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quarta-feira - 16/09/2015 - 06:50h
Previ-Mossoró

Prefeitura se apropria de recursos do servidor e é denunciada

Dinheiro que não é depositado à Previdência Municipal passa dos 10,5 milhões de reais até o momento

Cópia da ata foi entregue ao MPRN à semana passada (Foto: reprodução)

O vereador Genivan Vale (Pros) alerta que mais uma vez a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) está acumulando débitos com o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró). O parlamentar levará hoje (quarta-feira, 16) o assunto para o debate no plenário da Câmara Municipal de Mossoró (CMM), a fim de cobrar uma solução para a pendência.

De acordo com informações colhidas pelo vereador e comprovadas pela leitura da última ata do Conselho da Previ, foram atestadas duas irregularidades na última sessão ordinária: a prefeitura há cinco meses não repassa a contribuição patronal, o que representa uma dívida de R$ 6,5 milhões, e há quatro meses não faz os repasses relativos à parte do servidor, que soma aproximadamente R$ 4 milhões.

Uma soma que passa dos R$ 10,5 milhões.

Apropriação indébita

“Há meses que o prefeito Francisco José Junior recolhe dinheiro do salário do servidor e não repassa a Previ Mossoró. Isso é apropriação indébita. Um crime que pode levar o prefeito a responder por improbidade administrativa”, alerta o parlamentar.

Genivan Vale lembra que esta não é a primeira vez que esta situação acontece.

“No ano passado, as dívidas da prefeitura com a Previdência chegaram ao montante de R$ 20 milhões. E neste ano, por diversas vezes a prefeitura atrasa dos repasses à previdência”, diz o vereador, acrescentando que essa é uma situação que não pode continuar se repetindo.

Nota do Blog – O assunto já repousa sobre a mesa do Ministério Público do RN (MPRN), Promotoria da Fazenda Pública.

Cópia da ata da última reunião do Conselho da Previ – ocorrida dia 4 de setembro – foi entregue ao MP, além de repassadas outras informações muito delicadas.

Provocada oficialmente no último dia 11 (sexta-feira), a Fazenda Pública deverá agir.

Aguardemos.

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. maria gilca fernandes diz:

    Escreveste muito bem meu caro: “repousa”, onde dormirá, sonhará e quando acordar, se acordar, estará morto e enterrado!

  2. João Claudio diz:

    Deixa ver se entendi.

    A presidente pediu a Caixa Economia e ao Banco do Brasil, durante vários meses, que pagassem as contas do governo. A isso foi chamado de ”pedalada fiscal”. Isso é fato incontestável.

    O governo do RN está há vários meses retirando dinheiro da previdência do estado para pagar os salários dos servidores. Isso também é fato!

    O prefeito de Mossoró copiou o exemplo do governador e está retirando dinheiro da Previ e ninguém, exceto ele e os ”asseclas”, sabe para onde está indo. Isso também é fato!

    Resumo da ópera:

    O governo federal, o governo do estado e a prefeitura de Mossoró estão a beira da falência, e nenhum dos três vem a publico dizer…”estou numa peinha de nada para quebrar em três pedaços, e perder o do meio.”

    E quando os fundos desses potes secarem? O do governo federal não apenas secou. Quebrou o fundo e descobriram que abaixo dele não existe mais nada.

    Tenho dito e repito:

    A coisa vai piorar mais ainda. É apenas umas questão de tempo. Quem tem acompanhado os indicadores econômicos do Brasil e do mundo desde o inicio de 20014, sabe porque o Brasil está enfrentando um baita de um tsunami. Há mais de 5 anos a Europa e Estrados Unidos não sabem mais o que é crise. Deixaram de crescer como estavam crescendo, mas andar em marcha ré, apenas a Russia e Brasil.

    Quem puder, compre dólares e os guarde sob o travesseiro. As ”verdinha” do Tio Sam sobem todo santo dia. E o real, ó, desce ladeira a baixo.

    Depois não diga que eu não avisei.

  3. rraimundo nonato sobrinho diz:

    Será que reage! Há quinze anos espero por isso.

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  1. […] O vereador Genivan Vale (PROS) antecipou que iria questionar o caso na Câmara Municipal (veja AQUI). […]

  2. […] do Conselho da Previ, no último dia 4, foi informado algo relativamente diferente. Atestou (veja AQUI) que seriam cinco meses de débito patronal e quatro de recolhimento e não repasse da […]

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