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quinta-feira - 05/04/2018 - 01:04h
Julgamento

STF nega habeas corpus e Lula poderá ser preso

Fim da votação no Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de habeas corpus solicitado pelo ex-presidente Lula da Silva.

O resultado final concluído já nessa madrugada foi de 6 x 5 – negando o pleito.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está nas mãos do TRF 4 (Miguel Schincariol/AFP)

Também foi derrubado pedido para estender salvo-conduto ao ex-presidente, o que o protegeria de prisão até publicação do acórdão (resultado do julgamento) e fim dos recursos que ele ainda têm no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região.

Prisão de Lula depende do TRF4, que ainda apreciará recursos processuais.

Nota do Blog – Pelo visto, os esculachos do generalato mudaram os rumos da votação nesse “poder” (veja AQUI e AQUI).

Tudo sem que um único tiro fosse disparado.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    “Prisão de Lula depende do TRF4, que ainda apreciará recursos processuais.”
    E outros? Quando os outros poderão ser presos?
    Cadê Aécio e outros do mesmo naipe.
    Aqui no Rio Grande do Norte alguém sabe informar quando a Dama de Espadas será presa? O que sabemos é que, bem diferente dos que trabalham para o governo, a aposentadoria desta Dama de Espadas não atrasa um só. De quanto é a aposentadoria? De mais de 33 mil reais.
    Aqui no Rio Grande do Norte alguém sabe informar quando o TRIBUNAL DE JUSTIÇA vai começar a julgar os recursos de condenados em primeira instância por prática de improbidade?
    Por que não organizar manifestações de rua cobrando providências?
    Não entendo o PT ver o seu líder maior condenado num processo que correu mais rápido do que Usain Bolt e não se manifestar com a lentidão no julgamento de processos que datam de 2007, caso do SAL GROSSO.
    ///
    ACREDITO QUE OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM ABRIL.

  2. François Silvestre diz:

    Quando o golpe militar implantou seu domínio, em 1964, Carlos Lacerda perdeu a bandeira do anti-getulismo. Sem esse estandarte, sua pregação perdeu o sentido e ele definhou até morrer no ostracismo. Agora, há uma repetição, mesmo que farsante, mas há. A bandeira da Direita, para a campanha deste ano, era pedir a prisão de Lula. Pronto. Com Lula preso qual será o discurso “novo”? A prisão de Lula só causará estrago a duas criaturas: A Lula, pelos motivos óbvios, e à Direita, pela perda da sua única bandeira.

  3. François Silvestre diz:

    Sobre o desejo de intervenção militar, hoje, é bom passear um pouco pela História recente do país. Esse desejo não é dos militares, mas de uma “direita” delirante, pouco merecedora de atenção.

    Primeiro: O golpe militar de 1964, com apoio de civis rechaçados nas urnas, teve a liderança de militares com participação política desde os anos Vinte. Tenentes dos anos Trinta, coronéis dos anos Quarenta e generais dos anos Sessenta. Politizados e politicados. Os militares de hoje são neófitos de política, ilustres desconhecidos. Profissionais da caserna, o que é saudável para eles e para a Democracia. E trazem nos coturnos a mácula do fracasso do regime militar. Sob todos os aspectos.

    Segundo: O golpe militar de 64 ocorreu num quadro internacional de estratégia de dominação, entre os Estados Unidos e União Soviética, após a partilha do planeta decorrente da guerra contra o nazi-fascismo. A União Soviética mantinha as ditaduras do Leste europeu, no seu feudo, e os Estados Unidos sustentavam as ditaduras da América Latina, na dominação do seu quintal. O susto de Cuba deu ao imperialismo americano o alerta de não medir esforços para evitar novos aliados dos soviéticos no continente americano. Foi o pretexto para milicos e udenistas do Brasil, com a colaboração de um embaixador fascista, Lincoln Gordon, convencer o governo americano a apoiar financeiramente o golpe, e militarmente, se necessário. Só precisou de grana. O fantasma do comunismo, no Brasil, era só fantasma mesmo. O general Amauri Kruel, comandante do Segundo Exército, de São Paulo, compadre de Jango, foi comprado por duzentos mil dólares.

    Terceiro: A última coisa que os Estados Unidos querem, hoje, é financiar ditaduras na América Latina. Sem esse apoio, as Forças Armadas não tem chace de intervenção. Não conseguem nem assustar os traficantes das favelas. Vão pras ruas e as ruas continuam sem controle.

    A Ditadura combateu estudantes, operários e guerrilheiros de desenho animado. Eram metralhadoras dos militares contra revólveres dos subversivos. Durou vinte anos. E hoje? a bandidagem está armada com o mesmo nível bélico do Estado. Ou até maior.

    Quarto: O medo de uma intervenção não é inconsequente. Só que não das Forças Armadas, mas a intervenção das forças das organizações criminosas. Das facções de delinquentes. Essas já começaram a intervenção. Sem resposta do poder político e sem ação efetiva das Forças Armadas. Esse medo é procedente e começa a esgarçar a democracia. O resto é discurso do oco do miolo do vazio.

    Epílogo:

    De 1945, redemocratização, até 1960, última eleição democrática, antes da quartelada, não houve nenhuma eleição sem a presença de candidato militar.

    Em 1945, General Eurico Dutra contra o Brigadeiro Eduardo Gomes. Em 1950, Getúlio Vargas contra o Brigadeiro Eduardo Gomes. Em 1955, Juscelino Kubitschek contra o General Juarez Távora. Em 1960, Jânio quadros contra o General Teixeira Lott. E desses civis, o único que não teve passado militar foi Jânio Quadros. JK fora médico militar da Polícia de Minas. Getúlio exerceu papel militar em 1930. Os militares, antes da ditadura, compunham um partido político atípico. E sempre ambicionaram o poder. Diferentemente de hoje. A direita vai choramingar por um golpe impossível. Aposto Cajuais da Serra por uma grade de cerveja.

    • João Claudio diz:

      As forças armadas do brasil não possuem sequer condições de acabar com o mosquito da Dengue. Que dirá combater um inimigo externo ou promover um golpe militar. Os generais têm muita farofa, papa na língua, munição para apenas uma hora de guerra, muito blá blá blá e cérebros reduzidos.

      Tradução:

      SEM CHANCES E SEM SONHOS.

      Sou mais ousado: aposto uma grade de cerveja por uma banda de limão galego dormido em cima do balcão de um botequim pé sujo.

      Enquanto isso, embora ainda ‘môquim dusuvidu’, eu vou cantar.

      ♫Chooooooora, coração….

      ♫Iê Iê Iê Iê Iê Iê Iê Iê

      ♫Iê Iê Iê Iê Iê Iê Iê Iê

      ♫Chooooooora, coração….

      ♫lula na gaiola.

      ♫João Claudio soltando rojão.

    • Vicente diz:

      Excelentes considerações, François.

  4. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Bom, sempre muito bom ler os escritos do ponderado, eclético e democrático Francois Silvestre.

    Ao contrário de termos que aturar discursos com “conteúdo” do oco do miolo do vazio.

    Não esqueçamos, apesar das diferenças, sobretudo de ordem cultural, o discurso do oco do miolo do vazio, levou a Alemanha embarcar na barca furada do Nazismo, com todas as consequências de todos sabido….!!!

    Melhor traduzindo o oco do miolo do vazio de certos Internautas, Web-Leitores, supostos comentaristas…Infelizmente repletos/envenenados de ódios, ignorâncias e intolerâncias históricas as mais variadas a conjuminar forças em direção ao fascismo,o que tão somente nos levará simplesmente ao aprofundamento das cizânias de ordem política e social….!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318

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