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domingo - 10/03/2013 - 11:50h

Chávez e a nossa América

Por Mauro Santayana

Oficial das Forças Armadas da Venezuela, Hugo Chávez conhecia a história de seu país, e se fez intransigente devoto cívico de Bolívar. Seu sonho, como o dele, era o de unir a América Latina sob uma só bandeira.

Essa tem sido a utopia de muitos líderes continentais: juntos, os nossos países seriam capazes de resistir a qualquer tentativa de domínio estrangeiro. O presidente da Venezuela teve uma visão intuitiva do Estado, mas seria estultice nele não reconhecer excepcional líder político.

Quando, em Santiago, o rei da Espanha a ele se dirigiu, com a insolência conhecida, insultando-nos a todos, Chávez poderia ter respondido à altura, dizendo que não se calava, porque  representava os povos da América ocupados, dizimados e explorados vilmente pelos nobres da Espanha (e não pelos seus povos), desde a sua chegada ao nosso Hemisfério, com  armas e embustes.

Os espanhóis de hoje, associados aos portugueses, acreditavam, até que a crise caiu como uma pedra sobre suas cabeças, que podiam, ardilosamente, substituir os anglo-saxões e recuperar o antigo império de Carlos V e Felipe II.

A nossa história tem sido a do confronto permanente entre os patriotas e os vassalos e feitores dos colonialistas, que a eles se associam para saquear os bens naturais e explorar os nossos trabalhadores.

Chávez faz lembrar outros grandes heróis, como Bolívar e seus contemporâneos, vindos das fileiras militares, e os que se seguiram, quase sempre oriundos do povo trabalhador. É uma razoável sucessão de bravos combatentes, de Tupac Amaro a Benito Juarez; de Juarez a José Marti, de Marti a Emiliano Zapata; de Zapata a Sandino; de Sandino a dom Oscar Romero, de El Salvador.

Isso sem falar nos brasileiros, de Tiradentes a Vargas.

Chávez, que morreu em Caracas, insurgiu-se contra o governo corrupto de Carlos Andrés Perez, há 21 anos, quando ainda não chegara aos 40. Malograda a insurreição, preso e anistiado, deixou as fileiras e iniciou o movimento democrático que o elegeu e o reelegeu, não obstante a oposição feroz das oligarquias, financiadas e orientadas pelas multinacionais, pelos banqueiros e pelos interesses geopolíticos dos Estados Unidos.

O ex-presidente venezuelano foi visto como um populista, mas o vocábulo, como sabemos, é ambivalente.

Pode identificar um demagogo vulgar ou o líder realmente preocupado com a maioria de seus concidadãos, que trabalhavam arduamente para ganhar apenas o suficiente para que se mantivessem vivos, desnutridos, vivendo em favelas, sob a violência, sem assistência à saúde – e o que é pior, sem esperanças. Chavez, sem violar as regras democráticas, e usando os recursos do país, ofereceu-lhes pão, esperança e dignidade.

Como o mítico Cid, El Campeador, que, morto, teve corpo amarrado à sela de seu cavalo, e venceu a batalha de Valencia, em 1099,  Chávez continuará a comandar seus seguidores, e por muito tempo ainda, muito mais do que esperam, ou desejam, seus adversários.

Mauro Santayana é jornalista

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Categoria(s): Artigo / Grandes Autores e Pensadores

Comentários

  1. Carlos André diz:

    Este é da turma do nosso cinquentinha , chega calibre e engrosse o coro do Jesus da américa latina.
    Como diz o velho dito popular: quer ser bom, morra.
    Tem um trecho de uma música, que se não me engano quem canta é a Paula Toler, que se encaixa perfeitamente neste seguimento político , “SONHAR NÃO CUSTA NADA”.

    • CALIBRE 50 diz:

      Fidel Castro foi indagado,depois da morte de Chavez,o reporte perguntou:Comandante Fidel,quem era HUGO CHAVES?
      resposta:
      _ Se você quer saber quem é HUGO CHAVEZ,observe os que festejam e observe os que choram a sua morter!

      50 Verdades sobre o governo de Chávez e a Revolução Bolivariana que a mídia golpista não quer que você saiba. Entenda por que uma multidão foi às ruas chorar a sua morte.

      1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.

