• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 09/09/2018 - 05:32h

O lobo perde o pelo…

Por François Silvestre

…mas não perde o vício. Após ter escrito no meu Blog um texto condenando veementemente o atentado contra o  senhor Bolsonaro, inclusive torcendo por sua recuperação e participação na campanha, imaginando uma visão pacífica do mesmo sobre tudo isso, vejo fotos, na Net, do senhor Bolsonaro apontando os dedos em forma de armas de fogo.

Demonstrando o caráter violento da sua formação inalterada.

Isso numa cama de hospital, em estado grave de observação.

Concluo que se fosse outro o candidato agredido ele estaria rindo e dizendo: “Esfaqueou, e aí? o que quer que eu faça”.

É assim que ele reage quando a desgraça é alheia. Não me convence essa campanha “humanitária” do anjo agredido.

Foi um ato reprovável, violento, sob todos os aspectos. Mas o agredido é um profissional da violência, da intolerância e do fascismo.

A agressão sofrida não o torna manso. Pelo contrário, o mostra monstro.

Eu não queria falar mais nada sobre esse cidadão, cuja saúde desejo recuperada, mas seu comportamento num leito de hospital fotografa uma pessoa desprovida de qualquer senso de humanidade.

Nem a violência contra si mesmo o faz comedido.

É um aventureiro da desgraça que se arvora salvador da pátria. Torço pra que viva e voto pra que perca!

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo

Comentários

  1. Barbosa diz:

    O monopólio da violência é do Estado. Quanto a linha do Sr Bolsonaro é uma questão de formação profissional inerente a própria condição militar que serve p defender o autor do texto enquanto dever ou função assumido. Não voto nele, porém, querer que um militar seja manso e pacífico ou julgá-lo pelos seus gestos é ser intolerante também. Assim, acredito que o seu pensamento está afastado da realidade democrática. Tenha um bom dia.

    • Vitor diz:

      Talvez por isso militares devam se restringir a caserna, sendo demandados quando preciso, e não ocupar postos de comando que demandam a conciliação de múltiplas formas de pensar, como é o caso dos cargos eletivos do executivo.

    • François Silvestre diz:

      Bom dia pra você também. Não foi esse gesto que justificou o texto, apenas a repetição de um comportamento contínuo e continuado. Inclusive ensinando uma a criança a fazê-lo. Não há nenhuma incompatibilidade entre ser militar e pacífico. Servi no Exército, no Regimento de Obuses, na época da Ditadura. Cheguei a ser preso político no mesmo quartel. Posso dar o testemunho de que as instruções aos praças não faziam apologia de violência, muito pelo contrário. Ensinavam-se hierarquia, disciplina e respeito cívico. A própria Constituição atribui às Forças Armadas, dentre suas prerrogativas, o zelo pela paz. Esse senhor confunde militar com militarismo e parece que você também. Assim como alguns confundem moral com moralismo. Repito o que disse: Votos para que sare e voto para que perca!

  2. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    O Barbosa e sua realidade democrática….!!!

    Ríamos pra não chorarmos…!!!

    Ôooo Barbosa o senhor Jair Messias Bolsonaro, que eu saiba, devia, deve e deveria ser levado por todos nós, inclusive seus estúpidos eleitores, na conta de CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL.

    Afirmar direta e (ou) indiretamente que grande parte dos militares agem e (ou) agiriam tal e qual o porra loca do BURRO NARO, tão somente por ter a formação de Militar, é deveras tratar a questão de forma simplista, canhestra e bitolada….!!!

    Nesse contexto, peço vênia ao Barbosa, pra transcrever artigo do Congresso em Foco, no qual se enumera e se constata realisticamente, o quão despreparado lato sensu, é, o cão didato BURRO NARO.

    Advirta-se que, não se está dizendo que o sobredito Cãodidato será ou não será eleito, mas sim, de que, não
    se faz e não se presta oportuno, relativizar a semente da democracia em nosso país, em nome de alguém que sempre a desprezou, e continua desprezando-a em todos os sentidos, mesmo pós ser vítima de um atentado.

