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domingo - 14/07/2013 - 11:27h

Desabafo de um estudante de Medicina

Por Diogo Medeiros

Chamo-me Diogo. Diogo Mizael Bessa de Medeiros. Nascido em Pau dos Ferros/RN, filho de Mossoró/RN e adotado por Natal/RN. Brasileiro, sempre com muito orgulho.

No momento não estou muito certo se tenho tanto orgulho assim. Tenho 24 anos e sou aluno do curso de Medicina da UFRN. Sou e sempre serei um eterno sonhador.

Acredito que meu primeiro sonho tenha sido o de ser médico. Sonho antigo, desde criança bem pequena… Sempre quis isso. Nunca me vi fazendo outra coisa. A gratidão do sorriso de cada paciente e os seus “obrigados” tem um valor inestimável. Não tenho e nem nunca tive o desejo de “fortuna”. Desejo apenas uma vida digna com o ganho da minha profissão, como todos desejam em qualquer profissão.

Não me considero pecador e nem mercenário por isso. Até porque, não tenho e nem nunca tive vocação para a santidade. Amo o que escolhi para fazer pelo resto da minha vida. Sinto-me muito feliz por poder viver o meu sonho.

No entanto, diante dos últimos acontecimentos sinto como se a essência dos meus sonhos estivesse se esvaindo. Vou realizar o meu sonho, vou ser médico… Mas meu sonho não será completo se eu não puder estar com as pessoas e ajudá-las. Esse é o meu maior sonho, e acredito que da maioria daqueles que escolhem casar com a medicina.

Como já citei, preciso sobreviver. Preciso me sustentar. E para isso, preciso trabalhar. Eu me sentiria completamente realizado atendendo àqueles que realmente precisam e sendo pago para isso. No entanto, vejo que isso se torna cada vez mais distante.

As últimas ações da Presidente da República para com a classe da qual eu farei parte, daqui a um ano, só afastam os médicos da população carente. Primeiro, importar estrangeiros; e agora o ato médico foi vetado. Diante disso, só consigo entender que a Senhora Presidente quer pagar uma mão de obra barata e desqualificada para atender à população mais necessitada. Ou seja, na verdade ela não liga nem um pouco para a qualidade, apenas para números.

Deixo claro, todavia, a importância de toda e qualquer profissão para a prestação de um serviço de qualidade. É essencial uma cooperação de todos os profissionais. Afinal, médico não faz fisioterapia, não dá diagnóstico nutricional, não entende a mínima de exercícios de fonoaudiologia e nem exerce as funções de um enfermeiro.

Agora, dar diagnóstico é trabalho do médico.

Somos nós que passamos anos estudando para tentar entender um pouco dessa máquina tão perfeita que é o corpo humano e perceber quando ela não está funcionando bem. Somos nós que aprendemos a examinar, a palpar e a associar às doenças.

Nenhuma outra profissão estuda para isso. Por isso, vetar o ato médico é um verdadeiro crime. Mostra que mais uma vez, a Presidente não liga a mínima para a saúde da população. Afinal, o que ela pretende é colocar mão de obra barata para exercer a função do médico.

Ela quer tapar buraco.

Mas isso não dará certo.

Afinal, quem teria coragem de embarcar em um avião cujo piloto fosse um motorista de ônibus, e não um piloto de avião de verdade?

O que mais me dói é saber que o meu sonho não será completo. O que mais me dói é saber que aqueles que mais sofrem são os que mais irão sofrer. Vou me formar, vou fazer minhas especializações e vou atender àqueles que terão condição de pagar pelo meu trabalho. Trabalho não irá faltar. Tenho certeza disso. Mas e aqueles que mais precisam? E aqueles que mais necessitam?

Serão atendidos por estrangeiros ou por alguém que não estudou para isso.

Como sempre nesse País quem mais sofrerá serão os que já mais sofrem. Como sempre nesse País a segregação de classes marca as nossas vidas e nos obriga a ver e viver cenas cruéis.

Tudo isso, devido a atos irracionais, impensados e eleitoreiros que têm como único objetivo a alienação. Alienação de um povo sofrido, porém lutador, que não merecia nada disso. E é por esse povo, pelos meus princípios e pela essência do meu objetivo que digo que eu não vou descansar enquanto não realizar o meu sonho, que é o de dia um dia ver um serviço de saúde de qualidade sendo fornecido à população e fazendo parte desse serviço.

E esse sonho não é só meu… É de muitos estudantes e de muitos profissionais que estão por aí. Não nasci para atender somente àqueles que tenham condição de pagar pelo meu trabalho. Não nasci para ter sonhos incompletos.

Lutarei pelo que eu acredito até o fim. E tenho certeza de que um dia ainda terei muito orgulho do meu País, quando tivermos um serviço de saúde de qualidade.

Diogo Medeiros é estudante de Medicina

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Categoria(s): Artigo

Comentários

  1. Johnnatas Mikael Lopes diz:

    Respeito o desabafo deste estudante, mas como o outro que foi colocado neste meio de discussão, acredito ser um discurso evasivo e contraditório. Talvez devido a uma leitura superficial da realidade de saúde, tecnicista, baseada no discurso da imprensa leiga tupiniquim e municiado por uma característica ainda antiquada de ver a realidade de saúde (corporativista).
    Em seu argumento, coloca a importância de outros profissionais de saúde, ato louvável! Todavia, ressalta a “infelicidade” do veto a algumas partes do ATO MÉDICO. Contraditório, não acham? Esses vetos tornam o trabalho na saúde realmente interdisciplinar (muito falado e pouco praticado).
    Outro ponto equivocado é o argumento de que só a medicina pode diagnosticar. Não só a medicina é capacitada com a fisiologia, fisiopatologia e clínica do ser humano. Outras profissões como a Nutrição e a Fisioterapia, por exemplo, estudam estes assuntos por menorizado a fim de elaborar seus diagnósticos característicos (nutricional e funcional) como também prescrição e execução de condutas terapêuticas. Entendo que o diagnóstico CLÍNICO é função médica e eu como fisioterapeuta não tenho interesse nenhum neste atributo.
    Nós, profissionais de saúde, temos que entender nossos limites de compreensão do ser humano e conhecer também o potencial das outras profissões com intuito de compartilhar responsabilidades de cuidado (terapêuticas). Esta qualidade de entender nossos limites permite que atuemos com melhor atenção no serviço de assistência.
    Paremos com estes textos enfadonhos e evasivos que vem se repetindo neste canal…. vamos debater como melhorar o contexto da saúde com evidências científicas, sem corporativismo profissional, dando espaço à informações epidemiológicas e realmente concretas!!

    • Soares diz:

      Seu comentário é perfeito. Não sou da área de saúde e fico mais à vontade para expressar minha repulsa ao corporativismo da categoria médica que, ao que parece, já começa ainda nos quadros de graduandos, a julgar pelas declarações desse estudante de medicina, o qual, em nome dos seus sonhos, parece desconhecer que a população mais carente das pequenas cidades interioranas e das periferias dos grandes centros urbanos, também tem sonhos e direitos à assistência integral a sua saúde, entre outros.

  2. Tony diz:

    Meu deus, o que estão formando nossas universidades, mais um que não ira para o interior, que sonha com um sonho fabricado a seus interesses, donde não tem gente pobre e sem recursos que precisam de atenção medica, que estuda uma universidade publica, e que não entende que todos precisam se sustentar, não somente ele…..em fim perdeu a oportunidade de ficar calado.

  3. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Caro Carlos Santos, a respeito do assunto em pauta, já havia me manifestado no Blog do Tio Colorau, quando inclusive fui manifestamente desrespeitado por figuras, as quais só conseguem enxergar o próprio umbigo, quando então, explicitei minhas posições, coincidentemente em direção a um formando (a), a qual expressava exatamente o pensamento do ora missivista neste domingo de muitas perguntas e poucas respostas.

    Na ocasião, assim expressei… É essa infelizmente, a nossa principal frente de batalha, mudar a nossa atávica cultura permeada de um profundo e perverso individualismo, o que leva ao fim e ao cabo, negar os mais elementares direitos à maioria, como se os direitos de uma corporativa e fechada classe médica, estivessem absolutamente acima do dever do Estado e dos direitos da maior parcela da sociedade brasileira, que é necessariamente direito de ter acesso mínimo saúde preventiva.

