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segunda-feira - 28/01/2019 - 19:42h
Ótimo

Prefeitura acertadamente afirma que não realizará Carnaval

A Prefeitura de Mossoró anuncia que não vai haver carnaval em 2019 com recursos municipais.

A medida visa conter gastos e direcionar investimentos para serviços essenciais, a exemplo do pagamento da folha salarial do funcionalismo, programa Semear, entre outros.

Nota do Blog – Corretíssima a decisão. Quem quiser que faça o seu ou fique em casa dormindo. Ainda tem a opção de espiar a “globeleza” pela TV.

Até porque, historicamente a municipalidade não promove Carnaval, mas exaltação à pobreza.

Chega de mediocridade.

Como se dizia na minha infância…”calça de veludo ou bunda de fora”. Se não consegue fazer bem feito, não faça nada.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 17:38h
Julgamento

Câmara suspende segunda sessão extraordinária

Legislativo vive momento delicado (Foto: arquivo)

A Câmara Municipal de Caicó suspendeu a sessão extraordinária que realizaria às 17 horas desta segunda-feira (28), no Fórum Municipal Amaro Cavalcante, para analisar e votar parecer da Comissão Processante que apurou denúncias contra o vereador afastado Raimundo Inácio Filho (MDB), o “Lobão”.

Já tinha cancelado outra sessão para este mesmo dia, que julgaria igual apuração contra o prefeito afastado Robson Araújo (PSDB), o “Robson Batata” – veja AQUI.

Em “Nota Explicativa” à opinião pública, a CMC apresenta alguns argumentos para a suspensão (ou cancelamento) da sessão. Os principais estão vinculados à decisão tomada à semana passada pelo desembargador Cláudio Santos, que concedeu liminar ao prefeito afastado Robson Batata (veja AQUI), freando seu julgamento.

Vícios

Uma série de irregularidades marcariam o julgamento, assinalou Cláudio Santos em seu despacho. Seriam vícios que tornariam sem efeito qualquer decisão da Câmara Municipal.

Temendo situação similar em relação ao julgamento de Lobão, a CMC considerou mais prudente esperar decisão do mérito da questão na Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN (TJRN).

Prefeito e vereador afastados estão envolvidos no escândalo de corrupção denominado de “Operação Tubérculo”, que eclodiu em 14 de agosto do ano passado (veja AQUI).

Leia também: Prefeito trabalha para retomar cargo.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 17:00h
TRE/RN

Finalmente Sandro Pimentel é diplomado deputado estadual

Sandro e Glauber: justiça (Foto: web)

O candidato eleito ao cargo de Deputado Estadual, Sandro Pimentel (PSOL), foi diplomado hoje à tarde pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN). O diploma foi entregue pelo desembargador Glauber Rêgo, presidente do TRE e pelo juiz Gustavo Smith, membro da Corte Eleitoral. “Com a diplomação do deputado Sandro a Justiça Eleitoral encerra o processo da eleição 2018.

Agora o TRE/RN se dedica a análise de  Ações de Investigação Judicial Eleitoral e de outras Representações referentes às eleições passadas”, disse o presidente.

Com a diplomação, Sandro Pimentel poderá tomar posse no dia 01 de fevereiro de 2019 como deputado estadual, mas o processo segue para análise do mérito e posterior julgamento das irregularidades identificadas.

Histórico

Na semana passada o TRE-RN não referendou a liminar proferida pela juíza auxiliar, Adriana Magalhães, que impedia o candidato de ser diplomado e, consequentemente, empossado. O voto do relator, juiz Federal Francisco Glauber, manteve a decisão.

A decisão liminar tomada em 18 de dezembro de 2018 se deu em virtude de irregularidades encontradas nas prestações de contas referentes à última eleição geral. Apesar das questões processuais discutidas, as quais levaram ao não conhecimento do agravo regimental, os membros da Corte concluíram que, nesse caso, a medida liminar não é capaz de sobressair ao voto popular.

Nota do Blog – Chegamos a imaginar que fosse se confirmar uma calhordice contra essa pessoa. Ainda bem que a justiça foi feita.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 16:14h
Comércio

Aumenta confiança para investimento do empresariado

Comércio tem expectativa de melhoria (Foto: ilustrativa)

Diante da perspectiva de recuperação da economia, os micro e pequenos empresários do varejo e comércio têm demonstrado maior apetite para realizar investimentos em 2019. É o que aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento mostra que 41% desses empresários pretendem investir este ano, ante 35% em 2018. Por outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem o que farão.

O indicador que mede a propensão de investimento das MPEs (micro e pequenas empresas) passou de 41,4 pontos em janeiro de 2018 para 47,9 em janeiro de 2019, uma alta de 16% na comparação anual. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão.

Entre os empresários que devem investir, seis em cada dez (60%) miram o aumento das vendas, enquanto 27% visam atender ao aumento da demanda e 25% querem adaptar sua empresa às novas tecnologias. A principal finalidade para esses recursos será a compra de equipamentos (31%). Em seguida, 26% buscam reformar a empresa e 22% ampliar seus estoques.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 09:20h
Fátima Bezerra:

Só “receitas extras” podem garantir atualização de salários

Fátima não contraria Aldemir (Foto: reprodução BCS)

Em entrevista ao Jornal 96 da FM 96 do Natal, à manhã desta segunda-feira (28), a governadora Fátima Bezerra (PT) não estipulou prazo para atualização salarial dos servidores. Mas reiterou que essa é uma prioridade do seu governo.

