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quarta-feira - 09/08/2017 - 12:21h
Limpeza urbana

Prefeitura diz pagar em dia e não responde por qualquer greve

A Prefeitura Municipal de Mossoró nega que tenha débito com a empresa terceirizada Vale Norte, responsável pela coleta de lixo urbano da cidade. Diz que pagou dia passado a fatura atualizada.

Mas a greve dos garis começou no sábado (5), alastrando-se até hoje.

Também reitera que não tem compromisso salarial com garis ligados à ela.

Em Nota de Esclarecimento, assegura que todo serviço de limpeza urbana será normalizado, seguindo cronograma que a população já conhece.

Não fala, na mesma nota, se a empresa será punida por não cumprir os compromissos assentados em contrato de R$ 13,9 milhões assinado em maio deste ano (validade de seis meses).

Nota de Esclarecimento

A Prefeitura de Mossoró informa que a coleta domiciliar de lixo, interrompida em parte da cidade, já foi retomada e o pagamento do serviço à empresa terceirizada está em dia.

De acordo com a cláusula 8.2 do contrato, o pagamento das faturas é realizado após 30 dias da apresentação destas – período para análise e tramitação burocrática, segundo as normas de controle fixadas em lei e em resolução do Tribunal de Contas.

A fatura/nota fiscal, referente aos serviços prestados no mês de junho, foi apresentada regularmente no início de julho e paga em 08 de agosto de 2017, não restando nenhuma pendência financeira por parte do Município.

A Prefeitura não possui vínculo direto com os garis, cabendo a empresa fazer o pagamento das suas remunerações. O recolhimento do lixo é feito por rotas, em dias alternados. A normalização da coleta segue o cronograma definido e conhecido pela população.

Nota do Blog – Se o pagamento da nota mais recente foi feito ontem, claro que existia atraso. Ou não? A greve não começou hoje. Teve inicio no sábado.

Outro detalhe: é cansativo, que mais uma vez  se transfira a quem quer que seja as responsabilidades que são suas.

A prefeitura não possui vínculo direto, mas há relação indireta com os garis grevistas. Ou não? Se a empresa não cumpre suas obrigações, qual o ônus que recai sobre ela? Ou apenas o cidadão deve arcar com os problemas?

Chega de tanto escapismo e nebulosidade nas relações com o cidadão, o contribuinte e a sociedade.

Jogo de palavras é cansativo e insulta a inteligência de pessoas razoavelmente sensatas, esclarecidas e desapegadas de compromissos subalternos com o poder.

Francamente!

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Categoria(s): Administração Pública

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