    No caso, o que mais uma vez observamos, inclusive no que diz respeito ao pensamento majoritário da classe médica, são repetidas afirmações, as quais aprofundam o fosso, entre as necessidades da maioria da sociedade, que é dever do Estado tentar implementá-las, e as reiteradas manifestações de desrespeito, desapreço e omissão dessa mesma classe médica, quando só enxergar direitos e mais direitos, esquecendo olimpicamente dos seus deveres de profissional e cidadão brasileiro.

    Infelizmente, nenhuma surpresa, mesmo porque, o que se vê e o que normalmente se repete quando chamadas à sua responsabilidades, as ditas classes de profissionais liberais do nosso Brasil em seu egocentrismo, imediatismo e corporativismo explícito de maneira nenhuma consegue entender, por exemplo:

    O homem agrário, ao observar seu cotidiano, não tem dúvida de duas verdades inflexíveis: a de que se planta o que se colhe e a de que o que se planta hoje será colhido apenas em seu devido tempo. Qualquer lavrador sabe disso. No entanto, o homem-cartorial e dito profissional liberal e civilizado brasileiro não aprender esta lição trivial.

    Li atentamente as razões pretensas razões, sob as quais o formando em apreço disse – pelo menos em tese – querer que a sociedade brasileira, mais precisamente as camadas mais pobres da população tenham o devido acesso a assistência médico hospitalar.

    Com o devido respeito ao formando em vertência, o enunciado político das palavras esposadas pelo mesmo, de forma nenhuma dar a entender, que de fato, efetivamente o Sr. Diogo Medeiros queira exercer o “sacerdócio” da medicina sob o postulado do que minimamente evidencia o Juramento de Hipócrates. Muito pelo contrário, o Sr. DIOGO MEDEIROS deixa claro, que em perspectiva irá se especializar, exatamente no intuito de praticar e exercer uma medicina de elite nos grandes centros, ou seja, direcionada para alguns que eventual e efetivamente possam remunerá-lo no patamar que ele, só ele e a nossa elitista e reacionária classe médica consegue enxergar através da suas demandas de democracia de mão única.

    Quando da atenta leitura das reiteradas reivindicações classe médica brasileira, o que manifestante fica evidente é o profundo desprezo aos desejos e aspirações daqueles, que concretamente lutam por país em todos possam exercer minimamente a sua cidadania,;

    Mesmo porque, se as ditas classes de profissionais liberais continuarem a enxergar apenas o próprio umbigo, continuarem reivindicando planos e mais planos de carreira iguais aos do judiciário – outra casta de privilégios – continuaremos exercitando a história do cachorro correndo atrás do próprio rabo, sendo que jamais os problemas de ordem estrutural e coletiva, poderão minimamente serem mitigados.

    No caso cabe lembrar aos Doutos Doutores da classe médica, vivemos e vivenciamos, felizmente e (ou) infelizmente um processo dito democrático através da democracia representativa, e como o poder de representação e de barganha dos excluídos é concretamente quase zero, são os ditos profissionais liberais que ao fim e ao cabo personificará concretamente o Estado e o Governo para decisões de cunho coletivo ou não, ou seja para o bem e para mau, somos nós profissionais liberais e a dita classe média brasileira através do nosso conhecido processo de poder de decisão e de representação política que decidiremos o que o Governo e o Estado fará, inclusive e principalmente no âmbito da assistência médico-hospitalar do nosso esquecido Brasil dos excluídos rincões dos rincões excluídos.

    IMaginemos um país ainda em desenvolvimento como o nosso, onde todos os trabalhadores tivessem planos de carreira diretamente patrocinados pelo Estado, esse estado, não esqueçamos, usado e abusado, como a vaca de tetas eternas pela conhecida meia dúzia em nosso país. Então onde iríamos parar com mais um tanto de privilégios ora intentados por todos que deforma direta e (ou) indiretamente, tentam em perspectiva, tomar de assalto o Estado e açambarcar em seus pretensos direitos e desejos de uma vida de pouco trabalho e muitos privilégios.

    No desejo de que possamos unir forças, refletir e contribuir sobre o assusto em tela, reproduzo/transcrevo, lúcido e ponderado texto da lavra do Jornalista Paulo Moreira Leite

    por Paulo Moreira Leite

    Pesquisa do DataFolha mostra aquilo que todos poderiam adivinhar. A aprovação e rejeição ao projeto de trazer médicos estrangeiros obedece a um critério básico.

    Quem reside em regiões pobres e carentes é a favor da contratação de médicos estrangeiros.

    Quem se encontra do outro lado da pirâmide é contra.

    No fundo, se há alguma revelação espantosa no levantamento, ela diz respeito ao egoísmo das classes que se situam nos patamares superiores da pirâmide. Segundo o DataFolha, a turma que é contra a importação de médicos leva uma vantagem de 2 pontos sobre aqueles que são a favor.

    Os dados objetivos mostram que o país tem a metade dos médicos que uma nação civilizada necessita. Não há o que discutir, não é preciso investigar nem apurar mais. O ponto básico é: faltam médicos. Mesmo que todos eles resolvessem, de uma hora para outra, ocupar os postos existentes, na periferia violenta de São Paulo e no interior da Amazônia, no Piauí e no sertão da Bahia, ainda assim a população não estaria bem atendida.

    A experiência mostra que outros países conseguiram resolver o problema abrindo o mercado para profissionais estrangeiros. Na Europa e nos Estados Unidos, a parcela de médicos estrangeiros passa dos 20% e muitas vezes supera 30%.

    Voltando à pesquisa de opinião.

    No levantamento, aprendemos o seguinte. Uma maioria de pessoas que tem um doutor ao alcance do plano de saúde ou, quando o serviço particular fica travado, da conta bancária, não consegue reconhecer a necessidade urgente de quem não tem uma coisa nem outra. Não estamos falando de aeroportos lotados, de transito insuportável, da PEC das Domésticas. O assunto é de vida ou morte — literalmente.

    Eles defendem o direito à própria vida e de suas famílias, muitas vezes com muito sacrifício, sem dúvida, mas não conseguem compreender as necessidades de quem não dispõe do mesmo conforto.

    Também enxergo, nessa postura, um elemento de xenofobia, aquela reação irracional e preconceituosa contra estrangeiros – que muitos brasileiros já enfrentaram em suas imigrações pela Europa e Estados Unidos, e podem estar manifestando agora, quando se encontram do outro lado do balcão.

    Compreendo que essa lógica é causa e efeito de um mundo de valores privados e responsabilidades que foram individualizadas.

    O sujeito que compra por um serviço que um outro pode obter de graça sente-se tratado injustamente, e até prejudicado. Compreende-se a razão material desse sentimento: o Estado brasileiro cobra, em impostos, muito mais do que retribui.

    É uma situação lamentável, que só pode ser enfrentada com uma ampliação do Estado de Bem Estar Social, capaz de oferecer serviços bons para todos – inclusive para a classe média.

    Neste momento, eu imaginava, honestamente, que num terreno tão delicado, onde a presença de um médico pode representar a fronteira entre a vida e a morte, da própria pessoa, ou de seus parentes, muitas vezes de seus filhos, seria possível encontrar espaço para uma solidariedade um pouquinho maior.

    Obrigar as pessoas carentes a pagar pela própria carência é como responsabilizar doentes pela própria doença, pobres pela pobreza, os órfãos pelo abandono dos pais e assim por diante.

    Claro que tem gente que pensa assim. Margareth Thatcher, por exemplo, formulou essa ideologia de forma crua quando disse que não existe essa “coisa que chamam de sociedade.” Existe o quê? Os indivíduos, as famílias. Um de seus autores preferidos, Adam Smith, dizia que o progresso da humanidade é produto da soma dos egoísmos individuais.

    Mas essa é a Turma dos Outros que se danem Futebol Clube, como se dizia em teatros de vanguarda dos anos 1960.

    Deixando de lado patologias desse tipo, que dificultam o simples convívio social entre pessoas e classes sociais diferentes, com necessidades diferentes, acredito que o cidadão que nasceu no lado mais confortável da pirâmide não precisa achar ruim quando o Estado reserva uma parcela de recursos para auxiliar os mais fracos e mais prejudicados. A diminuição da desigualdade é benéfica para todos, ainda que muitas pessoas fiquem incomodadas quando sentem que sua posição na hierarquia social tornou-se menos valorizada.

