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segunda-feira - 08/07/2019 - 10:44h
Brasil

O surto de vaias no futebol, na política e redes sociais

O Seleção do Brasil de futebol foi campeã da Copa América versão 2019, em jogo nesse domingo (7) no Estádio Maracanã (RJ).

Impôs placar de 3 x 1 no Peru (veja AQUI).

Mas nas redes sociais, boa parte das postagens, neurônios e tempo foi consumida com um lengalenga sobre vaias sofridas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) – em meio também a aplausos.

Bolsonaro enfrentou vaias, mas recebeu também aplausos, com tempo para posar ao lado de jogadores e taça (Foto: Z1)

Quanta perda de tempo, gente.

Torcida de futebol vaia até o próprio time de paixão e sua Seleção, imagine presidente da República, figura episódica lá por Brasília.

Há poucos dias, nessa mesma Copa América, o selecionado brasileiro saiu de campo sob vaias uníssonas.

Ontem, aplaudido.

Dilma Rousseff (PT) foi vaiada ruidosamente no mesmo Maracanã no final da Copa do Mundo de 2014 e no início, no Estádio de Itaquera (SP).

Lula (PT) – maior estrela da política nacional nas últimas décadas – enfrentou igual sentimento da massa nos Jogos Panamericanos de 2007. Ficou de tal modo abalado, que desistiu de fazer a declaração formal de abertura. Onde? No Maracanã.

– “É reação do ser humano”, julgou Lula ao falar sobre o assunto, minimizando o mal-estar.

Juscelino Kubitschek foi coberto por vaias em um evento oficial na condição de presidente da República. Saiu-se do embaraço com maestria:

– “Feliz do país que pode vaiar seu presidente”.

O jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues falava que “os admiradores corrompem”. Tratava a vaia com reverência, bem ao seu estilo controverso.

Vamos cuidar de coisas mais importantes e sérias para o país. O tempo urge e ruge. Copa América já passou. O Governo Jair Bolsonaro está só começando – com ou sem vaias.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política

Comentários

  1. François Silvestre diz:

    Veja a diferença que tá no próprio texto. JK: “feliz de um país que pode vaiar seu presidente”. Bolsonaro: “Num são brasileiros, são cubanos e venezuelanos que me vaia”. E Moro? Pediu licença pra descansar. Jornalismo a favor é assessoria de imprensa.

  2. João Claudio - O calo dos PTralhas. A pedra nos cascos dos burros encantados. diz:

    A maior vaia no Maracanã não foi endereçada a políticos.

    Aliás, não foi uma vaia. Foi um uma ordem dada por mais de 70 mil torcedores.

    Quem não se lembra e sonoro….’Galvão, vá tomar no ( * )’.

    Foi o maior ‘tomar no ( * )’ do Planeta Terra. Fato, fato e fato aqui e na China.

    A pérola nem ligou. Continuou sendo o ridículo do ridículo.

    Fazer o quê kkkkkkkkkkkkkkk

  3. João Claudio - O calo dos PTralhas. A pedra nos cascos dos burros encantados. diz:

    Ou a esquerdalha, sindicalha e PTralhas se ajoelham e rezam a ‘Oração do Aceite’ ou vão ter de engolir Moro e o capitão todos os dias. Sem água.

    Eu já ofereci o ‘Chá e a Oração do Aceite’. De graça, 0800. Ninguém quis, ninguém aceitou. Hoje, todos choram em dose tripla: O capitão no palácio, o Xerife de férias e o Cara de Pau preso em Curitiba. De lascar, né não?

    Mais: Caso o capitão venha a relançar o pau de arara…Sei não, viu? Depois não venham dizer que eu não avisei.

    Eu vou rir kkkkkkkkkkkkkk e dizer: Axepôco!

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