República”, afirma o texto. A nota da Presidência diz ainda que “todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas”.

Conversa de Lula com Dilma
– Dilma: Alô
– Lula: Alô
– Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
– Lula: Fala, querida. Ahn
– Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
– Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
– Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
– Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
– Dilma: Tá?!
– Lula: Tá bom.
– Dilma: Tchau.
– Lula: Tchau, querida.

No despacho em que libera as gravações, Moro cita “ampla defesa” e “saudável escrutínio público” e afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”. Leia a íntegra do despacho.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma “arbitrariedade” e estimula uma “convulsão social”.

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse que Dilma, ao contrário da interpretação da oposição, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial.

Segundo o ministro da AGU, a presidente estava enviando o termo de posse para ele assinar porque Lula estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para quinta-feira (17).

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quarta-feira - 16/03/2016 - 22:34h
Reforço

PSDB recebe Ezequiel e também Gustavo Carvalho

O PSDB do Rio Grande do Norte está reforçado com três deputados estaduais. A filiação aconteceu hoje em Brasília. A filiação ocorreu à tarde de hoje em Brasília, no gabinete da liderança do partido no Senado.

Filiação de Ezequiel e Gustavo foi tratada como de grande importância (Foto: cedida)

Assinou a filiação o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza, além de Gustavo Carvalho. À semana passada já tinha ocorrido a chegada de José Dias.

Prestigiaram o evento o deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Estado, os senadores Aécio Neves, Cássio Cunha Lima, José Serra e Antonio Anastasia, bem como os deputados Antonio Imbassahy e Carlos Sampaio.

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