• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 03/02/2011 - 08:26h

A luta real e os “ativistas de lap-top”


As redes sociais no mundo virtual, isso que chamamos de Internet, com suas várias ferramentas, do Twitter ao Facebook, têm feito nascer uma nova categoria de indivíduo.

É o "ativista de lap-top".

Essa espécie surge como "manifestante de web" ou o "guerrilheiro high-tech". Tudo é virtual, por maior que seja o empenho e a onda formada.

Uns, não temem falar o que pensam com a cara limpa. Se identificando.

Outros, preferem o uso de  cognomes e endereços falsos, para vomitar impropérios e vilipendiar a imagem alheia. Pior é que ainda conseguem seguidores e apologistas.

Em nenhum dos casos, por favor, podemos comparar com o povo nas ruas do Cairo (Egito) à cata de liberdade ou a quem se sacrificou com a própria vida no combate ao regime de exceção que existiu no Brasil.

Aqui, em realidade, com a cara limpa ou não, tudo é muito cômodo: é teclar e pronto.

Difícil é sustentar determinadas bandeiras no mundo real, assumindo os riscos e ônus do livre-arbítrio.

Apesar das distorções, excessos e covardias que abriga, mesmo assim não podemos satanizar a Internet. É a maior revolução da raça humana.

Nada – e ninguém – está fora do seu alcance. 

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes

Comentários

  1. MARCOS PINTO - Da AAPOL, ICOP, IHGRN e do IANTT. diz:

    A imprensa virtual está dominando o mercado da leitura, e, por conseguinte, contribuindo decisivamente para a extinção de jornais e revistas impressos. Aquí em Mossoró, já há jornal da cidade que não divulga seu conteúdo na net, nos finais-de-semana, para que os contumazes leitores desembolsem alguns níqueis para comprar o exemplar com os jornaleiros.

  2. WILLIAM PEREIRA diz:

    Não posso ir as ruas sozinho e clamar o que penso, seria defenestrado, taxado de doido, maluco, entretanto na internet somos aceitos e não temos de enfrentar cara a cara pessoas ignorantes e imbecis que só conhecem a lei da violência, da perseguição, do descaso, do desdem. Sempre que tive oportunidade estive nas ruas ou na imprensa para defender meus direitos, do partido que defendia ou defendo, do SINTE, conselhos comunitários, igreja. A internet propicia um espaço maior, pessoas mais informadas e cultas. Onde em Mossoró eu encontraria grupos de ateus para defender nossas idéias? Onde em Mossoró encontraria grupos para lutar contra os Rosados? Contra a PIG Mossoroense? Lutar contra a ascensão dos evangélicos pilantras e padres comilão de fiéis? Agir contra os motovigias? O povo é omisso e acomodado e na internet ficamos mais a vontade para expor nossos livres pensamentos e influenciar idéias, mas sabemos que o que escrevemos aqui somos responsáveis diante da sociedade e da justiça, o mundo virtual tambem pune seus malfeitores e covardes que se escondem no anonimato e fogem da responsabilidade do que publicam.

  3. WILLIAM PEREIRA diz:

    Meu comentário sumiu. Snift! Snift!

  4. Neísa diz:

    Na época da ditadura não existia internet… como eles faziam para unir o pessoal para protestar, ir às ruas? Hj em dia é mto papo e pouca ação. Besteira besta. Falta convicção, constância de propósito.

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