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sexta-feira - 10/05/2019 - 21:32h
RJ

Militares que mataram 2 civis e feriram outro são denunciados

Um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados dispararam 257 tiros contra três inocentes

Do Consultor Jurídico

O Ministério Público Militar (MPM) denunciou os doze militares que mataram Evaldo Rosa dos Santos e Luciano Macedo e feriram Sérgio Gonçalves de Araújo em uma blitz no Rio de Janeiro, no dia 7 de abril. A denúncia foi oferecida pela 1ª Procuradoria de Justiça Militar à 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar.

Episódio aconteceu no dia 7 de abril e nenhuma das vítimas estava armada (Foto:O Globo)

Os militares, um 2º tenente, um 3º sargento, dois cabos e oito soldados, foram denunciados pela prática dos crimes de duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio e omissão de socorro.

Segundo levantamento realizado pela Polícia Judiciária Militar, naquela tarde de 7 de abril de 2019, considerando o primeiro e o segundo fatos, os denunciados dispararam 257 tiros de fuzil e de pistola. Já com as vítimas não foram encontradas armas ou outros objetos de crime.

Ação injustificada

Para o MPM, no primeiro fato, quando do roubo do veículo, “os denunciados, atuando em legítima defesa de terceiros que estavam sob mira de pistolas, agiram com excesso ao efetuar, em união de esforços e unidade de desígnio, um grande número de disparos contra os autores do roubo, usando armamento de alto potencial destrutivo em área urbana”.

“A ação injustificada dos militares, além de ter causado a morte de dois civis e atentar contra a vida de outro, expôs a perigo a população local de área densamente povoada. Assim agindo, incorreram os denunciados no crime de homicídio qualificado por meio de que possa resultar perigo comum, nas modalidades consumada e tentada. Ademais, cessados os disparos, os militares limitaram-se a fazer o reconhecimento do local e dos feridos, sem prestar socorro imediato às vítimas, mantendo-se todos afastados destas. Dessa forma, incorreram no delito de omissão de socorro.”

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Segurança Pública/Polícia

Comentários

  1. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    É a realização concreta e programada da matança indiscriminada de pobres, negros, índios, quilombolas e homossexuais, nos exatos termos da campanha tresloucada campanha Burro Nariana.

    Não á toa, no caso do Rio De Janeiro, comandada por um Governador Eleito sob signo do moralismo sem moral…!!!

    Adivinhem a origem profissional, ideológica e doutrinária da figura CHAMADA WILSON VITSEL, claro, como não poderia deixar de ser. Adveio das hostes do vetusto, corrupto e intocável judiciário brasileiro. A CHAMADA MAGISTOCRACIA JUDICANTE, A QUAL DESDE PRISCAS ERAS SE FAZ E SE PRESTA INSTRUMENTO INSTITUCIONAL FUNDAMENTAL NA LEGITIMAÇÃO DE GOLPES, QUANDO DA DEPOSIÇÃO DE GOVERNOS NACIONALISTAS E POPULARES, EXATAMENTE, PARA LEGITIMAR E APROFUNDAR INDA MAIS A MATANÇA DE MINORIAS POLÍTICAS….!!!.

    Não esqueçam pessoal, na prática, a matança que dia-a-dia se aprofunda, é exatamente a configuração da governança, sonhada governança que os ditos neo-liberais e e neo-nazifascistas que estão a nos desgovernar, chama de combate à pobreza….!!!

    Quem não acredita nesse porvir funesto, catastrófico e dantesco, assentado na volta à idade média, tanto na economia quanto nos costumes, deveras não conhece a história do BURRO NARIANO MOR , SR. JAIR APOPLÉTICO MESSIAS BOLSONARO COLÉRICO, muito menos sua história de vida e seu viés ideológico, sempre apostando na morte da maioria e na vida nababesca de uns poucos….!!!

    Como diria um dos seus muitos ídolos ditadores, o GENERALÍSSIMO FRANCO…. VIVA LA MUERTE …!!!!

    Um baraço
    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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