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quinta-feira - 20/09/2018 - 21:02h
Presidente

Simples assim

Por François Silvestre

Quem não vota em Jair Bolsonaro (PSL) nem quer o PT de volta ao poder só tem uma saída: Votar em Ciro Gomes (PDT).

Quem vota em Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (REDE) ou Álvaro Dias (PODEMOS) está dando o passaporte para o PT no segundo turno.

E aí tudo pode acontecer de ruim.

Bolsonaro ou Fernando Haddad será o atraso ou a discórdia.

O país não aguenta mais essa disputa entre o ruim conhecido e o péssimo anunciado.

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Categoria(s): Opinião

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Mestre François
    Esta sua determinação na defesa da candidatura Ciro Gomes está a me lembrar o filme UMA PONTE LONGE DEMAIS.
    Bolsonaro não será a discórdia.
    Bolsonaro representa uma diminuição radical na prática da corrupção.
    Leis serão mudadas por força do vento de moralidade que sacudirá o Brasil.
    E com as novas leis condenados por prática de corrupção por tribunais não mais continuarão exercendo cargos eletivos e até mesmo presidindo casas legislativas.
    Admiro sua força na defesa daquilo que acredita.
    ///
    QUANDO SE VIVE UMA PAIXÃO O QUE MENOS IMPORTA É A REALIDADE
    Inácio Augusto de Almeida

  2. João Claudio - (sem número) diz:

    O ruim conhecido e o péssimo anunciado.

    Furacão Katrina e Big Bang, respectivamente.

  3. François Silvestre diz:

    Mestre Inácio, você merece meu respeito e minha admiração. O que não nos obriga a pensarmos da mesma forma. Essa é a beleza da Democracia. Nunca escolhi amigos pela identidade de pensamento, mas por afeto e estima pessoal. Sua amizade, mesmo à distância, é um presente.

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Agradeço sensibilizado suas palavras.
      A campanha passa.
      Amizades alicerçadas no respeito e na admiração ficam.
      Através deste blog fiz amizades com algumas pessoas a quem nunca vi e que provam não ser a proximidade física o fator mais determinante numa amizade.
      Sra. Naide Rosado, Carlos Santos e o mestre dos mestre na arte do bem escrever são exemplos desta verdade.
      Um forte abraço.
      ////
      MENOR DO QUE UM ZERO DEPOIS DA VÍRGULA É UM CORRUTO CONDENADO POR UM TRIBUNAL.

  4. João Claudio - (sem número) diz:

    Caso o RUIM e o PÉSSIMO venham a disputar o segundo turno, eu aposto em QUATRO ANOS DE ANARQUIA.

  5. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    O dito Jornalista Ignácio Augusto de “Loyola Brabdão” da Silva, não apenas peca pelo manifesto facciosismo, mas, sobretudo pela paixão cega e doentia quando emite comentários bem à lá extrema direita, obscurecendo fatos sobre a dita carreira do CAPITÃO BURRO NARO, mormente quanto à sua suposta capacidade e honestidade.

    No afã de acordar-lhe da sua sonolência e amnésia seletiva, bem como reavivar sua memória, e, quem sabe a dos Web-leitores, disponibilizo matéria Jornalistica (NÃO FAK NEWS) do DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO, vejamos:

    EXCLUSIVO: Os documentos do Exército sobre a expulsão de Bolsonaro da Escola de Oficiais após plano terrorista
    Publicado por Eduardo Reina – 7 de novembro de 2017

    ​ O croqui do plano de Bolsonaro na matéria da Veja

    Dos 11 inquéritos, ações penais, mandados de injunção e petições sobre o deputado federal Jair Bolsonaro que estão ou já passaram pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nenhum foi mais explosivo e preocupante para suas pretensões políticas do que o julgamento no dia 16 de junho de 1988 no Superior Tribunal Militar (STM).

    Bolsonaro era acusado de transgressão grave ao Regulamento Disciplinar do Exército (RDE). Ele dera entrevista e publicou artigo na revista Veja, em 1986, com comentários nada amigáveis ao governo federal.

    Também planejou ações terroristas. Iria explodir bombas em quartéis do Exército e outros locais do Rio de Janeiro, como na principal adutora de água da capital fluminense, para demonstrar insatisfação sobre índice de reajuste salarial do Exército.