      2. Todas as instâncias internacionais, desde a União Europeia até a Organização dos Estados Americanos, passando pela União de Nações Sul-Americanas e pelo Centro Carter, mostraram-se unânimes ao reconhecer a transparência das eleições.

      3. Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, inclusive declarou que o sistema eleitoral da Venezuela era “o melhor do mundo”.

      4. A universalização do acesso à educação, implementada em 1998, teve resultados excepcionais. Cerca de 1,5 milhão de venezuelanos aprenderam a ler e a escrever graças à campanha de alfabetização denominada Missão Robinson I.

      5. Em dezembro de 2005, a Unesco decretou que o analfabetismo na Venezuela havia sido erradicado.

      6. O número de crianças na escola passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, e a taxa de escolarização agora é de 93,2%.

      7. A Missão Robinson II foi lançada para levar a população a alcançar o nível secundário. Assim, a taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.

      8. As Missões Ribas e Sucre permitiram que dezenas de milhares de jovens adultos chegassem ao Ensino Superior. Assim, o número de estudantes passou de 895.000 em 2000 para 2,3 milhões em 2011, com a criação de novas universidades.

      9. Em relação à saúde, foi criado o Sistema Nacional Público para garantir o acesso gratuito à atenção médica para todos os venezuelanos. Entre 2005 e 2012, foram criados 7.873 centros médicos na Venezuela.

      10. O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%.

      11. A Missão Bairro Adentro I permitiu a realização de 534 milhões de consultas médicas. Cerca de 17 milhões de pessoas puderam ser atendidas, enquanto que, em 1998, menos de 3 milhões de pessoas tinham acesso regular à saúde. Foram salvas 1,7 milhão de vidas entre 2003 e 2011.

      12. A taxa de mortalidade infantil passou de 19,1 a cada mil, em 1999, para 10 a cada mil em 2012, ou seja, uma redução de 49%.

      13. A expectativa de vida passou de 72,2 anos em 1999 para 74,3 anos em 2011.

      4. Graças à Operação Milagre, lançada em 2004, 1,5 milhão de venezuelanos vítimas de catarata ou outras enfermidades oculares recuperaram a visão.

      15. De 1999 a 2011, a taxa de pobreza passou de 42,8% para 26,5%, e a taxa de extrema pobreza passou de 16,6% em 1999 para 7% em 2011.

      16. Na classificação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a Venezuela passou do posto 83 no ano 2000 (0,656) ao 73° lugar em 2011 (0,735), e entrou na categoria das nações com o IDH elevado.

      17. O coeficiente Gini, que permite calcular a desigualdade em um país, passou de 0,46 em 1999 para 0,39 em 2011.

      18. Segundo o PNUD, a Venezuela ostenta o coeficiente Gini mais baixo da América Latina, e é o país da região onde há menos desigualdade.

      19. A taxa de desnutrição infantil reduziu 40% desde 1999.

      20. Em 1999, 82% da população tinha acesso a água potável. Agora, são 95%.

      21. Durante a presidência de Chávez, os gastos sociais aumentaram 60,6%.

      22. Antes de 1999, apenas 387 mil idosos recebiam aposentadoria. Agora são 2,1 milhões.

      23. Desde 1999, foram construídas 700 mil moradias na Venezuela.

      24. Desde 1999, o governo entregou mais de um milhão de hectares de terras aos povos originários do país.

      25. A reforma agrária permitiu que dezenas de milhares de agricultores fossem donos de suas terras. No total, foram distribuídos mais de 3 milhões de hectares.

    • CALIBRE 50 diz:

      26. Em 1999, a Venezuela produzia 51% dos alimentos que consumia. Em 2012, a produção é de 71%, enquanto que o consumo de alimentos aumentou 81% desde 1999. Se o consumo em 2012 fosse semelhante ao de 1999, a Venezuela produziria 140% dos alimentos consumidos em nível nacional.

      27. Desde 1999, a taxa de calorias consumidas pelos venezuelanos aumentou 50%, graças à Missão Alimentação, que criou uma cadeia de distribuição de 22.000 mercados de alimentos (MERCAL, Casa da Alimentação, Rede PDVAL), onde os produtos são subsidiados, em média, 30%. O consumo de carne aumentou 75% desde 1999.