Entrevistada pelo jornalista Diógenes Dantas, Fátima disse que pagar salários dentro do mês trabalhado a todos os servidores ativos e inativos seguirá como meta.

Porém ponderou que somente com “receitas extras” o estado terá condições de atualizar passivo próximo de R$ 1 bilhão.

Antecipação de royalties de petróleo, cessão onerosa do pré-sal, renegociação de folha de pessoal com Banco do Brasil (ou Caixa Econômica Federal-CEF) e formalização do Fundo de Compensação de Variações Salariais são alguns dos meios para colocar em dia o funcionalismo.

À semana passada, o secretário de Estado do Planejamento e Finanças (SEPLAN/RN), Aldemir Freire, previu que no próximo ano será possível a atualização. Fátima desconversou sobre prazos. Não endossou nem contrariou seu secretário.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 08:28h
PRIMEIRA MÃO

Dois ex-desembargadores têm seus bens bloqueados

Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro têm sentenças com determinação de prisão de ambos e outras sanções

Osvaldo e Rafael: gordo auxílio-moradia (Foto: arquivo)

Dois desembargadores aposentados do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro, estão às voltas com novo e delicado embaraço. O juiz titular da 3ª Vara da Fazenda Pública do Natal, Bruno Ribeiro Dantas, bloqueou seus bens.

A decisão foi assinada no último dia 10, em acolhimento a embargos declaratórios provocados pelo Ministério Público do RN (MPRN). Caso não veio à tona porque está envolto em “segredo de justiça”.

Eles foram alvos da “Operação Judas” que eclodiu em 2012, com descoberta de irregularidades na Divisão de Precatórios no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).

No dia 30 de julho do ano passado, ambos foram condenados pelo juiz Ivanaldo Bezerra (6ª Vara Criminal do Natal), por envolvimento nesse esquema fraudulento que desviou R$ 14.195.702,82.

Leia também: Justiça condena dois desembargadores aposentados do RN

Osvaldo Cruz foi condenado por peculato e lavagem de dinheiro com pena de 15 anos de prisão; Rafael Godeiro por peculato, com pena de 7 anos e seis meses de reclusão. Além da reclusão em regime fechado, os ex-desembargadores também foram condenados a repararem, cada um, o valor de R$ 3 milhões. Recorreram da decisão.

Antes, em junho de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já havia aplicado punição máxima a ambos: Cruz foi aposentado compulsoriamente (com direito a continuar recebendo seus vencimentos) e Godeiro, que já estava aposentado, teve sua aposentadoria por idade convertida em compulsória, que é a punição máxima na esfera administrativa.

Leia também: desembargadores recebem vultosos auxílios-moradias

No final de semana, noticiamos decisões judiciais que determinaram bloqueio de bens dos ex-governadores Robinson Faria (PSD) e Rosalba Ciarlini (PP) – veja AQUI e AQUI -.

Robinson, em função de envolvimento no escândalo da Operação Dama de Espadas; a atual prefeita mossoroense em face de desvio de dinheiro público em contrato de gestão do extinto Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, de Mossoró, período em que governava o estado.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 07:37h
Política

Garibaldi e Robinson fazem desabafo após insucessos

Robinson e Garibaldi: perdas e balanços (Foto: arquivo)

O domingo foi de desabafo para dois nomes proeminentes da política do RN, mesmo que em baixa: senador Garibaldi Filho (MDB) e ex-governador Robinson Faria (PSD).

O senador fez um balanço de sua passagem pelo Senado e quanto à sua vida pública em geral, a poucos dias de concluir esse ciclo, haja vista que não se reelegeu ano passado. Escreveu artigo publicado no jornal Tribuna do Norte, sob o título “Missão cumprida”.

– Minha biografia não tem capítulos de traição, ódio, mentira ou escândalos. Muito pelo contrário! A vida que vivi exibe, sem retoques, o meu desejo de servir ao próximo – disse Garibaldi.

Já Robinson usou redes sociais e, em tom, amargo, queixou-se dos “ingratos”, sem citar nomes. Ele tentou a reeleição em 2018, mas sequer chegou à disputa no segundo turno.

– É bom lembrar que Jesus curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer – citou Faria.

Como Garibaldi, fez um inventário de sua gestão.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 07:02h
Futebol

América perde para o Globo; ABC empata no Piauí

O Globo FC bateu o América-RN por 2 a 0 na Arena das Dunas, e agora está na zona de classificação para a final do primeiro turno do Campeonato Potiguar.

Com a importante vitória deste domingo, a Águia de Ceará-Mirim assumiu a segunda colocação na tabela, com oito pontos, um a menos que o ABC.

Comemoração do gol de Alexandre, que abriu caminho para a vitória do Globo FC (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)

Os gols da vitória foram marcados por Alexandre e Chiclete no segundo tempo. Com o revés em casa, o Alvirrubro caiu para o terceiro lugar, com sete pontos.

Na próxima rodada, no meio de semana, o Globo FC encara o Potiguar de Mossoró, no Barretão, em Ceará-Mirim. Este jogo será na quarta-feira, às 20h.