    Quem frequenta as excelentes casas de chouriço argentino de São Paulo não deveria ficar revoltado porque, de vez em quando, as crianças da merenda escolar da rede pública consomem caldo de carne em suas refeições, certo?

    Quem tem um carro para cada membro da família não precisa reclamar dos com subsídios para o transporte público, certo?

    Não faltam notícias periódicas sobre as mazelas da saúde pública, que concluem com uma revelação monótona: o médico responsável não apareceu no plantão – ou que estava tão atarefado que deixou pacientes graves em macas pelo corredor.

    É claro que quase sempre se individualiza o problema e o comportamento de cada um, como se fossem, invariavelmente, casos isolados de delinquência, preguiça ou, como está na moda, de deficiência “na gestão.”

    É sempre conveniente transformar os dramas sociais numa narrativa de mocinhos e bandidos, certo?

    (Nos diagnósticos de “gestão”, abre-se o caminho para grandes consultorias privadas. Você entende, né?)

    Qualquer cidadão que se der ao trabalho – por exercício cívico – de visitar o posto de saúde de seu bairro, experiência que recomendo vivamente, irá entender que os fatores decisivos estão além da responsabilidade de cada indivíduo. Não faltam apenas médicos. Faltam remédios, equipamentos de exame e também outros profissionais. Surpresa: muito provavelmente, vamos encontrar pessoas que fazem o que podem – e até o que não podem – para assegurar um atendimento decente. Nem sempre dá, é claro. Mas eles tentam.

    Claro que a saúde pública só atingirá um patamar decente, capaz de atender cidadãos necessitados e também aqueles que já pagam pelo atendimento com seus impostos, a partir de muitos investimentos e melhorias.

    Mas o debate sobre os médicos estrangeiros envolve o protagonista, o artista do filme. Fingir que a presença de um médico não é o fator principal na melhora imediata da saúde numa rua, num bairro, ou mesmo numa cidade, e, no fim das contas, do país, é como imaginar uma partida de futebol com estádio, um bom gramados, juízes excelentes, gandulas treinadíssimos – mas sem os jogadores.

    Quem viu a espetacular vitória brasileira, ontem, no Maracanã, sabe do que estamos falando.

    O debate sobre médicos estrangeiros envolve o direito de pobres e ricos de usufruir da própria vida.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  4. marcelo diz:

    Diogo, você sabe muitíssimo bem que os médicos estrangeiros que passam a atuar no Brasil tem que ser aprovados no exame de revalidação. Dessa forma a mão de obra não é desqualificada. E quando você menciona que ela também e barata, você deixa bem claro que você será um futuro médico que visa somente o lucro. Procure ser mais humano e olhar de uma forma mais carinhosa para os doentes do país. Por que vocês médicos não lutaram a favor da volta da CPMF ? Pelo que sei a mesma seria para destinar recursos para a saúde deste povo pobre que a Dilma e o Lula cuidam muito bem, na medida do possível. Não tenha medo de concorrência, você sendo um excelente profissional nunca faltará trabalho pra ti.

  5. carlos chavez diz:

    com todo respeito ao dito estudante, mas é risível seu comentário. meus amigos, médico no Brasil é classe privilegiada. Basta olha os salários que eles ganham, para percebermos que poucos neste país são remunerados como eles. E isso somente em um dos muitos empregos que eles têm. É 10, 15, 20, 30 mil mensais, o que vocês querem mais ? acho até, que o governo poderia é baixar seus ganhos, inserindo-os de vez na realidade brasileira.

  6. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Caro Diogo Medeiros
    É difícil, muito difícil, falar a ouvidos que não querem ouvir, mostrar a olhos que não querem ver.
    Quem como eu tive a oportunidade de viver experiências terrificantes que acontecem nos hospitais das pequenas cidades é fácil entender a sua mensagem.
    Quando você diz “O que mais me dói é saber que o meu sonho não será completo. O que mais me dói é saber que aqueles que mais sofrem são os que mais irão sofrer”, você mostra que conhece a realidade brasileira.
    Talvez, Caro Diogo, eles não estejam satisfeitos com os hospitais de faz de conta e agora querem ir mais além, querem oftalmologistas de faz de conta, querem dentistas de faz de conta, querem médicos de faz de conta, médicos que se assutam com um simples exame.
    E todos sabem porque fogem do revalida como o diabo foge da cruz.
    Basta umaa simples olhada nesta tabela:
    TAXA DE APROVAÇÃO NO REVALIDA SEGUNDO A NACIONALIDADE DOS CANDIDATOS INSCRITOS

    País de origem Nº de inscritos Nº de aprovados
    2011 2012 2011 2012
    Venezuela 7 11 3 (43%) 3 (27%)

    Cuba 16 16 3 (19% 4 (25%)
    A tabela completa pode ser encontrada na internet.
    Como se pode observar, de 18 médicos venezuelanos apenas 6 conseguiram aprovação.
    Cuba mostrou que possui médicos ainda mais desqualificados.
    De 32 “médicos” que se submeteram ao revalida, apenas 7 conseguiram aprovação.
    Ou se aplica o revalida aos que estarão indo para este programa ou eles conseguirão fazer com a saúde o que já fizeram com a educação.
    Meus parabéns pela sua coragem de assumir publicamente esta posição em defesa do povo brasileiro, principalmente dos mais humildes.
    Você certamente já é sabedor que todo aquele se presta a fazer o bem deve estar preparado para o sofrimento.
    Um abraço.
    /////
    CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      “12/07/2013 09h01- Atualizado em 12/07/2013 11h16
      TAXA DE APROVAÇÃO NO REVALIDA SEGUNDO A NACIONALIDADE DOS CANDIDATOS INSCRITOS
      País de origem Nº de inscritos Nº de aprovados
      2011 2012 2011 2012
      Venezuela 7 11 3 (43%) 3 (27%)
      Cuba 16 16 3 (19%) 4 (25%)
      Argentina 20 10 6 (30%) 2 (20%)
      Peru 46 39 3 (6%) 5 (13%)
      Colômbia 22 30 6 (27%) 3 (10%)
      Brasil 393 560 31 (8%) 42 (7%)
      Bolívia 119 156 4 (3%) 10 (6%)
      Países da Europa 13 20 2 (15%) 4 (20%)
      Outros países
      da América Latina 35 38 2 (17%) 4 (10%)
      Países da Ásia 3 1 0 (0%) 0 (0%)
      Países da África 2 2 1 (50%) 0 (0%)
      Países da América
      do Norte 1 1 0 (0%) 0 (0%)
      TOTAL 677 884 65 (10%) 77 (9%)
      Fonte: Inep/MEC
      Os novos médicos que serão contratados pelo programa anunciado pelo governo federal no dia 8 de julho, o “Mais Médicos”, estarão dispensados do exame. Eles terão uma autorização temporária de três anos para exercer a medicina sem ter de validar o diploma no Brasil.
      Como o índice de reprovação do Revalida é muito alto (veja tabela ao lado), a intenção do governo é aplicar entre os alunos brasileiros que estudam no país para testar habilidades e competências.
      O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país.
      Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país.”
      Fonte:Do G1, em São Paulo
      ////
      DISPENSÁVEL QUALQUER COMENTÁRIO.
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      CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
      O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ

  7. Williams Rebouças diz:

    Parabens Diego pela esplanaçao.Você vai ser um ótimo profissional.O pouco que eu queria explicar è,que hoje,os bons profissionais só trabalham com equipe multidisciplinar,visto que ,a medicina muitas vezes precisam trabalhar em equipe.Eu por exemplo sou gastro e trabalho com duas nutricionistas que dao o seguimento do tratamento após o diagnostico dados a elas.È salutar que os profissionais da área médica,trabalhem em conjunto para uma eficácia da terapêutica do paciente.Precisamos muito dos exames laboratorias e etc..,mas a clínica continua sendo SOBERANA e vai continuar sendo.Eu acho que está na hora de acabar com essa frescura de Ato Mèdico,visto que,o que prevalece è o bom senso em todos os sentidos.

