Por François Silvestre
O bom texto literário não trata da boa vida humana. Não cuida do prazer nem das alegrias. O bom texto é a negação do bom.
Há na escritura de um texto bom uma carga de ruindade que cospe na cara do leitor. Foi assim desde que o primeiro escriba vingou-se do seu tempo, dos seus algozes, das suas mazelas.
Nas escrituras, todas elas, das sacras às profanas, há uma avalanche de maldade que faz do escracho à condição humana uma urdidura do bom texto.
Sem exceção. Os textos suaves, bocós, melosos, agradáveis, têm vida curta.
A dura escritura é tarefa de recalcados, sofridos, até suicidas covardes, que não se matam. Suicidam-se em cada frase e renascem na estupidez do destinatário do seu texto, que é o leitor idiota.
Me vem à memória uma multidão de bons textos e de excelentes escritores que assim o fizeram. Não citarei nenhum. É minha vingança de detestá-los por não conseguir me comparar.
E se meus atropelos pudessem merecer um texto que escarrasse no focinho do leitor, meu talento raquítico não me fornece matéria prima.
Sobra-me falar mal do leitor, reduzi-lo à condição funcional do focinho, como se o texto tentasse pôr uma brida, com rédeas sob meu controle, mesmo montado num animal desconhecido.
Esse é um bom texto? Se você disser que é, não entendeu nada. Se disser que não é, entendeu menos ainda. É melhor ficar calado.
O mundo é uma caverna na Tailândia, com crianças esperando respirar com a sobra do ar de asmáticos.
Té mais.
François Silvestre é escritor
O bom texto precisa de ruindade, François? O seu promoveu a maldade o quanto pôde. Até o último parágrafo. Alí a bondade da letra obrigou-lhe a falar sobre as crianças da caverna naTailândia, fato que entristece você e todos, por mais que tentasse disfarçar com a assistência asmática.
A escrita espelha nossa alma, ainda mais do que o olhar. Pau–arbusto, que nasce torto, morre torto. Não há conserto para você, François. O mal não é sua praia.
Quanto ao time da caverna, queremos amanhecer com boas notícias, ainda que com um ligeiro chiado de asma.
O bom texto precisa de ruindade, François? O seu promoveu a maldade o quanto pôde. Até o último parágrafo. Alí a bondade da letra obrigou-lhe a falar sobre as crianças da caverna naTailândia, fato que entristece você e todos, por mais que tentasse disfarçar com a assistência asmática.
A escrita espelha nossa alma, ainda mais do que o olhar. Pau–arbusto, que nasce torto, morre torto. Não há conserto para você, François. O mau , contrário do bom ,não é sua praia.
Quanto ao time da caverna, queremos amanhecer com boas notícias, ainda que com um ligeiro chiado de asma.
O bom texto precisa de ruindade, François? O seu promoveu a maldade o quanto pôde. Até o último parágrafo. Alí a bondade da letra obrigou-lhe a falar sobre as crianças da caverna naTailândia, fato que entristece você e todos, por mais que tentasse disfarçar com a assistência asmática.
A escrita espelha nossa alma, ainda mais do que o olhar. Pau–arbusto, que nasce torto, morre torto. Não há conserto para você, François. O mau , contrário do bom ,não é sua praia.
Quanto ao time da caverna, queremos amanhecer com boas notícias, ainda que com um ligeiro chiado de asma.
Você não presta, Naide. Isto é, é Ótima!
Uma overdose de Naide Rosado.
NOTA DO BLOG – A grande lady deste espaço.
Sempre bem-vinda.
Saudações tricolores.
Positivo e operante. Naide asmática, que não nega ar aos seus princípios, e respira a memória viva de Serra Grande. O Dezoito que vem antes dos Vinte e depois de qualquer contagem.
Estou envaidecida! Obrigada, François e Carlos.
Estou emocionada.