O América-RN joga no dia seguinte, no mesmo horário, contra o Força e Luz, novamente na Arena das Dunas.

ABC empata

Debaixo de chuva fina, Altos e ABC empataram em 1 a 1 pela segunda rodada da Copa do Nordeste 2019. O jogo aconteceu na noite deste domingo (27), no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina (PI).

Na volta do intervalo, o ABC abriu o placar. Aos dois minutos, na cobrança de escanteio, o zagueiro Henrique nem precisou subir muito para cabecear: 1 a 0.

Aos 26 minutos, Ancelmo cobrou escanteio e o zagueiro Ramon subiu para marcar de cabeça: 1 a 1.

Empate

Em partida que deu sono e de ataques inofensivos, Santa Cruz de Natal e Assu empataram mais uma vez pelo Campeonato Potiguar e se distanciaram ainda mais da briga por uma vaga para a final do primeiro turno.

O placar não saiu do 0 a 0 na abertura da rodada dupla na Arena das Dunas, na tarde deste domingo.

O curioso é que as duas equipes ainda não venceram e são as que mais empataram na competição: quatro vezes. Ambas têm quatro pontos em cinco jogos – cada um perdeu uma. O Camaleão do Vale aparece na quinta posição, seguido pelo Santa.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 06:36h
Submundo

O Mico das privatizações

Por François Silvestre

O Estado brasileiro é monstruoso? Sim. Ineficiente? Sim. Corrupto? Sim. Empanzinado de castas? Sim. Devolve aos contribuintes o que arrecada de impostos e outras mumunhas, em forma de serviços ou bens? Não. O poder público mantem relação promíscua com a elite privada? Sim. Desde quando? Desde o estabelecimento das capitanias hereditárias. Ponto.

O Império, sob comando de D.Pedro II, foi mais republicano, em matéria de honestidade, do que a República? Sim. Desde quando? Desde o golpe de 16 de Novembro de 1898. O qual começou com uma mentira, na madrugada do dia quinze, para consolidar-se na manhã do dia dezesseis. E continua mentindo até hoje. Com alguns intervalos de mentiras inteligentes e demorados espaços de mentiras escrachadas.

A mais recente mentira de reposição da eficiência é o programa de privatizações. Nem tão recente assim. Por quê? Porque o jogo de vendas, nos leilões formados, já começa com safadeza. Não há lisura leiloeira nesses procedimentos. Você sabe quanto custou a Vale do Rio Doce? Nem eu. Mas sabe que bastou um ano para os compradores levantarem o valor da compra? Eu também sei.

Vamos  ao bolso nosso do jerimunzal, a privatização da COSERN. Na época, os adversários da privatização denunciaram que a venda da estatal servira para o governador de então reeleger-se.

Rebanho

O governador, por seus “assessores”, respondeu que o dinheiro teria sido investido em infraestrutura de bens e serviços. Até hoje nenhum dos lados provou o que disse. Os adversários não apresentaram provas nem o governador mostrou a aplicação. Hoje, esses antigos adversários são aliados. E o povo? Que povo? Rebanho.

Quando a COSERN era estatal, que não significa ser pública, servia politicamente a “muita” gente. Muita que eu digo é pouca. Elegia deputados e prefeitos. Mas você sabia a quem reclamar. E hoje? Nem bispo tem mais. Só o bispado da chincanagem dos milagres.

Semana passada, a COSERN cortou os fios de telefônicas e provedores de internet na região Oeste. Ficaram várias cidades sem esse serviço por quase vinte e quatro horas. Ora, o serviço de telefonia e internet é de provimento privado, mas é de interesse público. Ninguém vive mais sem essa merda. A COSERN é dona dos postes? Ela comprou tudo? Ou a posteação é servidão pública, mesmo na esfera privada? Como uma estrada que atravessa propriedade privada, ou vereda para aguados de abastecimentos públicos?

Já imaginou se todas as telefônicas, que já prestam péssimo e caro serviço, ou os provedores de internet tiverem que fazer cada um uma posteação própria, onde caberão tantos postes nas estradas ou ruas? Os postes da COSERN constituem servidão pública. Com as ressalvas de localização, distanciamento, tudo para a proteção de transmissão da rede elétrica. O que não pode é chegar e cortar fios não eletrificados portadores de comunicação, essencial para a vida das pessoas.

Quando falta energia, na mesma região, só há duas cidades com equipes de manutenção. Antes, havia em todos os municípios. Se uma simples canela soltar, num noite de relâmpagos, são horas e horas de espera. Às vezes, dias completos. Isso é só um exemplo do mico das privatizações. Deve-se desestatizar? Sim. Mas com novo modelo de venda do bem público. Do jeito que se pretende continuar, será limpar-se com canjica.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 05:44h
Gestão

Recuperação Fiscal do RN tem exigências do Tesouro Nacional

Para entrar no Programa de Recuperação Fiscal do Governo Federal, o Governo Fátima Bezerra (PT) já sabe que tem que seguir uma cartilha ortodoxa, adotando medidas como aumento da alíquota previdenciária de 11 para 14% e privatizações.

Com o Governo Robinson Faria (PSD) foi assim, sem avanço como a pretensão de socorro financeiro. Tem sido assim com outros estados igualmente insolventes, caso emblemático do Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira (28), equipe técnica do Tesouro Nacional começa em Natal um trabalho de orientação da equipe econômica estadual sobre esse regime especial.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 04:48h
Brasil

Vale

A Mineradora Vale não é um escândalo porque foi privatizada.