  8. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Caro Diogo Medeiros.
    Para você saber que outros conseguiram ver o que você está vendo.
    O Gênio Raul Seixas ao fazer Maluco Beleza disse tudo.
    Eles estão se esquecendo de que a autoridade só existe onde prevalece a razão.
    Leia este meu comentário.
    MALUCO BELEZA?
    Raul Seixas previu tudo com muita antecedência.
    Este projeto de pagar 10 mil reais aos médicos, mais ajudas de custo de transporte, alimentação e moradia só pode ser mesmo coisa de quem perdeu totalmente o contato com a realidade.
    Os médicos das Forças Armadas brasileiras iniciam ganhando 6 mil reais mensais.
    Para ingressar no serviço médico militar é necessário fazer concurso, prova de aptidão física e uma porção de outros exames.
    Ficam sujeitos a transferências, não ganham auxílio alimentação nem auxílio moradia.
    Isto sem contar um regulamento militar que deles exige uma rígida disciplina.
    E enfrentam plantões todas as semanas, além de uma carga horária de no mínimo 40 horas semanais.
    Agora eu pergunto:
    Qual o médico que apenas preenchendo um formulário na internet pode conseguir um emprego de 10 mil reais com carga horária de 30 horas semanais, mais todas as outras vantagens oferecidas por este programa do governo, que ainda vai prestar concurso para ingressar no quadro de saúde das Forças Armadas?
    O mesmo que acontece com os médicos das Forças Armadas se dá com os médicos do quadro de saúde da PM.
    Quanto ganha um tenente médico da PM do RN?
    Não ganha sequer os 6 mil reais que ganham os seus colegas das Forças Armadas.
    Por que razão este tenente médico continuará na PM se pode imediatamente passar a ganhar o dobro, não estar sujeito a um regulamento militar, além de várias outras vantagens?
    Se ficar na PM vai ficar por puro masoquismo.
    Vai acontecer uma transferência muito grande de médicos militares para este programa criado pelo governo.
    O pior é que não há como aumentar os salários dos médicos militares.
    Um capitão engenheiro do exército ganha em torno de 8 mil reais.
    Como pagar 10 mil reais a um tenente médico?
    Achataram tanto os salários dos militares que o problema agora se mostra em toda a sua grandeza.
    Ficarão Exército, Marinha, Aeronáutica e PM sem médicos?
    Mais um grande problema para este governo resolver.
    Será que o MALUCO BELEZA cometeria uma doideira desta?
    Coisas que acontecem num país onde um vereador de uma cidade do interior do RN ganha mais do que a Governadora do estado.
    Coisas que acontecem num país onde uma prefeita de uma cidade do interior ganha mais do que o dobro do que ganha a governadora do estado.
    Perto desta gente o MALUCO BELEZA é um ajuizado.
    ///
    O SALÁRIO DA PREFEITA DE MOSSORÓ É DE R$ 23.550,00
    O SALÁRIO DA GOVERNADORA DO RN É DE R$ 11.660,00
    O SALÁRIO DE UM AGENTE DE SAÚDE É MENOS DE R$ 800,00
    Parece ou não parece uma piada?

  9. Jacqueline diz:

    Caro Diogo quando você diz que quer trabalhar para ajudar os seus irmãos você não está levando em conta as reais necessidades deles. Eles precisam de médicos agora, já . A população carente do Brasil não pode esperar que você termine seus estudos.Se não houvesse falta de médicos, aqui mesmo em Mossoró, não haveria um médico trabalhando em 3 cidades diferentes, concorda? A população pobre pede socorro.

  10. Ramilson diz:

    Minha opinião.
    Acho que o Brasil precisa sim de uma grande revolução na saúde. E tem mais: a grande maioria dos médicos, cito nossa região, tratam mal os pacientes, são super mau educados e desumanizados. Até mesmo em consultas pagas vemos médicos seque olhar para a nossa cara. Só vislumbrar o dinheiro não é digno de uma profissão.

  11. Rafael Soares diz:

    Caro Carlos Santos e webleitores, boa noite.
    Tem sido cada vez mais penoso ver estas declarações de médicos e sobretudo de acadêmicos de medicina.
    A fala de multidisciplinaridade vem só no discurso vazios destes estudantes e médicos (em sua maioria), mas de fato falam e escrevem de maneira corporativista, arrogante e agressiva.
    Quando vejo a sua fala de “Somos nós que passamos anos estudando para tentar entender um pouco dessa máquina tão perfeita que é o corpo humano e perceber quando ela não está funcionando bem. Somos nós que aprendemos a examinar, a palpar e a associar às doenças”, eu penso: Acho que minha faculdade me ensinou coisas erradas, pois também estudei o corpo humano. Nós, enfermeiros também estudamos para percebermos quando esta “máquina” não está funcionando bem. Também aprendemos a examinar, palpar e associar doenças. Minha profissão também estabelece diagnósticos e também prescreve seus tratamentos. Não os que os médicos fazem, pois esses não são parte de nosso processo de trabalho. Mas temos nossos diagnósticos de enfermagem e prescrições de enfermagem e temos inclusive uma taxonomia internacional para estes.
    Os diagnósticos que os médicos estabelecem estão estabelecidos no CID10, nossos diagnósticos estão estabelecidos na NANDA. As prescrições medicamentosas deles estão em seus protocolos clínicos, as nossas em nossas literaturas de intervenções em enfermagem.
    Poderia escrever uma tese sobre essas diferenças, mas não me delongarei. O que menciono aqui é que estes profissionais e aspirantes a profissionais conhecem tão pouco das outras profissões, por viverem tão isolados olhando para seus umbigos, que não conhecem as especificidades de cada uma delas.
    Nós enfermeiros, fisioterapeutas, TO, Educadores físicos, Nutricionistas, Assistentes sociais, farmacêuticos e mais outras 5 profissões da saúde sabemos muito mais sobre os processos de trabalho de cada uma do que os colegas médicos (em sua maioria, pois conheço gratíssimas exceções), pois nos comunicamos, interagimos, discutimos e vivenciamos nossos usuários.
    Para o bem da saúde pública brasileira e dos seus usuários, a Presidente da República vetou os artigos que interferiam nas demais atividades em saúde.

  12. Samir Albuquerque diz:

    Bem, é isso. Mais uma vez nos encontramos a comentar um artigo bem escrito, com bom vocabulário, contudo, um oceano de falacias.

    Que dizer ao ler: “Como sempre nesse País quem mais sofrerá serão os que já mais sofrem. Como sempre nesse País a segregação de classes marca as nossas vidas e nos obriga a ver e viver cenas cruéis.”?

    Por certo, a situação em que as cidades do interior e os bairros mais carentes enfrentam, sem medico algum não caracteriza essa “segregação de classes”, ou aqui, os médicos realmente preferem trabalhar nesses interiores, do que buscar mais lucros em suas clinicas particulares. Por certo, a classe medica assim o faz nesse pais. Ou não?

    E quando lemos: “O que mais me dói é saber que o meu sonho não será completo.”

    Gostaria de saber como o “sonho” do rapaz seria completo? Será que o sonho dele é ver pessoas mais humildes sem médicos porque os mesmos se negam a trabalhar onde eles podem chegar? Será que ele pretende ser prefeito de PF, e para isso, conta com a troca de votos por uma consulta ou encaminhamento diante de uma emergência por que passa alguma pessoal humilde daquela cidade? Quem sabe.

    E quando: “O que mais me dói é saber que aqueles que mais sofrem são os que mais irão sofrer.”, hilario se não fosse cômico. os que podem vir a ser os que mais sofrem, são aqueles que mais estão sofrendo pela falta de médicos e pelo corporativismo da classe.

    Ai, vemos a perola: “Vou me formar, vou fazer minhas especializações e vou atender àqueles que terão condição de pagar pelo meu trabalho. Trabalho não irá faltar. Tenho certeza disso. Mas e aqueles que mais precisam? E aqueles que mais necessitam?”, Como se o mesmo fosse atender a estes. Fala serio, estes continuarão sem médicos se for para depender do amigo ai, que por suas palavras, já revela qual seja o seu “sonho completo”.

    “Serão atendidos por estrangeiros ou por alguém que não estudou para isso.” Pelo menos serão atendidos por alguém, não ficarão esperando o fim do capitulo da novela que o medico esta assistindo, ou acabar sua cesta da tarde, mesmo durante seu plantão, isso é claro, quando tem medico, quando não precisa se deslocar para uma outra cidade por falta de medico na sua cidade.

