Senhores dirigentes de entidades representativas do empresariado, aqui particularmente me refiro a Mossoró, mas cabível a qualquer comuna neste país, descruzem os braços. Saiam de suas cadeiras e salas com condicionador de ar.
Não esperem apenas medidas profilácticas do poder público.
Vocês precisam se reunir e definirem um plano emergencial para enfrentamento de uma crise sanitária que também lhes diz respeito.
O avanço do coronavírus em outros países não tem provocado apenas confinamento de multidões, mas crescente número de mortes e solavanco na economia.
Mossoró, apesar de ser um “país” à parte, sem lei, ou da lei de quem está no poder, não ficará imune a essa expansão em escala geométrica do novo vírus.
Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON), entidades ligadas ao setor salineiro e supermercadistas, tomem medidas que salvaguardem funcionários e clientes e vocês mesmo.
Ainda há tempo de agir.
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E o curioso é o Beto Rosado alardeando que cobrou providências dos governos federal e estadual, como se o municipal não tivesse nada a ver com o basquete. Beto, passa um zap pra tia, meu amigo, que a prefeitura também é responsável pelo SUS! Sem falar nas medidas administrativas que diversos municípios já estão tomando.
O país de Mossoró ainda é do tempo em que os comerciantes fecham as lojas durante o intervalo do almoço.
Perguntado o por quê de não almoçarem no local de trabalho e manterem as portas abertas para atender à clientela, as respostas são unânimes:
– E o ‘sonin na redinha’ depois do almoço? Hein?
João Claudio não se contém e completa:
– ‘Pra freeeeeeente’, brasil sil sil sil….!!!
Todos, mãos à obra. Cada um tem um círculo de responsabilidade começando por nós mesmos.
Depois, quando isso passar, aprenderemos a caminhar de novo.