• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sábado - 02/01/2021 - 08:46h
Último ato

Grosseira e rancorosa, Rosalba não transmite cargo a Allyson

Prefeita não reeleita não conseguiu revelar um gesto nobre, civilizado e republicano à saída do poder

O último ato da prefeita não reeleita (agora ex-prefeita) Rosalba Ciarlini (PP) ao se despedir da Prefeitura de Mossoró, no dia passado, não poderia ser mais deselegante e vexatório. Não fez a transmissão de cargo ao sucessor Allyson Bezerra (Solidariedade), o que seria uma postura minimamente civilizada e republicana.

Cortejo até o Palácio da Resistência, aberto por prefeito e vice, foi acompanhado por muitas pessoas (Fotomontagem BCS)

Servidora comissionada esperou a chegada do novo prefeito ao Palácio da Resistência, para atender ao formalismo. Após ser empossado em sessão solene (veja AQUI) da Câmara Municipal de Mossoró no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Allyson e seu vice Fernandinho caminharam até o palácio, ao lado de dezenas de correligionários e populares.

Discursou na sacada do prédio e conheceu o seu interior, ao lado da primeira-dama Cínthia Raquel, seu vice Fernandinho (PSD) e vários circunstantes e auxiliares.

Poço de rancor, com dificuldade eterna de conviver com quem lhe contraria (inclusive a imprensa) e incapaz de lidar com o fracasso, a ex-prefeita saiu dessa história pela porta dos fundos – numa postura esperada. Pelo menos será a de menor dano à sua imagem combalida.

Medidas para dificultar sucessor

Fica para trás um rastro de medidas e ações administrativas e políticas que causará muito mais problemas para ela adiante. Porém, com consequências mais danosas à nova administração e à sociedade. Férias e licenças em massa a servidores da saúde, por exemplo, podem tornar crítico o combate à pandemia da Covid-19 e endemias da época invernosa.

Orçamento amarrado para comprometer investimentos, atraso proposital em processos à rápida arrecadação tributária, como no caso do IPTU, endividamento estelar da previdência própria, atraso em pagamento de parte de salários dos servidores, dívidas com fornecedores e prestadores de serviço, são apenas algumas das bombas entregues por seu governo a Allyson.

O rombo nas contas públicas caminha para ser o maior da história administrativa de Mossoró. Paralelamente, ela não permitiu que o processo oficial de transição ocorresse de modo a municiar o sucessor de informações, antecipadas.

Só no fim da tarde do dia 31, representante de sua equipe de transição entregou o restante do que seria o leque de documentos solicitados até judicialmente. Tiveram mais de 30 dias para atender às requisições e não o fizeram. Inclusive, não compareceram nem justificaram o porquê, à última reunião marcada com a equipe de transição do prefeito sucessor (veja AQUI).

Enfim, comportamento feio, deselegante e de má-fé. A aposta é que dê tudo errado para parecer que ela é quem faz a coisa certa. Nada que se assemelhe ao slogan “Adoro Mossoró”, que adotou há tempos. Pura demagogia. Embuste. Mitômana e ególatra, adora mesmo ser incensada por garachués e xeleléus, bem como explorar o ente público em favor próprio, de familiares e de uma corriola de beneficiários.

O povo chegou à Prefeitura de Mossoró“, escreveu o novo prefeito em borrão sobre a mesa em que trabalhará no Palácio da Resistência.

Assim esperamos!

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial

Comentários

  1. Benilson Silvs diz:

    A justiça vai ter muito trabalho pela frente, nos próximos anos. Caso não resolva “passar pano”, nos desmandos, descalabros, rombos, e feitos milicianos, que a nova administração municipal herda no momento. O menino Allyson, a quem eu já gostava antes mesmo de entrar para a vida pública, pela sua garra, insistência em ser um vencedor, precisa ter sabedoria, e terá, para enfrentar a “tempestade perfeita” para se supera mais uma vez. É tudo que lhe desejo meu amigo.

  2. Enio diz:

    Amigo Carlos Santos, você é cirúrgico nos seus comentários, xeleléu é o que mais tinha na prefeitura!

  3. Graca Sabino diz:

    Eu nao esperava outra postura da administração anterior. Precisa aprender a perder. Ao prefeito Alisson desejo sabedoria para conduzir a prefeitura e a sua vida pública. Que Deus o abençoe e guie seus passos. Mossoró precisa crescer, literalmente!