Fosse estatal, as tragédias de Mariana e Brumadinho teriam ocorrido também.

Agências reguladoras e órgãos fiscalizadores criam dificuldades para venderem facilidades.

Corrupção é uma sólida instituição brasileira.

Vale a pena.

Leia também: Já são 58 mortes confirmadas; 305 pessoas estão desaparecidas.

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domingo - 27/01/2019 - 23:50h

Pensando bem…

“Se a oportunidade não bater na sua porta, construa uma porta.”

Milton Berle

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domingo - 27/01/2019 - 11:22h
'Sucursal do céu'

Gastança e falta de planejamento afundaram país

Marcia Carmo (BBC News)

Durante quase 30 anos, entre as décadas de 50 e 80, os salários e a renda per capita dos venezuelanos eram os mais altos da América Latina, como lembram analistas, ex-imigrantes do país e moradores de Caracas entrevistados pela BBC News Brasil.

Era uma época de crescimento constante e estabilidade econômica, bem diferente do cenário atual.

Hoje, a Venezuela vive uma profunda crise econômica, política e social. Segundo dados da ONU, 3 milhões de venezuelanos já deixaram o país.

Nos anos 1970, com a alta no preço do petróleo, a Venezuela era conhecida como um 'oásis' na América Latina (Foto: Reuters)

Na década de 70, por exemplo, enquanto o mundo passava por um aperto devido à crise do petróleo, a Venezuela era inundada por dólares.

Afinal, a restrição da oferta da matéria-prima catapultou seu preço no mercado internacional.

Essa riqueza levou o país a ser batizado de “Venezuela Saudita”, em alusão à Arábia Saudita.

Isso também se refletiu no estilo de vida. O argentino Miguel Ángel Diez, que morou em Caracas entre 1977 e 1982, lembra que a capital venezuelana era popularmente chamada de “a sucursal do céu”.

Aquela Venezuela próspera e dos ‘petrodólares’ (dólares obtidos com a exportação de petróleo) atraiu intelectuais, psicanalistas, psicólogos, entre outros profissionais, além de imigrantes latino-americanos e europeus, que buscavam oportunidades econômicas no país democrático.

Em contraste com o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Chile, que viviam ditaduras militares, a Venezuela era governada por presidentes eleitos pelo voto popular. O país já havia passado por golpes de Estado e ditaduras.

Durante vários anos, como lembrou o economista e analista político venezuelano Luis Vicente León, da empresa de pesquisa e análises Datanalisis, a Venezuela investiu a renda do petróleo em infraestrutura, na construção de escolas e de universidades e na distribuição de bolsas de estudo no exterior para os venezuelanos.

‘Herança’

Para ele, o problema, porém, foi que o país vinha “administrando bem” essa riqueza desde os anos 1950, mas “se deslumbrou e errou no excesso de gastos” com os preços altos do petróleo dos anos 1970. Foi uma bolha que acabou estourando, diz.

“Era dinheiro demais e em vez de ter sido investido em mais medidas de longo prazo, foi gasto sem planejamento. Quando o preço do petróleo caiu, no inicio dos anos 1980, e o boom dos anos 1970 acabou, o país tinha dívidas. Foi como receber uma herança e não saber administrá-la”, lembra León.

Inflação na Venezuela deixa uma pilha de bolívares necessária para comprar um papel higiênico (Foto: Reuters)

Sem a renda do petróleo, sua principal mercadoria, e com desorganização econômica, a Venezuela passou a registrar alta da inflação e queda no Produto Interno Bruto (PIB).

Esse revés, contudo, não afetou tanto os segmentos mais ricos da população, que continuavam a desfrutar de uma vida com mais privilégios em relação a seus vizinhos sul-americanos, como lembram os entrevistados pela reportagem da BBC News Brasil.

‘Pêndulo’

Especialistas venezuelanos costumam dizer que o petróleo é o bem e o mal do país.

Isso porque a Venezuela possui uma das maiores reservas comprovadas da matéria-prima no mundo, mas dele é “dependente demais”, ressalvam. Sucessivos governos deixaram de desenvolver a indústria local e privilegiaram um modelo de importação de bens de consumo o que acabou por acentuar a dependência.

O petróleo é o principal produto exportado pela Venezuela, que importa grande parte do que consome em outros setores, incluindo alimentos. Na prática, quando o preço do petróleo cai, o país arrecada menos, dependendo da sua capacidade de produção.

Nos anos 1980 e 1990, a Venezuela registrou episódios marcantes em sua história como o chamado ‘Caracazo’, que foi uma revolta nas ruas contra medidas econômicas do então presidente Carlos Andrés Pérez (1974-1979 e 1989-1993); o golpe de Estado liderado por Hugo Chávez; períodos de expansão, na era do eleito Chávez; crise econômica e a hiperinflação dos últimos anos.

Uísque

Mas na época da bonança, principalmente na metade dos anos 1970, morar na Venezuela era sinônimo de segurança política, oportunidade de trabalho e ascensão econômica, como lembrou o jornalista Miguel Ángel Diez, atualmente diretor da revista Mercado, de Buenos Aires.

