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quinta-feira - 29/10/2020 - 07:40h
Pesquisa Difusora/AgoraSei

Allyson Bezerra cresce 13,5% e Rosalba apenas 1,3%

Números mostram grande evolução de adversário da prefeita, enquanto ela está nível de estagnação

A pesquisa Rádio Difusora/Instituto Agorasei, que foi publicada nessa quarta-feira (28), é a terceira de uma série que a emissora divulga – sendo uma na pré-campanha e duas na atual campanha. O comparativo delas e o confronto de dados são bem reveladores.

A disputa à Prefeitura de Mossoró, segundo os números, mostra que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) patinha numa dianteira numérica há meses, sem arrancar. Parece ter chegado ao seu teto a duras penas, haja vista que não entrou na campanha com ‘gordura’, ou seja, boa sobra para enfrentar a concorrência com tranquilidade.

Ela oscilou de 32,5% em 21 de agosto para 31,5% em 16 de outubro e nessa nova sondagem se arrastou até 33,8%, crescimento dentro da margem de erro.

Já o adversário Allyson Bezerra (Solidariedade) segue em nítido crescimento, a ponto de empatar com ela agora. Ele tinha 20% no dia 21 de agosto, cresceu para 27,5% no dia 16 de outubro e dessa vez deu outro salto que o levou a 33,5%.

Nesse espaço de tempo e da primeira à terceira pesquisa, Allyson Bezerra inflou 13,5%, contra apenas 1,3% de Rosalba Ciarlini.

Quanto aos demais concorrentes, não há mínimo sinalizador que possam reagir e surpreender. Cláudia Regina (DEM) vive atrofia e Isolda Dantas (PT) está descartada completamente da contenda, a exemplo de Irmã Ceição (PTB) e Ronaldo Garcia (PSOL).

Veja abaixo a evolução das pesquisas:Voto útil

A ameaça que ronda a candidatura à reeleição de Rosalba Ciarlini é seriíssima. Sua estagnação é notória e inquestionável. A evolução de Allyson Bezerra é contínua e sólida.

Para Rosalba, o fantasma do “voto útil” é o agravante desse enredo. O fluxo de intenções de voto da pirâmide de indecisos tem sido contínuo na direção do seu oponente. Se isso não for estancado, o ritmo sendo mantido, ele logo estará à sua frente, virando uma onda sem controle.

Registre-se, ainda, que as outras candidaturas ditas competitivas, Cláudia Regina e Isolda Dantas, estão em falência múltipla, o que tende a se agravar com a nítida inviabilidade de ambas aos olhos de quem é antissistema, antirrosado, antirrosalbismo.

Podem sofrer ainda mais com perda de nutrição de intenções de voto até às urnas, mesmo que seus eleitores optem por candidatos a vereador de partidos em seu entorno.

Allyson, Cláudia e Isolda fazem parte do mesmo campo de oposição, pelo menos teoricamente. Existe campanha que parece sublegenda (ou força-auxiliar) de Rosalba e dos Rosados. Quer tudo, menos a mudança de modelo, paradigma, nome e sobrenome.

Bárbaros

Esse voto útil é um voto tático. É união por uma causa, assim até pode ser entendido. Não é simplesmente o voto para não perder, como acontece em incontáveis ocasiões.

Necessariamente, não se vota nesse ou naquele candidato por ‘gostar’, por se identificar ideologicamente ou por alguma avaliação qualitativa. É a coesão daqueles que têm diferenças com um adversário comum. Na história, na guerra e na política, esse tipo de composição é absolutamente normal e com milhões de exemplos.

Esparta e Atenas, inimigas por séculos, uniram-se numa aliança tática para derrotar o império militar desmedido da Pérsia.

Rosalba Ciarlini e seu grupo votaram maciçamente em Francisco José Júnior na eleição suplementar de 2014, derrotando de forma humilhante a deputada estadual Larissa Rosado (PSB, hoje no PSDB). Poderia ter ficado neutra, mas a então governadora preferiu trabalhar para impedir a ascensão do grupo da prima Sandra Rosado (PSB, hoje no PSDB), o que lhe parecia bem mais difícil de vencer adiante.

O Netflix, serviço de streaming (forma de entrega da mídia, do produto virtual) por assinatura, que permite assistir a séries e filmes sem comerciais, em um aparelho conectado à Internet, apresenta no momento a série “Bárbaros”.

Leia também: A força do não voto e o decisivo papel da catequese eleitoral.

Em síntese, reconta de forma romanceada a organização de diversos povos bárbaros para enfrentar a máquina profissional de guerra de Roma. Eles se detestavam, mas se uniram por um propósito de interesse a cada um. Não antecipamos o fim da série. Assista para entender. Numa analogia, é muito do que ocorre agora na política de Mossoró. Os não-romanos, ou seja, os bárbaros, enfrentam Roma.

