O vereador Tomaz Neto (PDT), com a companhia do presidente da Associação dos Proprietários e Condutores de Transportes Alternativos Complementares das Regiões Central, Vale do Açu, Mossoró, Leste e Alto Oeste (ATACAMA), Eudes Máximo, esteve reunido hoje com Getúlio Vale, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL).

Eudes, Getúlio e Tomaz: questão delicada (Foto: cedida)

Eles pediram o retorno da participação do empresariado local na questão da circulação dos transportes alternativos e táxis intermunicipais. Também discutiram proposta para apresentar à Prefeitura, que objetiva garantir a circulação dos táxis e alternativos de outros municípios em Mossoró, sem tantas restrições que estão sendo impostas.

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) recebeu sexta-feira (7), os representantes dos taxistas intermunicipais para discutir a questão de embarque e desembarque dentro da cidade. A reunião ainda contou com a participação de secretários e vereadores de Mossoró e cidades vizinhas.

Durante a reunião, o prefeito decidiu prorrogar a decisão dos embarques e desembarques por mais uma semana. A decisão publicada na portaria do dia 31 de julho entraria em vigor hoje (segunda-feira, 10).

Participação

No entanto, o prefeito suspendeu a decisão e convocou uma reunião para terça-feira (amanhã, 11), entre comissão dos taxistas e Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB). Na quarta-feira (12), uma nova reunião com comissão dos taxistas, Semob e o prefeito.

O empresariado, através da CDL, Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM) e Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), tinha entrado no caso e cobrado participação nos debates, pois a medida envolve interesse da economia local (veja AQUI).

Estudos revelam que hoje, o segmento comercial de Mossoró teria cerca de 30% de seu faturamento relacionado à população flutuante. Através da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO), a pedido do Sindivarejo, houve pesquisa para aferir o comportamento desse consumidor (veja AQUI).

Há insatisfação dos taxistas e condutores de alternativos intermunicipais, bem como do empresariado. Sucessivos adiamentos na implantação das mudanças, pretendidas pela prefeitura, mostram como o caso é delicado.