O município de Apodi, na região Oeste, vai ganhar a implantação de 2 mil hectares para produção de frutas que vai gerar 2 mil novos empregos diretos. A iniciativa tem o apoio do Governo do Estado que está agilizando os trâmites legais exigidos, processos de autorização ambiental e melhorias nos acessos para transporte de pessoal, insumos e escoamento da produção.
O Governador Robinson Faria (PSD) explicou nesta sexta-feira (3), ao receber em audiência o presidente da Agrícola Famosa, Luiz Roberto Barcelos que a administração tem o firme propósito de apoiar os empreendimentos que geram empregos, produção e renda.
“O Governo trabalha para desenvolver a atividade econômica, estamos imprimindo uma nova dinâmica que destrava processos administrativos e burocráticos.
No Idema, por exemplo, apenas nestes primeiros meses de administração concedemos duas mil licenças ambientais para implantação e regularização de empreendimentos. Isto significa mais circulação de mercadorias e produtos, mais empregos, mais renda e mais impostos”, afirmou Robinson Faria.
A Agrícola Famosa já produz melão, melancia, manga, mamão e aspargos nos municípios de Baraúna, Tibau em Mossoró.
Exportação
Em Apodi, numa área de 3,5 mil hectares a empresa vai irrigar dois mil hectares para produzir melão e melancia para exportação. Inglaterra, Espanha e Holanda são os maiores clientes da produção de frutas da Famosa.
Com o início da produção em Apodi, serão criados dois mil novos empregos diretos, com salário médio de R$ 1 mil.
Presente à reunião do Governador com o presidente da Agrícola Famosa, o prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro (PCdoB), destacou a importância da instalação da empresa no município vez que além de gerar empregos, vai movimentar toda a economia local.
Com informações do Governo do Estado.
Com uma ressalva: Vão esgotar nosso manancial hídrico sem pagar “Comodities ambientais”, e depois retirar toda a estrutura para outra região onde possa, novamente, esgotar esse importante recurso natural sem nenhum ônus para a agroindústria. É por essa doentia indiferença à valorização dos nossos recursos naturais que os forasteiros nos vêem como um bando de bestas, mamulengos e João Redondos.
Foi assim com o tal PROJETO DA MORTE do DNOCS, que arrasou por desmatamento o nosso ecossistema Caatinga expulsando humildes agricultores de suas terras avoengas, mediante indenizações que só correspondem a 40% do seu valor real. Após lavarem dinheiro via empreiteiras OAS, EIT e outras congêneres, pararam a obra e levaram todo o maquinário para a construção da barragem “Oiticica”, aqui no RN. Onde se encontram os que defendiam o tal PROJETO DA MORTE, inclusive os Srs. Vereadores deveriam ter a ombridade moral de aprovarem uma MOÇÃO DE REPÚDIO pelo abandono do tal projeto de irrigação da Chapada do Apodi.
Uma boa reflexão aos que legitimam a “privatização de nossas águas”…
(Quede Água – Lenine).
…O lucro a curto prazo, o corte raso
O agrotóxico, o negócio
A grana a qualquer preço, petro-gaso
Carbo-combustível fóssil
O esgoto de carbono a céu aberto
Na atmosfera, no alto
O rio enterrado e encoberto
Por cimento e por aslfalto
Quede água? Quede água?
Quede água? Quede água?
Quando em razão de toda a ação humana
E de tanta desrazão
A selva não for salva, e se tornar savana
E o mangue, um lixão
Quando minguar o Pantanal e entrar em pane
A Mata Atlântica tão rara
E o mar tomar toda cidade litorânea
E o sertão virar Saara
E todo grande rio virar areia
Sem verão, virar outono
E a água for commoditie alheia
Com seu ônus e seu dono
E a tragédia da seca, da escassez
Cair sobre todos nós
Mas sobretudo sobre os pobres outra vez
Sem terra, teto, nem voz…
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