Ele contou que chegou à cidade com apenas US$ 800 e que conseguiu casa imediatamente. Na sequência, sua mulher e seus dois filhos pequenos se mudaram para Caracas, onde também puderam usufruir das benesses da vida no país.

“Havia uma demanda enorme por mão de obra qualificada e a Venezuela, além de próspera, era generosa com os imigrantes”, lembra. Diez, junto com o ex-senador argentino Rodolfo Terragno e com o escritor Tomás Eloy Martínez fundaram, naqueles chamados anos dourados, o periódico ‘El Diário de Caracas’, que ganhou prestígio regional.

Tomás Eloy Martínez (1934-2010) ficou conhecido no Brasil pelo livro Santa Evita, sobre a ex-primeira-dama argentina Eva Perón, e costumava lembrar com nostalgia de sua vida na Venezuela, dizendo que era um país “que buscava o futuro.”

Caracas, contou Diez, vivia com restaurantes e cinemas cheios e desconhecia a inflação – que é hoje a mais alta da América Latina.

Na época do boom do petróleo, lembra, Caracas já registrava engarrafamentos diários, porque a maioria das pessoas tinha carro e o combustível, com a farta produção petrolífera, era ‘regalado’ (praticamente de graça).

“Para nós, tudo chamava a atenção. Era comum, por exemplo, comprar bebida importada, uísque e champanhe, nos supermercados, quando aqui na Argentina isso era inimaginável”, conta.

O nível de exigência dos venezuelanos também era alto, acrescenta.

Venezuelanos protestam por conta da pobreza: salário não lhes permite sequer comer (Foto: Guillermo Olmo/BBC Mundo)

“Uma vez dei uma garrafa de uísque red label, caro, para um conhecido e ele me explicou, que para um venezuelano, gentileza era presentear um black label. Ou seja, que era ainda mais caro. Fiquei surpreso. Eram luxos de consumo que não tínhamos em Buenos Aires”, afirmou.

A fartura era tal, disse, que festas “para 100 pessoas chegavam a ter 100 garrafas de uísque importado”.

Viagens

Em conversa com a BBC News Brasil, o especialista em comunicação corporativa Federico Olioso, de 56 anos, que mora em Caracas, diz que era comum para a classe média realizar várias viagens de lazer ao exterior.

“Sou de uma família de classe média. E fazíamos duas viagens internacionais por ano. Havia bonança e não só de dinheiro, mas também com a atenção que se dava ao setor de educação e à qualidade de vida”, diz.

Ele também lembra como Caracas era animada, com restaurantes, cinemas, praças e comércio cheios, além de festivais de teatro. E que era “normal” planejar o futuro, o que hoje ficou mais difícil.

“Hoje, o cenário é muito diferente e muito triste. De noite, tudo fechado, ruas vazias e sem luz. Não há mais aquela festa de antes. E ficou muito complicado planejar, pensar no longo prazo”, lamenta.

Olioso é filho de um imigrante italiano e de uma venezuelana, neto de um colombiano e de uma portuguesa.

Famílias como a dele retratam o histórico de imigração na Venezuela. “Fomos durante muitos anos um país que causava inveja na América Latina. Hoje, é totalmente o contrário”, disse Olioso.

Ele acha que “nunca mais” voltará a viver no seu país como naqueles tempos. “Eu e meus amigos saíamos às ruas sem medo da violência. Isso não existe mais”, disse ele.

Olioso contou que é um dos poucos da sua família que continua em Caracas. Os sobrinhos e os amigos moram hoje nos Estados Unidos e na Europa. “Meus sobrinhos, que são jovens, não viveram a Venezuela que eu vivi”, disse.

Rio de Janeiro

A venezuelana Patricia Aloy, que é filha de um brasileiro e de uma cubana, conta que viajava três vezes por ano ao Rio de Janeiro.

“Meu pai era publicitário e minha mãe professora e costumávamos viajar três vezes por ano ao Rio de Janeiro para ver a família. Talvez este fosse nosso maior luxo”, diz ela à BBC News Brasil.

Designer de formação e apresentadora do programa Venezuela Sinfónica, transmitido pela internet, Aloy, de 44 anos, era criança quando a Venezuela “esbanjou e não cuidou das contas públicas”, na visão de analistas.

“Íamos a bons colégios e não era loucura pagar por isso. Podíamos comprar café, farinha, açúcar normalmente nos supermercados. Podíamos planejar o orçamento familiar. Podíamos pegar um crédito num banco. Nada disso é luxo. É sinônimo de vida normal. Mas infelizmente não na Venezuela dos dias de hoje”, diz Aloy.

Casada com o designer uruguaio Eduardo Maurin, que chegou a Caracas ainda criança com a família em 1974, ela disse que sua infância, adolescência e idade adulta foram marcadas por uma vida que hoje é “normal” em outros países da região.

“Agora, aqui, o dinheiro é curto demais e nossa vida é pensar como e onde comprar a comida, como tentar dar um mínimo de bem-estar aos nossos filhos. E também nos preocupamos muito com a violência”, diz Aloy.

O argentino Diez lembra que, nos anos 1970, as casas de Caracas já tinham porta metálica, por segurança, e que ouvia notícias sobre assaltos à mão armada e furtos.