      28. Cinco milhões de crianças agora recebem alimentação gratuita por meio do Programa de Alimentação Escolar. Em 1999, eram 250 mil.

      29. A taxa de desnutrição passou de 21% em 1998 para menos de 3% em 2012.

      30. Segundo a FAO, a Venezuela é o país da América Latina e do Caribe mais avançado na erradicação da fome.

      31. A nacionalização da empresa de petróleo PDVSA, em 2003, permitiu que a Venezuela recuperasse sua soberania energética.

      32. A nacionalização dos setores elétricos e de telecomunicação (CANTV e Eletricidade de Caracas) permitiu pôr fim a situações de monopólio e universalizar o acesso a esses serviços.

      33. Desde 1999, foram criadas mais de 50.000 cooperativas em todos os setores da economia.

      34. A taxa de desemprego passou de 15,2% em 1998 para 6,4% em 2012, com a criação de mais de 4 milhões de postos de trabalho.

      35. O salário mínimo passou de 100 bolívares (16 dólares) em 1998 para 2.047,52 bolívares (330 dólares) em 2012, ou seja, um aumento de mais de 2.000%. Trata-se do salário mínimo mais elevado da América Latina.

      36. Em 1999, 65% da população economicamente ativa recebia um salário mínimo. Em 2012, apenas 21,1% dos trabalhadores têm este nível salarial.

      37. Os adultos com certa idade que nunca trabalharam dispõem de uma renda de proteção equivalente a 60% do salário mínimo.

      38. As mulheres desprotegidas, assim como as pessoas incapazes, recebem uma ajuda equivalente a 70% do salário mínimo.

      39. A jornada de trabalho foi reduzida a 6 horas diárias e a 36 horas semanais sem diminuição do salário.

      40. A dívida pública passou de 45% do PIB em 1998 a 20% em 2011. A Venezuela se retirou do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, pagando antecipadamente todas as suas dívidas.

      41. Em 2012, a taxa de crescimento da Venezuela foi de 5,5%, uma das mais elevadas do mundo.

      42. O PIB por habitante passou de 4.100 dólares em 1999 para 10.810 dólares em 2011.

      43. Segundo o relatório anual World Happiness de 2012, a Venezuela é o segundo país mais feliz da América Latina, atrás da Costa Rica, e o 19° em nível mundial, à frente da Espanha e da Alemanha.

      44. A Venezuela oferece um apoio direto ao continente americano mais alto que os Estados Unidos. Em 2007, Chávez ofereceu mais de 8,8 bilhões de dólares em doações, financiamentos e ajuda energética, contra apenas 3 bilhões da administração Bush.

      45. Pela primeira vez em sua história, a Venezuela dispõe de seus próprios satélites (Bolívar e Miranda) e é agora soberana no campo da tecnologia espacial. Há internet e telecomunicações em todo o território.

      46. A criação da Petrocaribe, em 2005, permitiu que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, adquirissem petróleo subsidiado em cerca de 40% a 60%, assegurando seu abastecimento energético.

      47. A Venezuela também oferece ajuda às comunidades desfavorecidas dos Estados Unidos, proporcionando-lhes combustíveis com tarifas subsidiadas.

      48. A criação da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2004, entre Cuba e Venezuela, assentou as bases de uma aliança integradora baseada na cooperação e na reciprocidade, agrupando oito países membros, e que coloca o ser humano no centro do projeto de sociedade, com o objetivo de lutar contra a pobreza e a exclusão social.

      49. Hugo Chávez está na origem da criação, em 2011, da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), agrupando, pela primeira vez, as 33 nações da região, que assim se emancipam da tutela dos Estados Unidos e do Canadá.

      50. Hugo Chávez desempenhou um papel chave no processo de paz na Colômbia. Segundo o presidente Juan Manuel Santos, “se avançamos em um projeto sólido de paz, com progressos claros e concretos, progressos jamais alcançados antes com as FARC, é também graças à dedicação e ao compromisso de Chávez e do governo da Venezuela”.

