“Eu e Jorge não temos nada contra coligação com o PT”. A declaração é do ex-candidato a prefeito de Mossoró e pré-candidato a deputado federal Tião Couto (PR).
Ele e o também empresário Jorge do Rosário (PT), que foi seu companheiro de chapa à prefeitura e é pré-candidato a deputado estadual, entendem que é preciso reciprocidade entre coligados.
– O PT só quer receber apoio, mas não aceita coligação na proporcional – assinala Tião.
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E esse não ceder do PT é ruim para o partido. Afinal uma aliança PT-PCdoB-PHS precisaria de mais partidos para compor a coligação. PSB e PR são opções. E seriam bem-vindos para a candidatura da senadora Fátima. Mas essa postura intacta do PT em não ceder nas proporcionais, além de atrativos maior para composição de PSB e PR com Robinson e Carlos Eduardo, prejudica a candidatura de Fátima. Essa não concessão do PT nas proporcionais deixa no ar que o partido vai utilizar a candidatura de Fátima tão somente para servir para turbinar a votação dos candidatos petistas para Assembleia e Câmara, a falta de Lula candidato pode servir como variável para tal entendimento. Parece que o próprio PT acha que Fátima não ganhará, ou quer que a senadora não vença. A segunda opção é entendÃvel. Fátima Bezerra ganhando a eleição e como governadora tendo que ceder a pressão do funcionalismo, base eleitoral-social do PT, em meio a um caos administrativo e financeiro, é praticamente sepultar a carreira polÃtica da senadora.