Neto: nome conceituado (Foto: Web)
Um dos comerciantes mais tradicionais de Mossoró, com restaurante no Mercado Central há décadas, faleceu nesta quarta-feira (8) na UTI do Hospital Wilson Rosado (HWR).
Informação a ser confirmada (ou não) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), é que “Neto da Panelada” (Elias Fernandes Jales Neto) foi vítima da Covid-19.
Com formação também em direito e com larga aceitação social, Neto era diabético e fora internado há poucos dias com sintomas que apontavam para o coronavírus.
Se houver confirmação do óbito por essa origem, será o quarto em Mossoró e 9º no Rio Grande do Norte.
Atualizaremos a postagem aqui mesmo. Aguarde!
Atualização às 10h10 de 08-04-2020 – A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a origem do óbito como sendo da Covid-19.
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Éramos conhecidos, tenho uma amizade boa com seu irmão Sebastião Jales, pessoa a quem tenho muito respeito como profissional da área advocaticia, como ser humano, dispensa comentários. Através do amigo, envio a solidariedade fraterna à todos da família Jales , onde sempre encontrei apoio nas minhas atividades profissionais. Que Deus receba Neto na bemaventurança dos justos, e aos que choram sua perda só nos resta acreditar em Deus e no tempo que acima de a todos.
* O tempo que acomoda
Neto Jales e (ou) Neto da Panelada, ambos à sinalizar figura humana da mais alta estirpe e consideração. Pessoa simples direta e sem rodeios, fui seu contemporâneo no curso de direito, quando então tive que abandonar por questões e razões de ordem profissional e filosófica, só vindo concluir sobredito curso, após mais de uma década que Neto Jales já advogava em sua simplicidade e humanidade à ele tão próprias e peculiares.
Nossos colegas e contemporâneos: Niécio Roldão, Onivaldo Mendonça, Mário Jácome, Gilvan, Arizete, Fátima, além de outros que no momento me falha memória,, com certeza haverão de lembrar e relembrar da figura humana, deveras bem humorada,perspicaz e sempre solicita à todos quanto o procuravam.
Nesse momento de dor e pesar impares, que a família, em especial seus filhos e irmãos, tenham e equilíbrio, ponderação e lucidez pra administrar dores da perda e do luto. Oportunizando assim, o merecido espaço para reconstrução do lugar do sujeito que perde alguém.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.