    Fala serio meu amigo, deixa de ouvir o que dizem seus professores de medicina, que entendem de de biologia, química e afins, que saem de seus consultórios luxuosos para abrirem suas bocas em defesa de seus bolsos e vai ver o que acontece onde se precisa de um medico e não há. Sua visão se assemelha a do cavalo quando com Antolhos, só vê aquilo que seu cavaleiro o direciona para ver. Sua argumentação é tão falha que não apresenta um só argumento que valha a pena refutar, não passando de um mero espernear pelo pirulito tirado.

    Quer culpar alguém pelas medidas que estão sendo tomadas, culpe a sua classe que nunca, NUNCA, se posicionou pelo refreamento do impeto pelo ganhar dos seus, antes, buscou sempre incentivar a pratica, causando essa imensa necessidade por profissionais que atendam no interior, sobretudo, clínicos gerais.

    Você tenta levar ao absurdo, tentando fazer uma comparação incabível aqui, para, falaciosamente, fundar suas colocações, mas nem ela em todo o absurdo seu, respalda suas colocações e todo o espernear de sua classe.

    Ora, você diz Diogo: “Afinal, quem teria coragem de embarcar em um avião cujo piloto fosse um motorista de ônibus, e não um piloto de avião de verdade?” De fato, a preferencia é um piloto de avião, mas, quando este salta do avião e deixa os passageiros ao Deus dará, é melhor ter um motorista de ônibus no comando do avião que nenhum. Sem falar meu caro, que não estamos falando de “pilotos de avião” e “motoristas de ônibus”, estamos falando de médicos brasileiros e médicos cubanos, os quais estão muito acostumados a trabalhar em condições até piores que as daqui, recebendo bem menos. Assim, se você me perguntar, você prefere um piloto que tem seu próprio avião e que pilota sem vontade ou um que precisa daquele emprego e tem experiência em enfrentar turbulências, lhe garanto que a segunda opção é a melhor, não sei se vossa mercê sabe, mas, experiências com a adversidade conta muito no âmbito aeronáutico, na medicina, deve também ser relevante, se não o nobre amigo não teria feito uma comparação tão absurda.

    Espero sinceramente, ver uma postagem de um medico ou estudante de medicina que tenha argumentos que não sejam falaciosos, com um pingo de fundamento, ainda que contrario ao veto ou a importação de médicos que sejam pelo menos plausíveis, para que possamos ter uma discussão razoável, assim, meu “sonho será completo”.

  13. Junior diz:

    Parabéns ao jovem Diogo, futuro médico, respeito muito sua opinião. PORÉM, foi muito enfático e superficial, falou de um (belo) sonho, conquanto não citou mais especificamente a realidade dos fatos, existem bons e maus médicos, existem ótimas e más estruturas hospitalares espalhadas pelo país. E mesmo assim vemos muitos gestores oferecendo até 25 mil reais e mesmo assim não encontram médicos dispostos a irem para o interior e isso é uma realidade. A Presidente Dilma não está 100 % certa, mas HÁ de convir QUE O ESTADO BRASILEIRO INVESTE, COM NOSSOS IMPOSTOS, AS VEZES MAIS DE 100.000 (CEM MIL REAIS) NA FORMAÇÃO DE UM PROFISSIONAL NUMA FACULDADE DE MEDICINA “PÚBLICA” E NO FINAL O ONDE FICA RETORNO SOCIAL? É certo, nenhum médico é obrigado a trabalhar de graça mas não faz mal nenhum, num estudante (devidamente orientado) contribuir um ou dois anos na atenção básica, não é verdade. No final por quê a classe médica como um todo não se unem contra a falta de estrutura do SUS, ai sim os vetos da Pres. DIlma poderiam ser BEM questionados.

    Ps.://oglobo.globo.com/pais/mt-oferece-salarios-de-30-mil-para-fixar-medicos-no-interior-8932628

  14. naide maria rosado de souza diz:

    Diogo.
    Parabéns! Vc não foi compreendido. Abrangeu todo o assunto. Continue com seus ideais que são honrados.
    Tive um problema no trocânter e fui aconselhada, pelo ortopedista, à fisioterapia. Amo a minha Fisioterapeuta!Ela me tirou as muletas. Fantástica! Serei agradecida para sempre. Mas, não posso fazer uma consulta cardiológica com ela…Não posso fazer um exame ginecológico, não posso questionar um problema renal…
    As pessoas que acham isto possível que o façam. E os que não entendem a gravidade do assunto e vão, confiantemente, a esta consulta, que Deus os ajude. Esta decisão foi implacável. Há profissionais muito bons na área da Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Enfermagem, etc…Todavia não receberam formação e conhecimento que os capacitem a fazer diagnóstico e prescrever tratamento.
    O assunto pode estar cansativo, mas aqui, não cabe omissão.
    Que a sua vida profissional seja brilhante. E que vc receba honorários justos que cubram suas despesas pq pensam que tudo para os médicos é gratuito: Supermercado, escola para os filhos, aluguel, condomínio, Plano de Saúde, IPTU, remédios e tudo o mais!
    Que Deus olhe pelo Brasil!
    Um abraço.

  15. Herbênia Ferreira diz:

    Engraçado que ontem em conversa com um médico recém formada que atende em pendências e guamaré, perguntei pra ele o que acha dessa celeuma toda criada em torno da vinda de médicos estrangeiros pra trabalhar no Brasil e sabem o que ele me disse?? serão muito bem vindos, aqui nas cidades do interior não falta trabalho, espero que venham mesmo porque estamos precisando e muito!! quem tiver coragem de arregaçar as mangas e trabalhar com afinco que venha!!! foi exatamente isso que ele me disse!!!

  16. idalecio diz:

    esse estudante de medicina de nome diógo já vai sair da universidade mal intencionado, veja que ele só fala que o governo vai pagar por mão de obra mais barata, quanto sera a consulta deste rapaz e sera que ele quer vir para o interior do estado de onde ele saiu, vem não. já esta com o discurso das raposas velhas que a mão de obra que vem não e qualificada tenha calma meu rapaz vamos ver como se comporta estes novos medicos talvez seja melhor do que os andam consultando ou matando gente por aqui, e bom primeiro fazer uma reciclagem num bocado de medicos que so pensam em se dar bem e não esta nem hai pra profissão. talvez voce va ser um deles.

  17. Carlos diz:

    Vejam só, mais um filhinho do papai e criado do corporativismo médico saindo das fraudas para postar um cometário leigo, infeliz, hipócrita e cheio de contradições. Vejam: “Brasileiro, sempre com muito ORGULHO”. “No momento não estou muito certo se tenho tanto ORGULHO assim”; “Afinal, médico não faz fisioterapia, não dá DIAGNÓSTICO nutricional”… ” Agora, dar DIAGNÓSTICO é trabalho do médico”. Atendimento de qualidade se faz com uma equipe multidisciplinar (ele não conhece esta palavra) e não apenas com médicos. Parte do ATO MÉDICO foi vetado em respeito as outras profissões da saúde! O problema é quê vocês queriam subir o último degrau arrogância,da soberba, do eu sou o cara e por final de SEMI-DEUSES PARA DEUSES !
    Ah!!! vai te catar…

  18. roberto medeiros diz:

    É por isso que sempre fui favorável que os formandos em medicina devolvam em trabalho para o povo, o investimento que a sociedade faz com eles, durante 5 anos, ele diz que é de Pau dos Ferros, pergunte a ele se ele quer trabalhar no Venha Ver, o senão no município de Parana ?. pois são 2 municípios perto de Pau dos Ferros que ele conhece muito bem, então amigo o Governo não quer mão de obra barata não, ele tá e pagando bem, pois vcs deveriam era trabalhar por 2 anos só pela boia e comida, pra devolverem o que foi gasto com vocês doutores (sem doutorado).

    • Rafael diz:

      Alguém precisa explicar para este demente (Roberto Medeiros) que os estudos na Universidade Federal, onde esse estudante de medicina fez o curso, são pagos com o dinheiro dos impostos que TODOS pagam, inclusive a família do próprio estudante de medicina que está cursando. Logo, calem a boca quando pensarem em defecar por ela dizendo que estudante de medicina tem alguma “dívida” a pagar para os pobres que bancaram os estudos dele. Porque, afinal de contas, ele próprio contribuiu para bancar seus estudos assim como qualquer outra pessoa. E se ele for alguém de uma família com mais condições, significa então que ele contribuiu até MAIS que os pobres de quem vocês falam… Afinal, o imposto é cobrado de acordo com a renda, não é mesmo?!
      Então, Sr. Roberto Medeiros, cale sua boca e vá estudar, talvez ainda haja esperança para você caso decida, desde já, desistir de perder tanto tempo com recalque e fazer algo de futuro por si.