  4. Rodolfo diz:

    Absurdo! Dei um voto crítico a Allyson por acreditar que ele tem capacidade de administrar a cidade mas, muito mais, por não querer esse vejo grupo político mandando e desmandando na cidade. Quando vejo esse tipo de atitude, tenho a certeza que fiz a coisa certa em não deixá-los vencerem.

    Allyson, você foi eleito pra fazer diferente. Você não é dono dos votos que teve muito menos de Mossoró. Fique atento. Torço por uma boa administração.

  5. Magno diz:

    Carlos Santos, bastante incisivo, como sempre. Certamente, ela deixa uma marca de grande vergonha pública. Graças ao eleitor mossoroense, não voltará tão cedo à prefeitura. Foi desastrosa sua administração. Vide a biblioteca municipal: também em férias coletivas. Um verdadeiro absurdo com a coisa pública. Em pleno período de aberturas de concursos importantes e outros vigentes, a biblioteca está “de férias coletivas!”

  6. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Uma Monarquia quase secular, é sempre uma Monarquia, que, claro, quando e após expulsa dos podres poderes pelo povo, geralmente sai pela porta dos fundos, rancorosa e sem a mínima capacidade de entender o que, de fato, possa significar a condução da coisa pública..!!!

    No caso em testilha, como não poderia deixar de ser, dia após dia irá fazer aparecer e transparecer as marcas e os males do mandonismo, da autocracia despótica e despudorada, e, sobretudo da absoluta forma de poder atrabiliário, absolutista e anti-republicano que exercitou durante décadas.

    Cabe ao conjunto da sociedade mossoroense, pari passu a árdua tarefa de passar a exercitar concomitantemente uma relação de confiança e vigilância para com os novos eleitos, sendo esta, pautada num mínimo de republicanismo na condução da rés pública.

    Para tanto, dia após dia exigindo a construção de uma nova e real administração que tenha como norte o coletivo da comunidade do País de Mossoró, tão tristemente usurpado, enganado e massacrado nas últimas décadas pela continuada prática da corrupção, do mandonismo como regra e sem limites e do alheamento ético e moral na condução da coisa pública.!

    Nesse conjunto de idéias e valores do que seria uma nova e real administração dita republicana a ensejar uma nova e democrática era na condução da coisa pública, o orçamento participativo e a real democratização dos meios institucionais de participação popular, como por exemplo o conselho municipal de saúde dentre outros, abriria caminho para que o Prefeito Alysson Bezerra e seu secretariado, realmente viesse demonstrar um modo inovador e realmente democrático de oportunizar administrar o País de Mossoró, como jamais visitado pelas administrações anteriores tão tristemente repetidas…!!!

    Por último, oportuno não esquecermos, uma AUDITORIA SÉRIA E COMPROMETIDA COM O CONJUNTO DA SOCIEDADE MOSSOROENSE, OBVIAMENTE QUE SÉRIA UMA SEMENTE PEDAGÓGICA E PREVENTIVA SEMENTE NA IMPLEMENTAÇÃO DE NOVOS VALORES ÉTICOS E MORAIS NA CONDUÇÃO DA COSIA PÚBLICA.

    NESSE CONTEXTO, INDEPENDENTE DO QUE VIESSE REALIZAR O MINISTÉRIO PÚBLICO E O JUDICIÁRIO COM OS RELEVANTES DADOS DISPONIBILIZADOS POR ESSA MESMA AUDITORIA. MESMO POR QUE, COMO SABEMOS,INFELIZMENTE, ESSAS INSTITUIÇÕES HISTORICAMENTE, SOBRETUDO EM SUAS CÚPULAS, SEMPRE ESTIVERAM E ESTARÃO À DIREITA E AO DISPOR DOS PODRES PODERES…!!!

    Um baraço
    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  7. João Claudio diz:

    Carlos Augusto, com certeza, deu ordens para ela sair pela portas dos fundos.

    Perguntar não ofende:

    Quando e onde vai acontecer a cerimônia do ‘beija-pés do adeus?’

    É durante essa cerimônia que os serviçais agradecem a graça alcançada pelos últimos quatro anos em que estiveram empregados em cargos de confiança.

    É durante essa cerimônia que, ao fim da ceia e ao som de ‘O Puxa-Saco’, by Jakson do Pandeiro, que é formada uma fila sob orientações das ‘minas da CUtura’ para que cada um beije os pés da ’empregadora’, agradeça de mãos póstumas a ‘gra$$a’ alcançada e saia com os olhos cheios de lágrimas.
    Os mais ‘apegados’ costumam retornar e voltar a beijar, beijar, beijar e beijar. É a saudade. Entende?

  8. marry diz:

    ‘alert(1)

  9. alert(1) diz:

    asd

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