A revelação que o Rio Grande do Norte tem quase nove aposentados para cada dez servidores da ativa, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), mostra a gravidade do desequilíbrio previdenciário no Estado.
O quadro reforça a necessidade de medidas amargas, porém necessárias, para viabilizar o custeio de aposentadorias e pensões atuais e futuras, sem comprometimento drástico das receitas estaduais, como ocorre atualmente.
Mais um desafio não apenas para a governadora Fátima Bezerra, mas para toda a classe política potiguar, que precisa demonstrar espírito público, deixar de lado querelas paroquiais e se unir em nome desse projeto fundamental para o RN.
A visão do brasileiro nunca passou do pau da venta. Fato, fato e fato.
Quem deveria pagar por esse rombo seriam os familiares de Garibaldi, Vilma, Rosalba e Robinson, esses são os verdadeiros culpados por este estado de crise. Aliás, seus parentes e correligionários estão todos em órgãos do estado até hoje, basta ver a Assembleia e o TCE
Que necessita de reforma, é um ponto. O outro, e que os servidores da ativa e aposentados querem saber, é: O TESOURO estadual irá repor os valores que tiraram do caixa da previdência, desde o princípio, com juros e as devidas correções? ou irão jogar todo o prejuízo para a classe trabalhadora? Creio que a Gov. Fátima, que tanto defendeu a classe, não permitirá que isso aconteça. É só uma pergunta!
Oposição deveria torcer para Fátima conseguir reformar a previdência. Afinal de contas, se o governo Fátima fracassa, abre espaço para a oposição, que vencendo nas urnas, ao chegar no comando da máquina executiva estadual, encontrará um problema previdenciário mais grave do que o enfrentado agora por Fátima. Portanto, a reforma previdenciária e o saneamento das finanças do Estado, diz respeito a todos os políticos.