  19. João MS diz:

    Caro Carlos Santos, com o intuito de contribuir para o debate, gostaria de sugerir o artigo a seguir para ser publicado neste tão bem conceituado espaço democrático:

    Venezuela e Cuba em 1º lugar no Revalida
    14 de Jul de 2013 | 06:10

    Essa notícia é um tapa com luva de pelica na cara dos reacionários que associam a importação de médicos estrangeiros, necessária e urgente, como algo que vai prejudicar a qualidade da nossa medicina. Quanto aos que têm preconceito especialmente com a formação de médicos cubanos ou venezuelanos, aí o tapa não é com luva de pelica não. É com a mão espalmada mesmo.
    A informação foi publicada no blog O Pensador da Aldeia.

    (veja tabela, aqui://www.tijolaco.com.br/index.php/venezuela-e-cuba-em-1o-lugar-no-revalida/)

    Resultado do último Revalida, o exame para a seleção de médicos para exercerem a medicina no Brasil: Venezuela em primeiro lugar, Cuba em segundo, Brasil em sexto. Nenhum norte-americano conseguiu ser aprovado.
    por Paulo Jonas de Lima Piva
    A informação abaixo é para os preconceituosos, reacionários e para todos aqueles que reproduzem passivamente as opiniões prontas, fast-food, de Veja, Folha de São Paulo, CBN e Jornal da Cultura. Diz respeito à vinda de médicos estrangeiros, em particular de médicos cubanos, ao Brasil, onde, na medicina, impera a ideologia elitista e liberal. Ela foi publicada no portal G1 no último dia 12, que fez questão de minimizar a aprovação dos cubanos e a péssima avaliação dos brasileiros:

    “Entenda o Revalida

    O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país.

    Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

    Em 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame.

    O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC”.

    Por: Miguel do Rosário

    Fonte: //www.tijolaco.com.br/index.php/venezuela-e-cuba-em-1o-lugar-no-revalida/

  20. Francy Granjeiro diz:

    700 cidades no BR não 1 médico

    Contudo, não se pode generalisar. Boa sorte a todos e que cada um faça o seu MELHOR.

  21. robson diz:

    doutorzinho estude…… deixe acontecer. a inveja mata. faça sua parte e pronto. voce sera o unico a ouvir nossas ultimas palavras no leito de morte…

  22. Ana Theresa diz:

    Afff!! Parei de ler na parte que disse que os mais carentes teriam q ser atendidos por estrangeiros ou por quem não estudou para isso.
    É por isso que eu sou a favor da vinda dos médicos de fora( não sei como ele não usou a palavra CUBANO). O problema é que os médicos não querem fazer saúde básica (só pra contar ponto no Provab, né?) e mesmo neste tempo querem um status para trabalhar 200hrs por semana, mas na prática só fazer umas 50!!
    Se os Médicos estivessem lutando com a categoria da saúde por melhores condições e por salários mais atrativos poderíamos até conseguir.., mas nesta luta onde parece que só existe a classe médica no SUS, NÃO CONTEM COMIGO!!!!

  23. Francinaldo Rafael diz:

    Lamentável ler isso de alguém que ainda nem entrou no mercado… Lamentável.

  24. Carlos diz:

    É triste quem não conhece a realidade prática da saúde pública e ficam postando comentários ridículos e vergonhosos. Trabalho em saúde pública e clínica particular e já aconteceu de médicos deixarem de atender em Unidades de Saúde por quê o trinco da porta estava com defeito, todos os usuários voltaram pra casa sem atendimento. Minha sala também está com o trinco defeituoso, inclusive já fiquei até trancado ( hoje apenas encosto a porta) e nem por isso vejo empecilho em deixar de atender os usuários. Eu respeito os usuários de meus serviços, pois foram eles que pagaram minha maravilhosa UFRN. RESPEITO ao povo é o que falta !!!!

  25. Amorim diz:

    Caro Diego; va ficando acostumando: Os culpados são os médicos ou as mães! A cura é anonima, a morte é a noticia!
    Ps. A Titia usa a mídia, não tão bem como Chefe!

  26. Aldacéia diz:

    Caríssimo Diogo, para além de “seus” sonhos de constituição profissional enquanto médico, não se esqueça de que é preciso conceber a saúde, em sua amplitude, na sua complexidade de se constituir direito de cidadania. Inclusive, conceber a profissão, semelhante a outras, como um constructor permanente, não deixando, portanto, de analisar os contextos em que se materializam essa profissão, em suas múltiplas dimensões. Gostaria que, em meu país, houvesse um número maior de “médicos”, mas de outros profissionais,também, que olhassem mais para a “Senzala”, utilizando uma expressão do Gilberto Freire, pois a “Casa Grande”, não só tem saúde de qualidade, mas sim o acesso a outros bens…. Julgar, nesse contexto, os profissionais (médicos) estrangeiros de desqualificados é algo digno de exercício de reflexão e autocrítica. Dizer que a proposta afasta os médicos de nosso país das comunidades carentes é algo que, também, deve remetê-lo a uma necessária reflexão. Admitamos que as diretrizes/SUS: a universalidade, a igualdade e a equidade da assistência; a descentralização de poder de gestão e ação da saúde integral entre as esferas governamentais; a participação da comunidade sob a égide do controle social são construções dos sujeitos em contexto, inclusive dos médicos. Profissionais de grande relevância social, assim como enfermeiros, auxiliares de enfermagem, garis, professores, juízes, advogados, pedreiros, jornalistas, dentre outros. Com todo respeito aos profissionais médicos, que, em sua diversidade de pensamentos e ações, constroem, para além das políticas públicas, perspectivas humanísticas e não humanísticas, como resultado da ampla diversidade, componente inerente às realidades humanas e sociais. Aos doutores/as da medicina, meu carinho e meu respeito. Em muitas profissões, inclusive, para ser intitulado de doutor/a, há que se cursar doutoramentos (o que considero necessário,pois estamos em permanente formação teórica e praticamente). De forma respeitosa!

  27. Raimundo nonato sobrinho nonato diz:

    A prefeita ao passar mal foi enviada ao HWR e o médico achou por bem que ela permanecesse internada. Corretíssimo; se não se sentia bem. Gestante procura a UBS no oitavo mês de gestação e é orientada a retornar na próxima segunda, oito dias depois. Não foi atendida. Os motivos! O tempo é o senhor de tudo.

  28. Samir Albuquerque diz:

    É uma pena que alguém que termine uma faculdade tão longa, não conheça nada de filosofia e sociologia, se lesse, não escreveria tanta idiotice. Se porem, leu, pelo visto, não entendeu nada.

    Sinceramente, não sei qual seja o mais ridículo, se o artigo ou as manifestações de parentes, amigos, médicos e acadêmicos de medicina, em favor ao moço. Manifestações sem um argumento para apoiar suas falácias.

    Não entendo muito o motivo de tanta soberba dos estudantes de medicina, da mesma sorte, dos de direito (não de todos, é claro). Vejo nos dois, um alto numero de concluintes, cada turma com 40, 50 formandos. Olho para minha amada Filosofia que dos 30, só se formam 5, 6 no máximo 7, e isso, juntando 2 turmas. Raros são os que concluem sem repetir uma cadeira, nem por isso, vejo pessoas de altíssimo nível intelectual se acharem alguma coisa. Você sai do pais, vai para uma Alemanha, pergunta-se sobre o que você faz. Você diz que é advogado ou medico, as pessoas dizem: Ah, que legal e coisa e tal, mas, quando você diz: Sou filosofo, as pessoas só faltam mandar por o tapete vermelho. Nem por isso, vejo a soberba de filósofos e de estudantes de filosofia, talvez porque a própria filosofia reputa isso a nada.

    Quando me perguntam o que faço, digo: sou estudante de direito, mas fazia filosofia. Muito mais me honra ter estudado filosofia, do que fazer direito, nem por isso, me vanglorio dos meus primeiros lugares e coisa e tal.

