Fátima duvida do MEC; Camilo aposta (Foto:arquivo)
O Governo do RN comunicou oficialmente na terça-feira (1º de outubro) que não iria aderir ao modelo cívico-militar em duas de suas escolas, protótipo de programa educacional lançado pelo Governo Federal. A decisão divide a opinião pública e gera um debate muito mais ideológico do que técnico-pedagógico.
No vizinho Ceará, a polêmica também existe, mas só que em sentido inverso. O governo estadual compõe leque de 15 estados e o Distrito Federal que tem interesse no programa. Muitas vozes levantaram-se contra.
No Rio Grande do Norte e Ceará os governos são comandados pelo PT, mas as posturas em relação ao caso têm decisões diferenciadas e argumentos, também.
No RN, a governadora Fátima Bezerra deu explicação técnica, com viés político.
Assinalou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o Plano Estadual de Educação, Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016, estariam feridos com “o pedido do MEC para adesão ao Programa, que não precedeu de tempo hábil para que essa discussão fosse feita junto às escolas e às representações constituídas, tornando a possível decisão unilateral pelo Órgão Central inviável para a Rede Estadual”.
Colocou em dúvida a liberação de R$ 2 milhões pela União para o programa, “ao tempo em que nega os recursos necessários para a continuidade do fomento à ampliação das Escolas de Tempo Integral (…).”
Ceará em posição diferente
O Ceará foi exceção entre os nove estados nordestinos. Vai aderir ao programa. O governador Camilo Santana (PT) rebateu os críticos em redes sociais: “Meu compromisso é fortalecer cada vez mais nosso modelo cearense de educação pública, aumentar as nossas escolas de tempo integral, investir cada vez mais nos nossos alunos e professores, e melhorar ainda mais nossos resultados. O resto da discussão é guerra ideológica, que não leva a absolutamente nada”.
Assinalou, por exemplo, que o Ceará “já possui três escolas militares, “duas da PM e uma dos Bombeiros, num universo de 728 escolas estaduais, sendo 252 de tempo integral”.
Lembrou, ainda, que “quem tenta emplacar informação errada, ou desconhece os excelentes resultados da educação pública do Ceará, considerada referência no Brasil, e que serve de modelo para vários estados, ou age de má-fé”.
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E saber que a governadora do RN é uma professora que fez carreira política com a bandeira da educação.
O que não acontecer no RN não acontece em nenhum lugar do mundo.
Não é a toa que o Ceará está 35 anos à frente do RN. Fato, fato e fato.
Sem contar que os governantes cearenses sempre puxaram a sardinha para o seu estado, enquanto que a raça potiguar sempre agiram como galinha: Ciscam para trás.
Mais: O ‘Gorpi’, além de pobre de cérebro, é subserviente, capacho e pau mandado de Lula.
– Có, có, có, co, có, có, co, có
– Xôooooo….galinhas!
Tradução:
O ‘elefante’ está sob o domínio de um presidiário.
Perfeitas considerações.
Uma pena que a política partidária atrapalha mais uma vez nosso RN. Escolas Civico-Militares e Institutos Federais (IF’s) deveriam ser modelos de escolas publicas para todos os Estados da federação e os municípios. População potiguar é quem perde. E perde muito. Depois muitos ainda não sabem o pq do Ceará está há anos luz na nossa frente.
Essa posição do governo do RN é puramente ideológica. As escolas militares são excelentes e formam alunos para as universidades mais procuradas do Brasil. Será que toda a equipe da governadora tem venda nos olhos?
Sim!
Pelos comentários, VERIFICA-SE DESINFORMAÇÃO, IGNORÂNCIA E ATÉ MÁ-FÉ, POR CONSEGUINTE, as inúmeras falacias a desabrocharem das cabeças supra sumo Burro Narinas à respeito da suposta panacéia que representaria a implementação das escolas Cívico-Militares.
Oportuno não esquecermos, de fato, na verdade na verdade, a ìdeia das Escolas Cívico-Militares está diretamente vinculada às ideias ideais excludentes da mesma ideologia à lá extrema direita, de parte daqueles que advogavam abertamente e ainda vociferadamente advogam a não menos famosa e estúpida ideia da ESCOLA SEM PARTIDO, supostamente isenta de paíxões e doutrinações ideológicas.
O fato é que, o mais imberbe dos pedagogos e educadores que possuam uma visão includente e humanística da educação pública, bem sabe, a militarização de escolas em escala, é uma fria, inclusive para o próprio modelo modelo de escolas cívicos-militares já existente. Posto que, quando o estudante opta por estar numa escola, ele já aceita o padrão disciplinar e exigências, sejam elas quais forem, constantes no modelo supra citado.
Enfatize-se, coisa muito diferente é que o poder público, sem oportunizar nenhum debate, portanto sem se propor a dar opção de outro modelo de escola pública democrática e de qualidade, coopte pais, alunos e professores para aceitar a militarização.
Essas idéias conservadoras são proto-fascistas, tanto quanto às ideias neo-liberais que imaginam e pretendem a liberdade pessoal advinda de um darwinismo social onde a competição gera qualidade. E elas, infelizmente, não se restringem a política educacional. Já temos propostas pra lá de bárbaras, indicando projetos pra que se condecorem policiais que chacinam a marginalidade que produzimos, e,m também para que os mortos nestas circunstâncias, tenham obrigatoriamente seus órgão doados.
Não esqueçamos, essas ideias insólitas de tempos em tempos saem da caixola dos ideólogos neo-fascistas, mormente a partir dos golpes periódicos golpes estrategicamente planejado e executados à partir das necessidades geo-políticas da CASA GRANDE.
É descaradamente política de homogeneização de valores obscurantistas/conservadores, com a desculpa, esfarrapada desculpa de que “ordem” leva ao “progresso” (para os pobres). OS RICOS JÁ TÊM O PROGRESSO, POIS QUE EM ALGUM MOMENTO TIVERAM ORDEM, VALE DIZER, DISCIPLINA. Como diria Miguel Arroyo, há aí, “PADRÃO DE HUMANIZAÇÃO EXCLUDENTE” excludente.
A propósito, ressalte-se que grande parte das milicias (UM DOS TÁCITOS BRAÇOS POLÍTICOS ARMADOS, SUSTENTÁCULO DO GOVERNO BURRO NARIANO) atuantes em nosso Brasil, estes, sabidamente são originários das escolas cívico–militares, sejam vinculadas ao exercito e (ou) às Policias militares, onde, pra essa gente proto-fascista, a principal e indispensável disciplina , na verdade na verdade é a tentativa de continuidade da doutrinação diuturna, ocorrida em priscas eras, sob o viés autoritário nada ideológico do famoso BRASIL, AME-O OU DEIXE-O.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.