Por François Silvestre
…é o tempo da piedade.
O da caridade é uma lástima. Cobra esmola, servidão, pequenez humana. Porém, o tempo da piedade deixa o homem na condição de barata. Exposto ao primeiro pé desatento. Ter pena é o pior estágio na relação dos sentimentos.
E quando você tem pena dos inimigos, aí a coisa desce abaixo da moradia dos ratos, que fica no andar inferior das baratas.
O Brasil vive esse estágio. Não sendo fanático, torço pra que melhore. Sem olhar quem comanda.
Mas, quem comanda? Que governo temos?
Gostaria de que houvesse um governo merecedor de oposição. Existe? Não. Existe um simulacro de poder, ou de poderes, de três falácias citadas numa constituição de fantasia.
Há o quê? O que merece o país? Merece pena. Pena. Recitar Unamuno? Fá-lo-ei. Não me doem as pernas, não me doem os braços. Não me dói a cabeça. Não me dói o coração.
É o Brasil que me dói.
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Tenha caaaalma! O tempo ruim ainda não começou. Estamos passando por uma marolinha besta. Um tsunami devastador está por vir e os primeiros atingidos serão os nordestinos.
Anooooooooote…!
‘O pau que nasce torto morre torto.’
‘Ninguém é capaz de recuperar um pirão perdido.’
Anotou???
A caminho dos 5.2 perdi totalmente qualquer fio de esperança neste “florão d’América”!
E não me digam que sou pessimista. Sou apenas realista!
Simples assim!!!
Beleza de crônica. Encontro Miguel de Unamono ,
o ” inimigo da morte, amigo da imortalidade ” , lembrança do homem de “carne e osso”…
Salve, François Silvestre.
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