Presidente do Mossoró Convention Bureau, entidade que engloba setor de bares/restaurantes/hotéis/motéis, o empresário Rútilo Coelho enxerga que o grande desafio do setor no Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2019 é “fidelizar” o turista/visitante.
– Nós temos um evento junino diferente, cultural – argumenta.
– Temos que trabalhar para que voltem – acrescenta.
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Vi uma entrevista alvissareira sobre a ocupação hoteleira de nossa cidade no MCJ. Que sejam fieis, nossos visitantes. Que se encantem com a hospitalidade e retornem sempre.
Qual o atrativo de turismo em mossoró?
Resposta:
Para os nativos locais, Lampião.
Para o povo de fora, NENHUM.
O que me chamou a atenção foi o nome dado a essa entidade: ‘Convention Bureau’.
Eu desconfio às vezes que os ‘intelectuais de barro’ do país de Mossoró andam sonhando que aqui é Nova York. Né não?
Acoooooorda, meu povo. Tá na hora de tirar os burros do Sol.
O MCJ recebe muitos visitantes.
Visitantes vindo da Serra do Mel, de Upanema, de Caraúbas, de Grossos, de G. D. Rosado, de Apodi, do Assentamento Cordão de Sombras, da Maiiiiiiiisa, do Pau Braaaanco….!
– E dos outros estados? Num vai dizer não?
– Calma! Vem visitantes cearenses de Quixeré, Limoeiro do Norte, Cacimba Funda e Russas.
Da Paraíba, vem visitantes de Catolé do Rocha e Brejo do Cruz.
– Do Rio e São Paulo, não vem ninguém? O pessoal do ‘Convention Bureau’ anda dizendo que vai faltar chão.
– Veeeem sim, e vai faltar chão na rodoviária. Vem os filhos de Dona Nenzinha, que moram na Favelona Maravilhosa. Vem os filhos de Seu Brás, que moram ‘insunpálo’. Vem os filhos de Maria das Dores, que trabalham na Petrobrás de Salvador. Vem as filhas do Seu Neném, que estudam em Fortaleza. Tá entendendo?
Homi, vem tanta gente que a Azul já está se programando para a cada meia hora baixar uma aeronave sua no Aeroporto Internacional D. Rosado. O serviço extra só não foi iniciado, porque o aeroporto é congestionado diuturnamente e a empresa precisa de autorização.
Para a Azul disponibilizar voos extras para o MCJ, a Air France, a American Air Lines, a Fly Emirates e a JAL, seriam as mais penalizadas, haja vista que teriam que suspender os seus voos diários entre Mossoró e Paris, Nova York, Dubai e Tóquio, respectivamente. Já imaginou o transtorno?
Já viu o tamanho da chiadeira dos mossoroenses que embarcam diariamente para esses destinos, caso esses voos sejam cancelados. Seria um Deus nos acuda, né não?
– Né!
”