O Antagonista
Como mostramos, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), tentará furar o acordo entre a maioria dos integrantes da CPI da Covid para tentar disputar a presidência da comissão com Omar Aziz (PSD-AM).
O parlamentar, que rejeita ser chamado de “bolsonarista” e prefere se declarar “independente”, disse a O Antagonista que a comissão precisa ter “isenção” para investigar não apenas o governo federal, mas também estados e municípios.
“Se a sociedade não reagir, a CPI vai blindar governadores e prefeitos que receberam bilhões. O comando da Comissão precisa ter isenção e ser independente para investigar governo federal, estados e municípios. Caso contrário, haverá flagrante suspeição e conflitos de interesses, inclusive político-eleitoreiros, o que seria uma covardia com o povo brasileiro que tem expectativa de que a CPI seja justa e busque a verdade, não apenas uma parte dela.”
Nota do Blog – O senador está corretíssimo. De cima para baixo.
Difícil é acreditar que haverá rigor em investigação de filhos por seus pais senadores. Governador Renan Filho (MDB-AL), rebento do senador Renan Calheiros (MDB-AL); governador Helder Barbalho (MDB-PA), bambino do senador Jáder Barbalho (MDB-PA), por exemplo.
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Senador quer a sociedade fiscalizando. Bom, muito bom.
Mas, como pode a sociedade fiscalizar sem saber quanto o governador do seu estado recebeu?
Alguém em Mossoró sabe quanto prefeito recebeu para combater a pandemia?
Se quer a sociedade fiscalizando crie uma lei qie obrigue governadores e prefeitos a divulgar, todos os dias, quanto receberam e quanto gastaram.
Este senador vive divorciado da redalidade. Nas cidades do interior quem se mete a saber alguma coisa a respeito de recebimento e gastos de verbas passa sofrer todo tipo de retaliação.
Nem mesmo os nomes dos funcionários da Fundação Aldenor Nogueira o mossoroense sabe. Imagine saber os gastos com a Covid-19.
Venha a Mossoró, senador. Venha e conheça o Brasil real. Aí em Brasília só dá para conhecer o Brasil de faz de conta.