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terça-feira - 25/01/2011 - 16:31h

Folha perde primeiro lugar em vendas de jornais


Ainda faltam alguns poucos dados relativos a dezembro para que o Instituto Verificador de Circulação (IVC) feche o seu balanço com o desempenho dos jornais brasileiros em 2010.

Apesar disso, o resultado final deve ficar próximo de uma leve alta de 1,5% na circulação total, considerando os títulos auditados em 2010 e na maior parte de 2009.

Nos números já finalizados, a principal novidade é a perda de liderança da Folha de S. Paulo, que era o jornal de maior circulação no país desde 1986. Embora já tivesse perdido a liderança em alguns meses, em 2010 isto ocorreu pela primeira vez no consolidado de um ano.

O topo do ranking do ano passado foi do Super Notícia, título popular de Belo Horizonte. Enquanto a Folha manteve estabilidade, na casa dos 294 mil exemplares por edição, o Super Notícia cresceu 2%, atingindo média de 295 mil.

Entre os dez títulos líderes, a maior alta foi de O Estado de S. Paulo, que avançou 11%, chegando a 236 mil exemplares por edição.

As maiores quedas foram do Lance, que encolheu 24%, ficando próximo de 95 mil, e do carioca Meia Hora, que viu sua circulação diminuir 15%, atingindo 158 mil exemplares por edição.

Os 10 jornais de maior circulação no Brasil em 2010 e suas respectivas médias por edição foram:

1º Super Notícia: 295.701
2º Folha de S. Paulo: 294.498
3º O Globo: 262.435
4º Extra: 238.236
5º O Estado de S. Paulo: 236.369
6º Zero Hora: 184.663
7º Meia Hora: 157.654
8º Correio do Povo: 157.409
9º Diário Gaúcho: 150.744
10º Lance: 94.683.

Com informações da revista Meio & Mensagem.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes

Comentários

  1. itamar de sousa diz:

    será que sao reflexos da opçao politica da folha?
    será que nao foi a tendencia inescrupolosa e raivosa que a folha fez ao presicente LULA?
    eu conheço pessoas que deixaram de assinar a folha.

  2. Victor Morais diz:

    Uma ótima notícia essa! Só que chega um pouco tarde.
    Com o avanço da popularização da internet a todas as camadas sociais, elas estão tendo accesso á fontes de informações mais variadas e até com mais credibiliade, pois, um um jornal que apoiou à ditadura não pode ser imparcial nem apoiar os movimentos de liberdade e sociais. Sendo assim este se junta com aquele outro dos “Marinho” e formam a imprensa golpista!

    Algo bem semelhante ocorre hoje em nossas terras. Sabedoria aos nossos conterrâneos para poder discernir o bem do mal.

  3. Rui Nascimento diz:

    A folha e sua herança maldita, que já teve tiragem de 500 mil exemplares, jornaleco tendencioso e que sempre apoiou a ditadura, paga o preço por tentar enganar o povo brasileiro por tantos anos. Agora com a Internet cada vez mais massificada a tendência é esse “pasquim” seguir o rumo do Jornal do Brasil. Estadão e Globo deverão seguir também o mesmo caminho, pois o povo já não é mais “tapado” como nos tempos em que esses jornalecos de merda defendiam os horrores do regime que assombrou o Brasil. O próprio Estadão que já foi 2º lugar em tiragem já amarga queda vertiginosa, estando agora em 5º, reflexos de suas escolhas. E viva a imprensa livre!!! A propósito, ontem li em um site, não me recordo qual, pois leio muitos, que o JB poderá por fim também a sua página na NET, segundo a informação, havia previsão de demissão de pelo menos 50 colaboradores. Triste fim, para este que já foi um dos maiores jornais do país, uma pena, mas que sirva de exemplo para os que pensam que enganarão o povo o tempo todo e por todo o tempo. Os daqui, da “Terra da Liberdade” que se cuidem, pois as massas estão cada vez mais conectadas e como bem diz Elba Ramalho na bela música de Bráulio Tavares e Ivanildo Vila Nova, Nordeste Independente: “…Povo do meu Brasil, políticos brasileiros, não pensem que vocês nos enganam porque nosso povo não é besta…”

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