    De fato, fico a pensar: Se os formandos de medicina pátrios se submetessem à revalidação, será que teriam media melhor? Por que não impor a todos um exame como o da OAB, para vermos como nossos “semi-deuses” realmente são?

    Veríamos muitos “superdotados” penando além dos anos de faculdade.

  29. Ana Alice diz:

    Tem um jeito claro de acabar com essa celeuma de médicos. Abrir mais cursos de Medicina no país. No momento que pelo menos dobrarem o número de médicos todos os problemas serão resolvidos. A questão é pura e simplesmente de educação. Gente prá fazer Medicina eu garanto que tem até demais mas parecem que ficam limitando as vagas ou não concordando com a abertura de novos cursos para garantir a riqueza de alguns.

  30. luiz diz:

    Caro Diogo, mais as medidas de Dilma não retirar de vc o seu sonho, vc vai estar pratriocando a Medicina, a não ser q vc estejah louco pra sair e se tornar mais um medico mercenário q so corre atraz de se dar bem e esquece o lado de prestar seus serviços junto a população. TA CERTA A PRESIDENTE DILMA COM REFERENCIA A ESSA MEDIDA E TABM DE SE IMPLANTAR MASAI CURSOS DE MEDINA NESTE PAIS.

  31. naide maria rosado de souza diz:

    Dr. Carlos cuja sala está com o trinco defeituoso.
    Atendeu aos seus pacientes…muito bem!
    A ausência de um trinco sem defeitos não é motivo para recusar os doentes. Agora, Dr., veja bem, sempre que me refiro à falta de estrutura na área médica, estou falando de estetoscópio, aparelho de pressão, fio para sutura, algodão, gase, esparadrapo, luvas, máscaras, termômetro, Raio X, Banco de Sangue, laboratórios, leitos suficientes para que os enfermos não permaneçam em macas ou no chão, remédios de emergência e outros mais…e muitos outros mais…para que o atendimento emergencial tenha sucesso.
    Os detalhes de janelas quebradas, portas emperradas não impedem o atendimento, desde que não exponham os doentes a situações vexatórias, como , por exemplo, num atendimento ginecológico ou de proctologia. É preciso cuidar para que as portas quebradas não se abram.
    De todo modo, aprecio a sua atitude e desejo que nunca lhe falte equipamento para salvar uma vida.

  32. Neto Vale diz:

    Nada de novo. O atual sistema de ensino superior prepara para o mercado, essa frustração pode vir por naõ ser o único no pedaço, onde os pobres nunca foram bem vistos: não tem como pagar uma caríssima consulta com os deuses terreno. Raros, felizmente, são os profissionais dessa categoria que assimilha o juramento de Hipócrate:
    “Juro por Apolo, médico, e por Esculápio, por Hygéia,
    por Panacéia, e por todos os deuses e deusas, constituindo-os juízes de como, na medida das minhas forças
    e do meu juízo, haverei de fazer executado o seguinte
    juramento e o seguinte compromisso: considerarei
    aquele que me ensinou esta arte o igual a meus pais;
    prometerei partilhar com ele os meus bens; e, se padecer necessidades, torná-lo-ei participante deles; considerarei os seus fi lhos meus irmãos, e, se quiserem
    aprender esta arte, haverei lh’a ensinar sem qualquer
    salário nem compromisso. Dos preceitos, das lições
    ouvidas e de todas as mais instruções farei a transmissão aos meus fi lhos, aos fi lhos do meu mestre, aos
    discípulos ligados por uma obrigação, tendo jurado
    segundo a lei médica; porém, a ninguém mais. Aplicarei os regimes de vida para a utilidade dos doentes de
    acordo com a minha capacidade e o meu juízo, abstendo-me de qualquer malefício ou dano (injustiça). Não
    porei nenhum veneno em mãos de ninguém, mesmo
    que m’o peçam, nem tomarei a iniciativa de o aconselhar; igualmente não entregarei a nenhuma mulher um
    pessário abortivo. Passarei a minha vida e praticarei a
    minha arte pura e santamente. Não operarei de nenhum
    modo os padecentes de litíase (não praticarei a litotomia), deixando a prática desse ato aos profi ssionais.
    Em quantas casas entrar, fá-lo-ei só para a utilidade dos
    doentes, abstendo-me de todo o mal voluntário e de
    toda voluntária malefi cência e de qualquer outra ação
    corruptora, tanto em relação a mulheres quanto a jovens, sejam livres ou escravos. O que for que veja ou
    ouça, concernente à vida das pessoas, no exercício da
    minha profi ssão ou fora dela, e que não haja necessidade de ser revelado, eu calarei, julgando que tais coisas
    não devem ser divulgadas. Se eu cumprir fi elmente este
    juramento sem infringir, seja-me dado gozar, feliz, da
    minha profi ssão, honrado por todos os homens, em
    todos os tempos; mas se o violar e perpetrar um perjúrio, que o contrário me suceda”.

  33. Gilvandro Alves diz:

    O que se questiona sobre as mudanças no curso de Medicina e a vinda dos médicos estrangeiros, é a forma quase ditatorial e através de medida provisória, mais uma vez.
    Temos que acabar com essa forma absurda de se criar leis no Brasil através de medida provisória.
    O problema da saúde no Brasil não é a falta de médicos no interior. Podem encher o interior de médicos, que a saúde não melhorará em nada, se não construírem concomitantemente, hospitais com estrutura e equipamentos de última geração.
    O governo federal está garantindo pagar R$ 10 mil reais aos médicos que forem para o interior, mas quem dará o suporte estrutural aos médicos e aos pacientes?
    Se continuar a roubalheira e a corrupção nas prefeituras municipais, nada mudará e os médicos continuarão a praticar a ambulanciaterapia enviando os pacientes para o falido Hospital Tarcísio Maia em Mossoró, ou para o falido Walfredo Gurgel em Natal.
    Enquanto isso, o estado do RN vai pagar 9 milhões de reais de juros, para pagamento do empréstimo junto ao BNDES, da dívida para construção do elefante branco Arena das Dunas.
    Não vejo absurdo algum nos médicos que conseguem ter uma boa renda financeira, pois eles estudam e trabalham muito, numa profissão desgastante e muito stressante.
    Se compararmos com o poder judiciário, os médicos ganham muito pouco, pois qualquer salário de promotor ou juiz estadual, é superior a R$ 15 mil reais, sem falar de outras regalias dos cargos.
    Portanto, nada de classe privilegiada, apenas uma classe que tenta se valorizar, pois o governo quer mesmo acabar com a qualidade da medicina e dos médicos no Brasil, ao sinalizar construir mais 60 escolas médicas no Brasil.
    Já bastam os cursos de Direito em toda esquina do país, que jogam no mercado milhares de advogados a cada ano, que sequer conseguem ser aprovados no exame nacional da OAB.

  34. Raimundo nonato sobrinho nonato diz:

    Diogo Mizael Bessa de Medeiros. É bom que o povo do RN não esqueça o nome desse rapaz e sua arrogância desvairada. Com certeza ao terminar o seu belíssimo curso ele não estará trabalhando em nenhuma cidade do interior; porque se algum prefeito o contratar já sabe que ele vai praticar a medicina do faz de conta como muitos. É bom meu amigo que você com este seu pensamento egoísta monte seu próprio negócio e seja bem sucedido, porque não.
    O Dr Ronaldo Fixina ter afirmado que não falta médico no mercado, e só não dar para entender porque a nossa Prefeita ainda não o procurou; porque médico na atenção básica em Mossoró está faltando, isso não é nenhuma novidade. Sem contar com aqueles que visitam as UBS de vez em quando.

