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segunda-feira - 11/03/2019 - 06:39h
Cidade sem comando

Favelização envergonha, afronta a lei e afeta o próprio comércio

Prefeitura de Mossoró perde controle do centro comercial em expansão sem limites de camelôs

Numa cidade sem lei, sem comando e onde as decisões administrativas são sempre guiadas pelos interesses politiqueiros, não é de se estranhar o fenômeno da favelização crescentes do seu centro comercial.

É Mossoró. É o retrato de Mossoró.

Favelização segue na rua e calçadas; dois barracos novos foram instalados no domingo (veja homens no alto, na esquina)

Em pleno domingo (10), o Blog Carlos Santos deu um passeio por ruas que durante a semana e no período comercial estão sempre “apinhadas” de gente.

Nessa foto da postagem, as faixas para trânsito de pedestres são obstruídas por boxes e barracos comerciais fincados entre leito da Rua Coronel Gurgel e calçada. Mais e mais negócios informais são instalados (reformados), encobrindo até fachadas de grandes lojas.

Acessibilidade, segurança, estética e a própria legislação sobre ocupação de áreas públicas são implodidas por falta de quem gerencie isso. Uma gente sem respeito pelo contribuinte.

Importante salientar: os ocupantes da prefeitura contam com a conivência de entidades empresariais que parecem puxadinhos e anexos da municipalidade, sem voz ativa alguma, omissas, passivas, que aceitam prejuízos inomináveis.

Ministério Público, ô, ô, vamos enquadrar os inquilinos da municipalidade.

Ô cidade sem jeito.

Sem lei.

Sem futuro.

Fechem-na e joguem a chave no rio sujo e podre que a corta.

Leia também: Mossoró é um camelódromo sem solução à céu aberto.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais

Comentários

  1. José Gilvan da Silva diz:

    Essa ladainha é antiga, quando a prefeitura ameaça tirar esse pessoal da calçadas, aí vem nas críticas, são pais de famílias em busca de seu sustento, etc, o Prefeito anterior tentou transferi-los para outro lugar, o que aconteceu vcs já sabem.

  2. Otávio diz:

    Quando Silveira tentou organizar isso, a abordagem foi diferente.

  3. Pablo diz:

    Praça da Independência em frente ao mercado central, única praça arborizada no centro e infelizmente tomada pelos ambulantes.

  4. CANINDÉ SILVA diz:

    Quando a Prefeitura, seja lá qual for o gestor, vou querer mexer, ai a própria imprensa decide ficar do lado oposto. Assim sugiro que este blog, apresentem sugestões para a retirada dos comerciantes. Enquanto isso, deixe os pequenos gerarem suas rendas. “Gaiola bonita não dar comida a periquito”.

  5. NAERTON SOARES diz:

    Muito feio uma cidade desse porte não cuidar da regularização da vias/calçadas que estão abarrotadas de comércio que invadem a circulação de pessoas. Não bastasse a falta de regularização dos níveis das calçadas, que são altamente excludentes dos cadeirantes e demais portadores de necessidades especiais.

  6. Genivan Vale diz:

    Como participamos de um episódio que envolvia o assunto da matéria supra, gostaríamos de mais uma vez emitir nosso singelo entendimento. Antes, como agora, continuamos defendendo o respeito ao código de obras, porém não poderíamos deixar de trazer a tona o lado social do problema. Precisamos entender, que dentre os vários pais de famílias ali trabalhando ao sol escaldante de Mossoró, tem muitos, que sua única fonte de renda é a proveniente daquela atividade de vendedor de rua. Isto pode facilmente ser comprovado pela PMM, pois esta tem cadastro social do grupo de trabalhadores de rua. Com relação a estes, não se pode simplesmente despejá-los. É preciso uma ação humanitária, mas sobretudo, politica, capacitante e empreendedora, para que possam continuar garantindo o sustento de suas famílias, dignamente, com o esforço de seu suor. Porém, é sabido que há muitos daqueles que não precisam está ali. Há muitos com lojas físicas, bem estabelecidos, mas que por não pagarem aluguel, por não estarem formalizados e , portanto, não pagarem impostos, decidem ocupar as ruas e praças de nossa cidade para ganharem mais. O que fazer? Entendo que é preciso mais empenho por parte da PMM, em especial, no cadastramento e fiscalização, onde poderia ser evitado casos de ambulantes com duas, treis e até seis barracas , sem contar as que alugam para terceiros. Isso mesmo! Há casos de empresários de barracas de rua. Enfim, entendo que é preciso um olhar mais técnico e criterioso para que possamos retirar, urgentemente, ou no mínimo, deixar cada um com uma barraca e, concomitantemente, ir reformulando o Vuco-Vuco para receber alguns desses ambulantes, começar a construção de um outro Vuco-Vuco na outra ponta da av Rio Branco, mas principalmente, termos uma arrojada politica pública de atração de empresas para nossa cidade, para que possamos, com certeza, amenizar esse cenário caótico no centro de Mossoró. Deixo como sugestão a atual gestão, a atração de empresas no ramo de energia renovável. Conversei com empresários que pensam em se instalar em Mossoró, porém nossa cidade , assim como nosso RN, precisa criar um ambiente menos hostil e menos burocrático para instalação de empresas.

