Às 9 horas desta sexta-feira, na Casa de Cultura Popular Dehon Caenga, em Grossos, será aberto o projeto intitulado “História Viva”.
Na estreia, o depoimento será do bancário aposentado e ex-preso político Luiz Alves.
Vai relatar “como a minha história coincidiu com a Intervenção Militar no Brasil de 1964”.
Alves foi um dos depoentes da Comissão da Memória e da Verdade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN), em 2013, que resgatou situações dessa época no país (veja AQUI).
“Minha companheira (Anatália de Souza Melo Alves) estava sendo estuprada por três homens e eu a ouvia chamar pelo meu nome, ela só gritava pelo meu nome”, chegou a relembrar ele.
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Grande Luiz Alves, memoria viva de um tempo de luta e desprendimento, o qual, infelizmente, passa em brancas nuvens na cabeça do conjunto da sociedade brasileira, porquanto, esta mesma sociedade sempre e sempre vítima do arbítrio, jamis ousou criar mecanismo de educação e de cultura suficientes a disponibilizar ao conjunto dessa mesma sociedade, o conhecimento real sobre os meandros da sua própria história.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 73128.
Quem esqueceu essa época não passou por ela e acovarda-se em estudá-la.