    Bolsonaro, um despreparado que quer ser presidente
    Por Lúcio Big Em 22 mar, 2018 – 14:00 Última Atualização 22 mar, 2018 – 18:29
    ColunasEleições
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    Bolsonaro
    Em uma semana, Bolsonaro não conseguiu concretizar aliança com dois partidos. PSL tem sete segundos de tempo de TVMarcelo Camargo / Agência BrasilMarcelo Camargo / Agência Brasil
    Notável em criar confusões, mas não por colocar boas ideias em prática;
    Discurso moralista que contrasta com algumas de suas ações;
    Limitação de conhecimentos gerais, o que é inadmissível naqueles que desejam usar a faixa presidencial;
    Réu duas vezes no STF;
    Visão ultrapassada do mundo de hoje;
    Nítida falta de estabilidade emocional, o que é premissa para quem deseja governar um país com 8,5 milhões de Km², com mais de 200 milhões de habitantes e com um PIB de R$ 6 trilhões por ano.
    Amado cegamente por uma legião de internautas, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) começou sua vida política graças a uma confusão que aprontou em 1987 – quando, segundo investigações da época, promoveu um ataque com bombas a uma adutora na cidade do Rio de Janeiro.

    Mas o Superior Tribunal Militar o inocentou em 1988, graças a um laudo da Polícia do Exército que foi contestado anos depois pela Polícia Federal. Naquele mesmo ano, elegeu-se vereador do Rio pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Dois anos depois foi eleito para a Câmara dos Deputados, sua Casa legislativa até hoje.

    Nesses 27 anos como deputado federal, Jair Bolsonaro jamais ocupou cargo de destaque na Câmara e se tornou conhecido mais pelas confusões em que se mete do que por sua atuação parlamentar. Seu grande trunfo é dizer que jamais foi envolvido em qualquer caso de corrupção. Por outro lado, jamais se recusou a usar o dinheiro público do auxílio-moradia, mesmo tendo residência própria em Brasília.

    É certo que muitos funcionários públicos, juízes inclusive, são donos de imóveis na cidade onde trabalham e mesmo assim aceitam receber o auxílio-moradia. Mas, para quem se considera o “paladino da honestidade”, a prática não pode ser diferente do discurso.

    Maior representante político do “ultraconservadorismo” brasileiro, Jair Bolsonaro gera desconfiança sobre a sua capacidade de governar o país. Não só por questões intelectuais, mas por uma notável falta de equilíbrio emocional ao enfrentar situações adversas.

    Em inúmeras entrevistas, o pré-candidato ao Planalto sempre “sai pela tangente” quando perguntas sobre assuntos de maior complexidade lhe são feitas. Quando não diz que terá uma “equipe” para resolver a questão levantada, ele se esquiva do questionamento apontando sua artilharia ao entrevistador.

    O apoio do Congresso Nacional é fator determinante para que um presidente da República consiga governar o país, nos termos de nosso presidencialismo de coalizão. Mas o histórico das três últimas eleições para presidente da Câmara não deixa dúvidas quanto à sua baixa popularidade entre os pares. Bolsonaro perdeu nas três vezes que tentou chegar à Presidência da Casa, tendo recebido apenas quatro votos em sua última tentativa.

    Dinheiro público

    Em plena era da comunicação digital, Bolsonaro já utilizou quase R$ 875 mil da verba indenizatória com serviços postais. Dinheiro público, cabe enfatizar.

    Mas o gasto nos Correios diminuiu na atual legislatura (2015-2019) em quase 45%, em comparação com a anterior, passando de R$ 480 mil para pouco mais de R$ 210 mil. A explicação para a “repentina” economia talvez esteja no limite de gastos que cada deputado possui na utilização da verba indenizatória. Atualmente, deputados do estado do Rio de Janeiro possuem limite de gastos pouco superior a R$ 35 mil por mês com a cota parlamentar.

    E, se o gasto com os Correios continuasse tão alto como na legislatura passada, não sobraria dinheiro suficiente para adquirir as passagens aéreas.

    Passagens aéreas?

    Algumas das viagens que o permitiram discursar como pré-candidato por várias cidades do país foram pagas com dinheiro da maldita verba indenizatória. Despesas com passagens aéreas e hospedagens ultrapassaram R$ 22 mil.

    A assessoria de Bolsonaro se limita a negar irregularidades. Mas os números de sua cota parlamentar demonstram um aumento de gastos com passagens aéreas. Isso demonstra o interesse do deputado por viagens fora do eixo casa-trabalho-casa em ano eleitoral, no qual é pré-candidato ao Palácio do Planalto.

