Por François Silvestre
Poucas palavras têm a força da edificação que habita o substantivo “fundamento” e o adjetivo “fundamental”. Pois bem; basta uma desinência para desmoralizá-los.
Há um sufixo prostituto que deforma a semântica dos fundamentos. É o “ismo”. Quando se agrega a uma palavra dificilmente lhe preserva a dignidade originária. Vírus semântico. É o caso do fundamentalismo.
O fundamentalismo está espalhado em todo o mundo. À espreita em cada canto, angariando adeptos e recrutando idiotas.
No Brasil, onde tudo tem um toque de hipocrisia, há formas disfarçadas de fundamentalismo.
Basta ver o festival de estupidez nas ditas redes sociais durante a última campanha eleitoral. Nos dois lados.
Burrice política e assassinato cotidiano da nossa maltratada língua.
O estuário do analfabetismo, na “escrita”, cagando regras teóricas numa vasta moita de defecação.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI e Facebook AQUI.
Mestre François, sempre se superando e nos surpreendendo com seus verdadeiros e inteligentissimos comentários.
Rede que me pega é a balançar; social é coisa do capeta!