Todos querem uma saÃda para a crise polÃtica, fiscal, financeira, social, funcional, jurÃdica e ético-moral em que o Rio Grande do Norte está metido. Muitos até advogam, que o presidente Michel Temer (MDB) pode sanar tudo com uma “canetada”.
Sim, mas não faltam aqueles que passaram a execrar novo personagem desse enredo, o procurador federal do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, por ter dado parecer contrário à transferência de R$ 600 milhões do Governo Federal para o Tesouro Estadual.
Tem também quem satanize bancada federal, ex-governadores, deputados estaduais, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público do RN (MPRN) e Tribunal de Justiça do RN (TJRN).
Vai sobrar ainda para ABC e América, aguarde.
Mas a solução dessa barafunda é “fácil”.
Passa por quem tem o poder de decidir, sobretudo abrindo mão de privilégios e redescobrindo o verdadeiro papel do homem público e a razão da existência do Estado moderno.
Se Executivo, Judiciário, Legislativo, Tribunal de Contas, MPRN etc. não se conscientizarem disso, tudo que avançar agora será subtraÃdo adiante, em desfavor daqueles a quem o Estado deveria atender: o patrão povo.
Se amanhã o erário começar outra vez a ter sobras ou expectativa de equilÃbrio, as castas que usufruem dele vão criar um fundo disso, auxÃlio daquilo, verba acessória de lá, resÃduo retroativo de cá, participação nos “lucros”, crédito compulsório com gatilho da parafuseta, recall financeiro, prêmio de assistência funcional e algum penduricalho de apoio natalino, reajuste para contratação de criado-mudo, pinguim da geladeira e patinho de borracha…
Claro que tudo “legal”, dentro da lei. Republicano, logicamente.
Na campanha de 2014 ao Governo do Estado, o então candidato Robinson Faria (PSD) repetia: “Existe dinheiro; a crise é de gestão”.
Ele não estava totalmente errado, como hoje não se pode dizer que está totalmente certo quando afirma que não há dinheiro e que não tem culpa alguma pelo caos.
O Rio Grande do Norte é um caso tÃpico de Estado do Mal-estar Social, o inverso do Welfare State (o Estado-Providência, Estado do Bem-estar Social). Serve a poucos, com o suor da grande maioria.
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”Se amanhã o erário começar outra vez a ter sobras…”
Haja circo, copa do mundo, olimpÃada, envio de tropas para garantir segurança em outros paÃses para ☛ ”APARECER” (aqui, a tropa quase não aparece, a despesa é grande e o ato é inconstitucional), auxilio a paÃses em estados de calamidade, museu do amanhã, verbas para atrizes e atores(???) enfiarem o dedo no ( * ) deles mesmos, venda de gasolina a paÃses da América do Sul a preço de banana, compra de aviões caças para defender ninguém sabe o que. Enfim, o derrame de dinheiro é gigantesco, a corrute e a ‘migué’.
Coisa tipica de gente pobre que só tem merda na cabeça: quando pega em muito dinheiro se lambuza ‘todin’.
Quando o dinheiro acaba, volta à miséria, compra um ingresso ‘na geral’ para ver a seleção canarinha jogar e gritar ☛ ”gooooooool, nóis sofre nesta merda, mais nóis goza. brasil sil sil sil. Dá-lhe Neimá’.
Repito: se o povo melhorar… Estraga tudo.