A "pajelança" dos caciques políticos do Rio Grande do Norte, impondo o nome da deputada federal Fátima Bezerra (PT), começa a ter seus efeitos colaterais.
O drama para encontrar um vice à sua postulação a prefeito diz tudo.
Quem deve estar se esbaldando de riso é o deputado federal Rogério Marinho (PSB). Ele provocou o primeiro grande estrago no acordão, ao sustentar sua pré-candidatura a prefeito. Foi dobrado em luta interna no PSB, mas a cizânia lançada continua corrosiva.
O "caciquismo" político potiguar, legítimo sucedâneo do coronelismo, neto consanguíneo dos capitães hereditários, sofre um duro golpe.
Carlos, o pior é ver o velho PT no meio da barafunda. Um fato mínimo, certamente não percebido por muitos, e noticiado no blog de virgínia coeli e rosalie arruda, pra mim resume bem em que se transformou o partido em nosso estado: dizem elas que na convenção do Palácio dos Esportes, ao invés dos clássicos de Chico Buarque (como era de costume), a militância era embalada ao som de “chupa que é de uva”. Fecha o pano.
Abraço do leitor desolado