    Diz o relatório secreto do Centro de Inteligência do Exército (CIE), nº 394, de 1990, com 96 páginas, ao qual o DCM teve acesso, e que é publicado pela primeira vez (veja abaixo):

    “Punido por ter elaborado e feito publicar, em uma revista semanal, de tiragem nacional, sem conhecimento e autorização de seus superiores, artigo em que tece comentários sobre a política de remuneração do pessoal civil e militar da União: ter abordado aspectos da política econômica e financeira fora de sua esfera de atribuição e sem possuir um nível de conhecimento global que lhe facultasse a correta análise; por ter sido indiscreto na abordagem de assuntos de caráter oficial, comprometendo a disciplina; por ter censurado a política governamental; por ter ferido a ética, gerando clima de inquietação no âmbito da OM (Organização Militar) e da Força e por ter contribuído para prejudicar o excelente conceito da tropa paraquedista no âmbito do Exército e da Nação (NR 63, 65, 66, 68 e 106 do anexo I, com agravantes do NR 2 e letra “C” NR 6 do artigo 18, tudo do RDE, fica preso por 15 (quinze) dias”.

    O ato grave de indisciplina provocado por verborragia sua e de sua esposa, que falou à repórter da Veja sobre o plano de explodir bombas, culminou em 15 dias de cadeia para o então capitão. Mas só.

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    Sua carreira foi posta à prova no STM, a maior instância jurídica das Forças Armadas. Aconteceu no período inicial de redemocratização do Brasil, depois de 21 anos de ditadura. Poderia se tornar o maior problema da vida para Jair Bolsonaro.

    Mas não foi.

    O STM, por nove votos a quatro, considerou–o inocente, mesmo depois de uma comissão interna do Exército, chamada de Conselho de Justificação, tê-lo excluído do quadro da Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), na zona norte do Rio de Janeiro, e também de o Conselho ter considerado que as explicações dadas não foram satisfatórias.

    Em 1988, o general Sérgio de Ari Pires, ministro do STM, relator do processo contra Bolsonaro, concordou com o parecer do Conselho de Justificação e considerou o então capitão “não justificado”, ou seja, culpado.

    No dia 16 de junho de 1988, o STM realizou reunião para julgar Bolsonaro e o inocentou. Ato diametralmente oposto ao que acontecia dentro do mesmo Tribunal quando do julgamento de ações envolvendo qualquer cidadão acusado de ser contra o regime militar; mesmo que essa pessoa tenha apenas escrito uma carta endereçada a seus colegas de profissão.

    Anos depois desse episódio sobre os planos terroristas de Bolsonaro no STM, o próprio disse à imprensa que todo esse imbróglio jurídico interno da caserna apenas o ajudou a ganhar fama e se eleger.

    “Eu nem pensava em entrar na política, mas isso me ajudou porque fiquei conhecido e então eu fui eleito no ano seguinte”, declarou para a imprensa em 2014. No ano de 1988, Bolsonaro foi eleito vereador no Rio de Janeiro com 11 062 votos, quando passou para a reserva não remunerada da corporação.

    As declarações de Bolsonaro, à época, foram bem pesadas se comparadas com ações políticas de qualquer cidadão brasileiro comum, obrigado a se calar diante da recém acabada ditadura militar que oprimiu o Brasil por duas décadas.

    “Como capitão do Exército brasileiro, da ativa, sou obrigado pela minha consciência a confessar que a tropa vive uma situação crítica no que se refere a vencimentos. Uma rápida passada de olhos na tabela de salários do contingente que inclui de terceiros-sargentos a capitães demonstra, por exemplo, que um capitão com oito a nove anos de permanência no posto recebe – incluindo soldo, quinquênio, habitação militar, indenização de tropa, representação e moradia, descontados o fundo de saúde e a pensão militar – exatos 10.433 cruzados por mês”, escreveu no artigo publicado pelo semanário em 3 de setembro de 1986.

    Heroi do Exército
    Paralelamente, para pressionar o comando do Exército, Bolsonaro e outros militares planejaram explodir bombas em quartéis do Exército no Rio de Janeiro e outras localidades como a adutora de água Guandu, que abastece a cidade do Rio. Alguns dos alvos seriam a Vila Militar e a Academia de Agulhas Negras.

    O plano seria acionado caso o governo concedesse aumentos salariais inferiores a 60%.

    Batizado de “Beco sem Saída”, a ideia tinha o objetivo de deixar clara a insatisfação dos oficiais com o índice de reajuste salarial que seria anunciado em poucos dias pelo ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves.