  2. Carlos André diz:

    Não tem vida melhor no mundo do que fazer parte das “zelites” das repúblicas socialistas ou comunistas, que o diga os párias de nações como cuba, Coreia do norte, China, entre outras, vidas nababescas, nada parecidas com a dos demais compatriotas, desse jeito até um sou comunista.
    Aqui no nosso país não tem essa de socialismo, mais gozo as custas da viúva, tem e muito, os companheiros não se sentem nem um pouco constrangidos com a farra bancada as nossas custas, já teve até serviço sexual em suíte de avião oficial, tudo as nossas custas, ainda querem bancar de puros e honestos.
    Há corja de ladrões.

  3. Carlos André diz:

    E o engraçado é que os nossos socialistas não sentem vergonha de cometerem um dos maiores crimes a ética socialista, o lobby dos grandes capitalistas junto ao governo, que aqui no Brasil é crime, de Land Rover até turismo na Europa, a terra de nossos antigos algozes, foi aceito como forma de pagamento pelos “serviços prestados” nada disso é vergonhoso para os socialistas no poder, só quando estão fora do poder e quando é os “outros” que estão fazendo. Que o diga o neo-cubano e condenado Zé Dirceu, amigo de Fidel e consultor especial do homem mais rico do mundo, e grande capitalista, o mexicano Carlos Slim aqui no Brasil, e o mesmo disse que seu relacionamento com o grande capitalista era defender os interesses do mesmo aqui no Brasil, quer dizer defender o terrível mal da humanidade o capital, parece até brincadeira, em trocadilho é o algo assim: amigo de Deus e funcionário do Diabo, vê se pode.

  4. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Brilhante o artigo de Mauro Santayana, um dos poucos jornalistas brasileiros, que de fato conhece a história e a formação social e política dos povos latino americanos, sob o prisma dos venciods e não dos vencedores..

    Santayana, como poucos, nos traz informaçaõ com equlibrio e transaparência, bem ao contra´rio da nossa “aguerrida”, corrupta e venal imprensa, a qual durante todo o periodo chavista, tentou transforma o grasde líder e seu sonho bolivariano, em um ditador e em um déspota , que de fato só existe para |àqueles que não querem pedem os monpólios e olipólios de infromação e, sobretudo não concordam com a libertação dos povos latino americanos, seu povo, sua gente e sua cultura.

    A pecha de ditador vinculada e desseminada contra Chaves pelos olígo´poliosde comunicação em grande aprte do mundo, em grande parte deve-se ao modo expontâneo e desafiador como o grande líder debatia qualquer assunto, inclusive àqueles ditos tabus, proibidos pela dita e “democra´tica” imprensa burguesa.

    Cheves incomodava e como incomodava à queles que, efetivamente não queriam e não querem que nada mude no quartel de abrantes da chamada América latina.

    Os quase quatorze anos do governo de HUGO CHAVES, àquele que teimavam em tentar transformá-lo num ditador Ora vejam só, um ditador que se submeteu a quatro eleições seguidas e dois plebiscitos com observadores internacionais, tendo ganho todas as eleições e os plebiscitos de forma legítima e democrática, tanto que a semente realmente democra´tica implantado na nova venezuela, prosseguirá inobstante o desaparecimento físico de Hugo Chaves.

    Tanto é fato, que, antes do governo de Hugo Chaves a venezuela não existia no mapa geopolítico das nações que de alguma forma demandam importância economica e política na nova conflagração das relações internacionais e do inarredável processo de globalização por que passa o mundo atual.

    A razão de ser dessa realidade trancende a simples, simplista e inicial observação, a qual a maioria vincula ao fato de que a venezuela é um grande produtor/exportador de petróleo. Claro que esse fato traz importância ao conjunto das transfromações por que apssa a veznezuela e a américa latina, mas não só isso deflagrou a inserção da Venezuela no conjunto das nações em desenvolviuemtno, assim como toda a américa latina, isso se fez e se prestou a partir do surguimento de Líderes nacionalistas como: LULA, EVO MORALES, NESTOR KISCHENE, RAFAEL CORREIA, HUGO CHAVES e outros mais, os quais verdadeiramente passaram a governar buscando inserir os históticamente desvalidos e excludos do processo de desenvolviemtno latino americano, ou seja, as chamdas camadas populares insertas diretamente no conjunto de pol´ticas públicas de cada país e, mais ainda buscando o resgater da unidade latino americana .

