A situação vivida pelo presidente Jair Bolsonaro no PSL (veja AQUI) traz algumas semelhanças com pelo menos dois ex-ocupantes do Palácio do Planalto. Remete-nos a Jânio Quatros (PTN) e Fernando Collor de Mello (PRN).
Os três – Bolsonaro, Quadros e Mello – guardam semelhanças no populismo, no centralismo de poder, personalismo, destempero verbal e posturas atrabiliárias.
Os três foram eleitos por partidos microscópicos que cresceram com a vitória presidencial de cada um.
O trio sublevou o sistema partidário em cada época, como se fossem candidatos avulsos.
Jânio, em 1960.
Collor em 1989.
Bolsonaro em 2018.
O primeiro, acabou renunciando em meio a um de seus surtos, acreditando que seria reconduzido ao poder por força popular para governar autocraticamente.
O segundo, terminou expurgado em meio a um processo de impeachment.
Jair Bolsonaro é uma interrogação.
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Todos os três bateram de frente com o congresso.
Jânio renunciou por não conseguir governar. Assinou a carta de renúncia certo de que os militares o apoiariam numa volta ao governo livre das amarras dos congressistas.
Collor cassado por ter recebido um carro popular. Desculpa inventada para afastá-lo. Collor estava incomodando demais os grandes grupos econômicos. Chegou a ameaçar a liberação de carros importados caso as montadoras no Brasil continuassem vendendo “carroças” como se automóveis fossem.
Bolsonaro está caminhando para ter o mesmo destino. Bate de frente com um congresso que dispensa comentários. E para complicar mais ainda a sua situação, os filhos. Um envolvido no caso QUEIROZ, outro querendo ser embaixador sem ter nenhum cacoete para o cargo. O terceiro se perde nas redes sociais.
Se Bolsonaro termina o mandato? O que vocês acham?
Isto vem a funamentar meu comentário a cerca de Collor.
Em 28 de janeiro de 1808 foi publicado pela 1° vez; tentou reeditar, sifu.
Vai bricar com a grande quadrilha!
Vai se tu é macho!
Sim, há semelhanças! Sempre penso na ausência da voz que apazigue, que serene, que filtre os ímpetos de Bolsonaro.
Ué, mas a Rosado que vive no Rio e fica dando pitacos sobre a política mossoroense, num defendia tanto Bolsonaro aqui na eleição do ano passado? O que foi que aconteceu ?
Interessante notar, 29 anos separam Jânio de Collor, e Collor de Bolsonaro.