“Mas jamais vi um caso de violência. Era tranquilo andar nas ruas e ir aos restaurantes à noite era parte do nosso cotidiano”, diz.

Nos últimos tempos, contudo, num caminho contrário ao que trilhou, Diez tem recebido venezuelanos em Buenos Aires. Tenta ajudá-los a conseguir empregos em diferentes profissões, de eletricistas a médicos. Também contratou venezuelanos na revista que comanda atualmente.

“Tento ajudar o máximo que posso. Fui muito feliz na Venezuela. Mas hoje é triste ver que jovens venezuelanos, em torno dos 25 anos, dizendo que não querem mais voltar, que não veem futuro no próprio país, no país que acolheu a mim e a milhares de outras pessoas do Cone Sul, de Portugal, da Espanha e de tantos países”, diz Diez.

Aquela Caracas, “sucursal do céu”, conclui, não existe mais.

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domingo - 27/01/2019 - 09:22h
Cultura

As vozes da Assembleia Legislativa

Criado em maio de 2004 e oficializado por meio de projeto de lei aprovado por unanimidade em dezembro do ano seguinte, o Coral da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte tem como objetivo utilizar a forma de canto coral como referência para a construção da identidade cultural do servidor público.

O grupo é formado por dez funcionários da Casa e oito voluntários, divididos em três tipos vocais. O professor Bruno Santos, regente do coral, explica que um grupo pode ter quatro estilos de vozes, compostos de acordo com cada tessitura vocal. São os chamados “naipes vocais”, que se dividem em sopranos – vozes agudas femininas; contraltos – femininas graves; tenores – vozes agudas masculinas; e baixos – que são as vozes masculinas graves.

Coral começou formação em 2004 e já tem várias apresentações em sua trajetória (Foto: Ney Douglas)

Com o grupo atual, Bruno Santos diz que consegue trabalhar com três naipes vocais, pois é muito difícil dispor dos quatro estilos. Mesmo assim, o repertório do coral é bastante diversificado, com músicas de todos os períodos e estilos, incluindo Música Popular Brasileira, música estrangeira, música sacra e folclórica, todas cautelosamente selecionadas.

“O nosso repertório é cuidadosamente escolhido para cativar os diversos tipos de público, mas o nosso foco não poderia deixar de ser as composições dos artistas potiguares. Estamos sempre inserindo a música local no nosso acervo. Atualmente, estamos apresentando as músicas ‘Linda Baby’, de Pedrinho Mendes e ‘Canção Pra Natal’, do ex-deputado Estadual Nelson Freire”, explica Bruno Santos.

Além das apresentações no âmbito da Assembleia Legislativa, onde participa de audiências públicas, sessões solenes e atos ecumênicos, o coral também se apresenta externamente, seja a convite dos deputados e instituições, seja participando de festivais.

Funcionário da Assembleia há vinte e seis anos, Antônio Eriberto é baixo barítono e está no coral desde a sua fundação. Para ele, o grupo é um importante meio de interação entre os servidores da Casa e a sociedade potiguar. “Durante os vinte seis anos de trabalho na Assembleia Legislativa, sempre participei de tudo que a Casa proporcionou, e fazer parte do coral é mais uma forma de interagir com a sociedade e trazer a comunidade para os projetos do Legislativo,” afirma Eriberto.

Inicialmente o projeto do coro pretendia oferecer um espaço de convergência e troca de experiências apenas na Assembleia Legislativa, mas evoluiu e se tornou indispensável em festivais de corais e outros eventos culturais de Natal. O coral do Legislativo também é uma das atrações do Encontro de Corais de Natal (ENCONAT), evento anual que faz parte do calendário cultural da capital potiguar, dentro da programação do “Natal em Natal”.

O trabalho mais recente do grupo foi a participação no 53º Festival de Coros do Rio Grande do Sul (FECORS).

Nesse evento, o coral da Assembleia Legislativa fez duas apresentações oficiais, uma em Flores da Cunha e outra em São Francisco de Paula. O grupo fez também emocionantes exibições nas catedrais de Gramado e de Canela, cantando músicas sacras, como “Pai Nosso”, “Ave Maria” e “Amigo de Deus”. Por fim, num dos cartões postais mais visitados do Brasil, o Lago Negro, o grupo apresentou “Vida de Viajante”, de Luiz Gonzaga.

Com informações da Assembleia Legislativa

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Categoria(s): Cultura
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domingo - 27/01/2019 - 08:46h

Distorcer para manipular

Por Honório de Medeiros

Em “On Liberty”, de 1859, Sir John Stuart Mill sugere que “A única liberdade que merece esse nome é a de perseguir nosso próprio bem, à nossa própria maneira, desde que não tentemos privar os outros de seus bens, ou impedir seus esforços para alcançá-los… O único propósito pelo qual o poder pode ser exercido de forma correta sobre qualquer membro de uma sociedade civilizada contra sua vontade é impedir o mal aos outros. Seu próprio bem, físico ou moral, não é justificativa suficiente.”

Não é preciso salientar a importância dessa obra para a construção do pensamento liberal. Mas é preciso ressaltar que esse ideário é um dos mitos fundantes do Estado contemporâneo fulcrado em uma Democracia tal qual encontrada nos países ocidentais.

Tampouco há necessidade de enumerar as críticas existentes a essa Democracia nos moldes ocidentais. São muitas. Algumas corretas.