    O mais são basófias e abobrinhas destiladas e dissemiandas pelos inocentes úteis/inúteis e matérias encomendadas pelo PIG e seus jornalistas verdadeiros meninos de recados.

    UmAbraço

    FRANSUÊLDO VIEIR DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  5. Carlos andre diz:

    Ferreira Gullar: “Quando ser de esquerda dava cadeia, ninguém era. Agora que dá prêmio, todo mundo é”

    Estas palavras foram ditas de um ex-comunista de verdade, o mesmo foi militante no tempo em que ser comunista dava cadeia, hoje os nossos políticos oportunistas que se dizem “socialistas” tem ludibriado e enganado muita gente de boas intenções, o que vemos hj como experiência política desses pseudo “libertadores do povo” nada mais é do que a personificação institucional através de um messias políticos que trará as bases de uma hipotética salvação nacionalista, nada poderia ser mais passageiro do que isto no transcurso de uma nação, vejamos o legado do finado Chávez, um cidadão intransigente as leis constituídas de seu pais pois o mesmo em sua primeira tentativa de chegar ao poder foi através de um golpe militar, que foi frustrado, primeiro sinal de um ditador, um político avesso a ouvir o contraditório pois o mesmo perseguia a imprensa livre, pois o conceito de imprensa livre para os pseudo-socialistas é quando estão falando bem deles, vejamos o exemplo do PT, que quando era oposição sempre se utilizou dos veículos de comunicação que hj escorraça, nada poderia ser mais repugnante do que isto, sem falar na quase institucionalização do clientelismo político, que esta mais presente nas camadas mais baixas da população, o que faz lembrar os velhos coronéis no nordeste, em um passado bem recente, o que coincidentemente é como o Chávez gostava de ser identificado, O CORONEL, clientelismo que nos faz lembrar o que aqui existe, um programa de transferência de renda que na verdade não passa de um programa de sustentação da pobreza, e não sua erradicação como muito propalado nos dias de hj, pois o que poderia ser feito para alavancar estas pessoas de suas condições difíceis não se é investido verdadeiramente, que é através de uma educação de qualidade, sendo isto da creche ate a formação profissional de nossos jovens, que por falta de qualificação e oportunidades de trabalho muitos se embrenham na marginalidade, situação idêntica no pais de Chavez.
    Hoje a Venezuela é um pais que nada produz alem do petróleo, uma nação que se diz rica mais em que a realidade social não poderia ser mais terrível, inflação descontrolada, altos índices de violência, escassez de alimentos e insumos dos mais básicos a sua população, pois o mesmo importa de tudo, o que neste caso tem sido bom para o Brasil, pois viu suas exportações para Venezuela saltarem nos últimos anos, para lá vendemos de tudo pois os mesmos desmancharam sua base industrial.
    O político de dúbias posições se foi e com ele seu modo singular de fazer política, o mesmo identificou nos EUA o seu algoz, o culpado por todos os males na America latina, ora nada mais enganoso do que isto, pois a historia prova que o primeiro pais das Américas a buscar independência, a libertar seus escravos e a ajudar os demais países a conquistarem sua liberdade foram os EUA, se temos algozes exploradores foram os europeus séculos atrás, que o diga o Brasil que se serviu de empréstimos dos EUA para se ver liberto da coroa portuguesa, mais por que então culpar alguém pelo próprio infortúnio, nada mais do que uma estratégia rasteira de desviar o foco de sua incompetência para outrem, e o Chávez soube muito bem fazer isto, é só ver em seu relacionamento com os EUA, enquanto o mesmo espichava adjetivos ao culpado pelas mazelas venezuelanas, o comercio bilateral EUA e VENEZUELA crescia cada dia mais, e hj encontra-se em torno de U$ 50 BILHÔES de dólares anuais, ora como posso, ao mesmo tempo, estar em litígio com alguém e ao mesmo tempo ter estreito relacionamento comercial com o mesmo, nada mais hipócrita do que isto.
    Vejamos outro exemplo: A China, comunista na política e capitalista ferrenha na economia, e que coincidentemente é a maior parceira econômica dos EUA, pode ser um negocio desse.
    Mais isto e outras dubiedades os nossos “socialistas” de conveniência não veem, melhor é ficar sonhando pois: SONHAR NÃO CUSTA NADA, já dizia o refrão de uma musica.

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