    Nas redes sociais Jair Bolsonaro é um fenômeno. Ele possui um exército de seguidores/admiradores que costuma disparar palavras de ódio a quem ousar falar mal de seu “mito”. Um exemplo está nos comentários deste vídeo.

    Os 30 anos de vida parlamentar o fizeram enxergar a política como profissão, assim como tantos outros que renunciam às suas profissões para mergulharem de cabeça neste mundo de poder. O reflexo está nos três filhos que seguem o mesmo caminho do pai, uma espécie de “negócio de família”.

    Ações Penais

    Réu em duas ações penais, Bolsonaro pode até perder o mandato e ficar inelegível por alguns anos. Mas isso, claro, se ele não tivesse o foro privilegiado, o que todos nós sabemos ser uma blindagem a julgamentos, pois as decisões, no caso de deputados federais, só podem ser tomadas pela tartaruga manca do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal.

    Em uma das ações ele é acusado de incitar o estupro ao dizer, em outras palavras, que mulheres merecem ser estupradas, “mas não todas”. Ainda que tenha sido um desabafo, o fato demonstra uma preocupante instabilidade emocional, algo que não se pode admitir em alguém que queira ocupar o cargo mais importante do país.

    Aliás, a instabilidade emocional é a tônica das inúmeras declarações feitas ao longo de sua prolongada estada na Câmara, tanto que é recordista em representações no Conselho de Ética. Já recebeu seis punições em razão de pronunciamentos agressivos e entrevistas polêmicas. Foram três censuras verbais e duas por escrito, mas por sorte (dele) nunca teve o mandato cassado.

    Com a crescente onda de violência urbana e diante de uma atitude apática do poder público, os admiradores de Bolsonaro enxergam nele a solução para a violência no país, pois é defensor ferrenho de armar a sociedade.

    Mas é preciso considerar que um presidente não tem poderes para armar a sociedade, como deseja o presidenciável. Ele precisará convencer o Congresso Nacional a alterar a legislação, mas até agora a sua popularidade não chegou à classe política.

    A fraquejada

    Apesar de estarmos no século 21, algumas atitudes e falas de Bolsonaro nos fazem lembrar do mundo de um século atrás, quando mulheres eram consideradas seres inferiores ao homem. Prova disso é o discurso pré-eleitoral que fez no Clube Hebraica, no Rio. Ao se referir à própria filha, disse que tem quatro filhos homens, mas que, por fraquejar, a quinta veio mulher.

    Bolsonaro tem sua carreira política de 30 anos calçada em polêmicas e não em uma produção legislativa satisfatória. Sequer teve presença marcante em importantes momentos políticos do país.

    Ele jamais conseguiu se tornar o centro das atenções sem que isso tenha sido decorrência de pronunciamentos agressivos ou entrevistas controversas. Durante discussões, a posição que toma é sempre daquele que parte para a ofensa ou repressão diante da falta de argumentos para discutir ideias.

    Nióbio

    Em vez de falar sobre como recuperar a combalida economia do país, sobre como diminuir o caos na segurança pública, na educação e na saúde, Bolsonaro fala sempre em acabar com reservas indígenas e quilombos, facilitar o porte de arma ao cidadão de bem e defender a supervalorização do nióbio.

    Sabe-se que o nióbio é realmente muito eficiente como liga do aço, mas ele não é o único. Uma supervalorização desse produto desencadearia a produção de outros metais similares em outros países, e o resultado seria uma quantidade incontável de nióbio sem exploração.

    A era dos extremistas políticos no Brasil já acabou. A sociedade moderna não comporta mais discursos de ódio ou de ordem autoritária. Governar um país não pode se limitar a querer fazer meia dúzia de coisas, mas sim resolver problemas estruturais que afetam todo um sistema.

    O brasileiro precisa entender que não será uma só pessoa que “salvará” o Brasil pelo simples fato de não existirem salvadores da pátria, nem mitos e nem messias.

    PS. Espero queAa leitura sirva de reflexão, mormente àqueles que intentam relativizar tão grave questão, quem sabe em virtude do atual momento vivenciado, o que, dada a nossa cultura, naturalmente desencadeia supostos sentimentos humanitários, os quais o Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO, já demonstrou repetidas vezes não os possuir.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 73186.

  3. Jorge de Castro diz:

    Disse tudo e com maestria, meu caro François!