Entretanto vale a pena lembrar Sir Winston Churchill, e sua famosa “boutade”: “A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas.”

Também vale a pena lembrar os países ocidentais como aqueles que detêm os melhores índices de desenvolvimento humano.

As elites políticas sequiosas de obtenção e manutenção do Poder já compreenderam, de há muito, o ponto fraco na argumentação de Sir John Stuart Mill, e o distorceram para manipularem e manterem seu “status quo” de dominação.

A chave é “impedir o mal aos outros”.

Hoje em dia esse argumento retórico foi substituído por outro mais sofisticado e condizente com os tempos atuais: “a predominância do público sobre o privado”.

Ou seja, tudo quanto for oriundo do Estado (daqueles que detêm os aparelhos do Estado em suas mãos) deve ser respeitado e obedecido, já que implica, necessariamente, no interesse do predomínio do público sobre o privado. E a prevalência do público sobre o privado existe única e exclusivamente no intuito de impedir (que se faça) o mal aos outros.

O que está por trás dessa concepção, quando não se trata única e exclusivamente de ‘Banditismo’, é a crença que as elites dirigente têm em sua capacidade de saber o que é o certo e o melhor para todos. As elites dirigentes creem ser, para isso, ungidas pelos deuses, ou pelo conhecimento, ou pelo destino, para imporem, aos comuns dos mortais, as regras que estes devem seguir em Sociedade.

Nada mais autoritário. Nada mais arcaico. Nada mais atual.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Artigo
domingo - 27/01/2019 - 06:30h

Uma só Constituição Federal

Por Odemirton Filho

Narram os professores de Harvard, Steven Levitski e Daniel Ziblatt, no livro Como as democracias morrem, que o governador da Louisiana (EUA), Huey Long, nos idos de 1930, perguntado por um deputado de oposição se ele já ouvira falar da Constituição do Estado, respondeu: “ Neste exato momento, eu sou a Constituição”.

Fazendo uma analogia com o momento jurídico que atravessa o Supremo Tribunal Federal (STF), parece-me que a expressão, nada republicana do citado governador, revela-se atual.

Com efeito, não é de hoje que a Constituição da República Federativa do Brasil ganhou onze tentáculos.

Os guardiões da Constituição tomaram para si, não a atividade judicante de dizer o direito e defender a Lei Maior. Ao contrário, criam normas, ao bel prazer de cada um, em um típico voluntarismo. (Voluntarismo é uma doutrina que coloca a vontade sobre o intelecto).

Há muito que, a despeito de interpretar a Constituição, elaboram normas, desautorizam seus comandos e a desrespeitam, tudo ao sabor da conveniência política.

Interpretar, como se sabe, serve para aclarar o sentido de um texto ou de uma norma. Porém, deve o aplicador do direito respeitar, no mínimo, limites semânticos.

Assim, embevecidos de vaidade, discorrem sobre suas decisões através de votos extensos que as tornam, no mais das vezes, incompreensíveis.

Como o órgão maior na estrutura judiciária brasileira, o STF é o último bastião da sociedade, no qual a coletividade deposita a reparação de seus direitos violados.

Quando o STF causa insegurança jurídica, ao não respeitar à Constituição Federal, interpretando-a de forma desarrazoada, tornam instáveis as relações sociais e jurídicas.

Portanto, apesar de não parecer, somente existe um único documento solenemente promulgado por uma Assembleia Nacional Constituinte, a que todos devem respeito, sobretudo o STF, sob pena de fragilizar nossos direitos e garantias fundamentais.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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  • Art&C - PMM - 12 de Abril de 2024 - Arte Nova - Autismo
sábado - 26/01/2019 - 23:59h

Pensando bem…

“As pessoas são ridículas apenas quando querem parecer ou ser o que não são.”

Giacomo Leopardi

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sábado - 26/01/2019 - 18:10h
Brumadinho

O Brasil enterrado na lama

Outra tragédia; mais do mesmo.

O nome que agora passeia pelo noticiário é de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Vista aérea do local destruído pelos rejeitos após o rompimento da barragem da mina do Feijão, situada em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), nesta sexta-feira (25) — Foto: Moisés Silva/O Tempo/Estadão Conteúdo

Outra vez em Minas Gerais, mais uma vez rompimento de barragem.

De novo, a empresa responsável é Vale, gigante da mineração.

Dessa feita, a tragédia humana pode ser bem maior do que a ambiente acontecida há cerca de três anos em Mariana.

Talvez tenhamos mais de 300 mortos.

Como antes, sinalizadores de falta de zelo com a vida, natureza.

Certeza da impunidade.

Resumo

  • Uma barragem da mineradora Vale se rompeu ontem em Brumadinho (MG), e um mar de lama destruiu casas da região.
  • Rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco.
  • Até o momento, há confirmação de 34 mortos. A primeira pessoa morta identificada é Marcele Porto Cangussu.
  • Há ainda 296 desaparecidos, segundo os bombeiros. Os trabalhos de resgates devem durar semanas.
  • Governo federal montou gabinete de crise; Bolsonaro sobrevoou a área na manhã deste sábado.

Ninguém foi punido até o momento em relação à tragédia de antes. Natureza e gente foram punidas.

