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sexta-feira - 31/10/2014 - 15:19h
Comunicação

Colunismo em extinção

O chamado colunismo social precisa se reinventar, se refazer. Falta-lhe uma “repaginação”, como gosta de se expressar.

É fauna em extinção, diga-se.

Com o advento das redes sociais e a avalanche do fenômeno “selfie”, todo mundo é celebridade por si só. Enfim, com a mesma essência: o vácuo.

Saída é bom conteúdo, diversidade de informação. Notícia em vez de futrica; jornalismo no lugar de paparicos.

Se quiserem sobreviver.

Se.

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Categoria(s): Comunicação / Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. AVELINO diz:

    É fauna em extinção, mesmo!!! Realmente está em total extinção “aqueles alegres, cultos e criativos profissionais”, com particulares competências para puxarem e acariciarem o saco dos outros, cobrando horrores e na maior cara de pau para fazerem isso…

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O que não está em extinção é a esculhambação neste país.
    “31/10/2014 20h02 – Atualizado em 31/10/2014 20h09
    Para receber cartão do Enem, jovem cita ‘boca de fumo’ como referência
    Acadêmico justificou endereço como forma de ‘zoar’ e ‘ajudar o carteiro’.
    Em nota, o Inep informou que o candidato corre o risco de sofrer punição.”
    Fonte: G1
    Recentemente, num comentário neste blog, escrevi que em São Luís do Maranhão um assaltante tinha sido preso no Bairro de Fátima e na notícia o jornalista escreveu que a prisão aconteceu perto da boca de fumo do Louro. Esta notícia foi publicada no jornal O Imparcial. Eu me recordo que até escrevi uma crônica abordando este assunto, crônica na qual eu dizia que ia mandar uma correspondência para um amigo e qualquer dúvida na localização do endereço o carteiro perguntasse na Boca de Fumo mais próxima, etc.
    Sei que muitos pensaram tratar-se de invencione minha.
    Agora mostro a prova de que BOCA DE FUMO virou referência para endereço.
    Aqui em Mossoró uma cracolândia está se instalando por trás da agência do Banco do Brasil da Alberto Maranhão.
    Qualquer dia os jornais daqui estarão publicando que alguém foi assaltado ou sofreu alguma violência perto da cracolândia que fica no quintal da agência do Banco do Brasil.
    Instalada esta cracolândia, outras surgirão. Até que toda a cidade seja uma cracolândia.
    Em São Luís as bocas de fumo estão tão disseminadas que é preciso dizer o nome e o endereço da Boca de fumo para que sirva como referência de endereço.
    Será que atingiremos este grau de degeneração?
    ////
    QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
    QUANDO A OPERAÇÃO VULCNO SERÁ CONCLUÍDA?
    O MATERIAL ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ?

  3. Francy Granjeiro diz:

    Pois é, um dia da caça,outro dia do caçador….foi isso que aconteceu na eleição passada.
    E pode ir tirando o cavalinho da chuva com sua trapa seu Henrique que as coisas estão mudando e mudando pra melhor. Minas, Bahia, RN, Maranhão e outros estados estão saindo do jugo destas oligarquias. Somos mais de 200 milhões habitantes e 140 milhões de eleitores e não vamos mais tolerar este tipo de político profissional. Acabou.

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Parece Até Mentira
    Inácio A. Almeida

    No jornal, leio: Bandido preso perto da boca de fumo da Rua do Peixe, Bairro de Fátima.Isto em São Luís do Maranhão. Só faltou dar o CEP da boca de fumo.
    Meu Deus, será que boca de fumo agora serve como referência de localização? A que ponto chegamos? Estou pensando seriamente em mandar uma carta ao Bom Boêmio e endereçar a missiva dando como referência esta boca de fumo.
    Ao Bom Boêmio
    Rua do Peixe
    Perto da Boca de Fumo da Rua do Peix
    Bairro de Fátima
    São Luís – MA
    CEP: Tal e tal e tal.
    Com certeza a correspondência chegará. Qualquer dúvida, basta o carteiro perguntar a algum policial onde fica a boca de fumo da Rua do Peixe, no Bairro de Fátima.
    Sabemos que o costume se instala pouco a pouco, de uma forma até mesmo tímida, mas que com o tempo, cresce, ganha força, agiganta-se e passa a mostrar-se em toda a sua plenitude, de uma forma imperiosa sem que tenhamos mais coragem sequer de encará-lo. O que está acontecendo nada mais é do que o resultado de uma tolerância alimentada pela covardia que, eufemisticamente, rotulamos de complacência. E assim terminamos por criar e manter uma sociedade apodrecida que se acostuma a toda sorte de mazelas. Ou será que alguém fica indignado ao saber que o marginal perseguido e preso já responde a vários processos por latrocínios, estupros e tudo o mais que o código penal capitula? Nem mais nos perguntamos porque um bandido com tamanha periculosidade estava solto. Lemos o jornal com estas notícias e jogamos num canto qualquer. Nem nos tocamos mais com esta impunidade que se institucionalizou na sociedade brasileira.
    Outro dia vi na televisão, num grande telejornal, em horário nobre, um CORONEL DA POLÍCIA afirmar candidamente que SOLICITOU permissão aos traficantes para prestar socorro às vítimas de um deslizamento de terra num morro carioca. Ou alguém se assustou quando o próprio PRESIDENTE DA REPÚBLICA, durante um discurso, declarou que os ladrões do dinheiro público mantinham o Nordeste na miséria. Ora bolas, quem é o responsável maior pela defesa do erário? Quem tem mais poderes numa República? Por que não mandar apurar, prender e punir os ladrões do dinheiro público? Dinheiro arrancado de um povo que passa fome e paga impostos com um custo social elevadíssimo, deixando muitas vezes até mesmo de comer. Ninguém manda porque todos se acostumaram a este estado de coisas e, pela força do costume, passaram a achar tudo natural.
    E assim seguimos, aceitando os maiores absurdos como fatos naturais. Naturais, sim, pois de tão corriqueiros se banalizam e passam a ser aceitos como parte do nosso dia-a-dia.
    E ainda assistiremos a alguma ladra ou ladrão receber indenização por danos morais.
    Talvez isto esteja mais perto de acontecer do que possa imaginar qualquer pagador de impostos.

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