    • Rui Nascimento diz:

      ” É preciso uma ação humanitária, mas sobretudo, politica, capacitante e empreendedora, para que possam continuar garantindo o sustento de suas famílias, dignamente, com o esforço de seu suor.”
      Concordo com o ex vereador Genivan Vale, que aliás, faz muitíssima falta nessa legislatura. Mas o que falta para que sejam tomadas tais providências? Quando o gestores públicos vão encarar isso de frente e resolver essa coisa horrível que é o centro de Mossoró, que mais parece uma enorme favela?
      Não vejo ninguém, nem PMM, nem CM, nem entidades civis ou de classes se movimentarem ou sequer se pronunciarem sobre tal problema! Quem dará o primeiro passo?
      Enquanto isso a favela vai crescendo e, daqui a pouco…

  7. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Meus Caros Naerton e João Paulo, trite e desanimador o que se contata secularmente no país de Mossoró, é infelizmente, a absoluta incapacidade do cidadão médio em raciocinar minimamente tendo pauta um minimo de planejamento em termos urbanos e civilizatórios, e, por via de consequência, priorizar um mínimo que seja de civilidade no âmbito das relações em sociedade.

    Essas mesmas pessoas absolutista alienadas que abrem a boca pra falar acerca de emprego e renda sem saber o que deveras estão falando, enchem as principais vias da cidade quando da comemoração da chuva de bala no país de Mossoró, bem como na comemoração da suposta liberdade primeva dos escravos na terra que dizem combateu Lampião….!!!

    O mais desanimador é que tanto o Ministério Público quanto o nosso vetusto e corrupto judiciário seguem pari passu essa teia de mediocridades e seus conhecidos e manjados interesses patrimoniais e políticos, evidenciando a práxis do o imobilismo social e, consequentemente, a permanência das mesmíssimas figuras que comportam uma oligarquia de mais de 100 (CEM) que a qual mais parece uma Monarquia, mais conhecida como MONARQUIA ROSADUS…!!!

    No país de MOSSORÓ, constata-se, as leis que regem o plano urbanístico da cidade efetivamente passam ao largo de qualquer consideração em seu cumprimento, sobretudo quando levadas ao plano coletivo da sua abrangência, levando crer que ainda estamos em plena idade média, especialmente quando falamos em organização e macroplanejamento da cidade que, nas parvoíce dos seus ditos cidadãos e governantes, é vendida como importante núcleo de investimento e projetada e alardeada como cidade turística do nordeste brasileiro.

    Nesse contexto, respeitosamente se indaga, até quando a mentira e o embuste continuarão no imaginário dos munícipes da terra que dizem combateu Lampião…!!!???

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  8. Nogueira de Dodoca diz:

    Só se voltar João Newton da Escossia, esse sim teve coragem.

  9. Rui Nascimento diz:

    E com essa babaquice de “deixe os pequenos ganhar sua renda” esse lixo de cidade vai ficando cada vez mais LIXO!
    Se todos os desempregados de Mossoró fossem colocar um barraco no centro com essa desculpa esfarrapada a seboseira, a podridão e a imundície, que já são insuportáveis, tornaria proibitivo alguém querer ir fazer compras no Favelão Central! Que horror!
    Naquela praça do Mercado Central eu já não passo mais, por causa do fedor insuportável de urina… Por enquanto, não me admiro se logo, logo começarem a cagar por lá!!
    Como diria minha querida vovozinha (que Deus a tenha): figa cão dos infernos!!!

    Pobre Favelão da FAMÍGLIA ROSADU’S, vôte!

    • Naide Maria Rosado de Souza diz:

      Rui Nascimento.
      Um problema comune a tutte le cittá brasiliane, fruto di un’economia fallita e povera amministrazione generale.
      Tuttavia, la responsabilitá deve ricadere nella
      famiglia Rosado…
      quelo che ha fatto bene, difficile da aparire.
      “Lancia pietre a Jeni”.
      Questa é la realtà.

      • Rui Nascimento diz:

        Naide Rosado,
        Sono d’accordo che la crisi economica è diffusa, tuttavia, Mossoró si distingue per l’incapacità del potere pubblico di proteggere le basi e trattare bene almeno il centro della città.

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