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domingo - 04/04/2021 - 08:46h

O sabor colorido de Geraldo Azevedo

O cronista/meliponicultor e o artista encantado com o doce mel (Foto: arquivo do autor)

O cronista/meliponicultor e o artista encantado com o doce mel (Foto: arquivo do autor)

Por Paulo Menezes

As emoções muitas das vezes são grandes e inesquecíveis. Principalmente,  como dizia o mestre Dorian Jorge Freire, “quando  é muito maior o sentimento trágico do mundo e muito menor a resistência às emoções”.

A foto que ilustra essa crônica marca uma dessas emoções. O cantor, compositor e musicista Geraldo Azevedo em passagem por Mossoró para cumprir contrato de show artístico,  acabou nos fazendo uma visita. Esteve no Meliponário Monsenhor Huberto Bruening, instalado em nossa residência.

Esteve presente toda uma manhã em nossa companhia, numa prosa muito agradável e descontraída querendo saber detalhes  com muita curiosidade sobre o manejo da abelha jandaira.

Na oportunidade, Geraldo Azevedo falou que ao admirar aquele ambiente bucólico numa região urbana, todas aquelas colmeias dispostas sob as árvores, voltava no tempo. Relembrava passado distante e feliz vivido por ele em sua Petrolina-PE, no sítio de seus pais.

Um pouco antes da espetacular exibição musical, à noite, em seu camarim, a conversa continuou animada, ainda sobre abelhas e natureza, regada a um bom vinho. Em sua alta performance, o espetáculo ia se desenrolando com grande participação de inúmeros admiradores que superlotavam as dependências do teatro em festa. Ele nunca decepciona com sua arte.

Foi quando senti então um novo abalo emocional, no momento em que o grande astro da Música Popular Brasileira dedicou a esse meliponicultor a música “Sabor colorido”, cuja letra tem tudo a ver com árvores, abelhas, flor e mel.

Durante o show que brindou os presentes ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado, ele fez um relato pormenorizado de sua visita à nossa casa na manhã daquele dia. Dando sequência a turnê que realizava pelo Nordeste, quando de sua apresentação no Teatro Riachuelo em Natal, prestou idêntica homenagem ao nosso nome.

Dessa visita e homenagens nasceu uma grande amizade que perdura até os dias de hoje e da qual muito nos honra.

Paulo Menezes é meliponicultor e cronista

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Categoria(s): Crônica

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