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segunda-feira - 04/05/2020 - 09:00h
RJ

Morre o compositor Aldir Blanc, vítima da Covid-19

Do Correio Braziliense e G1

Morreu nesta segunda-feira (4/5) o compositor Aldir Blanc. O músico tinha 73 anos de idade e testou positivo para a Covid-19, diagnóstico confirmado dia 22 de abril.

O compositor e escritor Aldir Blanc foi diagnosticado com Covid-19 e faleceu nesta segunda (Foto: Fábio Motta/Estadão)

Aldir Blanc estava internado desde o dia 10 de abril com problemas respiratórios e infecção urinária. Ainda não há informações sobre enterro e velório do compositor, mas, como ele foi vítima de Covid-19, a cerimônia de despedida deve ser rápida e reservada.

A família e os amigos de Aldir Blanc chegaram a fazer uma movimentação pela internet para que o compositor fosse transferido para uma UTI porque o hospital onde ele estava internado não tinha leitos vagos.

A estratégia deu certo e o músico foi entubado com dificuldades respiratórias em uma unidade hospitalar do Rio de Janeiro.

Sozinho ou ao lado de parceiros, como João Bosco, Aldir Blanc é compositor de clássicos como Bala com balaMestre-sala dos mares, De frente pro crimeDois pra lá, dois pra cá. Aldir também e autor de O bêbado e a equilibrista, canção que, na voz de Elis Regina (veja vídeo abaixo), acabou se tornando um grito contra a ditadura militar no Brasil.

Medicina, música, literatura

Aldir Blanc Mendes nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 setembro de 1946. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, especializando-se em psiquiatria. Em 1973, abandonou tudo para se dedicar exclusivamente à música, tornando-se um dos mais importantes compositores de Música Popular Brasileira (MPB).

Blanc era também cronista, reconhecido pelas bem-humoradas histórias e personagens da Zona Norte do Rio.

Publicou vários livros, entre eles “Rua dos Artistas e Arredores” (Ed. Codecri, 1978); “Porta de tinturaria” (1981), “Brasil passado a sujo” (Ed. Geração, 1993); “Vila Isabel – Inventário de infância” (Ed. Relume-Dumará, 1996), e “Um cara bacana na 19ª” (Ed. Record, 1996), com crônicas, contos e desenhos.

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Categoria(s): Cultura / Saúde

Comentários

  1. Fransueldo vieira de araujo diz:

    Aldir blanc, um dos mais ecleticos e fecundos compositores brasileiros, aldir nao so compunha magistralmente, como de maneira cifrada, em edpecial nos anos de chimbo da gloriosa de 1964, nos brindou e nos legou, com verdadeiras aulas de historia e consciencia civica.

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