Para que servem agências reguladoras, qual a utilidade de órgãos fiscalizadores, qual a utilidade da legislação pertinente?

Que país é esse?

Acompanhe o caso AQUI.

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sábado - 26/01/2019 - 17:36h
Licença-prêmio

Governo ‘queima língua’ de deputada ao mexer com servidor

Fátima Bezerra: melhor não pecar (Foto: UOL)

Em entrevista ao programa especial “Conversa de Alpendre” da TV Cabo Mossoró (TCM)-Telecom no último dia 10, a deputada estadual diplomada petista Isolda Dantas atestou sobre o Governo Fátima Bezerra (PT):

– Eu só tenho uma certeza: Fátima não vai tirar nenhum direito do trabalhador.

No último dia 22, o Diário Oficial do Estado (DOE) teve publicação de portaria assinada pela governante, que suspendeu concessão de licenças-prêmios (veja AQUI).

No dia seguinte, 23, na pressão, com ameaça de greve e outras mobilizações, o Fórum de Servidores Estaduais do RN impôs recuo do governo (veja AQUI).

Nota do Blog – Houve quem exaltasse a governadora pela “humildade” ao refluir da medida. Menos, gente.

Fátima Bezerra cometeu um pecado mortal contra seu próprio discurso.

O mais sensato teria sido não pecar. A revogação da portaria derivou da pressão e não de uma reflexão do governo e da governante. Apesar da confiança em alta da deputada Isolda, o episódio depõe contra governo e governadora.

Leia também: Ativista antifascismo é exonerado do Governo Fátima.

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Categoria(s): Política
sábado - 26/01/2019 - 17:02h
Decisão

MPF do RN arquiva denúncias contra prefeito

Túlio: esclarecimentos aceitos (Foto: cedida)

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar procedimento que investigava denúncias contra o prefeito de Macau, Túlio Lemos (PSD). A decisão do órgão tem como base o fato de não ter sido encontrado nenhum indício de irregularidades em torno da denúncia atribuída denunciante Ronaldo Batista da Silva e abordada diversas vezes na Câmara Municipal de Macau pelos vereadores.

O denunciante elencou alguns pontos que seriam de supostas irregularidades. Não apresentou qualquer prova ou indícios sobre nenhum deles. Os vereadores, também não.

Mesmo assim, o MPF cobrou esclarecimentos do prefeito, que se manifestou e deu esclarecimentos aceitos como plausíveis, nada que fosse dimensionado como má-fé ou desleixo com a coisa pública.

Em sua decisão, o procurador Victor Albuquerque de Queiroga afirma que o arquivamento é a melhor decisão a partir do momento em que as diligências realizadas em torno do processo não apresentaram nenhum indício com força suficiente para manter a ação.

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Categoria(s): Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
sábado - 26/01/2019 - 16:40h
Luta judicial

Prefeito trabalha para retomar cargo até abril

Robson: prefeitura (Foto: arquivo)

Preso e afastado da Prefeitura de Caicó no dia 14 de agosto do ano passado (veja AQUI) na Operação Tubérculo do Ministério Público do RN (MPRN), o prefeito Robson Araújo (PSDB), o “Batata”, trabalha no campo judicial para retornar ao cargo.

Duas etapas foram vencidas.

No dia 10 de outubro de 2018, ele obteve liberdade (veja AQUI) em decisão no âmbito do Tribunal de Justiça do RN (TJRN). Já nessa última quarta-feira (23), alcançou outra conquista ao conseguir liminar na mesma corte, barrando processo da Comissão Processante da Câmara Municipal de Caicó, que poderia lhe cassar (veja AQUI).

Batata foi denunciado duas vezes pelos crimes de corrupção passiva, dispensa indevida de licitação, corrupção ativa (também duas vezes) e associação criminosa (veja AQUI).

Afastamento

Sua prisão e do vereador Raimundo Inácio Filho (MDB), o “Lobão”, também envolvido na Operação Tubérculo, foi substituída por mediadas cautelares.

Entre as medidas, está a determinação de ambos permanecerem afastados de suas funções por 180 dias. Esse prazo vai até 14 de abril próximo.

Se não for cassado pela Câmara Municipal até lá, Batata tem tudo para retomar o cargo e enfrentar as adversidades políticas e judiciais como prefeito. A peleja continua.

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Categoria(s): Política
sábado - 26/01/2019 - 16:20h
Comissão Processante

Câmara pode cassar vereador na próxima segunda-feira

Lobão: julgamento (Foto: arquivo)

A Câmara Municipal de Caicó realizará apenas uma sessão extraordinária na próxima segunda-feira (28). Ela acontecerá no Fórum Amaro Cavalcante, a partir das 17h. A princípio, seriam duas na mesma data.

O plenário apreciará o parecer final da Comissão Processante sobre as acusações contra o vereador Raimundo Inácio Filho (MDB), “Lobão”. Ele poderá ser cassado.

Ele foi afastado do cargo por corrupção na Operação Tubérculo, deflagrada pelo Ministério Público no ano passado, que o levou à prisão, da mesma forma que aconteceu com o prefeito Robson Araújo (PSDB), o “Batata”.

A sessão que estava marcada para as 10h, foi cancelada devido à suspensão dos efeitos da Comissão 001/2018, dada pelo Tribunal de Justiça, através do desembargador Cláudio Santos (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
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