    Os atentados a bomba iriam ferir seriamente a autoridade do ministro e colocariam o Brasil em polvorosa.

    Mas havia dois pesos e duas medidas. No mesmo ano de 1987, por exemplo, os trabalhadores da hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), realizaram uma manifestação reivindicando aumento salarial. Foram dispersados por tropas do Exército. Um trabalhador foi ferido pela repressão ao ato.

    A economia brasileira estava em frangalhos. A inflação muito alta. Fracassou o Plano Cruzado, lançado pelo então presidente José Sarney. Havia muita insatisfação dentro dos quartéis devido à perda de poder aquisitivo e político que os militares gozavam.

    “Serão apenas explosões pequenas, para assustar o ministro. Só o suficiente para o presidente José Sarney entender que o Leônidas não exerce nenhum controle sobre a tropa”, disse uma esposa de oficial à repórter da revista semanal que fez a matéria sobre o “Beco sem Saída”.

    “Temos um ministro incompetente a até racista”, disse à época Bolsonaro. Seria usada TNT, a popular dinamite.

    Apesar de ferir dois sustentáculos básicos da carreira militar, a disciplina e a hierarquia, e de ter sido punido inicialmente com 15 dias de prisão, Bolsonaro só ganhou reconhecimento desde então.

    Na sua justificativa ao STM, ele disse que a matéria tinha como objetivo fazer vender a revista com publicação sobre assunto sensacionalista, e que não havia falado com a repórter.

    O Conselho de Justificação do Exército reconheceu que Bolsonaro havia mentido, mesmo porque a revista publicou croqui desenhado pelo próprio punho de Bolsonaro sobre as bombas e locais onde seriam detonadas.

    Por unanimidade, o Conselho considerou, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado e que fosse “declarada sua incompatibilidade para o oficialato e consequente perda do posto e patente, nos termos do artigo 16, inciso I da lei nº 5836/72”.

    Fatos esses desconsiderados no julgamento do STM, assim como a ameaça de morte feita pelo réu à repórter da revista, durante seu depoimento.

    Bolsonaro foi considerado “não culpado” por nove a quatro. Em 1990, chegou a ter entrada proibida nas instalações das Organizações Militares. Proibição suspensa posteriormente.

    Desde então só fez crescer sua atuação política. Foi eleito vereador no município do Rio com votos de militares e seus familiares; e chegou a deputado federal, cargo que ocupa há 26 anos.

    Agora é pré-candidato à Presidência da República e percorre o Brasil em campanha arcada pelo agronegócio, pela indústria bélica e pela cota parlamentar.

    Possui mais de 4,4 milhões de seguidores em sua página oficial na internet e ganha destaque com polêmicas nas redes sociais e brigas no Parlamento, ocasiões em que destila seu preconceito, homofobia, ultra-conservadorismo e ignorância.

    O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que “é a população quem vai julgar partidos e os candidatos, devendo, para tanto, conhecer os projetos e ideias de cada um. Destaco que o Exército, como instituição permanente, serve ao Estado e não a pessoas, estando acima de interesses partidários e de anseios pessoais”.

    Já Bolsonaro continua usando o Exército como trampolim.

    “A partir desta data, na reserva não remunerada, inicia um intenso trabalho como defensor dos interesses da classe militar, sem que para isso tenha representatividade ou delegação, arguindo, contrapondo e acusando de forma descabida autoridades constituídas nos mais diversos níveis”, aponta o relatório secreto do CIE no item 14, página 2, informação nº 394, de 27 de julho de 1990.

    Tão antigo e tão presente.

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    O DITO HONESTO CÃODIDATO,….Seria o mesmo que recebeu 900.00,00 (NOVECENTOS MIL REAIS) de auxilio moradia, mesmo tendo APARTAMENTO FUNCIONAL à sua disposição, e, quando indagado acerca do escândalo plea repórter da Folha de São Paulo, afirmou em alto e bom que tinha mesmo recebido, e teria utilizado para comer GENTE….!!!???

    O HONESTO CÃODITAO …seria o mesmo que há décadas forja um projeto de OLIGARQUIA FAMILIAR, POSTO QUE, TODOS OS FILHOS, QUEM SABE …NETOS E SOBRINHOS NA MAMATA DA POLITICA TRADICIONAL NAZIFASCISTA, À QUAL ELE TÃO BEM REPRESENTA…..!!!???

