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sexta-feira - 16/06/2017 - 19:25h
É muito mais do que você imagina

Estruturas do Cidade Junina caem e causam danos e ferimentos

Pórtico foi ao chão; tragédia poderia ter ocorrido ontem

Dois acidentes marcaram a tarde de hoje em Mossoró, envolvendo estruturas físicas do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017. O pórtico de acesso à Estação das Artes Eliseu Ventania foi ao chão e parte da estrutura do Camarote institucional (para convidados e autoridades ligadas à prefeitura) desabou.

O pórtico ao desabar não feriu ninguém ou causou maior dano material. Pelo visto, o equipamento metálico não estava devidamente fixado.

Ontem à noite (quinta-feira, 15), se tivesse ocorrido algo semelhante, poderia ter causado uma tragédia, devido a multidão presente no show da banda Aviões.

Mais grave

Entretanto outro acidente já no final da tarde, provocou dano material numa moto e num carro de passeio.

Mureta de proteção/contenção do Camarote Institucional (liberado ontem por força judicial, em contraposição a laudo do Corpo de Bombeiros – veja AQUI) caiu sobre os dois veículos.

Foto mostra mureta no chão e camarote da prefeitura que é centro de mais polêmica (Foto: redes sociais)

O casal Rodrigo Ribeiro-Nádia Ribeiro vinha numa moto Biz e foi derrubado na pista de rolamento. Os dois saíram com escoriações e o veículo com pequenas avarias. Nádia ficou por algum tempo deitada no asfalto até chegada de socorro do Samu.

Um carro modelo Celta, pilotado por Micaele Medeiros, também foi atingido quando trafegada por trás do camarote.

O veículo ficou com parte da pintura lateral arranhada e com pequeno afundamento, mas ela não sofreu qualquer pancada ou ferimento. Só não escapou do susto.

Mulher ficou deitada no leito da pista aguardando socorro após ser derrubada por estrutura que desabou

Vídeos e fotos que circulam nas redes sociais apontam que parte da estrutura caiu e causou esses acidentes. Corre-corre na área, com o surgimento de dezenas de curiosos, tornou o cenário ainda mais angustiante, gerando revolta entre circunstantes e vítimas.

O temor é de que com multidões afluindo para a Estação das Artes, casos dessa natureza ou piores possam ocorrer, provocando até mesmo mortes.

A organização do evento não pode alegar desconhecimento de causa em relação à gestão do Mossoró Cidade Junina. O evento passa de duas décadas e segue modelo repetido ano após anos, mas costumeiramente marcado por desorganização e propaganda personalista dos inquilinos do poder.

O Cidade Junina 2017 é realmente o que seu slogan propaga: “É muito mais do que você imagina”. Pode acontecer de tudo.

Nota do Blog – Gente, não importa quem é prefeito (a). Entendemos que a segurança deveria ser prioridade em vez de vaidades pessoais, aspirações políticas e interesses comerciais.

Isso é um absurdo! Estão brincando com milhares de vidas humanas.

Tenham vergonha.

Minha Mossoró, o que estão fazendo com você?

Francamente!

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. François Silvestre diz:

    Desabafo pertinente!

  2. João Claudio diz:

    Ora, se o Major interditou, é porque a coisa estava fora dos limites de segurança. Concordam?

    Mas, já que a coisa caiu e houve danos, cobrem o valor do ”preju” do juiz que liberou o camarote.

    Isso mesmo. Foi o juiz, e não o Corpo de Bombeiros, que liberou a coisa. Portanto a responsabilidade é do juiz, e não do Corpo de Bombeiros.

    Palmas para o Major. Palmas e palmas.

  3. FRANCISCO diz:

    Seria a “IRA DO PROFETA” ?????

  4. João Claudio diz:

    Em país de terceira é assim:

    As autoridades adoram cagar na cabeça dos subalternos, mesmo estando alheios à situação.

    ”Luzes e câmera em mim????”

    Eu não tenho duvidas quanto a isso.

  5. naide maria rosado de souza diz:

    Pobre do governo que não acredita em seus soldados. O Carro do Fogo, repito, apaga incêndios e fogueiras…só não apaga as fogueiras das vaidades.

  6. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Ora, Ora Caro jornalista, não adianta, efetivamente não adianta se falar em prioridade, lógica e(ou) qualquer princípio que evidencie racionalidade. Mesmo porque, para essa gente o que vale mesmo, de fato, e sempre valeu a pena, foram os interesses pessoais, vaidades pessoais, aspirações políticas e interesses comerciais.

