Por Odemirton Filho
Vivemos tempos delicados. O mundo, tão evoluído em alguns aspectos, parece-me está retrocedendo. O homem, apesar de todo o conhecimento, pouco amadureceu.
Se volvermos o olhar para cada aspecto de nossas vidas veremos quão difícil estão os relacionamentos pessoais. Intolerância e falta de empatia são marcas registradas do homem contemporâneo.
A intolerância “é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões”.
Por outro lado, a empatia significa a “capacidade psicológica” para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo”.
Tomemos, como exemplo, o Brasil das redes sociais.
Atualmente, muitos se escondem no mundo virtual para disseminar o ódio e a intolerância. Revelam-se da pior forma. Não se trata de não aceitar o pensamento do outro, pois a divergência de opiniões é salutar para a convivência humana, mas de ofensas que nada acrescentam.
Na seara política o debate entre a extrema esquerda e a extrema direita revela-se não uma discussão ideológica, mas de cunho eminentemente político-partidário, fragilizando, mais ainda, a incipiente democracia brasileira.
Partidários de A e B digladiam-se de forma irracional, sem ponderar os pontos positivos e negativos de seus candidatos.
Nessa “guerra” insana perdemos a oportunidade de discutir com racionalidade os melhores quadros para o país.
Noutra ponta, a religião é discutida de forma intolerante, sem abertura ao diálogo. Poucos buscam o ecumenismo como forma de conciliar divergências e de formatar um mundo melhor. Discutem qual é a melhor interpretação da Bíblia ou qual é a religião ideal para se chegar a Deus.
O ódio, de igual modo, é disseminado contra pessoas que, para alguns, não estão de acordo com o padrão social que idealizam. Agridem sem o menor pudor ou respeito.
São tempos difíceis.
Aproveitemos a celebração do tempo quaresmal e, em especial, este domingo de Páscoa para rever nossas atitudes. Independentemente da religião que professemos, ou não, é momento para uma profunda reflexão.
Um pouco de tolerância e empatia, por favor.
Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça
Caro Odemirton, a campanha hj está no ritmo que o PT impôs a muito tempo, desde quando o Fora FHC e sua radicalização virou escola, com aquele PT se opondo a tudo e a todos que não fossem partidários deles que hj a turma da esquerda que está perdendo o jogo vem com essa conversa fiada de golpistas a fascistasua, mas no tempo que os vermelhinhos quebravam literalmente o pau no meio da rua não existia essa de disceminar o ódio, hj a oposição ao PT utiliza a mesma tática e a esquerda fica reclamando, como diz o ditado popular; Quem com o ferro fere com ferro será ferido!
“Poucos buscam o ecumenismo como forma de conciliar divergências e de formatar um mundo melhor.”
Pérola, Prof. Odemirton.