    INTERESSANTE É ESSE, O CÃODITATO QUE SEGUNDO O DITO JORNALISTA IGNÁCIO AUGUSTO DE “LOYOLA BRANDÃO” DA SILVA, fala aos quatro cantos do mundo da sua honestidade, inclusive intelectual e que vai consertar o Brasil rapidamente….!!!???

    Afinal caro Jornalista, as palavras escritas e verbalizadas…VALEM OU NÃO VALEM….!!!

    A História “belíssima” história e (ou) estória do cãodidato NAZIFASCISTA DA ESTREMA DIREITA ……conta (ou) não conta…!!!???

    A FACADA, NÃO TERIA SIDO UMA “FIGURA DE LINGUAGEM”….!!!???

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIERIA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  6. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Dizem… ESPERANÇA É ÚLTIMA QUE MORRE…!!!???

    Muito embora tente exercer filosoficamente meu ateísmo e humanismo nesse conturbado universo Tupiniquim, por vezes, também, exercito a chama existencial denominada esperança. Nesse sentido, peço vênia à um dos nossos mais ilustres “COMBATENTES DA CORRUPÇÃO”, Sr. IGNÁCIO AUGUSTO DA SILVA, trazendo-lhes reportagem da “insuspeita “revista ÉPOCA, acerca desse dito fenômeno lardeada aos quatro cantos do mundo, como tão somente sendo, uma chaga nacional. Vejamos:

    Caro Carlos Santos, a propósito do “UNIDOS CONTRA CORRUPÇÃO”, peço vênia pra transcrever recente reportagem da revista ÉPOCA, a qual não deixa dúvidas que corrupção sempre existiu (MESMO POR QUE É INERENTE À ESPECIE HUMANA).

    Ocorre que, no caso brasileiro, sempre e sempre esse processo se aprofundou e se cristalizou na relação entre o Estado brasileiro e o Grande Empresariado, ao mesmo tempo que foi deveras escamoteado pelas forças da extrema direita (QUE AGORA RESSURGEM NA FIGURA DO BURRO NARO)) porquanto, especialmente durante a república e os regimes autoritários havia total falta de liberdades civis, inclusive na órbita da imprensa, o que
    redundou jamais haver possibilidades concretas de que denuncias e investigações fossem realizados, sobretudo quando o dito “mal feito” era de parte dos que compunham o espectro político à lá extrema direita.

    Nesse sentido, a investigação de mais de 40 (QUARENTA) anos, a qual finalmente, logrou êxito, quando prova o assassinato de um Embaixador à época da DITADURA DE 1964,bem expressa e nos diz claramente, como, porquê e a favor de quem, funcionavam as estrutura do Estado Brasileiro, nesse aspecto, vejamos:

    Diplomata foi morto pela ditadura antes de denunciar corrupção no regime, confirma nova certidão
    Embaixador, José Jobim desapareceu uma semana antes de revelar superfaturamento na construção da Usina de Itaipu

    POR HELLEN GUIMARÃES
    21/09/2018 15:00 / ATUALIZADO 21/09/2018 18:06
    José Jobim, que foi embaixador do Brasil no Paraguai, no enterro de seu irmão Danton Jobim, em 1978 – Luis Alberto / Agência O Globo
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    O diplomata José Jobim foi sequestrado, torturado e morto pela ditadura militar. O Estado brasileiro reconheceu oficialmente o fato na manhã desta sexta-feira (21), ao corrigir a causa da morte em sua certidão de óbito. A conquista é fruto de quase 40 anos de esforço de sua filha, Lygia, em provar que o governo forjou a hipótese de suicídio. Jobim desapareceu uma semana depois de revelar que denunciaria o superfaturamento na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu em um livro de memórias.

    “Isso é só uma etapa, não é o final. Desde a morte da minha mãe, eu venho dizendo a ela, esteja onde estiver, “mãe, eu estou indo em frente. Aos poucos, vemos como chegar lá. Eu não esqueci, não vou esquecer, fica tranquila”, contou Lygia, sem conter as lágrimas. “Com base nesse atestado, tenho material suficiente para levar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos.”

    A usina custou dez vezes mais que o previsto, totalizando cerca de US$ 30 bilhões. Em 15 de março de 1979, o embaixador, já aposentado, foi a Brasília para a cerimônia de posse do general João Figueiredo como presidente da República. Durante a estadia, mencionou que estava escrevendo um livro sobre suas vivências, no qual detalharia irregularidades da obra. No dia 22, saiu para visitar um amigo e não retornou. Na manhã seguinte, a dona de uma farmácia na Barra da Tijuca ligou para a família de Jobim e informou que ele havia lhe entregado um bilhete meia hora antes.