A pesquisa contratada pela Rádio Difusora de Mossoró foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o número  RN-08062/2020.

Ouviu 600 pessoas entre os dias 21 e 22 de outubro. A margem de erro é de 3,9% e a confiança em 95%.

Veja AQUI como foi o resultado da pesquisa anterior.

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Categoria(s): Eleições 2020 / Política

Comentários

  1. Menezes diz:

    Esse instituto de pesquisa aqui em Felipe Guerra esta sendo motivo de chacota dos eleitores publicou pesquisa dando ampla vantagem a um candidato.

    • Fael diz:

      Amigo essa pesquisa é mais fake que o choro do deputado .kkkkkkkk serve só para animar a militância dele porém vai sair mais pesquisa de outros Instituto e quando a militância dele ver vai ser desanimador .

  2. Hermiro Filho diz:

    Gostei
    Esparta e Atenas, inimigas por séculos, uniran-se numa aliança tática para derrotar o império militar desmedido da Pérsia,
    ou, os não-romanos, ou seja, os bárbaros, enfrentam Roma.

  3. João Claudio diz:

    O povo não quer muito, o povo quer apenas que a família devolva a chave da prefeitura

    É pedir muito? É? Éeeee…???

  4. Francisco diz:

    Continuo dizendo que aquela vai acabar apoiando a outra. Escrevam !!!

  5. Fernando diz:

    Aí dos vencidos.

  6. Rui diz:

    O Rapaz vai ganhar essa !!!!!!

  7. João Claudio diz:

    Concordo, Francisco. O Rei Ravengar-un está num pé e noutro para tomar o ‘símbolo’ de campanha da Bela para entregar à Velha, com o objeivo único de ‘passar o rodo’ no menino pobrezinho.

    Entendeu?

    Francisco, você já comprou os pregos?

    Em caso negativo, corra e compre antes que acabe o estoque.

    Caso não encontre mais à venda, a sugestão é comprar brita, areia e cimento. Eu empresto a pá, a enxada e colher de pedreiro.

    Você sabe traçar, né? Pois bem, feito o traço, é só jogar em cima e não se ausentar da ‘obra’ até certificar-se que o concreto esteja 100% seco.

    Sabe cumé, né? Basta um descuidozin para esse povo sair da tumba e voltar a agarrar uma teta pública.

    Qualquer dúvida ligue na linha interna.

    Ah, o Magazine Luiza tá vendendo tudo, de A a Z, inclusive prego.

    Tente lá.

  8. João Claudio diz:

    – Como? Claro que tem que pregar e virar a ponta do prego ou concretar com bastante cimento. Cê viu que o juiz Sergio Moro não pregou bem a tampa do caixão de Lula, e hoje tá pagando um preço alto, haja vista que a peça peçonhenta tá começando a botar a língua pra fora do caixão. Tá ô num tá?

    Serviço mal feito do Xerife. Foi ô num foi?

    É bem verdade que as ‘4 Bestas do Apocalipse’ ajudaram a retirar alguns pregos da tampa.

    Por isso, eu sempre achei que concreto em cima da tampa é melhor do que prego. Concorda?

    Portanto, prego com a ponta virada ou concreto, faça a sua parte. Faça o bem sem olhar a quem.

    Ah, sabe quem disse que ninguém prega a tampa de seu caixão? Resposta: Trump, o porra-louca norte-americano.

    Dêsta que cedo ou tarde alguém vai entregar-lhe o chapéu da viagem.

    Ei, o chapeu da viagem é pior do que ter a tampa do caixão pregada. Sabia?

    Um abraço, Francisco. Apareça AQUI para tomar um café. Viu?

    Pensando bem, seria ótimo os comentaristas do ‘Nosso Blog’ se reunir toda semana pra jogar conversa fora.

    Eu sugiro dois lugares:

    Nos bancos da calçada do São Camilo ou no Bar dos Doidos.

    Fica a sugestão.

  9. Marcos Pinto. diz:

    Sem sapato alto, o POBREZINHO vai dia-à-dia consolidando a csua consagradora e suada maioria. Sem muita pressa: maioria pró ALLYSON 10.550 votos. À Conferir.

  10. Guilherme diz:

    Foi uma loucura Claudia ter feito aquela pergunta grosseira a Alysson no debate da tcm. Foi ali que ele disparou.
    Alysson subiu muito depois daquele debate.

  11. Marcos Pinto. diz:

    Ô lapa de alma sebosa e boca-de-chafurdo é esse tampinha de nome João Cláudio. Homi, lave e enxágue bem sua pútrida boca antes de falar o nome do honrado cara LULA BRASIL. De sorte, que vermes que pululam nas sarjetas da vida mundana, escrota e sacana, sequer vulneram, para macular a honrada biografia do Cara LULA BRASIL. Toma sizo Cara pálida !. Uma lástima, pois.

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