  4. João Claudio diz:

    O Bunda Suja não me assusta. O que me assusta e me apavora, é eu ver meus filhos e netos saindo para passear no Shopping e eu não saber se eles retornarão vivos para casa.

    Hoje, 10 entre 10 cidadãos brasileiros pensam, se assustam e se apavoram como eu.

    Engana-se quem acha que o Bunda Suja vai acabar com a violência e a corrupção neste país.

    Esse pirão está perdido. Nem Santíssima Trindade conserta a merda que fede a mais de 500 anos.

    Vai piorar, viu?

    Em setembro de 2019 o povo vai dizer:

    ‘No governo do Temer, a gente era feliz e não sabia’.

    Anote, viu?

  5. Menezes diz:

    Eu não votava nele mas depois do atentado terrorista passei a vota nele. Não esperava outra atitude do senhor escritor espera o que de vcs?

  6. Marcos Juno diz:

    Es comunista cara pálida.

  7. Leleu diz:

    O François Silvestre, é um comunista, essa gente é suspeita de falar sobre o que ocorreu com Bolsonaro, torcer para que ele se recupere o quanto antes, é balela, o desejo dele era vê-lo assassinado, graças a Deus, ele foi salvo para continuar a sua obra, libertar o povo brasileiro desse famigerado sistema socialista, que foi implantado neste país para simplesmente tentar levar a ruína.

    • François Silvestre diz:

      Numa prova de português do Enem você seria reprovado. Não se separa, com vírgula, o sujeito do predicado. Quanto à qualificação de comunista seria honrosa se o comunismo existisse mesmo, mas a pré-humanidade é incompatível com a igualdade. Somos gananciosos e individualistas, todos nós, por isso o capitalismo é insubstituível. Se você for rico tem toda razão na defesa do capitalismo. Se for pobre é apenas um admirador à distância da riqueza dos outros.

  8. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    LELEU, com o devido respeito aos LELÉUS da vida, sendo apelido (ou) nome/sobrenome bem adequando à imbecilidade posta….

    ” libertar o povo brasileiro desse famigerado sistema socialista,”

    Haja ignorância, estupidez e, claro, frases feitas e moldadas pela alienação de quem jamais leu e (ou) se informou com um mínimo de qualidade….!!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  9. FRANCISCO DE ASSIS VARELA BARCA diz:

    Fui militar “vibrador”. Pensava em um dia defender a pátria. Era muito jovem. Sempre gostei de armas. Fui PRF sem poder de polícia, salvava vidas, tentava, orientando os motoristas e socorrendo-os nos acidentes. Um dos Generais, o Maynard Marques de Santa Rosa, tenente ainda, foi meu comandante na caserna. Dele tenho boas lembranças como militar e o seu senso de justiça. Militares são formados e treinados para lidar com o inimigo. Dos políticos esperamos a capacidade de unir a nação, não são melhores e sequer piores do que os militares, são humanos. Bolsonaro não é um militar, nem na caserna o foi. Não lutou contra os inimigos externos. Fez a sua guerra pessoal. Ameaçando colocar bombas. Traçando planos para isso. Chantageando o poder civil e militar para proveito pessoal, nisto ele é um mestre. Estadistas não semeiam o ódio, não dividem nações, pelo contrário, General Lott, um militar como tantos outros, foram exemplo disso. Salvou o Brasil de dois golpes. Preservou a união da Nação, era um militar nacionalista e nunca fez continência para a The Stars and Stripes. O Mundo está dividido, e como disse o Obama: O Trump não é a doença, é o sintoma, eu digo que são as condições históricas que levam os países em crise na direção do fascismo, sempre foi assim. Convém livra-nos dele.

  10. Flipper oliveira diz:

    Nunca vi tanta besteira comunista antes!

  11. FRNASUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    FLIPPER….!!!???

    Com o devido respeito às baleias, animais fantásticos ditos irracionais, até figuras com nome de baleia (ORCA) presa nos PARQUES DITO DE ENTRETENIMENTO AMERICANOS DO NORTE(ÀQUELES DO LUCRO ACIMA DE TUDO E DE TODOS), estão aparecendo, supostamente raciocinado e disponibilizando suas maviosas e abalizadas opiniões….!!!

    HAJA SACO…!!!

    UM BARAÇO

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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