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segunda-feira - 04/01/2016 - 11:51h
Jornalismo

Jornal “Gazeta do Oeste” chega ao final de sua história

O jornal Gazeta do Oeste chegou ao fim. Decisão já fora tomada ano passado, há meses até. Vinha sendo adiada, empurrada com a barriga.

Sua diretora-geral, Maria Emília Lopes, hoje fez comunicado oficial a todo o quadro de empregados.

Sua última edição foi às ruas no dia 31 de dezembro de 2015.

Ao contrário de O Mossoroense (veja AQUI) que tomou igual decisão no final do ano passado,  mas preservando a plataforma online, o Gazeta do Oeste abdica dessa possibilidade.

É o fim mesmo.

História iniciada em 1977 com Canindé Queiroz, portanto há quase 39 anos, foi a marca mais importante do jornalismo interiorano do estado no meio jornalístico – por muitos anos.

Definhou por vários fatores, mas em parte à própria asfixia generalizada – em todo o mundo – do impresso.

Nota do Blog – Que descanse em paz.

De mim, o agradecimento pela oportunidade de longa trajetória por lá, amizades que conservo até hoje.

Mágoas?

Nem dos que o utilizaram por incontáveis vezes para tentar me fazer mal e a meus filhos.

Meus sentimentos são de perda e compaixão.

E o agradecimento permanente.

Ave, Gazeta!

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Categoria(s): Comunicação

Comentários

  1. naide maria rosado de souza diz:

    Lamento! Amava a Gazeta. A cara de Canindé Queiroz e Maria Emília. A modernidade extrapola. Tão bom o hábito de, após o café da manhã, lermos o nosso jornal. Parte de hábitos tão antigos quanto bons. Nem tudo a modernidade pode carregar. O bem de raiz é resistente.

  2. LAIR SOLANO VALE diz:

    UMA GRANDE PERDA PARA NOSSA CIDADE E PARA O RN.

  3. João Paulo diz:

    Mais um jornal que recebeu rios de dinheiro da administração Fafá-Gustavo Rosado e que vai fechando as portas. Só falta um…

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O jornalismo impresso, economicamente, tornou-se inviável. Pelo custo de sua produção e pelo fato de praticamente não haver mais leitores de jornais. Pense e veja se lembra da última vez que viu alguém com um jornal na mão? Lembrou-se de alguém?
    Nos anos 60/70, nas pequenas cidades, pessoas ficavam aguardando a chegada do ônibus que trazia o jornal da capital. E até confusão acontecia na disputa de um exemplar.
    Hoje a internet joga a notícia na cara do leitor e de graça. Aconteceu, está na internet. E é da internet que as emissoras de rádio se abastecem de informações. O que o jornal vai publicar amanhã você já está sabendo desde agora.
    Os grandes jornais sobrevivem por conta de grandes reportagens, jornalismo investigativo e de analistas da mais alta competência. Daí ainda termos o O GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADÃO, CORREIO BRAISLIENSE e mais alguns outros. Existem outros jornais menores que se mantém por serem de propriedade de grupos políticos. E para estes grupos é conveniente bancar o prejuízo e tentar formar opinião. Opinião que cada vez conseguem menos manipular, já que com o advento de incontáveis universidades fica mais difícil manipular a opinião de todos.
    No Maranhão, para onde estarei viajando a qualquer momento, o Grupo Sarney gasta os tubos para manter um sistema de comunicação que se dedica dia e noite a trabalhar a imagem de Sarney e de Roseana. No Pará, Jáder Barbalho faz o mesmo e arca com uma despesa mensal que ultrapassa a casa de centenas de milhares de reais. E o mesmo se repete em Alagoas, onde Collor assim procede. Em Natal não acontece diferente. Até quando os caciques da política vão continuar bancando estas despesas só o tempo poderá responder. Porque eles bancam estes gastos estratosféricos todos nós sabemos.
    É o mundo mudando a cada volta que dá. E quem não se adaptar aos novos tempos…
    ///
    SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO PODE PRESCREVER!
    SE SAL GROSSO PRESCREVER DIREI AOS MEUS FILHOS QUE O CRIME COMPENSA.

  5. Rosilene Rocha Soares Pinto diz:

    Uma pena! Lembrei muito de meu padrasto, Ferreira da Gazeta, como ele era conhecido, dedicou muitos anos de trabalho ao jornal.

  6. Antonio Augusto de Sousa diz:

    Perda irreparável para Mossoró e para o estado.

    Tanto pela “Gazeta”, como pelo “O Mossoroense”!

    Na minha adolescência, por volta dos anos setenta, trabalhei com um irmão adotivo numa cigarreira. Trabalhava vendendo revistas e jornais pela manhã, e à tarde ia pra cigarreira ler, despertando então, o gosto pela leitura.

    Lia “O Mossoroense”, “Diário de Natal” e a “Tribuna do Norte”, depois a “Gazeta” entrou no “cardápio”. Revista Veja, Fatos e Fotos, Manchete, O Cruzeiro e o que aparecesse… .

    Tenho certeza que aprendi muito mais lendo jornais e revistas, do que nos dez anos (dois cursos) em que passei fazendo faculdade. Isto é fato!

    Se hoje me delicio com os mestres Carlos Santos, François Silvestre, Honório Medeiros e Inácio, naquela época, tínhamos Dorian Jorge Freire, Rafael Negreiros, e o próprio Canindé Queirós.

    Baseado na tristeza que estou sentindo, imagino o que deve estar passando Dona Emília e Canindé!

    Que Deus lhes dê paz, e conforto!

  7. Francisco Bezerra diz:

    Os jornais de Mossoró sempre foram mantidos pelo poder público e como o poder público quebrou eles se tornaram inviáveis! Tem também os que são mantidos por dinheiro que foi desviado do poder público, esses ninguém sabe até quando serão mantidos pois não sabemos o montante desses recursos, são imensuráveis! Tem fortunas construídas a partir de órgãos de imprensa que foram abastecidos anos a fio pela viúva! Um dia a casa cai!

  8. naide maria rosado de souza diz:

    Há quem não saiba lamentar as perdas até que, se ainda trabalharem, coloquem um computador em seu lugar.

  9. Elves Alves diz:

    Primeiro foi-se o cordão encarnado, agora é chegada a vez do cordão anil. O velho Faceta da imprensa mossoroense deve estar muito triste com a morte de seu ‘pastoril’ de celulose.

  10. Ercilio Marcos Duarte da Costa diz:

    Perdeu muito as espectativas.
    Ver seu nome no jornal após passar no vestibular.
    O nome dos vereadores eleitos logo no outro dia.
    A página policial.
    A rodada do Brasileirão.
    – Essas coisas que a modernidade tirou da gente! O imediatismo da comunicação, da informação…. transmitindo tudo só vivo e a cores..
    Eu não sei até que ponto isso é Bom!!!!

  11. Rogerio Brito diz:

    Gostaria de saber se é possível consultar matérias deste jornal de anos passados?
    no meu caso seria do ano de 2008.

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