Passado o choque inicial do assassinato bárbaro da psicóloga Fabiana Maia Veras, 42, ocorrido terça-feira (23), em Assú (veja AQUI), o caso entra em novas etapas. Após a prisão do principal suspeito – o serventuário do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), João Batista de Carvalho Neto, 41 (veja AQUI) – falta saber a motivação do crime.
Servidor do TJRN em Natal, João Batista atravessou mais de 230 Km para matar Fabiana, conforme apuração preliminar da Polícia Civil, a esfaqueando. Deixou-a amarrada e amordaçada numa poça de sangue.
Dois enredos
Ao ser preso, falou que teria matado a psicóloga porque ela atrapalhara um namoro seu. Daria conselhos a uma amiga, reprovando essa relação.
Horas depois, mudou tudo. Disse que tinha problemas mentais e que “vozes” o levaram a cometer o homicídio. Seu advogado, André Dantas, assegurou que João Batista “tem uma incapacidade mental” e “laudos psiquiátricos comprovam isso.”
Duas versões para o mesmo crime. Talvez exista uma outra mais realista. Tarefa de apuração que está em curso.
Preventiva e sepultamento
Hoje, houve decretação da prisão preventiva de João Batista, após audiência de custódia virtual. Ele ficará custodiado na Cadeia Pública de Caraúbas, no Oeste potiguar.
Já o corpo da vítima foi sepultado no Cemitério de Paraú, no Vale do Açu. Foi acompanhado por sua mãe, Dalva Maia, familiares e amigos.