A vitória acachapante de Robinson Faria (PSD) em Pau dos Ferros fortalece sobremodo o prefeito Fabrício Torquato (DEM). Paralelamente, deixa zonza a liderança do deputado estadual Getúlio Rego (DEM) e seu filho e ex-prefeito Leonardo Rego (DEM).
Pau dos Ferros passa por nova configuração política e a sucessão municipal deverá ser uma das mais “quentes” de todos os tempos.
Nas eleições do segundo turno, os números falam por si.
Robinson Faria (PSD), governador eleito que passou a ser apoiado pelo prefeito, obteve 9.494 (65,47%) votos.
Henrique Alves (PMDB), nome empinado por pai e filho, obteve 5.008 (34,53%) votos.
Primeiro turno
Maioria de 4.486 votos.
No primeiro turno, Robinson tinha vencido por apenas 250 votos.
No “DNA” dos novos números, lógico que existe forte migração dos votos Nulo e Branco, reduzidos de uma eleição para a outra. No primeiro turno, voto Nulo chegou a 2.245 (14,16%). Caiu para 948 (5,92%) nesse último domingo (26).
Também deve ser anotado o deslocamento silencioso de boa parte de eleitores ligados ao ex-prefeito Nilton Figueiredo (PMDB), que não se afinam com Getúlio e Leonardo.
Eleito com apoio do então prefeito Leonardo em 2012, Fabrício desgarrou-se da liderança dele e de Getúlio. Alça voo próprio a partir do resultado das urnas.
A vitória de Robinson no segundo turno, que é a soma do apoio do prefeito e de outros fatores, deve levar Fabrício a formar chapa em 2016 com parte importante da oposição.
Leonardo, eventual candidato à prefeitura, já sabe o que terá pela frente.
Leonardo Rego, se ficar contra o prefeito de Mossoró, Juninho Kids, se lasca, viu???
Foi uma resposta ao Deputado Getúlio Rego, que com sua arrogância e prepotência, desafiou o Prefeito, dizendo que iria mostrar quem mandava em Pau dos Ferros. E aí Deputado, com o senhor a palavra!! Com essa derrota em prol do seu candidato, que o senhor tenha aprendido a lição, vendo e aceitando que o povo é livre.
Só queria entender como se dará este embate. Até onde sei, a lei eleitoral não permite dois candidatos de um mesmo partido. Fabrício não pode se desfiliar sem colocar o cargo em risco, por infidelidade e não vejo razão para Leonardo tomar a iniciativa, visto que manteve a orientação de seu partido nesta eleição.
viu leonardo quem tem voto? não substime o povo.