    O diplomata contava que fora sequestrado em seu próprio carro e que seria levado para “logo depois da Ponte da Joatinga”. De acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade, a viúva de Jobim relatou que o delegado titular da 9ª DP, Hélio Guaíba, esteve na casa da família e soube do telefonema, mas não tomou providências. O corpo foi encontrado por um gari dois dias depois do sequestro, a menos de 1 quilômetro da ponte. Ele estava pendurado pelo pescoço em uma corda de náilon em um galho de uma árvore pequena. Assim como as do jornalista Vladimir Herzog, seus pés, com as pernas curvadas, tocavam o chão, levantando suspeitas sobre a hipótese de suicídio.

    Jobim trabalhou no Paraguai logo no início das negociações sobre a criação de Itaipu, de 1957 a 1959, à época conhecida como Sete Quedas. Às vésperas do golpe militar, em fevereiro de 1964, foi enviado pelo presidente João Goulart a uma missão especial e participou de uma cerimônia com a maioria dos ministros paraguaios. Tornou a participar de encontro sobre Itaipu em junho de 1966, quando foi assinada a “Ata das Cataratas”. Segundo Lygia, a vasta documentação em que ele basearia suas denúncias desapareceu misteriosamente da casa de sua mãe.

    Os familiares relatam ter ouvido de médicos e policiais que Jobim não havia sido enforcado, e sim agredido, torturado e assassinado. Entre eles estava o delegado Rui Dourado, que, segundo Lygia, concluiu que houve suicídio sem sequer abrir inquérito para investigar o caso. Em 1979, a certidão de óbito foi registrada com causa de morte indefinida. Seis anos depois, a promotora Telma Musse reconheceu que houve homicídio, mas considerou o caso insolúvel e pediu o arquivamento.
    “Quando soube que a certidão estava pronta, minha sensação foi de grande aproximação com meu pai. Uma certidão de óbito é um documento pessoal e intransferível e eu senti que estava entregando a ele uma coisa que lhe pertencia por direito”, emocionou-se, lembrando de outra vitória durante o processo: a publicação do relatório da Comissão da Verdade, em 2014. “Ali eu senti que estava entregando aos meus filhos a biografia do avô deles”.

    Somente em 2014 a revisão da causa de óbito começou a se materializar, a partir do relatório da Comissão da Verdade. O documento afirma que as circunstâncias do caso demonstram que houve um crime de Estado, consumado por motivação política. Com base nisso, a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) expediu novo atestado, indicando que Jobim sofreu “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.

    Lygia protocolou o pedido de correção também no Quinto Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro, o que foi concedido nesta sexta. Em nota, a CEMDP declarou que “a retificação do assento de óbito de José Jobim é uma importante e necessária medida de reparação promovida pelo Estado brasileiro, que contribui para a promoção da memória e da verdade sobre os fatos e circunstâncias referentes às graves violações de direitos humanos praticadas por agentes do Estado brasileiro durante a ditadura”.

    “O país tem que conhecer o que aconteceu no passado para que isso não continue acontecendo no presente. Ainda vamos desaparecidos, assassinados, torturados, pelo mesmo Estado. Isso tem que parar. O que me deu forças para não desistir, muito mais do que um dever para com a minha família, foi o que meus pais me ensinaram: que, antes de mais nada, temos um dever para com o país”, disse Lygia.

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    Portanto, não tenhamos dúvidas, o BURRO NARO, tão somente deveras represente Ipsis Literis a volta dessa terrível, excludente e angustiante realidade política e institucional que perseverou durante os anos de chumbo.

    O mais são tergiversações, diversionismos retóricos, leviandades , bazófias e balelas em forma de FAK NEWS espalhadas aos quatro cantos do mundo virtual pleos cães de guarda do nazi-fascismo tupiniquim, representados pelos BURROS – NARIANOS….!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  7. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Vovozinha Tila, quantas saudades, ensinou-me muitas coisas.
    Uma delas, esta nunca esqueço, é não iniciar nunca a leitura de um texto longo e enfadonho.
    ///
    QUEM TRANSPORTA GARUPEIRO É MOTOCICLETA.
    Inácio Augusto de Almeida

  8. william diz:

    Ai como eles são BURROS!

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