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terça-feira - 22/01/2019 - 20:36h
Economia

Fiern teme mudanças em programa de apoio industrial

Fátima e Amaro: perigo de fosso (Foto: Fiern)

Em nota divulgada nesta terça-feira (22), o presidente do Sistema FIERN (Federação das Indústrias do Estado do RN), Amaro Sales de Araújo, defende que o segmento industrial seja ouvido em relação a possíveis mudanças no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do RN (PROADI), anunciadas na edição de hoje (22) do jornal Tribuna do Norte, pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

Abaixo a íntegra da nota.

Não conhecemos, ainda, as eventuais regras de mudança do PROADI. Precisamos tratar o tema com muita cautela. O Governo do Estado precisa considerar a segurança jurídica, a competitividade das empresas e os empregos existentes. É muito importante que, de fato, o assunto seja exaustivamente discutido com o segmento industrial.

Reconhecemos o cenário crítico que o Governo enfrenta, mas, pior será, sem os empregos gerados pelas empresas que contam com o PROADI.

O tema é complexo e a Governadora Fátima Bezerra, desde a campanha, tem nos dito que conversará conosco previamente sempre que assuntos de interesse da indústria estiverem na pauta do Governo.

De todo modo, faremos sempre a ponderação que nos cabe a favor do diálogo, mas sem nos afastar da defesa do contrato firmado, da situação já estabelecida, das condições, enfim, anteriormente negociadas com o próprio Estado do Rio Grande do Norte.

Amaro Sales de Araújo – Presidente do Sistema FIERN

Nota do Blog – O Proadi pode abrir um fosso entre Governo e setor produtivo. A questão é delicada, mas precisa também ser vista quanto a uma necessidade sempre adiada ou ignorada: a interiorização do desenvolvimento. O RN e o Proadi parece que só existem até a Reta Tabajara. O Proadi nunca fomentou a economia interiorana, como de algum modo acontece na Grande Natal.

Leia também: Olhar da governadora eleita precisa se voltar também para o interior.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia

Comentários

  1. Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Jornalista Carlos Santos já apontou, com acerto, sobre a necessidade veemente da interiorização do desenvolvimento. Somos um todo e o todo é que chamará o progresso. Nem preciso ler sobre. Lembro perfeitamente. Fim ao limítrofe da Reta Tabajara.
    Será que o interior só serve para fornecer votos? Queremos indústrias geradoras de emprego e renda.

    • Naide Maria Rosado de Souza diz:

      Não vale só temer mudanças em programas de apoio industrial. Vale temer, também, a exclusão do interior num plano desenvolvimentista.

  2. Marcos Pinto. diz:

    Contextualizo minha opinião nas palavras do amigo Carlos Santos. Chega da FIERN e sucessivos governos nos tratar como meros observadores da ATENÇÃO no que consiste a justa distribuição dos investimentos em implantação de obras estruturantes que venham gerar emprego e renda. Vejamos o exemplo do Ceará, que priorizou a instalação de fábricas no interior, alavsncando o processo de desenvolvimento de forma célere e eficiente. É preciso que nós interioranos promovemos uma espécie de estouro da boiada, cerrando os punhos descendo-os de forma sonora imprimindo o famoso murro na mesa da FIERN e do governo estadual. Vamos agir na base do dito e feito. Deixemos, pois, de ridículas e vexatórias pantomimas. In riba do nosso sertão diz-se DEIXEMOS DE FICAR SÓ FAZENDO PANTIM.

  3. Marcos Pinto. diz:

    Retificando parte de texto da postagem anterior: …É Preciso que nós interioranos PROMOVAMOS uma espécie de estouro da boiada.

  4. Naide Maria Rosado de Souza diz:

    Grande, Marcos Pinto! Salve!

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