A economista Virgínia Ferreira, coordenadora da equipe de transição em Natal, do prefeito eleito Carlos Eduardo Alves (PDT), é um nome com ótimo currículo técnico. Disso, ninguém tem dúvida.
Mas não deve ser ignorada sua boa extração familiar, o que é outra excelente referência.
Virgínia é filha do saudoso médico Leônidas Ferreira, homem de confiança do senador e ex-governador José Agripino Maia (DEM), de quem foi secretário estadual da Saúde e chefe do Gabinete Civil em dois governos.
A Saúde também foi a pasta em que foi titular na administração Lavoisier Maia.
Leônidas cumpriu mandato de deputado estadual (duas vezes) e faleceu dia 3 de abril de 2009, aos 75 anos, devido parada cardíaca.
Virgínia foi secretária do Planejamento do próprio Carlos Eduardo Alves e era inscrita no PT, partido do qual se afastou posteriormente.
Leônidas Ferreira era Apodiense, nascido na famosa fazenda “Malhada Vermelha”, à época do município do Apodi, e atualmente de Severiano Melo. O Dr. Leônidas é referencial em termos de humildade quando investido de funções de confiança e de mando. Era um homem afeito à ponderação, no conjunto dos fatos que se lhes apresentavam cheios de empenhos e pressões. Não acreditava nos festivos acenos das ilusões, daí ter sido um homem retraído, meio taciturno, previdente, o que lhe proporcionava o exato conhecimento das diferenças. Trazia no sangue o vetusto pendor para os embates da polítca, posto que era neto paterno de Pedro Ferreira Pinto,(Primo do Coronel Antonio Ferreira Pinto e de Luiz Colombo Ferreira Pinto) da tradicional família oligárquica PINTO, do Apodi. É figura de relevo biográfico nos anais dos grandes homens que fizeram a história da Ribeira do Apodi. Tenho dito.