Está comprometido o caminho “natural” de apoio do grupo do reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), professor Pedro Fernandes Neto, à senadora Fátima Bezerra (PT). Pode realmente não vingar.
A política institucional é o principal óbice à sua consumação.
Pedro Fernandes não esconde de nenhum interlocutor próximo, que a senadora é o nome mais identificado com a universidade e atrai sua simpatia pessoal entre os pré-candidatos ao governo estadual. Mas hostilidades e estratégias partidárias no ambiente universitário, estariam criando mal-estar e até depondo contra a própria Uern.
Longe do lengalenga “coxinhas x mortadelas”, o reitor montou para esse seu segundo mandato uma equipe que mescla as duas correntes de pensamentos que ambas denominações bizarras simbolizam. Isso poderia colaborar numa aliança tática pró-Fátima em 2018. Poderia.
Greve cansativa
Em recente greve do professorado da universidade, que chegou a 127 dias (veja AQUI), a senadora evitou dar apoio explícito ou mesmo subliminar ao movimento. Ao esticar demais a “corda”, os grevistas também a irritaram.
De fora, ficou na torcida para que a paralisação fosse encerrada bem antes, o que não aconteceu.
Antes desse desconforto provocado por mais uma greve pífia e desgastante à imagem da Uern, Pedro já tinha tomado a decisão de sair do partido ao qual era filiado, o PSD do governador Robinson Faria. Deu sinal fácil de ser compreendido, para que lado não se inclinaria.
Fátima e o reitor talvez se entendam noutro patamar de diálogo. No andar de baixo, o alarido não ajuda a um nem ao outro.
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O reitor em suas redes sociais manifesta efusivo agradecimento ao senador José Agripino pelo apoio dado à UERN. Não entra em detalhes sobre qual foi o apoio, mas agradece. Daqui a pouco saberemos as razões desse salamaleque.