  35. Paulo Filho diz:

    Caro Carlos Santos, há muito há uma guerra entre os médicos e os demais profissionais de saúde. Como farmacêutico bioquímico, garanto que não sei dar e nem tenho pretensão de dar diagnóstico e nem prescrever tratamento. Os demais profissionais que queiram dar diagnóstico que arquem com as consequências dos seus atos e respondam por possíveis erros. O art. 4 do código de ética medica diz que os médicos não devem assinar atestado de óbito se o óbito for em consequência de erro de diagnóstico de profissional não médico, portanto, senhores, assumam e assinem atestado de óbito aquele que queira se passar por médico e atender a população. Já vi fisioterapeuta dermatologista tratando mancha de pele, enfermeiro obstetra tratando infecção em mulher grávida e, quando complica, é um “CHAMEM UM MÉDICO”. Quem age com esses impropérios são, na verdade, profissionais frustrados que desejavam ser médicos mas não conseguiram. Quem ama sua profissão, a faz com carinho e não fica sempre questionando e falando das outras profissões. O Brasil tem 190 escolas médicas, quem estiver descontente VÁ FAZER MEDICINA e deixe da falar bobagem. E médico desumano,ruim, é comum como em qualquer profissão. O que mais vejo são advogados não éticos, um verdadeiro contra-senso. E quanto aos médicos cubanos, quem faz esse apelo favorável, certamente tem plano de saúde ou tem dinheiro pra pagar um especialista. Quem é favorável, vá se tratar com eles e descongestione as emergências das grandes cidades, simples assim. E eu sou favorável às enfermeiras suecas para o Brasil, não os médicos cubanos.

  36. Paulo Filho diz:

    Completando o post anterior, os médicos fazem o juramento de Hipócrates e não o voto de pobreza de São Francisco de Assis. Aqueles profissionais da área de saúde que reclamam atendem seus pacientes de graça? Mercenário é o termo certo para rotular os médicos, todos eles? Já disse e repito médico desumano, mercenário há sim e são muitos, mas não generalizem, por favor. Já vi muito advogado tirar tudo possível para soltar um preso. Vamos parar com essa hipocrisia. Se medicina é um sacerdócio e as igrejas são isentas de impostos, então vamos isentar os médicos de todos os impostos desse país. A discussão deve ser em torno de melhorias no SUS, tudo mais é bla bla bla.

  37. Wilpersil diz:

    Alguns médicos brasileiro sofrem de dois males, um que quer ser milionário em pouco tempo, o outro é que pensa ser um DEUS…

  38. sheila diz:

    Muito lindo o seu texto, do sonho e tudo mais. Mas, meu caro colega, esse sonho não é só seu. Não fale do que não conhece porque perde toda a credibilidade. Eu comecei fazer medicina na Bolívia , passei e terminei o faculdade na federal aqui no Brasil . Aqui, estudei com muita gente que , sinceramente não sei como chegou a passar no vestibular. Mas independente disso, o que posso dizer é que na Bolívia fiz em uma excelente universidade e os meus colegas que estudaram comigo estão altamente preparados para trabalhar em qualquer lugar. Não fale de algo que conhece, generalizando que quem vem de fora é uma mão de obra barata e desqualificada .Isso é preconceito, mas justamente por pessoas ignorantes que falam o que não sabem. Que o governo não ajuda a nossa classe , isso é verdade. Concordo com você , vivemos isso e temos e temos certeza disso. Meu caro colega, você foi infeliz nas suas palavras preconceituosas.

    Dra. Sheila

  39. Frederico Reboucas Montenegro Gil diz:

    Diogo na verdade o que o médico está sentindo é uma perca de espaco no mercado de trabalho ..pois está sentindo um certo medo disso…mas nao se preocupe os demais profissionáis de saúde ,enfermeiros fisioterapeutas,nutricionistas ,fonoaudiologos no geral só pensam em melhorar cada vez mas a assistencia ao paciente e nao tomar seu lugar,o que os médicos estao sentindo é que estao perdendo o status de semi-deuses,o que a tempos esse valor é colocado nas universidades brasileiros ,valor esse que é mera ilusao,pois como vc mesmo disse o médico sozinho nao consegiria dar assistencia adquadra a um enfermo.

  40. LEILIANE diz:

    Caro Diogo… é triste ver que você é, apenas mais um, dos diversos profissionais que pensam assim.
    Fico imaginando… como não conseguiu absorver nada de “Saúde Coletiva “? !

    Não apenas o curso de medicina exige renuncia, todos os demais, exigem exclusiva dedicação . Anos investidos!

  41. Ernesto diz:

    Quem confia na sua capacidade não tem medo de concorrência, seja qual for sua profissão.

  42. Aline diz:

    Bom, meu sonho é ser médica sei que um dia eu realizarei esse sonho, mais escolhi essa profissão não pelo dinheiro e sim pelo que gosto. De trabalhar em equipe sempre ajudar o próximo. Sou técnica em radiologia trabalho em um hospital público e muitas vezes já me deparei com problemas na estrutura mais nem por isso eu vou deixar de atender uma pessoa por causa disso porque ninguém pedi pra ficar doente e se elas estão ali é porque precisam. Por isso escolham uma profissão por amor. Veja o exemplo dos professores são eles que são mestres de ensinar e formar outros profissionais e não são bem valorizados, então se pensar querer se formar em medicina, advogado, engenheiro etc… por dinheiro pode ter certeza que nunca vai estar satisfeito com a vida profissional que leva..

  43. Vanessa diz:

    Sinceramente. É muita conversa e pouca ação. Sou agente de saúde é vejo a realidade do povo dia após dia. Mas vejo principalmente um governo deixando muito a desejar sim. Convivo em minha área com famílias que sobrevivem com menos de um salário mínimo, tenho um paciente que sofreu um Avc era catador de reciclável sustentava sua família e agora está sem poder trabalhar e chora.cada.vez que vê uma carroça pois queria trabalhar e não pode, fisioterapia não da pra fazer pois não consegue ir até a clínica, fonoaudiologia também não consegue pois não tem condições de se locomover. Fora os inúmeros casos que acompanho em minha área. Querem mudar a saúde comecem por nós que estamos ali dentro da casa do usuário vendo seu dia a dia acompanhando sua reais nescessidades.nos capacitem. Nos enxerguem pois somos a ponte entre o paciente e o posto mas essa ponte precisa de manutenção para não cairmos todos na “vala” pois quem faz o Brasil andar é o povo se o povo ficar doente quem vai ter que fazer o serviço pesado e a elite.

  44. Wellington diz:

    Pois é meu caro vejo mais um profissional carente da realidade! !! Só tenho uma coisa a te dizer.não é só médico que se dedica 6 anos e mais pós ou especialização! Como estudante de fisioterapia curso minha graduação em tempo integral me acabo de estudar anatomia, patologia, histologia, embriologia, biofísica, bioquímica, fisiologia humana e do exercício, traumo-ortopedia e varias outras disciplinas que se fer escrever vou passar muito tempo! Lembre-se vc estuda medicina e não fisioterapia, nutrição ou fonoaudiólogia e etc vc pode lá no futuro precisar de outro profissional pro seu paciente e vai precisar de nós assim como nós precisamos de vc. ! Cada um no seu quadrado e lembre-se vc é médico e não fisioterapeuta, nutricionista enfermeiro etc boa sorte!

  45. Lidiane diz:

    Sei que essa situação e difícil, pensei que somente era a classe dos professores que estão fazendo zueira, mas lendo seu comentário a respeito do mesmo vejo o quanto nossos governates estão cada vez mais sem noção, querer trazer de fora o que tem dentro do País, tem que dá oportunidade pra nós que somos o futuro do País não para os de fora do País, qur com certeza ainda tem mais oportundiade que a gente aqui…deixo o comentário e peço que quando vc ser formar e exercer sua profissão exerça com amor, estou casanda de ver médicos que um dia disseram fazer a diferença mas que então apenas ocupando cadeiras no hospitais e fazendo da pessoa um ser humano sem valor e principalmente com falta de respeito. Boa Sorte pra vc.

  46. Carlos diz:

    Realmente não só alguns médicos, mas diversas outros profissionais tem um entendimento ruim e superior de suas habilidades. Há de crescer como pessoa e valorizar o próximo.

    Carlos
    //www.brancura.com.br

  47. Samuel Abrusses diz:

    Discurso fora da realidade brasileira. O curso de medicina precisa ser acessivel a todos que querem cursa-lo. A briga da classe médica pelo que posso observar visa tão somente a preservação de mercado de trabalho. Falam como se preocupassem tanto com as pessoas, quando na verdade estão preocupados é com seus ganhos. Falo por experiência: conheço vários médicos e estudantes de medicina e sei como pensam na realidade. Tudo passa pelo interesse financeiro.

  48. SAMUEL diz:

    Discurso totalmente fora da realidade. Infelizmente o médico acha, que somente ele entende sobre saude.

  49. Fabiana diz:

    Médicos, ainda a classe mais folgada deste país

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