• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sexta-feira - 27/11/2015 - 09:08h
Mossoró

Ocupação de Prefeitura é mantida; entenda o porquê

Ao contrário do que se chegou a ser anunciado, não terminou a ocupação do prédio-sede da Prefeitura de Mossoró – o Palácio da Resistência. Segue sem data nem hora para terminar.

À manhã de ontem, finalmente o prefeito Francisco José Júnior (PSD) resolveu dialogar diretamente com representantes do movimento tocado por estudantes universitários.

Gargalhadas embutem desconfiança e muitas vozes que não avançam no impasse (Foto: PMM)

Foto com todos sorrindo encobriu a realidade: há tensão e desconfiança.

O governo quer a desocupação do imóvel, para seguir conversação. Teve saída dos manifestantes do ambiente de recepção. E só. Os estudantes não acreditam que haja avanço, perdendo sua principal “moeda de pressão” que é a ocupação do prédio.

Não acreditam no prefeito.

Já o prefeito e sua equipe sentem maior dificuldade para acordo, porque o caso ganhou muita repercussão pública e até apoios importantes e emblemáticos como da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT).

Líderes

Outro agravante: o protesto tem uma diversidade de líderes, porta-vozes e tendências políticas embutidas, que se revezam nas reuniões. Uma barafunda de difícil equilíbrio.

A Prefeitura de Mossoró instituiu aumento de 50% na tarifa de ônibus urbanos. Os estudantes cobram revogação da tarifa e outras medidas, que em parte começaram a ser asseguradas.

Quanto à tarifa, a Municipalidade topou reduzir em apenas dez centavos. Ou seja, recuaria para R$ 2,90.

“A ocupação vai continuar”, reafirma uma fonte do movimento.

Depois traremos detalhes de bastidores desse caso.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Igor diz:

    Essa foto foi uma “tiro” certo que o fotógrafo deu… Por uma piada que foi solta durante a reunião

  2. Antonio Augusto de Sousa diz:

    Interessante é que aumentos para os servidores federais. municipais e estaduais, NÃO PODE!

    Alegam a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando muito, dão 5 ou 6% em TRÊS ANOS!!!

    Agora, aumento para empresa de ônibus de empresários que fazem parte do “conluio” da prefeitura, que há CINCO meses operam precariamente no município, dão 50 % num piscar de olhos. Aí, PODE!!!

    Depois, ficam dizendo que é “intriga da oposição” quando criticamos isso.

    E esse prefeito retardado mental, não entende porque está com 90% de rejeição!

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      “E esse prefeito retardado mental, não entende porque está com 90% de rejeição!”
      Cuidado, Antônio, vão terminar dizendo que você não tem TATO.
      Em Mossoró o uso da metáfora é obrigatório!
      Zé Buchudinho ouviu falar em metáfora e se lembrou do Francisco das Malas prestando depoimento em Anajatuba. É ou não é um porreta o Francisco das Malas. Faz ou não faz todo mundo rir?
      Zé Ruela viu esta foto dos estudantes sorrindo e olhou para mim cor ar de cobrança.
      Como notou que eu não entendi o ar de cobrança, não se fez de rogado.
      DEPOIS DIZEM QUE SOMENTE EU FICO RINDO Á TOA.
      Sabe que o Zé Ruela está coberto de razão.
      Estes estudantes que estão rindo estão rindo do quê?
      Estão parecidos com a Amélia do Mario Lago.
      O QUE NÃO ACONTECE EM MOSSORÓ NÃO ACONTECE EM LUGAR NENHUM.
      ////
      SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER! SAL GROSSO NÃO VAI PRESCREVER!!!
      UNIFORME E MATERIAL ESCOLAR NÃO FORAM ENTREGUES EM MOSSORÓ. EM JARDIM DO SERIDÓ FORAM!
      A MERENDA ESCOLAR NO CARDÁPIO É UMA E A SERVIDA É OUTRA.
      ALUNOS DO MAIS EDUCAÇÃO SEM AULAS PORQUE FALTA PESSOAL.

  3. Francy Granjeiro diz:

    Prefeito ruim faz um estrago danado, e ganhando fama de mau pagador.As eleições esta logo ali prefeito.

  4. Camilo Pereira de Paula Barros diz:

    Este estudantes não me representam. Aposto que, como muitos outros, trocaram a zuada e o movimento por algum cargo. Se antes eles questionavam os 3,00 alegando aumento abusivo, aí após a “valorosa” diminuição de R$ 0,20, os mesmos estudantes se calam e voltam para suas casas como se nada tivera ocorrido.

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