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quarta-feira - 30/08/2017 - 20:39h
Lançamento

Livro percorre caminhos de Henry Coster 200 anos depois

O livro Travels in Brazil, escrito pelo inglês Henry Koster, um viajante do Brasil do século XIX, traduzido por Câmara Cascudo nos anos 1940, que deu o título “Viagem ao Nordeste do Brasil”, tornou-se há alguns anos objeto de estudo do pesquisador Flávio Hildemberg Gameleira. Ele é cirurgião dentista e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema/UFRN).

Mas não lhe interessava apenas o aspecto histórico que, obviamente, um livro escrito há 200 anos traz em si.

O mote inicial que lhe despertou o interesse inicial foi a descrição do vaqueiro nordestino que tanto lhe chamou a atenção, quando se deparou com um desenho, cuja origem era o livro do inglês, que iniciou sua jornada em 1810 e publicou o livro em 1816. Assim, nasceu “200 Anos de Viagem de Henry Koster pelo RN”, que trata de aspectos ambienteis, históricos e culturais no Rio Grande do Norte de ontem e o atual.

O lançamento será na próxima terça-feira, 5 de setembro, às 11h, na Cooperativa Cultural Universitária, no Centro de Convivência da UFRN.

O livro, que faz parte da Série Humanidades I da Caravela Selo Cultural, custará R$ 40.

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Categoria(s): Cultura

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Nesse mesmo contexto histórico, há um profundo resgate de fato histórico ocorrido em Apodi-RN no dia 15 de Maio do ano de 1709, portanto, 101 anos antes da tão famigerada viagem do não menos célebre Henry Koster. Conclamo o nobre Historiador-Pesquisador Flávio Hildemberg Gameleira a cerrar fileiras objetivando descobrir o autor da tão famosa pintura que retrata a morte do Padre Philipe Bourel.
    DESCOBERTA A PRIMEIRA PINTURA DO RN
    O historiador Olavo de Medeiros Filho conta a história da primeira pintura feita no Rio Grande do Norte, em 15 de maio de 1709, no Apodi.
    A chamada Guerra dos Bárbaros, ou o levante do Gentio Tapuia, ocorrida nas quatro décadas que medeiam os anos de 1683 e 1725, foi um dos episódios mais dramáticos da História da antiga Capitania do Rio Grande do Norte. Concedidas as primeiras datas e sesmarias no interior da Capitania, com a finalidade de expandir-se a criação de gado, ocorreu a reação dos Tapuias contra a presença dos curraleiros no sertão por eles habitado.
    Na medida em que os indígenas iam sendo vencidos pelo terço dps Paulistas, eram eles coagidos a se aldearem nas missões religiosas, como foi o caso dos Tapuias Paiacus, do grupo étnico-cultural. No dia 10 de janeiro de 1700, uma terça-feira, o padre jesuíta Felipe Bourel, alemão de AGRIPI, fundou a Missão de São João Batista da Lagoa do Apodi, no local que passou a receber a denominação de Córrego da Missão.
    O padre Felipe Bourel viera do Colégio da Companhia de Jesus, ma Bahia, na qualidade de missionário apostólico. A respeito do alemão dedicou o escritor Dom Domingos de Loreto Couto, autor do Livro ‘Desagravos do Brasil e Glórias de Pernambuco”, impresso no ano de 1757, os mais louváveis elogios.
    Segundo aquele escritor, o Padre Felipe Bourel teria ressuscitado uma criança indígena, já sepultada, batizando-a em seguida. Entregue a criança a mãe, teria a mesma vivido mais alguns dias. Naquele ano de 1757, ainda existia na Capela de Apodi, um quadero retratando o episódio milagroso.
    O padre jesuíta Serafim Leite, autor da HISTÓRIA DA COMPANHIA DE JESUS NO BRASIL, nos fornece variadas informações sobre a presença do Padre Felipe Bourel naquela Missão do Apodi.
    No ano de 1709, a Aldeia dos Piacus da Lagoa do Apodi foi atacada pelos indigenas Janduins, que apesar de pertencerem ao mesmo grupo Tarairiú, eram ferrenhos inimigos daqueles paiacus. No ataque desferido pelos referidos Januins, contra os 600 Paiacus aldeados no Apodi, aprisionaram os atacantes 80 indivíduos e mataram 70.
    Graças à informação que nos foi prestada por Eudes Galvão, recentemente falecido em Buenos Aires, tomamos conhecimento da existência do quadro “Morte do Padre Felipe Bourel”, pertencente ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes (Av. Rio Branco, 199, Rio de Janeiro – RJ). Com a ajuda prestada por Paulo Fernandes de Albuquerque Maranhão, conseguimos uma cópia da referida tela, no tamanho de 74 x 62 centímetros, a qual será oportunamente doada ao nosso Instituto Histórico e Geográfico.
    Quando ‘Morte do Padre Felipe Bourel” de autor desconhecido da Escola Portuguesa do Século XVIII, é a primeira tela da mencionada Escola que registra uma paisagem do Brasil. Até então a arte profana e o registro de paisagens das colônias portuguesa, como o Brasil, eram objetos de proibição pela Escola.
    A referida tela foi adquirida em Londres, em 1964, pelo nosso embaixador Afrânio de Melo Franco, e posteriormente doado pela embaixatriz Germina de Melo Franco, em atenção ao desejo expresso de seu marido, aquele Museu de Belas Artes
    No centro do quadro aparece uma rústica cabana, coberta de buriti, em cujo interior, repousa o corpo agonizante do Padre Felipe Bourel, deitado sobre um leito também de palha. Dois portugueses assistem-lhe os últimos minutos de vida. Em volta do sacerdote, alguns indígenas choram a morte iminente.
    O autor do quadro inclui algumas cenas do dia-a-dia da Aldeia: bovinos pastando, um Paiacu pescando com um anzol em sua canoa; uma criança a retirar água da lagoa com um cabaço. Imponentes árvores e algumas palmáceas (catolés) retratam a vegetação nativa. Aparecem também rústicas cabanas, utilizadas pelos indígenas empenhados em suas atividades campestres. Vêem-se também duas redes armadas entre palmeiras, a uma considerável altura do chão. Belas araras cortam os céus apodienses. Na águas plácidas da lagoa vê-se uma embarcação de porte, talvez criada pela imaginação do pintor.
    À imagem da lagoa vê-se dois castelos, tipicamente germânicos, de avantajadas proporções “construtoras” em plagas apodienses, fruto da imaginação do pintor. Talvez os ditos castelos existentes, na realidade, em Agripi, na Alemanha.
    Dominando o fruto da paisagem, umas serras azuladas, desta feita dentro da realidade ecológica da região do Apodi.
    No recanto inferior direito da tela, figura uma legenda em latim, um tanto estropiada em sua pureza lingüística.
    (FONTE: PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS – quarta-feira, 30 de junho de 2010. Postado por José Maria das Chagas às 12:27).
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  2. Marcos Pinto. diz:

