Quando deixar a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), em janeiro próximo, o desembargador José Rêgo Júnior assumirá uma vaga de ministro convocado do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A convocação foi feita pelo presidente do TST, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, por meio do ato 670/2014.
A partir de fevereiro, o desembargador José Rêgo Júnior integrará a 5ª Turma de Julgamentos do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.
Ele substituirá o desembargador Ronaldo Medeiros de Souza.
Com informações do TRT/RN.
Quando leio qualquer notícia sobre justiça do trabalho lembro-me dos milhões de brasileiros submetidos a trabalho semi-escravo nas pequenas e médias cidades brasileiras.
Ou não é trabalho semi-escravo os baixos salários, ausência do vale alimentação, vale transporte e repouso semanal?
Salário de R$ 300,00 mensais, jornada de trabalho de 12 horas, sem folga semanal, trabalhando aos domingos e feriados, sem carteira assinada, sem recolhimento de FGTS, sem nada.
E se faltar um dia por motivo de doença sofre desconto nos míseros R$ 300,00 que apelidam de salário.
Quando se clama contra isto em Granja ou em Martinópole-CE, ouve-se a mesma lengalenga dos escravocratas, que séculos atrás diziam que a economia não sobreviveria sem a mão de obra escrava.
Alegam os comerciantes, enquanto abrem as portas das suas hilux, que não existe a mínima condição de pagar salário mínimo aos trabalhadores, muito menos assinar a carteira de trabalho etc. Dizem isto e saem em direção aos seus palacetes ou casas de praia.
Se as autoridades sabem de tudo isto?
Sabem!
Mandei e-mail para o Ministério do Trabalho, para o Governador Cid Gomes, para o promotor destas cidades, gritei isto nas ruas de Granja e de Martinópole. E nada foi feito. A única coisa que aconteceu foi eu ficar mal visto por todos, já que passaram a me considerar um criador de casos que queria DSEMPREGAR os pobres trabalhadores.
ATÉ HOJE A IMORALIDADE CONTINUA!
È fácil constatar se a minha denúncia é fundamentada.
Basta verificar nos arquivos da Previdência Social quantas carteiras de trabalho de padeiros estão assinadas nas cidades de Martinópole, Granja, Uruoca, Senadoir Sá, Barroquinha e Chaval. Todas estas cidades estão localizadas no Norte do Ceará. Se for encontrada UMA SÓ carteira de trabalho assinada de um padeiro eu me calo.
Às vezes penso que Cristo voltou e está multiplicando pães nestas cidades. Alguém traz de Fortaleza três pães e o Mestre faz a multiplicação. Só pode ser isto.
Mas a imoralidade também acontece nas farmácias, NÃO EXISTE UM SÓ FARMACÊUTICO em nenhuma das farmácia destas cidades, onde balconistas trabalham sem folga semanal em troca de R$ 300 reais. Nas churrascarias e pousadas a pouca vergonha se repete. Garçons trabalham sem direito sequer ao recebimento de grojetas, tudo que recebem dos clientes tem que ser repassado ao dono da churrascaria. O mesmo acontece com as arrumadeiras, cozinheiras e todos os que trabalham nestes estabelecimentos comerciais.
Para resumir: VERIFIQUEM QUANTAS CARTEIRAS DE TRABALHO ASSINADAS POR COMERCIANTES EXISTEM NAS CIDADES DO NORTE DO CEARÁ.
Encerro com a certeza de que daqui a alguns anos escreverei novamente este mesmo comentário.
Quando o trabalhador brasileiro terá os seus direitos respeitados neste país?
Este comentário será enviado ao FALE COM A PRESIDENTA.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
UM TAC PARA A CABAR COM A MORDOMIA DOS VEREADORES DE MOSSORÓ.
O UNIFORME ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
ACONTECEU EM MINAS GERAIS
“16/12/2014 18h57 – Atualizado em 19/12/2014 10h04
Pizzaria de Valadares paga ação trabalhista com quatro pizzas grandes
Ex-funcionária exigia uma quantia de quase R$ 30 mil de uma pizzaria.
Acordo terá pagamento em 10 parcelas de R$ 100 e 4 pizzas grandes.”
A MATÉRIA COMPLETA ESTÁ NO G1
Creio que depois de lida esta notícia todos acreditarão que o meu relato sobre trabalho escravo é a mais pura verdade.
Infelizmente o trabalhador brasileiro tem que aceitar pizza com indenização trabalhista.
Na matéria publicada no G1 ainda encontramos:
“A ex-funcionária alegava que trabalhou por cerca de 4 meses na pizzaria e reclamava, entre outras coisas, que não tinha carteira assinada durante o período.”
E eu pensava ser somente no Ceará que os empregadores não assinam carteira de trabalho.
Será que isto está acontecendo em todo o Brasil?
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
ANIMAIS PASTAM NAS AVENIDAS, RUAS E PRAÇAS DE MOSSORÓ.
O MATERIAL ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
Caro Carlos:
Queria externar minha alegria e parabenizar nosso conterrâneo, Dr. Junior Rego,
por mais esta conquista profissional.
NOTA DO BLOG – Grande figura, o doutor Júnior. Abração
Só uma pequena ressalva: Dr.Junior, tal como Dra. Perpétua Wanderley, Dr. Ronaldo Medeiros e tantos outros ilustres juristas do Tribunais Regionais do Trabalho, ocuparam vagas temporárias de “Desembargador Convocado” no TST, e não de “Ministro”.
Não existe “Ministro” convocado: ou se é Desembargador ou se é Ministro !