Servidores da Saúde em greve, sindicato dos trabalhadores municipais mobilizando categorias.
É assim o clima em Mossoró na relação entre prefeito Francisco José Júnior (PSD) e funcionalismo.
A distância entre as partes é grande.
Prefeitura ofertando 4,4% de reajuste salarial e o sindicato ato cobrando 13%.
Um fosso abissal.
Prezado Carlos Santos,
Sou leitor assíduo do seu blog. Ultimamente, por falta de tempo para obter informações por outros meios e para ficar garimpando noticias daqui e dali, tenho feito dessa página quase minha única fonte de informação.
O objetivo de estar lhe escrevendo é o fato de ter achado muito simplista sua informação de que está a “Prefeitura ofertando 4,4% de reajuste salarial e o sindicato ato cobrando 13%”. É imprescindível salientar que até o ano passado o índice de reajuste dado pelo Governo Federal para o salário minimo sempre foi dado também aos servidores públicos municipais. A única diferença era que, há alguns anos, os que recebem salário minimo têm seus vencimentos reajustados já no mês de Janeiro, enquanto os servidores municipais só recebiam reajuste no mês de Maio. Também até o ano passado, os servidores públicos municipais, através do sindicato, sempre lutavam por índices acima daquele concedido pelo Governo Federal para o salário mimino, ou seja, a luta era por um índice maior. Há dezenas de anos os servidores públicos de Mossoró não ficavam sem reajuste, sempre no mês de Maio os salários eram reajustados. Na minha humilde opinião, o que precisa ser informado para a sociedade é que o funcionalismo público de Mossoró estava aguardando ansiosamente o mês de Maio, pois contava com um pouco mais dinheiro no bolso, e foi surpreendido dois fatos: 1) o reajuste não foi concedido em Maio, como era esperado; 2) A proposta da Prefeitura de Mossoró é que o índice ofertado (4,4%) será dividido em duas parcelas, sendo a primeira em Junho e a segunda só em Setembro. Portanto, o ruim ficou pior.
NOTA DO BLOG – obrigado pela força, Rinaldo.
O Blog é colaborativo, partilhados, feito a várias mãos.
O que você escreveu prova isso.
Agradecemos.
Só lembrando que estes 4,4 % ainda é dividido em duas vezes !!!!
O que foi acordado na greve passada, nada foi cumprido ! Não foi antecipada a data base, não foi dado o reajuste justo, continua pagando a insalubridade em cima do salário mínimo em vez do base… etc etc etc… Assim fica complicado.