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quinta-feira - 04/02/2016 - 17:53h
Mossoró

Candidatos a concurso formalizam denúncia ao MP

Os candidatos prejudicados no processo seletivo da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) porque os portões foram fechados antes do horário previsto no edital formalizaram junto ao Ministério Público o pedido de suspensão do certame. As provas foram aplicadas no último domingo, 31, na Escola Estadual Professor Abel Coelho, e cerca de 30% dos participantes ficaram de fora por causa do incidente.

Uma comissão representando os candidatos prejudicados, acompanhada do vereador Genivan Vale (Pros), foi recebida pelo Promotor da Saúde, Wikson Vieira Barbosa. Na oportunidade, os candidatos apresentaram documentos que embasam o pedido de suspensão do processo seletivo.

Além da questão do horário, os candidatos elencaram 15 possíveis irregularidades no processo seletivo, como a modificação do edital feita em dia não útil, o portão externo não ser considerado acesso à Escola Estadual Professor Abel Coelho e a lista com nomes dos candidatos estar fixada no muro da escola, em vez de estar na entrada das salas.

Também há suspeita de que algumas questões da prova tenham sido plagiadas de provas de concursos de Pernambuco e Rio de Janeiro.

O promotor Wikson Vieira confessou estranhar a grande quantidade de candidatos que perderam a prova, quase 30%. Ele também estranhou o fato de que a retificação que mudou o horário de fechamento dos portões tenha sido publicada no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) no dia 25 de dezembro, Dia de Natal. “Quem ia olhar um JOM no dia de Natal?”, questionou.

O promotor relatou que irá analisar os pontos apresentados pelos candidatos para poder tomar uma posição.

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Categoria(s): Administração Pública / Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. Roberto diz:

    Carlos Santos,,,, e como será o prejuízo para os demais candidatos que leram o novo EDITAL, e que cedo acordaram, adentraram as salas e fizeram suas provas. Como fica? Eu mesmo fui deixar minha filha candidata ao concurso, chegamos as 7:22 hs ela entrou na sala sem nenhum transtorno. Essa reclamação não tem nenhum amparo legal. Outro detalhe, o NOVO edital, foi divulgado, 10 dias antes do inicio das inscrições, Portanto, é bom aprender o que é um DIREITO BOM.

    abraços,

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Roberto, trata-se de um direito subjetivo.

      Os supostos prejudicados entendem que têm direito e provocam Justiça. Não significa que estejam com o direito.

      Abraços

  2. Abreu diz:

    Estranho essas afirmações. A lista com nome dos candidatos estava fixado no muro do colégio e também na entrada de cada sala. As retificações do edital foram publicadas antes do início das inscrições. O candidato tem obrigação de fazer a leitura do edital. E na mudança os portões não fechariam de 7:45. Entrei no colégio as 7:25.

  3. Inácio Augusto de Almeida diz:

    COMENTÁRIO PUBLICADO NO G1
    Todos os dias, por diversas vezes, denuncio no G1 e no blog Carlos Santos, o mais lido do RN, que os recursos SAL GROSSO estão há anos no TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE aguardando julgamento. Será que o cometa Halley passa em 2061 e estes recursos ainda não terão sido julgados? Por que estes recursos SAL GROSSO não são julgados? O que está impedindo o julgamento destes recursos? Enquanto condenados por improbidade estiverem exercendo cargos eletivos não direi mais aos meus filhos que o crime não compensa. Como cidadão sinto-me no direito de cobrar o julgamento dos recursos SAL GROSSO. Não sei mais o que responder às minhas filhas quando elas me perguntam como pode uma pessoa condenada por prática de improbidade ficar votando leis. Até quando, meu Deus?
    ///
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM BREVE. AGUARDEM!
    TUDO PODE ESTAR POR UM SEGUNDO. OU MENOS.

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Por que os padres nas suas homilias não cobram o julgamento dos recursos dos políticos condenados por prática de improbidade? Por que os pastores não clamam pelo julgamento destes recursos? E os espíritas? Por que os espíritas se calam? Pedir o julgamento destes recursos não é fazer POLÍTICA.
    É exigir JUSTIÇA.
    É EXIGIR que a sociedade seja respeitada.
    Onde estão as grandes instituições que não tocam neste assunto? OAB, MAÇONARIA, LIONS, enfim, porque todas se calam? É justo ver pessoas condenadas votando e aprovando leis? Em que sociedade organizada do mundo isto acontece?
    Julgar os recursos SAL GROSSO é preciso. Até para que se inocentes existirem neste processo sejam inocentados. O que não pode é continuar indefinidamente estes recursos aguardando julgamento.
    ///
    OUTROS COMENTÁRIOS MEUS PODEM SER LIDOS NO G1 E NO BLOG JOHN CUTRIM.

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