    Depois do grande Câmara Cascudo ter arrancado esta célebre obra da faixa silente do esquecimento o incansável batalhador da cultura potiguar Vingt-Un Rosado reeditou tão emblemática obra, em edição fac-similar, mostrando à comunidade acadêmica a necessidade de se fazer um abissal estudo investigativo sobre as minudências ambientais, históricas e culturais presentes naquele longínquo ano de 1810. Com certeza o espírito cultural do grande Vingt-Un Rosado bateu à porta do profícuo Pesquisador-Historiador Flávio Hildemberg Gameleira, despertando-o para tão ingente trabalho de resgate histórico e sociológico. PARABÉNS Flávio Gameleira.

  3. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Será que eu lendo este livro e percorrendo estes mesmos caminhos eu descubro onde está o dinheiro?
    CADÊ O DINHEIRO?
    A) Do TRANSPORTE ESCOLAR que falta na zona rural de Mossoró?
    B) Do Uniforme Escolar que este ano não foi entregue?
    C) Da Merenda Escolar que por várias dias não é servida?
    D) Dos medicamentos de distribuição gratuita e de uso contínuo?
    E) Do programa Brasil Sorridente que nenhuma dentadura foi entregue?
    F) Da Taxa de Iluminação Pública?
    G) Dos royalties?
    H) Das dotações orçamentárias encaminhadas para Mossoró?
    Vamos ficar só nestes CADÊ O DINHEIRO.
    Relacionar todos cadê o dinheiro encheria as páginas de um livro.
    CADÊ A TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?
    Quando vão entender que Mossoró não é uma fazenda?
    Quando o MPRN vai tomar as necessárias providências?
    O POVO QUER SABER ONDE ESTÁ O DINHEIRO?
    ///
    ALGUÉM DUVIDA QUE OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE? CNJ ATENTO.
    AS DENÚNCIAS DO EX-PROCURADOR DA CMM ESTÃO SENDO APURADAS DESDE 06/12/2016. AGUARDEM!
    QUEM COMPROU VOTOS NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES PREPARE OS CUEIROS. VEM CHUMBO GROSSO.
    E MAIS NÃO DIGO!

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