    Até o mundo mineral sabe, que essa gente desde sempre considera o povo como gado, devendo este, ser tangido e (ou) açoitado, a tempo e hora de acordo com as circunstâncias políticas e interesses patrimoniais de uma MONARQUIA e dos seus grupelhos vinculados, os quais, vigem à quase um século no País de Mossoró…!!!

    O fato se repete, trepete, qudrepete qauntas vezes houver necessidade aos interessados na continuidade do circo. Mesmo porque o judiciário e a imprensa, com nobílissimas e raras exceções, assim como outras ditas intituições correlatas e congêneres do pais de Mossoró, desde sempre estiveram alinhadas aos interesses dessa gente, que não tem e não exercitam, até por uma questão de ideologia e de princípios anti republicanos, nenhum, repito, nenhum respeito pela Lei e, menos ainda, pelas ditas instituições que da aplicação dela deveriam cuidar.

    Com devida vênia dos Web-leitores, transcrevo um pouco de história na época do Antigo império Romano, vejamos:

    Como o próprio nome diz, o Pão estava relacionado à distribuição gratuita de trigo ou a preços baixos para a população pobre. Mas não eram todos os pobres que tinham acesso a essa fonte de alimentação. Apenas as pessoas inscritas nas listas frumentárias (palavra que está relacionada à natureza do cereal, ao que dá farinha) recebiam o trigo ou pagavam um preço baixo por ele.

    As condições de alimentação da população pobre de Roma eram péssimas. A base alimentar era constituída por pão de péssima qualidade e azeite. Mesmo assim eram difíceis de serem adquiridos. Com a distribuição gratuita ou a preço baixo, o Estado romano pretendia conter revoltas populares que ocorriam por acesso a alimentos. Quando a distribuição de trigo atrasava, era comum a população se rebelar.

    Por outro lado, as classes ricas da sociedade realizavam grandes banquetes. Alguns podiam durar até dez horas, sendo compostos por vários tipos de pratos. As pessoas chegavam a vomitar para poder se aliviarem e, assim, conseguirem continuar comendo. Não é de se admirar que os pobres se revoltassem.

    Outra medida utilizada pelos governantes romanos para evitar as rebeliões populares era o oferecimento de atividades de lazer gratuitas, referente à palavra Circo da política que está sendo apresentada neste texto.

    Um dos principais locais de apresentação era o Circo Máximo. Nele eram realizadas uma das diversões mais adoradas pelos romanos: as corridas de carros puxados por cavalos. Esses carros podiam ser as bigas, puxadas por dois cavalos, ou as quadrigas, puxadas por quatro cavalos. Era também comum nessas corridas a ocorrência de acidentes.

    Outros eventos prestigiados pela população romana eram as manobras militares, corridas de pedestres e as lutas dos gladiadores. Estas últimas ocorriam geralmente em anfiteatros, como o famoso Coliseu de Roma, que está de pé ainda hoje. Os gladiadores eram escravos, prisioneiros de guerra ou mesmo voluntários, treinados em escolas especiais, que deveriam lutar entre si. Enfrentavam em muitos casos animais ferozes como leões, leopardos e tigres provenientes de diferentes locais dos territórios controlados pelos romanos.

    Esses eventos eram marcados pela extrema violência, acarretando inúmeras mortes durante sua realização. Mesmo assim eram extremamente populares, o que levava os políticos a financiá-los para conseguirem apoio da população a seus projetos.

    O Pão e Circo foi de extrema importância para se buscar uma estabilidade social na sociedade romana. Com ele, as classes dominantes buscavam controlar e conter os ânimos da população pobre, evitando, dessa forma, que as rebeliões se tornassem cada vez mais constantes.

    Veja-se que, na antiga Roma, deveras havia não só circo, mas, um pouco de pão, aqui pelo jeito pela caminhada, sobreduto após o golpe, gradativamente o pão deixará de existir, tendo o povão, acesso, tão somente ao circo.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  7. jose luiz da silva diz:

    enquanto isso nas ubs nada de remedio

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Nem remédios, nem dentistas e consultas na UBS CHICO PORTO só são marcadas às sextas-feiras. Isto faz com que idosos e crianças durmam nas noites de quinta-feira na calçada da UBS CHICO PORTO.
      Até quando esta imoralidade vai continuar, eu não sei.
      Sei que quedas outras acontecerão em Mossoró. E não será queda de estruturas…
      ////
      OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS QUANDO?

  8. George Duarte diz:

    “Que as mãos santa e abençoadas do eterno pai, continue livrando-nos de outros acidentes.”

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